Título: Vida Normal, Problemas Comuns

Autor: LiaCollins

Disclaimer: Bem, Supernatural, bem como seus personagens, infelizmente não pertencem a mim, mas ao Eric Kripke. Eu apenas me divirto escrevendo histórias com eles.

Beta reader: Sem beta, então os erros são meus, por isso relevem qualquer besteira q eu tiver escrito

Categoria: Romance, Dastiel

Advertências: Yaoi, lemon e fluffy, ou seja conteúdo homossexual, se não gostar é só clicar em "fechar" ou mudar de fic.

Classificação: R-18

Completa: [ ] Yes [x] No

Resumo: Uma vida normal. Uma coisa que os Winchesters sempre acharam que nunca teriam, mas que agora era a realidade deles.


Bem, essa idéia brotou na minha cabeça hoje, pouco antes de eu assistir o episódio 7x02, então eu resolvi colocá-la no papel. Espero que vocês gostem.


Uma vida normal. Uma coisa que os Winchesters sempre acharam que nunca teriam, mas que agora era a realidade deles. Depois que Castiel devolveu todas as almas, incluindo os Leviatans, para o purgatório, ele e Dean finalmente confessaram seus sentimentos um pelo outro e mergulharam de cabeça em uma relação verdadeira e intensa.

Então, eles compraram uma casa em uma cidadezinha do interior do Texas e Dean começou a trabalhar como mecânico em uma oficina que ficava a 4 quadras de casa, enquanto Castiel, por vontade própria, se tornou dono de casa. Já Sam comprou uma casa na mesma rua deles, mas não ao lado, porque não queria escutar os momentos de amor dos dois, e retomou sua faculdade em Stanford. Sempre que tinha uma folga, ele voltada para casa com a intenção de ver seu irmão e o, agora, seu cunhado.

Dois anos depois, ele finalmente concluiu a faculdade de direito e começou a advogar, após abrir seu próprio escritório em parceria com Steve Ross, um ex-colega de Stanford que se tornara seu melhor amigo.

Tudo corria na mais perfeita paz, mas como qualquer mortal, eles tinham seus problemas. Só que agora não eram mais vampiros, lobisomens ou demônios. A família Winchester tinha passado a lidar com problemas normais, como o assédio velado que o anjo vinha sofrendo de seu vizinho bissexual, Jeff Manson, sem nem mesmo notar. Mas Dean percebia. E não gostava nada disso. Manson era casado com uma bela loira de olhos azuis chamada Kate, mas insistia em devorar seu companheiro com os olhos quando estava perto dele. Castiel não percebia nada de tão ingênuo e inocente que era. Para completar, ele era escritor, ou seja, trabalhava em casa e assim conseguia ficar perto do anjo por mais tempo do que o próprio Dean.

Apesar da raiva e do ciúmes, o ex-caçador não fazia nada, pois Manson nunca passava dos olhares e ele não queria provocar nenhuma desavença na vizinhança da qual fazia parte a tão pouco tempo, se comparado ao vizinho, que morava lá a mais de uma década. Por isso, ele sempre evitava deixar seu anjo sozinho com o ruivo que o assediava. Quando ele notava aquele olhar nas orbes negras do vizinho, abraçava o moreno e o beijava com a intenção de demarcar território. Era tudo que ele podia fazer, pelo menos até aquele momento.

Toda a vizinhança estava no largo quintal de sua casa, onde ele e Cas davam um churrasco para comemorar o aniversário de Sam, que era o centro das atenções, principalmente das mulheres, em uma grande mesa colocada no meio do quintal para a festa. Dean, por sua vez, era o churrasqueiro e se concentrava em assar as carnes de hambúrgueres e as salsichas, até perceber que Manson conversava com seu anjo:

-Vamos, é só um gole. - ele dizia malicioso enquanto estendia com copo de whiskey para o moreno.

-Eu já disse que não quero, Jeff. Da última vez que bebi, as coisas não deram muito certo. Por isso prometi a Dean que não beberia mais. - respondeu o anjo se lembrando do porre que tomou por causa do desprezo de seu Pai anos antes, um pouco chateado com a insistência do ruivo.

-Você não tem que fazer tudo que o Dean manda, Cas. - retrucou o escritor com um sorriso malicioso nos lábios.

Isso foi a gota d'água. Ao chamar seu anjo pelo apelido que ele dera, o ruivo ultrapassou todos os limites. O Winchester mais velho só permitia que duas pessoas além dele chamassem Castiel de "Cas": Sam e Bobby. E Manson não era nenhum dos dois. Ele largou a churrasqueira e foi até onde eles conversam ainda de pé:

-Anjo, a carne de hambúrguer acabou. Só tem as que eu estou assando. Você pode pegar mais para mim no freezer? Eu tenho que ficar de olho na churrasqueira e Sam está entretido com as garotas. - pediu o loiro com um sorriso terno nos lábios e apontando para o irmão no final.

-Claro, Deanno. Já volto. - o moreno respondeu aliviado por seu companheiro tê-lo tirado daquela situação, saindo dali logo após dar um selinho nele.

Assim que se viu sozinho com Manson, a expressão do ex-caçador mudou. Agora ele estava sério e transparecia raiva. E foi assim que ele começou a falar com aquele que tentava lhe tomar seu anjo:

-Eu sei o que você está fazendo. Se não parar, eu te arrebento! - exclamou ele em um tom de voz baixo após se aproximar lentamente do vizinho, para ninguém perceber o que acontecia ali.

-E o que eu estou fazendo, Dean? Não faço a mínima ideia! - devolveu o outro cheio de malícia.

-Não seja cara de pau! Acha que eu não vejo como você olha para o Cas? Kate pode ser cega, Manson, mas eu não sou! Fique longe dele ou vai se arrepender! E não o chame mais de Cas! Para você, ele é Castiel!

-Está bem! Eu admito! Castiel me atrai! Será que nós não podemos dividi-lo? Já pensou? Nós dois fazendo um sanduíche de Castiel? Você experimentando aquele pau obviamente grande, porque só um cego ou míope não percebe que ele é bem dotado, não é? E eu enfiando tudo naquele cuzinho delicioso que ele deve ter! - retrucou o escritor com um largo sorriso malicioso nos lábios.

Isso era o que faltava para fazer o loiro perder totalmente o controle. Em fração de segundos, ele segurou o braço do outro e o girou para trás com tanta força, que acabou quebrando alguns ossos. O barulho e o grito de dor de Manson foram tão altos que todos escutaram e olharam na direção deles. Castiel estava voltando sorridente com o pacote de carne de hambúrguer nas mãos, quando viu a cena e gritou assustado:

-Dean!


Não se esqueçam de deixar review! Não dói, não transmite nenhuma doença contagiosa, não engorda e alegra o dia dos ficwriters, então mãos à obra! Rsss!