Atenção:
* UA. Sei que é difícil ler algo relacionado a ASOIF adaptado a tal... realidade, mas é algo diferente de tudo o que já escrevi, então leiam com carinho, okay?
* Contém Spoilers (vou tenta deixar até Festim de Corvos, mas como já li o quinto, talvez solte algo sem querer Oo) e teorias, muitas teorias, teorias batidas, teorias simplórias... eu amo teorias S2.
* hum... pode ser que escreva outro capítulo amanhã, semana que vem, ano que vem, mas peço que tenham paciência.
* Há, e é claro, por favor, deixem uma opinião, tenho curiosidade para saber o que as pessoas pensam da minha mente... diferente.
* Feito sem fins lucrativos, de fãs para fãs.
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Sinopse:
Há crimes que não podem ser perdoados. Assassinato. Infanticídio! Todo e qualquer tipo de traição... Eles não serão perdoados.
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Revenge
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"Se fôssemos analisar as pessoas em todos os seus aspectos, não creio que sobraria depois muita gente boa."
Crime e Castigo.
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Estava sozinha, mas àquela altura, já estava mais do que acostumada com isso. Olhou pela janela de um dos quartos mais altos do Burj Khalifa e se assombrou com a beleza da noite, enquanto tudo a baixo não passava de vultos e luzes muito brilhantes. Era como se, independente para onde olhasse, à cima ou à baixo, estava perdida entre as estrelas.
Desejou não estar tão sozinha. Desejou que não estar em Dubai. Desejou estar em casa. Desejou o Texas e Khal Drogo.
_ No que pensa, senhorita? - Nadine era uma inglesa dura por volta dos 35 com cabelos curtos e coque tão rígidos quanto sua personalidade.
Olhou para a babá, era nova, diferente da francesa da semana passada, ou da mexicana antes desta. Pelo menos ela entendia o que Nadine falava.
_ Penso no que aconteceria se me jogasse daqui.
A babá arregalou os olhos e então voltou ao controle.
_ Não poderia. Os vidros são blindados. O senhor pede que se vista para o jantar. - ela não sorriu, mas se inclinou lentamente como se Dany fosse uma princesa ou algo do tipo. - Não se esqueça das lentes de contato.
Dany suspirou e sentou-se em frente ao espelho. Tinha longos cabelos negros contrastando sobre o vestido branco, tão diferentes do seu loiro claro usual. E como se não fosse o suficiente, também tinha que usar lentes de contato. Os olhos castanhos não lhe caiam tão bem, mas matavam qualquer semelhança com um Targaryen que poderia ter.
Deu um suspiro profundo e deu graças a deus por se bonita, mesmo daquela forma, e por ter encontrado alguém que lhe fosse... família, ainda que fosse ele.
Atravessou o quarto lentamente, e passando pelas portas duplas finalmente chegou a mesa bem arrumada. E ele estava lá. Era elegante e muito mais diferente do que imaginava. Não tinha cabelos claros, mas a tez era tão clara quanto a dela, e os olhos...
O coração de Dany parou de bater por um segundo ou dois.
Os olhos eram de um azul profundo, violeta, justo como os dela. Era tão... incrível não estar sozinha que chegava a ser assustador. Ele lhe sorriu, e ela deu um pulinho para trás. As pessoas não sorriam para ela, não daquele jeito. Não sem esperar nada em troca.
Desde que os detetives de Jon a encontrara vagando pelas ruas de Dubai, se escondendo de seus fantasmas e fugindo dos assassinos, nada mais havia sido o mesmo. Primeiro ele garantiu que ela estivesse segura, cercada por guarda-costas vinte e quatro horas por dias, e como empregadas pessoais diferentes a cada semana, as quais Dany secretamente chamava de "babás", roupas caras e uma nova identidade. Não que ela não estivesse grata, finalmente poderia dormir uma noite inteira sem ter medo do que iria encontrar ao abrir os olhos, mas ficar presa nunca fora do seu feitio, era um dragão, e suas asas não poderiam ser podadas.
_ Sinto muito pelos cabelos, eram lindos. - Ela se surpreendeu por ele ter visto ela antes, certamente ela nunca havia visto ele, Jon não era do tipo fácil de se esquecer. E ele ao notar sorriu. - Vi algumas fotos. Quando encontrei a carta do meu pai... digo, do Senhor Stark, mandei que investigassem você, sua vida antes do desaparecimento. - depois lhe sorriu, tinha um desses sorrisos brancos e e impressionantes. - Não que não esteja bonita agora.
_ Obrigada. - disse em um quase sussurro. Não era do tipo que ficava intimidada, mas Jon tinha uma presença muito forte para uma pessoa que até pouco tempo vivia nas sombras.
_ Não sabia do que gostava, então pedi um pouco de tudo. E... - ele mordeu a boca estranhamente nervoso, não era mais um menino, mas ficar perto de Dany estava lhe proporcionando sentimentos diferentes de tudo o que alguma vez havia sentido. - ... eu sei que é meio bobo. Você vai pensar que eu sou um completo idiota... Mas se você quiser... Eu trouxe um Big Mac com fritas e Coca.
Dany sorriu. E era tão bonita que Jon perdeu momentaneamente a fala. Tinha covinhas, como as dele, mas os lábios eram cheios e sensuais. O que só fez Jon se sentir perturbado, ele era... céus, aquilo era meio nojento, ela era... a tia dele!
_ Bem, eu acho que vou aceitar. Eu não como um desses desde que... - não completou a frase, Drogo ainda era um assunto sobre o qual seu coração teimava em choramingar.
Jon se recuperou do seu estupor. Não tinha que ter medo de nada. Nem de fazer nada estranho. Estava ali para ajudar Dany a retomar o que lhe pertencia, o domínio como a CEO da transacional Targaryen, a qual tinha cerca de cinqüenta por cento das ações, era seu direito de nascença. E por um momento Jon pegou se perguntando como seria ser a garota mais rica do mundo e ter que se esconder nas ruas sujas de Dubai.
Eles comeram em silêncio e Dany pareceu se envolver com o hambúrguer, de maneira que Jon percebeu, que mesmo tendo vivido tanto, ela mal tinha acabado de completar vinte e um.
_ Soube que foi seu aniversário semana passada. Sinto muito por não ter vindo antes, tinha que cuidar das coisa em casa primeiro, o meu pai... digo, o senhor Stark não deixou um testamento muito claro e agora que... agora que Robb está morto e meus irmãos desaparecidos... - os olhos dele se nublaram, mas ele se recusou a chorar em frente a uma garota forte como Daenerys.- Eu não poderia deixar que aqueles corvos fizessem seu festim. - Respirou fundo e encarou Dany, tinha os olhos firmes sobre ele.
_ Sinto muito. Si como é perder tanto.
Jon olhou para o lado, não havia nenhum barulho ali, era só ele, Dany e o Concerto no. 3 de Bach.
_ Ainda vou encontrar minhas irmãs, Sansa e Arya. Se não encontraram seus corpos, é porque ainda há chance. - Jon socou a mesa com mais raiva do que imaginava possuir. Apertou os punhos com mais força e fechou os olhos.
Primeiro sentiu a mão dela sobre a dele, era calosa, mas quente e segura.
_ Eu o ajudarei Jon Snow, juntos vingaremos nossas famílias. Há crimes que não podem ser perdoados. Assassinato. Infanticídio! Todo e qualquer tipo de traição... Eles não serão perdoados.
Jon ergueu os olhos, encarando-a, seus olhos eram penetrantes, e mesmo com as lentes de contato...
_ Tire as lentes.
Dany se desconcertou por alguns segundos.
_ O quê?
_ Suas lentes. Pensei que poderíamos dar uma volta pelo hall depois, mas se for possível, gostaria de ficar aqui, com você.
Ela olhou-o desconfiada, mas com toda a calma que possuía, tirou as lenes, e minutos depois, Jon ficou perdido dentro da profundidade dos olhos dela. Dizem que os olhos são o espelho da alma, e ele ficava feliz por não ser o inimigo, os olhos de Dany eram fogo, labaredas do inferno.
E ainda assim... ele queria se perder neles.
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Okay, era para ser um Short. Muito pequena, mas.. eu não me controlo. Uu
Primeiro, eu iria escrever algo sobre Sansa. Com uma citação do Mágico de Oz. No kansas.
Mas notei que não tinha nada DanyxJon em português. Então eu pensei, como assim! Então eu escrevi. Er.. caramba, saiu algo totalmente difernte. Rs, sansa, fica para a próxima.
