Retratação: Merupuri com certeza não é meu, não tenho os direitos, não tenho nada... Tudo pertence a Matsuri Hino

Descrição: Era como um sonho... Aquele que não se pode jamais esquecer... Ou talvez fosse apenas outra ilusão... Eu realmente não sei... Apenas desejaria saber o que você sente.

Casal: Jeile&Lei

Advertência: Yaoi/lemon

Notas da autora: Essa fic é a partir da mémorias do Jeile, mas não se estende apenas as mémorias dele, será como uma retrospectiva de seu primeiro amor.

Categoria: Romance, Drama e talvez humor

Blablabla - pensamentos do Jeile


Os sons do vento e das árvores

-Prólogo-

Recordando!

O vermelho das rosas, o doce vermelho, uma cor tão bela, cor do amor, cor da paixão ou seria a cor do sofrimento já que também era a cor do sangue que escorria vermelho pelos dedos, enquanto o espinho penetrava fundo na carne, fundo na esperança que lhe havia despertado em seu coração

Foi com uma rosa que tudo havia começado, todo aquele sentimento estranho... quando seu coração disparou, quando o suor desceu seco pelo seu rosto, quando sentiu todo um estremecimento no fundo da alma, quando ouviu a voz de um anjo que lhe falava com sua voz bela... Tudo parecia um sonho tão distante... Um sonho!... Uma ilusão? Sim, talvez... Porque não?

Mas não havia mais sonhos... apenas aquela dor... Dor? Sim... Vacilante... Oscilante... Morta toda a esperança.

Olhou novamente a rosa desperdaçar-se entre seus dedos...Desperdaçar-se entre seus sonhos de amor eterno... Mas ele sempre soube... Sempre soube? Talvez... Ele tenha descoberto por uma simples coincidência... Mas como? Apenas sabia que havia amor naquela única flor...

As pequenas pétalas, tão vermelhos, tão delicadas. tão macias ao toque que mais pareciam seda deslizando indo ao sabor da brisa, devagar rodopindo no ar, indo de um lado a outro... Caindo... Caindo... Numa queda livre, numa queda de libertação... Livre ou Morta? Talvez apenas mais uma entre tantos que desejariam os dois... E o que eu desejo?

Tudo que começa tem um fim... Tudo que tem um fim tem um começo... E o que seria de um sem o outro? Mas ele apenas queria acordar, encontrar naqueles mulheres novamente o desejo e esquecer... Aquelas mulheres, que pareciam adorá-lo... Adorá-lo e não amá-lo... Mas será que ele desejava realmente estar apaixonado... Ou talvez ele já estivesse... Talvez explicasse por que cada vez que o via sentia em seu coração uma alegria, quando ao mesmo tempo sentia uma profunda dor se apoderar de todo o seu ser... Sentir como suas mãos suavam de puro nevorsismo... Como sentia sua boca seca... Como de repente sua voz sumia e sentia que só um olhar poderia fazê-lo feliz, apenas um olhar...

Felicidade, palavra estúpida... Ninguém era feliz para sempre... Algum dia o encanto acabava... Algum dia a magia se deteriorava e morria... Mesmo assim... Porque? Porque doía tanto? Porque simplesmente não desaparecia como numa nuvem, como fumaça que se perde entre o azul do céu, entre os raios dourados do sol, entre a brancura do pálacio real.

Ele desejaria tanto fugir... Tanto não sentir absolutamente nada... Nenhum sentimento que pudesse fazê-lo se sentir alguém débil... Mas novamente como num pesadelo constante ele precisava, ele necessitava sentir aquele sentimento... Aquela estranha emoção... Aquele estranho sentimento que por milissimos de segundo o fazia se sentir vivo... Vida? Sentia ele desfazer-se num mar obscuro de medo e opressão... Não sabia se estava vivo... Não sabia se queria continuar vivo... E tudo era tão estranho, quando o viu pela primeira vez e se perguntou se aquilo era um sonho para tirá-lo da solidão, do abismo profundo onde estava... Onde se sentia e onde sabia que não havia mais volta... E lá ele estava... E lá estava sua mão estendida.

O que deveria fazer agora? Qual seria o caminho mais fácil para se tomar?

Talvez não houvesse saída... Porque todos ás vezes que tentava se esconder entre as curvas voluptuosas de uma mulher... Lá estava aquele sentimento, atormentando-o, clamando por libertação... E ele parava, e ele deixava de sentir os beijos molhados daquelas ao qual ele desejou por sua beleza... E tudo parecia tão vazio, como um vácuo profundo... Um buraco que crescia que se expandia, indo e indo em todas as direções... E era então que ele sentia os olhos úmidos... A vista nublada, e nã enxergava mais o belo corpo nu em sua cama.

E era nesses momentos que ele procurava qualquer pessoa que pudesse substituir seus sentimentos... Que pudesse alegrar seu coração... Mas nada acontecia... Nada havia... Talvez nunca houvesse... Talvez não devesse existir.

Estava tão cansado... Tão estranhamente cansado... Na pura exaustão de seus sentimentos, como se cada sentimento doesse fundo.

Fechou os olhos sentindo em seu rosto a refrescante brisa... Sentindo seus sentimentos se perderem,levados suavemente... Levados pela suavidade de uma doce melodia... Talvez tenha chegado a hora de deixar de temer... Deixar levar-se pela doçura que o envolvia... Talvez e apenas talvez ele pudesse dizer... Pudesse revelar, aquilo que antes estava oculto... Aquilo que antes era um segredo apenas do seu coração...

Continua...


Falação:

Essa é a minha primeira tentativa de uma fic, na ambientação do próprio mangá, as outras que eu fiz são mais universos alternativos.

No próprio mangá a Mtsuri Hino, fala que o Jeile é meio filósofo ( na parte que ele diz que ele tem os signos dos filosofos), eu decidi por causa disso fazê-lo um pouco confuso como se ele ponderasse todas as possibilidades, falando por enigmas que até para ele é meio complicado de entender. E nessa fic ele não é meio burrinho não.

Ela é uma parte do terceiro mangá, mas não seguirá a cronologia dos seguintes... Lágicamente que ele irá sofrer, mas só um pouco, porque eu ainda não gosto de maltratar os personagens que eu gosto.

E espero que todos que tenham lido esse começo meio desajeitado tenham gostado...