N/a: Eh eu sei q o capitulo tah curtin, mas eh soh uma introdução... Ah, e se naum gostarem, ñ liguem, é soh mais um surto meu... Mas se gostarem, R&R please!

Capitulo Um – A carta

Ela estava mais uma vez sentada naquele canto escuro do quarto, chorando. Acabara de receber mais uma carta de Harry. Mas não era por ele que ela chorava, era pelas noticias que ele contava.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAA

Era Chang, novamente. Tudo o que ela queria era um momento de paz... Mas poderia Chang lhe dar pelo menos um minuto de paz e tranqüilidade? Claro que não... Provavelmente estaria esfaqueando mais um travesseiro...

-O que foi, Chang? – perguntou Hermione irritada, enxugando as lágrimas.

-Aquele desgraçado! – respondeu ela com histeria – Acha que pode se livrar de mim tão fácil!

-Qual deles? – perguntou Hermione entediada. – Paul? Derek? Von? Andrew?

-Não! O Alden! É muita ousadia da parte dele me jogar para escanteio por causa de uma qualquer! – ela respondeu histericamente e deu mais uma facada no travesseiro.

-Cho... Não faça isso, você vai acabar falindo o senhor Doom... Todo dia você esfaqueia um travesseiro... Mas, por quem o Alden te trocou?

-Gina Weasley! – respondeu indignada, ah sim... e histericamente..., esfaqueando o travesseiro.

-Ginny? – perguntou Hermione surpresa.

-Não fale assim como se fosse uma coisa boa! Ele me trocou por aquela sirigaita!

-Ginny não é uma sirigaita, Chang – disse Hermione friamente – Pelo menos ela não sai com um garoto diferente todo dia.

-Pelo menos eu saio com algum garoto. – retrucou Cho, com seus olhos faiscando na direção de Hermione.

Os olhos dela encheram de água, mas ela não se entregou.

-Olha, Chang, eu não tenho tempo para ficar discutindo namoricos com você. – disse Hermione se virando. – E é melhor limpar essa sujeira. – acrescentou olhando para algo que algum dia já fora um travesseiro.

Hermione saiu do quarto com os punhos cerrados e espumando de raiva.

-Vejam se não é a Granger... – disse um garoto de voz arrastada que estava sentado na ponta da mesa.

-Vejam se não é o Malfoy... – disse Hermione ironicamente, se sentando na outra ponta da mesa, bem longe do Malfoy. – O que te traz aqui, Malfoy? Foi deserdado de novo?

-Não é da sua conta. – respondeu Malfoy irritado, enquanto cortava um pão. Ele estava tão estressado que nem notou quando acabara de fatiar o pão e estava fatiando a própria mão.

-Malfoy, você está fatiando a sua mão. – informou um garoto que acabara de chegar.

Malfoy colocou a faca e o pão (ensangüentado) em cima da mesa e concertou o machucado com a varinha.

-Bom dia, Hermione. – disse o garoto.

-Bom dia, Neville... – disse Hermione.

Neville se sentou na mesa, ao lado de Hermione, e bem longe de Malfoy e pegou um maça para comer.

-Deserdado de novo Malfoy? – perguntou Neville, sem nem saber que Hermione havia feito a mesma pergunta ao garoto. E Neville teve a mesma resposta.

-Não é da sua conta, Longbottom. – respondeu Draco mal-humorado.

-Ela está mal-humorada hoje, gente! – disse Neville sacudindo as mãos que nem uma biba.

-Não provoca, Neville.

-Para de me defender sua Sangue-Ruim.

-Peça desculpas, Malfoy!

-Cale a boca Longbottom!

-Ah, vejo que o Malfoy voltou. – disse outro garoto, que acabara de descer as escadas. E também se sentou longe de Draco. – Deserdado de n...?

-NÃO É DA SUA CONTA! – explodiu Draco.

Will revirou os olhos.

-O costumeiro mal-humor matinal do Malfoy. – falou Will.

William era mais um deles, que morava na republica do senhor Doom. Era gente boa, e não estudara em Hogwarts, mas em outra escola de magia. Tinha cabelos castanhos e os olhos também castanhos. Era alto e esguio.

-Você não está seguindo as regras do manualzinho que vocês criaram. – disse Draco, se referindo ao "100 Dicas de tentar viver pacificamente com Draco Malfoy" que Will, Neville, Hermione e Lucy (outra garota que morava ali com eles) escreveram, para zoar Malfoy.

-É... Mas você não sabia, Malfoy, que saiu a segunda edição do manual, com regras mais bem formuladas? – retrucou Will.

-Mais bem formuladas? Vindo de vocês...

-Ok, pessoal! – exclamou Lucy adentrando a sala. – Já esgotaram a cota de discussões. Lembrem-se do manual! Se vocês matarem o Malfoy, vão acabar com a raça da-pessoa-mais-insuportável-em-toda-a-face-da-terra. – acrescentou arrancando risadas de todos.

Malfoy se levantou e foi para o quarto resmungando algo como "Tenha a santa paciência".

-A gente vai ter que dividir o quarto com ele? – perguntou Neville para Will.

-Provavelmente. – respondeu Will com cara de velório.

-Calma gente... Daqui a pouco o pai dele chama ele de volta... – disse Hermione.

-... e manda embora novamente... – completou Lucy.

Os quatro riram. Hermione havia até esquecido da péssima noticia que Harry lhe dera. Péssima noticia, quê isso? Só por que Rony ia casar significava que ela tinha que ficar de luto? Claro que não... Pelo menos era o que ela pensava.

As risadas cessaram e todos saíram. Neville trabalhava na academia da aurores, como sua vó tanto sonhara. Mas ele gostava do trabalho, porém, nem por isso deixara de ser atrapalhado. Hermione também trabalhava na academia, mas tinha o turno livre essa manhã. Lucy fazia um curso de poções avançadas, era estagiaria em um lugar que trabalhava em inventar novas poções. E Will, trabalhava no ministério. Como um inominável.

Hermione ficou sozinha na mesa, e a carta de Harry voltou a sua mente.

Querida Mione,

Como vai?

Eu estou ótimo, jogando cada vez mais, e adivinhe, virei o titular! Rony também está ótimo e ultimamente tem andado bem mais disposto nos treinos, mas ainda não é titular. Você já ficou sabendo daquele namoro de Rony não é? Pois é, ele está pensando em pedir a moça em casamento, e está juntando grana pra comprar um anel de compromisso. Eu perguntei para ele se ele não estava sendo precipitado, mas ele disse que não, fazer o que? Pelo menos ele me prometeu que pensaria melhor. Eu sei que você disse na última carta bem claramente que era para eu parar de mandar noticias de Rony, mas eu vou continuar mandando, pois sei que a história de vocês não está acabada. Como uma coisa que mal começou pode ter fim?

Como você pediu, eu vou falar um pouco mais sobre mim... Eu também estou namorando, mas eu não tenho muita certeza se é sério...

Mas me conta, o mala do Malfoy ainda mora ai?

To sem assunto... Responda logo. Ou se não responda quando receber o convite pro casamento do Rony... Sim, ele vai te convidar,

Harry.

Quando ela acabara de ler, logo veio a sua mente um berro "HARRY POTTER, COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO COMIGO? EU PEDI PARA VOCÊ NÃO MAIS FALAR EM RONALD WEASLEY!". Mas o grito de Hermione nunca deixara seus pensamentos, pois no momento em que lera a carta, Chang estava no quarto o que a impedira de gritar... E por pensar em Chang, ela deveria estar esfaqueando o travesseiro até agora...

Hermione desabou no sofá, cansada. Quando Rony e Harry se mudaram para França para jogar quadribol, convidados por um olheiro francês que os observara jogar no sexto ano, a história de Rony e Hermione estava um pouco estranha. Os dois sabiam que gostavam um do outro, tinham uma amizade beeem colorida e estavam quase pra namorar, quando eles brigaram um tempo antes da partida de Rony, reabrindo feridas do passado que quase cicatrizaram e abrindo novas feridas.

E, abruptamente, Hermione foi puxada de volta à realidade.

-Você está bem, Granger?- perguntou Malfoy que estava de volta a sala.

-Que você quer cara pálida? – respondeu Hermione impaciente.

-Nossa... Que agressividade, Granger...

-Não venha se fazer de santinho, Malfoy! – falou Hermione, irritada e com água nos olhos, mas não por causa de Malfoy. Céus! Como Rony podia fazer algo tão horrível com ela? Como ele podia se casar? Como ele poderia todos os anos que passaram juntos?Mesmo brigando tanto, eles se amavam! Ou eles algum dia já se amaram...

-Ta pensando no pobretão? – provocou Malfoy.

-Não tripudie, Malfoy! Vá cuidar da sua vida! Se é que você tem uma! – explodiu Hermione, aparatando para o ministério.