Oi! Voltei, mas não foi com o último capítulo de SaM, desculpa. Tive inspiração pra essa fic ouvindo Ed Sheeran, pra variar. Eu espero que vocês gostem, porque eu gostei de escrever. É o meu lado drama saindo, enjoy!
Eu nunca vi o amor, nunca o conheci, nunca presenciei. Talvez por ter nascido na família em que nasci, casamentos nunca foram sinônimo de amor. Nem pais, nem irmãos. Eu nunca havia visto o amor, nem o sentido.
Talvez a primeira vez que ele entrou na minha vida tenha sido quando conheci meus amigos, nos primeiros anos de Hogwarts. Eles sempre foram minha base, substitutos da família presente que eu nunca tive. E foi por isso que, para mim, foi tão difícil acreditar que Peter tinha traído James. E me traído também, tirando de uma vez só a maior parte das pessoas que eu já amei.
Ainda assim, eu nunca havia visto o amor que não fosse na forma de amizade até Lily ficar mais presente na vida de James e na de todos nós. Ela foi minha melhor amiga, irmã mais nova, mãe. James e Lily foram e sempre serão meu modelo de amor. James esperou anos para ter sua garota, assim eu aprendi que o amor verdadeiro espera o quanto foi preciso. Nenhum deles mudou depois de ficarem juntos, porque eles eram perfeitos um para o outro.
Eu nunca pensei que fosse gostar de observar um casal, mas a cada toque dos dois eu tinha mais certeza de que o amor existia. E essa foi a coisa mais importante que alguém já pode me ensinar.
Depois daquele dia 31, toda minha vida mudou. Porque tiraram o que de mais bonito tinha em mim? Porque tiraram meus melhores amigos de mim? Naquela noite, o mundo vibrou pois o Lorde das Trevas havia sido derrotado. Eu só chorei. Chorei porque junto com Voldemort, tiraram o amor mais puro e verdadeiro do mundo. E me deixaram sozinho, como eu nunca estive na vida. Me deixaram sem minha família. Outra vez.
Assim eu comecei a acreditar que é verdade quando dizem que os bons morrem cedo. Apesar de tudo, eles deixaram Harry e ele é a mistura perfeita de Lily e James. Ele foi feito do mais bonito dos amores. Cada vez que olho para o meu afilhado, lembro dos meus amigos. Não por causa dos olhos ou dos cabelos, mas porque ele é o amor dos meus amigos transformado em algo sólido.
