Titulo: Icarus Rising
Autor: Darla Darko
Tradutora: Kirina Malfoy
Beta da Tradução: Ivi (ivinne)
Pares: Harry/Draco, Ron/Hermione
Spoilers: PS/SS, CoS, PoA, GoF, OotP
Avisos: conteúdo sexual e violento, linguagem e situações adultas
Sumario: É a batalha final. Harry esta no seu caminho para achar Voldemort, mas o que acontece quando se encontra com um antigo rival da escola? Especialmente quando esse rival já não é exatamente...humano?
Notas da Autora: Esta historia é baseada num popular cliché: o cliché do Draco ter sangue de Veela. Já foi feito milhares de vezes antes e irá ser provavelmente feito milhares de vezes de novo. Em vez de fugir deste tópico, encarei como um desafio tentar escrever algo novo e original. Algo que já não tivesse sido feito. Com sorte, valera a pena ser lido. Dêem as suas opiniões de qualquer maneira! Melhoramos as nossas capacidades através de críticas.
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Há sua volta, a batalha rugia. Um céu cinzento comum havia sido iluminado pelos inúmeros feitiços que cortavam o ar. Bruxos e Comensais da Morte estavam caindo em números assustadores. Harry não podia parar para pensar nisso. Tinha apenas um objetivo em mente. Voldemort. Encontrá-lo e destruí-lo. Apenas assim as mortes parariam. Apenas assim estaria tudo acabado. Tudo aquilo pelo qual ele, os seus amigos e a Ordem haviam fortemente lutado só seria recompensado com a queda de Voldemort.
Bellatrix jazia morta a seus pés. Harry nunca admitiria, mas a havia procurado em primeiro lugar. Pusera os seus sentimentos pessoais á frente das suas obrigações políticas e duelado com a bruxa. Após terem trocado vários feitiços, Harry lançou um Incendio e viu-a queimar. Ela gritou e gemeu, e deveria ter sido música para os seus ouvidos. Mas não fora. Ele cobriu os ouvidos com as mãos e olhou para outro lado, enjoado com a simples imagem do que havia feito.
Não permitiu a si mesmo ficar distraído por muito tempo. Localizar seu alvo principal se tornou a sua prioridade imediata. No entanto, antes que pudesse dar dois passos, ouviu Ron gritar. Ron. Ele havia perdido completamente a rasto do seu melhor amigo, no meio daquele caos. "Ron! Ron! Onde está?"
Ron continuou a gritar. Harry olhou freneticamente ao seu redor, procurando seu melhor amigo. Mesmo com a iluminação, o céu riscado com feitiços, a sua visibilidade era quase nula. "Lumos!" Harry exclamou, vasculhando o campo de batalha para achar a familiar cabeça vermelha.
Á sua direita, algo apanhou o seu olhar; uma figura encolhida no chão em vestes azuis. Em cima dessa figura, um monstro com brilhantes asas brancas e cabelo longo e pálido. "Impedimenta!" Harry gritou, lançando a criatura vários metros além do Auror caído.
Harry ajoelhou-se para ajudar o seu amigo caído. "Ron! Graças a Deus. Você está bem?"
"O que raios é aquela coisa!" Ron interrogou.
Harry olhou para o monstro, lutando para se levantar do chão. Estava de tronco nu, assas se agitando furiosamente para trás. Não usava sapatos e as unhas tinham o formato de garras. Longos e brilhantes caninos cintilavam no meio da fila de dentes brancos. Os olhos eram como os de um pássaro, círculos de prata com largas pupilas; o longo cabelo caia solto pelo seu peito, tão loiro que parecia branco ao luar. Harry balbuciou. "Eu acho...Acho que é uma Veela, Ron."
"O que? Isso não se parece com qualquer Veela que eu já tenho visto. É macho, para começar."
"Eu suponho que tivesse que haver alguns...Ron? Ron""
O ruivo havia parado de ouvir, sua atenção centrada no animal que olhava com olhos dormentes. Empurrando Harry para o lado, Ron começou a gatinhar em direcção a ele. "Ron! O que raios está fazendo?"
"Tenho que...tocá-lo..."
"Oh não, você não tem." Harry agarrou o amigo. "É uma Veela, com toda a certeza. Você está reagindo a ele."
"Eu tenho que lhe contar que sou o mais novo Auror em um século." Ron disse num fôlego, ainda lutando para se livrar do aperto de Harry.
"Esta não é uma boa hora, Ron."
Harry olhou para cima, fazendo contato com a criatura. Alguma coisa o incomodava nela. Alguma coisa que não podia especificar. Alguma coisa na Veela era quase...familiar. Mas ele nunca havia visto um Veela antes, disso tinha certeza. Vagamente, recordou-se de ter aprendido em Trato das Criaturas Mágicas que o gene Veela permanecia dormente em elementos do sexo masculino. Além de uma certa semelhança física, homens com sangue de Veela diferiam pouco do resto dos bruxos.
O Veela congelou ao contato com o olhar de Harry. Não fez qualquer movimento para atacar a ele ou a Ron, simplesmente os olhava. Harry inclinou-se para ajudar Ron a se levantar e a criatura rosnou. Instintivamente, largou Ron e a criatura parou de rosnar. Infelizmente, isso possibilitou que Ron recomeçasse a engatinhar em direção ao Veela e Harry foi forçado a agarrar, novamente, o seu amigo e afasta-lo ainda mais. O animal recomeçou a rosnar – um rosnado baixo e gutural - e andou lentamente, com os 4 membros, em direcção a eles. "Draco!" uma voz ressonante.
Draco?
Lucius Malfoy apareceu por trás do Veela de varinha em punho. "Potter", ele praguejou, ao reconhecer o jovem. "O quanto eu tenho esperado por este momento."
Harry não parecia estar ouvindo. Não conseguia tirar os olhos da figura por detrás dele. Draco. Não havia duvida, a criatura era Draco Malfoy. Virtualmente irreconhecível, mas mesmo assim Malfoy. Harry se repreendeu por ter falhado em perceber isso antes. Os olhos cinzentos, o cabelo loiro; a pele, branca imaculada. Estava tudo ali para ele ver. Harry nunca havia perdido muito tempo em olhar para o rapaz quando estavam em Hogwarts juntos, mas o reconhecimento fluiu até ele agora, com uma certa certeza.
"Vê algo que gosta, Potter?" Lucius gozou.
Harry pestanejou, e trocou o olhar para o Malfoy mais velho. " O que fez com ele?"
Lucius ignorou a questão. "Draco. Mate-os."
O seu filho não se moveu, continuou simplesmente encarando Harry, da sua posição agachada vários metros afastado. "Malfoy?" Harry tentou. "Malfoy, sabe quem eu sou?"
Harry agradeceu que Ron tivesse parado de tentar se libertar, ficando a olhar a interação, olho no olho. Draco pestanejou e inclinou a cabeça, encarando Harry e cheirando o ar. "Draco!" Lucius explodiu. "O que raios se passa com você? Mate Potter. Agora!"
Amaldiçoando os seus questionáveis instintos, Harry avançou um passo até o Veela. Draco pareceu ficar tenso, mas mesmo assim não se mexeu. "Malfoy?" Harry tentou novamente, avançando lentamente. "Sou eu, Ha- Potter. Não vou magoar você." A mentira tinha um gosto amargo na sua língua. Um movimento errado e o Veela iria se achar no lado errado da varinha de Harry. Alguma coisa lhe dizia que Draco não estava exatamente são no momento.
Harry ficou parado diretamente em frente ao Veela, notando como as suas assas se dobraram para trás. Estendendo uma tremula mão, Harry esforçou-se para tocar o topo da cabeça de Draco. No momento em que a sua pele fez contato com a pura seda do cabelo do Veela, os olhos de Draco fecharam-se e um baixo gemido saído do seu peito soou estranhamente parecido com o ronronar. As Veelas ronronam? Harry pensou, estranhando.
Draco esfregou a sua cabeça contra a palma da mão, caninos e garras se recolhendo á vista dos olhos de Harry. "Harry?" Ron questionou, atras dele.
Harry não teve chance de responder. Lucius rugiu e apontou a sua varinha em direção a Harry. "Crucio!"
Ron preparou-se para defender o seu amigo, mas antes que qualquer dos Aurores pudessem se mexer, Draco pulou e envolveu Harry nos seus braços, virando a ambos. A maldição atingiu as suas expostas e extensas asas, fazendo o loiro cair por terra em dor. "Estupefaça!" Harry gritou para um chocado Lucius, caindo em seguida de joelhos em frente do seu improvável protetor. "Draco? Draco!"
"Harry, o que raios acabou de aconteceu?" Ron veio correndo.
"Não faço a menor ideia. O Malfoy está ferido."
"Qual deles?" Ron encarou.
"Qual deles! Este!"
"Draco?" Quem raios esta intere-" Ron olhou para baixo, em direcção ao Veela, acabando por se esticar para o tocar.
Draco rosnou e moveu-se para mais perto de Harry. "Ron, pára de olhar para ele, está mexendo com a sua cabeça!"
"Certo. Não tocar no Malfoy. Entendi. Posso só-"
"Não! Vai procurar o Snape! Ele saberá o que está se passando com ele!"
"Sim, procurar o Snape. Estou indo. Agora mesmo."
"Pára de olhar com olhos de peixe morto para ele e vai!"
"Ok, ok!" Ron correu.
Harry olhou para onde Lucius permanecia estendido no chão, completamente perdido sobre o que fazer. Lucius Malfoy permanecia caído a poucos metros dele, fraco e incapaz de se defender, enquanto Draco Malfoy era pouco mais que um indefeso animal aos seus pés. Como seria de esperar, foi naquele preciso momento que Harry avistou Voldemort, cortando um caminho entre a descontrolada violência, em direção a ele.
Draco, semi-recuperado, apertou os braços de Harry nas suas mãos e começou a esfregar-se contra a garganta de Harry. "Malfoy! Controle-se! Voldemort vem ai!" Draco o puxou para mais perto. "Malfoy, pára! Deixe-me ir!"
O Veela congelou e libertou Harry instantaneamente. Harry pestanejou com a súbita mudança, mas não perdeu um momento se questionando enquanto se levantava, varinha firmemente levantada, apontada energicamente para a figura que se aproximava. Malfoy se ergueu ao seu lado, asas completamente esticadas, observando enquanto Voldemort se aproximava. "Draco," o Lorde Negro chamou. "Porque não está atacando este rapaz? Não sabe quem ele é? Ele está contra nós, Draco." Voldemort olhou para o chão, em direcção á figura de Lucius. "Olhe para o que ele fez ao seu pai."
Malfoy não disse nada, posicionando-se diretamente entre Harry e o seu inimigo. Harry deixou sair um som de protesto, aparecendo por detrás de uma fofa asa. "Malfoy, saia. Deixe-me tratar disto."
"Eu ordenei que o matasse, Draco," Voldemort disse. Harry olhou de lado para o Veela, que não deu sinal de reconhecimento da ordem ouvida. "Como queira," Voldemort declarou. "Avada-"
Harry saltou para afastar Malfoy do caminho, mas as suas mãos tocaram o vazio. Antes mesmo que ele tivesse tempo de processar a maldição, Malfoy havia se lançado contra o Lorde Negro, pressionando-o contra o chão. Harry estremeceu, ofegando á visão das garras de Malfoy profundamente enterradas na garganta do inimigo. Os caninos da Veela cresceram uma vez mais, lhe devolvendo toda a aparência de animal selvagem com o qual Harry o havia confundido. "Malfoy! Malfoy, pare!" Draco gelou instantaneamente. "Mexa-se," Harry ordenou.
O Veela fez como Harry instruiu. Voldemort olhou para cima, na direção do bruxo de olhos verdes e cuspiu por entre dentes ensanguentados. "Sempre o herói, Potter."
Harry pressionou a sua bota no peito de Voldemort e apontou a varinha para sua cabeça. "Você matou os meus pais. Eu o devia matar da mesma maneira. Da mesma maneira como matou tantos."
"Você não tem o que é preciso para lançar a maldição da morte." Voldemort retrucou.
Harry deu um sorriso lento, com raízes cruéis. "Você está certo. Congelo()!" Voldemort mal teve tempo para pestanejar, antes que o seu corpo congelasse como que dentro de um caixão de gelo. O frio continuou a espalhar-se pela sua carne, até que os seus orgãos endurecessem. Voldemort olhou selvagemente para Harry, enquanto a bota no seu peito subia para a sua cabeça. "Isto acaba aqui," Harry jurou, pressionando o seu pé no rosto do homem que havia começado tudo.
A cabeça fragmentou-se em um milhão de pedaços. Apontando a varinha, Harry lançou um ultimo feitiço, explodindo o restante corpo num espetáculo de gelo. Rapidamente o feitiço acabou e a chuva de gelo se tornou uma chuva de sangue, e os pedaços de gelo que fora Voldemort voltaram a ser carne e ossos. Sujeira cobriu os dois que ainda olhavam. Exausto em todo o sentido da palavra, Harry caiu de joelhos, cabeça caída. Malfoy se agachou ao seu lado.
Subitamente, Harry sentiu uma áspera língua lambendo o sangue da sua cara. "Malfoy!" ele ofegou, saltando para longe e esfregando a sua bochecha.
Malfoy simplesmente olhou para ele com uma curiosa expressão no olhar. Harry se ergueu, Malfoy imediatamente o seguindo, dando um sinal ao Veela para parar. Há sua esquerda, Harry podia ver Snape e Ron se aproximando a um passo rápido. "Harry! Harry, você esta bem?" Ron estava preocupado. "Você está coberto de sangue!"
"Não é meu," Harry respondeu vagamente, coçando a sua nuca.
Alguma coisa fez um estranho som, uma mistura de esguicho e algo a ser pisado, debaixo da bota de Ron e ele fez uma estranha cara. "O que raios é isto?"
Harry olhou a sua volta. "Isso era Voldemort."
"O que aconteceu?" Snape questionou, abismado com as implicações do momento.
"Bem, Malfoy meio que...o degolou e depois eu-"
Foi ai que Snape notou Draco a esquerda de Harry. Ele se estendeu para tocar o cabelo do Veela, mas Harry se colocou entre eles primeiro. "Professor, não olhe para ele. Ele é uma Veela."
Snape se balançou saindo do estado de contemplação e virou o seu olhar para Harry. "Não faço ideia de que raio se passa aqui, Potter, mas eu espero por Merlin que você tenha uma boa explicação."
"Pode esperar?" Harry questionou, bocejando. "Estou me sentindo bastante...cansado..."
Malfoy agarrou nos braços de Harry, enquanto o homem menor começou a cair aos seus pés. Ron se moveu para tirar Harry dele, mas Malfoy rosnou e levantou o adormecido moreno em seus braços. "Malfoy!" Ron gritou, deliberadamente não olhando para o loiro. "Ponha-o no chão neste instante ou eu vou amaldiçoá-lo ate o próximo ano!"
O Veela não se moveu com esta explosão. Enquanto isso, Snape havia começado a andar em volta do que restava do seu anterior Lorde, amontoando pedaços com seu pé. "Weasley, vá buscar alguém para…apanhar isto."
"O que!"
"Fique agradecido que não esteja mandando faze-lo, Weasley!"
Ron engoliu em seco. "O que vai fazer?"
"Vou levar o Malfoy em custodia."
"Não acho que ele vá deixar Harry tão cedo, senhor."
"Não é esse." Snape apontou para o chão, uns metros afrente. "Aquele."
Ron olhou para um inconsciente Lucius. "E em relação ao outro?"
"Draco está…ele não está em si próprio. Não faço ideia do que fizeram com ele, mas por agora ele parece estar pacificado. Vá agora, as coisas parecem ter acalmado."
Ron olhou em volta. Snape tinha razão. Comensais da Morte estavam correndo em todas as direções, caindo após serem atingidos por feitiços da Luz. Deu um suspiro de alívio. Voldemort estava morto. Harry o havia matado, tal como estava previsto ele fazer. A Guerra tinha acabado. Não queria pensar ainda nas baixas. Todos os irmão que tinha, menos um, estavam no campo de batalha, sem mencionar os seus pais. Sem mencionar a Hermione. Hermione.
"Mova-se, Weasley!" Snape rugiu.
"O que? Oh, certo!" Ron correu para achar o primeiro membro da Ordem que conseguisse.
Snape lançou um feitiço de vontade presa para o caso de Lucius acordar antes que o pudessem por detrás das grades. Propositalmente olhando para o chão, Snape avançou até á criatura que havia sido um dia o seu aluno favorito e afilhado. "Draco," falou suavemente. Impassividade. "Ponha Potter no chão." Draco não se mexeu. Snape tentou novamente. "O que quer com ele?" Silêncio. "Pode ao menos entender o que lhe estou dizendo? Ponha Potter no chão." Snape levantou a sua varinha. "Não preciso olhá-lo para o amaldiçoar."
Draco rosnou, apertando mais Harry nos braços. Antes que qualquer um pudesse fazer um movimento, correntes saíram de uma varinha por detrás do Veela, dando voltas em volta das asas e braços. Draco choramingou, caindo de joelhos e deixando cair Harry no chão. Harry pestanejou e acordou. McGonagall aproximou-se deles lentamente, varinha ainda apontada ao Veela. Draco resistiu e remexeu-se tentando se soltar, desesperadamente querendo voltar para perto de Harry. Harry, por instinto, se afastou.
Isto pareceu causar ainda mais dor a Draco. "Malfoy!" Harry se aproximou. " Se acalme! Está tudo bem. Não resista." Draco parou instantaneamente. "Isso. Ninguém vai machucá-lo." Draco olhou para Harry, o olhar implorante e incerto. Harry acenou. "Está tudo acabado," ele continuo. "Não tem que lutar mais."
"Estupefaça."
Draco caiu envolto em correntes, olhos fechados. Harry se virou furiosamente para olhar para Snape. "Porque raios fez isso? Eu o tinha sob controle!"
"Potter, ele é um Veela. Apenas uma pessoa o poderia ter realmente sob controle."
"O que quer diz-"
"Harry!" Hermione veio correndo com o Ron.
Harry olhou para eles, aliviado. "Olá, Hermione."
"Você está bem? Esse é o Malfoy?"
"Algo assim."
"Não olhe para ele, Granger," Snape declarou, após ela dar um passo na direção ao citado.
Ela se remexeu, como que saída de um transe. "O que...o que foi isso?"
"Ele é um Veela," Harry explicou. "Sabe, nos realmente deveríamos fazer um aviso para ele usar."
Snape não se dignificou a dar uma resposta. "Ele terá que ir para Azkaban como o pai."
"O que!" Harry se ergueu. "Ele salvou a minha vida!"
"Malfoy salvou a sua vida?" Hermione perguntou.
"O que você propõe que se faça com ele, Potter?" Snape bradou. "Ele é demasiado perigoso para St. Mungo's."
Harry lhe deu razão. "Bem, tenha...tenha cuidado com ele. Há algo de estranho com ele."
"Obrigada pela sua brilhante observação, Potter. Mexeram com os seus genes. Ele é agora pouco mais que um animal."
Harry começou a protestar, mas McGonagall o cortou. "Este não é lugar nem a hora, Sr Potter. Os três deveriam estar ajudando a levar os prisioneiros. Eu irei tratar do Sr Malfoy."
Acenando, Harry lançou um ultimo olhar ao loiro antes de seguir os seus dois melhores amigos para ajudar a recolher os mortos e feridos.
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Notas de Tradutora: Pensei que estava livre do vicio das traduções, mas esta fic, tal como a autora esperou, é de facto bastante original e me cativou completamente. Para quem gosta de Draco com sangue de Veela é um paraíso, tem tudo o que tem que ter e ainda mais. Para quem não se interessa, só posso dizer que a fic é cativante, original e prende você a cada linha. E já sabem, comentários produzem motivação e bem, motivação dá capítulos de presente;) P.S: Um grande obrigada á Ivi por ter aceite o cargo de beta dessa tradução mesmo sabendo que vai ter muito trabalho
Nota da Beta: O prazer é meu e não é trabalho nenhum.
Próximo capítulo: Malfoy havia salvo a sua vida. E por mais idiota que fosse a noção, o herói em Harry queria salvar a vida de Malfoy em retorno.
