EM PRIMEIRO LUGAR QUERO INFORMAR QUE ESTA FIC É A MESMA QUE "A ESCOLHA CERTA" E QUE EU MUDEI APENAS O NOME DELA PQ NÃO GOSTEI DO PRIMEIRO.
EM SEGUNDO LUGAR, QUERO PEDIR IMENSAS DESCULPAS PELO ERRO GROTESCO Q COMETI POSTANDO UM DOCUMENTO ERRADO E Q ACABOU CONTANDO TD O ENREDO DA HISTÓRIA, ACABANDO COM TODA A GRAÇA DA MESMA. AQUELES Q LERAM O POST ANTERIOR, SE AINDA ESTIVEREM INTERESSADOS NO RESTO DA HISTÓRIA, POR FAVOR, CONTINUEM LENDO-A PARA SABER O DESENROLAR. CONSIDEREM COMO UM FILME Q ALGUM RETARDADO (EU) JÁ CONTOU O FINAL E, POR FAVOR, NÃO O CONTE A MAIS NINGUÉM. HEHEHE
SE VC ESTÁ CHEGANDO AGORA E NÃO LEU O POST ANTERIOR, APROVEITE A HISTÓRIA E NÃO SE ESQUEÇA DE COMENTAR. OBRIGADA...
Aquele parecia ser um dia normal como todos os outros. Gina acordou cedo, tomou seu banho, vestiu uma roupa social, tomou café com a família e saiu para o trabalho. Uma quinta-feira normal como tantas outras. Ainda na porta de casa, Gina tirou da bolsa o alarme de seu Porsche vermelho e o destrancou. Entrou, deu uma última olhada no retrovisor para retocar o batom e deu a partida. O carro saiu silencioso e macio, muito diferente do velho Ford Anglia que seu pai tivera anos atrás, ou qualquer um dos carros que o Ministério costumava emprestar.
Era uma manhã meio fria, mas mesmo assim Gina deixou a janela do carro aberta. Gostava da sensação do vento batendo em seu rosto, e o som das músicas trouxas que tocavam no rádio do carro dava a sensação de estar num filme. Ela estava habituada ao modo de vida trouxa, embora nunca tenha abandonado a magia.
Todos os dias Gina fazia o mesmo caminho para chegar ao trabalho, e todos os dias ela era obrigada a parar no mesmo farol que, inacreditavelmente, ela nunca conseguia pegar aberto. Exatamente nessa esquina havia um bar-lanchonete que estava sempre lotado àquela hora e, entre os consumidores havia um em particular que, invariavelmente, mexia com ela toda manhã. Por isso ela nem olhava mais para o lado do bar, portanto não viu o casal que estava numa acirrada discussão lá dentro e, quando o farol abriu, ela não notou que a moça que discutia com o namorado saiu correndo e atravessou a rua sem prestar atenção aos carros. Sua sorte foi que o rapaz, a despeito da briga, decidiu arriscar-se por ela.
Tudo aconteceu numa fração de segundos: Gina viu um vulto surgir em frente ao carro, vindo sabe-se lá Deus de onde, e em seguida outro vulto empurrou o primeiro, mas não teve tempo de sair ele próprio do caminho. Gina pisou no freio assim que notou o perigo, mas era tarde demais, ela havia atropelado o rapaz.
Ai meu Deus! – ela levou as mãos à cabeça. Estava trêmula e com um nó na garganta, prestes a chorar. Respirou fundo, limpou as lágrimas e saiu do carro.
O rapaz estava estendido no chão, mas estava consciente. A moça estava parada no meio da rua, observando a cena chorando e parando o trânsito. Gina ajoelhou-se ao lado do acidentado.
Desculpe-me moço! Eu não te vi! Você apareceu do nada! Você está bem? Está muito ferido?
Não... Ai... Não estou nada bem, não é?! – ele falou duramente. – Preciso de ajuda.
Claro, claro! Eu vou chamar uma ambulância! – Gina tirou seu I-phone da bolsa e discou.
Vai chamar uma o quê? – o rapaz perguntou, pela primeira vez olhando para sua quase assassina. – Weasley?!
Malfoy?! – Gina deixou o celular escorregar de sua mão e se estatelar no asfalto.
Isso foi bem feito Draco! Muito bem feito! – a namorada, como viu que ele ainda estava vivo, voltou para tripudiar. - Queria que você tivesse morrido!
É assim que você agradece por eu ter salvado a sua vida, Pansy? - Draco resmungou com uma mão nas costelas.
Meu Deus! O que vocês estão fazendo num bairro trouxa?! – Gina perguntou.
Não é da sua conta, Weasley! – Draco respondeu, Pansy já tinha voltado a caminhar para longe.
Tem razão, Malfoy! – Gina falou, carrancuda. – É da minha conta apenas o seu socorro, não é? Vou te levar ao Saint Mungus. Você consegue ficar em pé e entrar no carro?
Consigo, mas não vou entrar nessa geringonça, Weasley! – ele se esforçou para levantar. – E não quero sua ajuda. Eu posso aparatar sozinho!
Ficou louco? – ela se levantou também. – Você não vai aparatar nesse estado! Eu te levo! Entre no carro!
Não Weasley!
Olha moço... – alguém se intrometeu. – Eu sei lá o que significa esse negócio de aparatar, mas acho melhor você deixar a moça te levar. Seu braço está sangrando e você pode ter batido a cabeça.
Quem perguntou, seu trouxa! – ele pronunciou com nojo.
O quê? – o rapaz se indignou – Deixe-o aí moça! Ele não merece sua ajuda! Deve ter quebrado uma costela e estar com o pulmão perfurado, mas deixe-o se virar sozinho.
Pulmão perfurado?! – Draco perguntou apoiando-se no carro.
Você está com dificuldade para respirar? – Gina perguntou preocupada.
Draco inspirou profundamente. – Ai! Estou! Eu vou morrer!
Não vai morrer, Malfoy! – Gina falou impaciente. – Entre no carro! Ajude-me moço! – ela pediu.
De cara feia o rapaz ajudou Draco a entrar no carro. Com a cara mais feia ainda Draco cedeu a carona.
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Felizmente não foi nada grave, senhor Malfoy. A dor que sentia nas costelas foi apenas uma contusão, mas não houve nenhuma fratura. A senhorita estava dirigindo devagar, não estava, senhorita Weasley? – o medi-bruxo perguntou, amigável.
Ah, sim. O farol tinha acabado de abrir, eu estava saindo com o carro quando ele pulou na minha frente. – ela falou apontando para Draco.
Com licença. – Draco falou. – Eu não me joguei na frente do seu carro, Weasley. Eu não ando por aí tentando ser atropelado!
Acho que ele já está ótimo, doutor! – Gina falou para o medi-bruxo, ignorando Draco.
Estou vendo. Eu vou pegar alguns papéis para a alta. Burocracia... Já volto.
Pois não. – Gina falou. Depois se virou para Draco que cutucava o braço e o lado do corpo, fazendo careta, embora Gina tivesse certeza de que ele não estava sentindo nada. – Sinto muito Malfoy. – ela disse educadamente. – Eu realmente não tive a intenção.
Eu sei, Weasley. – ele falou, conformado. – A culpa foi da louca da Pansy.
O que houve entre vocês? – Gina perguntou, curiosa. Draco a olhou de esguelha. – Desculpe! – ela disse envergonhada. – Não é da minha conta!
Não. Tudo bem! Eu terminei com ela, mas ela não aceitou muito bem.
Entendo... – Gina falou melancólica.
Entende? – Draco ficou curioso.
É claro. – ela sentou-se para esperar o medi-bruxo. – Eu também já levei um fora! - olhou pela janela, avoada.
Do Potter? – ele sondou.
Mas Gina não teve tempo de responder, pois logo o medi-bruxo voltou com a prancheta para ser assinada.
Aqui senhorita. Precisa assinar como responsável pela internação.
Eu mesmo não poderia assinar? – Draco perguntou.
Geralmente as pessoas não se atropelam, sr Malfoy! – o medi-bruxo zombou.
Não tem problema. – Gina riu da piada. – Aqui está! – e devolveu a prancheta para o homem.
Muito bem. Agora a senhorita pode ir até o balcão e acertar o pagamento.
Sim senhor. Obrigada por tudo. – ela estendeu a mão ao doutor.
Não fiz mais que minha obrigação. Cuide-se, sr Malfoy! – falou.
Tchau, e obrigado. – Draco respondeu. Quando o homem fechou a porta, ele perguntou: - Essa é a ala particular do hospital?
Claro! – Gina riu. – Você acha que o ambulatório seria assim tão organizado e equipado? A saúde, mesmo a bruxa, é precária para quem não tem muitas condições, Malfoy. Eu sei bem disso!
Por isso mesmo eu estou perguntando! – ele falou. – Como você acha que vai pagar a conta do hospital.
Do mesmo modo que eu comprei o Porsche, que você amassou, e o I-phone, que caiu e se estatelou graças a você!
E de onde saiu tanto dinheiro, Weasley? Sua família sempre foi conhecida por ser muito pobre!
Você quer mesmo conversar comigo, Malfoy? E aqui?! – ela abriu os braços para lembrá-lo de onde estavam.
Agora eu fiquei curioso, Weasley, com todo esse dinheiro. Mas você tem razão. Eu te pago um chá.
Faço questão, afinal fui eu que te atropelei!
Tem razão! – ele falou e os dois saíram do quarto.
Gina passou pelo balcão e pagou a conta, que não foi barata. Depois se encaminharam para uma lanchonete pequena, mas aconchegante, que ficava em frente à vitrine que escondia o hospital.
E então? Diga-me como foi que você enriqueceu. – ele perguntou depois de pedir dois chás para eles.
Por mais difícil que possa parecer, foi com o suor do meu rosto, como dizem por aí. – ela explicou, orgulhosa.
Hum... Não entendi... – Draco comentou.
Claro que não. Você nasceu rico, não é? – ela sorriu. – Quero dizer que enriqueci por meu próprio esforço. Fred e Jorge me ajudaram a abrir um pequeno salão de beleza no Beco Diagonal. Como era o único por lá, logo cresceu e hoje é uma clínica de estética muito famosa. – o chá chegou e ela, depois de colocar dois cubos de açúcar no seu, o bebericou para então continuar. – Hoje eu paguei o dinheiro que meus irmãos me emprestaram e já ganhei muito mais. Tenho filiais em outros estados e tanto no mundo trouxa quanto no bruxo. Posso dizer que sou bem sucedida.
Nossa! – Draco exclamou. – Sempre achei que você e o trio maravilha viveriam tentando salvar o mundo e sem nenhum tostão no bolso.
Engano seu, Malfoy. – ela sorriu. – As coisas mudam, e muito!
Hum... – ele a fitou. - Clínica de estética, hein? – riu. – Aquela que as mulheres procuram quando estão prestes a serem trocadas por mulheres mais novas?
Não Malfoy! – Gina riu também. – Apenas um lugar que as mulheres freqüentam para se sentirem melhor com elas mesmas! Os tempos mudaram!
Graças a Deus! – Draco exclamou. – Estou só brincando. Acho ótimo que as mulheres tenham o costume de se arrumar, sabe. Assim ficam sempre jovens e bonitas para nós, homens!
Ah claro. E nós vivemos em função de vocês? – ela perguntou.
E não? Quais são os objetivos de uma mulher a não ser arrumar um marido rico e bonito para mostrar para as amigas?
Não acredito que estou ouvindo isso, Malfoy! – ela falou inconformada.
Não fique nervosa! Estou apenas brincando. Eu não penso isso realmente.
Acho bom!
Draco sorveu um pouco de seu chá e sorriu.
Mas e você? O que faria o importantíssimo Draco Malfoy ser atropelado num bairro trouxa? Pior, discutir com a namorada num bairro trouxa?
Ex-namorada, é bom salientar! – ele levantou um dedo, tomou mais um pouco de chá e continuou: - De vez em quando eu ando por ali... É bom quando se quer passar despercebido. Eu sou desconhecido no mundo trouxa, você sabe.
É... Mas quem diria. Você seria a última pessoa que eu esperaria encontrar num lugar como aquele. – ela tomou mais chá. – Muito menos esperaria te ver tomar chá numa lanchonete trouxa com uma Weasley?
Nem eu! – ele respondeu. – Mas agora que você é rica não tem problema ser visto com você!
Ah claro! – ela riu e sorveu um pouco do chá. – O que foi que você fez para Pansy que a deixou tão brava?
Já disse. Terminamos!
Ela estava realmente possessa. Alguma você aprontou! É outra mulher?
Não! Apenas não queria mais ficar com ela. Não tinha mais graça.
Não tinha mais graça?! – Gina se espantou.
É. E você? O Potter te deu um fora mesmo depois de você ter se tornado milionária?
O Harry não precisava do meu dinheiro. – ela falou mais séria.
Foi outra pessoa?
Foi, mas eu prefiro não falar nisso!
É recente?
Nem tanto, mas eu passei muito tempo apaixonada por ele. Quando finalmente começamos a namorar achei que seria para sempre. Até já imaginava como seriam nossos filhos. – ela apoiou a cabeça nas mãos e sorriu, olhando o nada. - Aí ele me trocou por... Enfim. Mas vai passar.
Certo... Você estava indo para o trabalho? – desconversou.
Estava, mas não se preocupe. Eu sou a chefe!
Ah é! – ele sorriu. – Bom. Eu já vou indo, então. Desculpe pelo estrago no seu carro!
Desculpe?! Draco Malfoy me pedindo desculpas? – ela se levantou, incrédula.
Você ficou rica, por que eu não posso ter ficado mais humilde?
Porque seria mais fácil meu pai ganhar dez vezes, sozinho, na loteria do que um Malfoy se tornar humilde!
Agora você sabe que não! – ele pegou a mão dela e depositou um beijo. – Até qualquer dia, quem sabe?
Até... – Gina ficou observando-o, atordoada. Pagou a conta, colocou a bolsa no ombro e ajeitou uma mecha do cabelo atrás da orelha sentindo o perfume dele impregnado em sua mão. Tão atordoada estava, que não notou a figura curiosa que a observava do outro lado da rua.
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O resto do dia passou despercebido. Gina ficou muito impressionada com o encontro que tivera com Draco Malfoy depois de tantos anos de afastamento e, principalmente, impressionada com a mudança de atitude dele. Não conseguiu evitar uma olhadela para o bar, de onde ele havia surgido do nada mais cedo, quando fez o caminho de volta para casa, à noite.
Boa noite, senhorita Weasley. Como foi seu dia? – uma jovem a recebeu na porta de casa depois do trabalho.
Bem, Jane, obrigada. – ela respondeu, educadamente, à empregada. – Alguém me procurou? Algum recado?
Não srta. Apenas sua mãe que ficou muito preocupada, pois tentou espelhar para o seu serviço e não a encontrou. O que foi que aconteceu?
Hum... Nada de mais, Jane. – Gina riu da intromissão da moça. – E onde ela está?
Foi à casa da sra Hermione. – respondeu contrariada.
Algum problema com ela, ou com minha sobrinha?
Ela não me disse! Ninguém diz nada!
Sei... – Gina olhou para ela, surpresa com a reação da moça. – Eu vou tomar um banho. Por favor, leve-me alguma coisa leve para comer. Não estou com muita fome.
Sim, srta.
Obrigada. – Gina subiu as escadas animada, mais animada do que de costume. E isso não passou despercebido por Jane.
Está feliz, não esta? – ela resmungou baixinho. – E por que não estaria? Rica, bonita. Mas isso não vai durar para sempre, srta Weasley! – falou com desdém. – Não se pode ter tudo, e a senhorita já tem demais!
Jane? – a sra Weasley entrara em casa e surpreendera a empregada.
Boa noite, sra Weasley! – ela falou assustada.
Algum problema? Você parecia falar sozinha. – ela perguntou preocupada.
Ah não! Eu estava... Estava cantando! – ela sorriu sem graça.
Ah bom. – olhou, desconfiada. - Minha filha já chegou?
Já, sim senhora!
Obrigada. – Molly Weasley subiu a escadaria de sua casa até chegar ao quarto da filha, no final do corredor. Bateu na porta e entrou depois de ouvir Gina responder. – Como foi hoje, querida? Espelhei para lá, mas Lia me disse que você ainda não havia chegado.
Ai mãe! – ela saiu do banheiro enrolada na toalha. – A sra não acreditaria no que aconteceu.
Conte-me! – Molly sentou-se curiosa.
Gina explicou mais ou menos o que havia acontecido naquela manhã. Omitiu certos detalhes, como o beijo que Draco lhe deu e a sua opinião sobre ele. Admirada, Molly não fez muitos comentários à cerca do encontro, apenas ficou preocupada que a filha pudesse ter se machucado.
Bom... Mas agora você já está em casa! – ela sorriu e se levantou. – Querida você mandou a Jane sair hoje, para comprar alguma coisa?
Não mãe. Só a vi a hora que eu cheguei. – Gina respondeu.
Estranho... Hoje de manhã ela não estava em casa...
Hum... Não sei, mãe... Eu não a mandei fazer nada...
Vou perguntar ao seu pai...
