Yo pessoas!
Eu sei que a fic tá ruinzinha, mas agora que eu escrevi vou postar... :D
E sejam bonzinhos comigo, eu não sei escrever coisas "hot's"... /
(Sim, o título tá uma merda 8D)
Depois da briga vem sempre o amor
O corredor estava vazio. Caminhou até a porta do quarto, observando os arredores com o canto dos olhos.
Antes de abrir a porta, certificou-se de que ninguém estivesse olhando, só para evitar algum problema posterior. Então, empurrou a porta com cuidado, deixando aberta apenas uma fresta.
No canto do quarto, um Near concentrado brincava com seu quebra-cabeça, parecendo se divertir.
Observou o garoto por um momento, e se perguntou como seria se eles fossem mais próximos.
"Mais que amigos."
Assustou-se tanto com esse pensamento que acabou produzindo algum ruído.
- O que você quer Mello? – O pequeno perguntou sem tirar os olhos de seu brinquedo, não demonstrando o mínimo de interesse.
- Bem, eu... err... pensei... talvez... vim ver como você está. – foi entrando no quarto devagar.
"Vim ver como você está? Ah Mello, podia ter arrumado desculpa melhor..."
- Estou bem, obrigado. – Near continuou com os olhos no brinquedo. - Mas eu sei que não é isso que você quer.
- Ah, ok... eu vim aqui... para ver se... se... – "Coragem Mello!" – 'sevocênãogostariadedarumavoltaporaí'. – O garoto falou a última frase tão rápido que teve que repeti-la outras três vezes.
- Hmm. Na verdade eu gostaria é de terminar de montar meu quebra-cabeça. – Ele continuava indiferente.
"Quer dizer que... ele prefere o quebra-cabeça."
-Ah, desculpa... mas eu pensei que, talvez você quisesse... está um dia tão bonito... – Mello insistia, mesmo prevendo a resposta.
- Eu já disse. Quero terminar o quebra-cabeça. – Near mantinha a mesma expressão, mas desta vez falou sem paciência, olhando para o garoto. – Mais alguma coisa?
Mello não acreditava. Trocar um passeio ao ar livre por um simples brinquedo...
"Só podia ser o anti-social do Near."
- Então você prefere ficar trancado nesse 'mini-quarto', a sair com seu amigo? – Mello falava descrente.
- Ah, legal. Agora somos amigos? Obrigado por me contar, eu não sabia disso. – o pequeno ironizou, irritado e descontente com a situação.
- Quer dizer que você não nos considera amigos? – ele se espantou.
- E você queria ser o quê? Confidente? Me poupe disso Keehl. – Near estava mais irritado, e já começava a mudar o tom de voz. Porém, permanecia sentado. – Toda a minha infância eu vivi solitário, eu e meus brinquedos. E agora essa história de "somos amigos"? Acho que você não conhece a definição de amizade!
"Amizade... Amigos..."
Naquele momento, Near mexeu com o garoto profundamente. Além disso, os dois estavam libertando a raiva reprimida por todo esse tempo. E também os sentimentos, sejam eles bons ou ruins.
- Você passou sua infância assim porque quis! Maldito quebra-cabeça, malditos brinquedos!! – Enquanto falava isso, Mello avançava com raiva até o quebra-cabeça, chutando-o contra a parede logo em seguida. E Near, permanecia no mesmo lugar.
- Foi você quem deu a maioria dos "malditos brinquedos", inclusive o "maldito quebra-cabeça", que você acabou de desarrumar. – Ele falou baixa e calmamente.
- Eu sei, e me arrependo disso! Eu queria ser legal, mas parece que contribuí mais ainda para a sua esquisitice! Enquanto todos estavam no pátio brincando, o Near autista estava montando quebra-cabeças... Enquanto o mundo se divertia, o esquisito estava exercitando a mente... Poupe-me você!! – Mello já estava irritado e com a voz alterada.
- É por isso, que sou melhor que você. – O pequeno frisou muito bem essas palavras e falou pausadamente, como se isso fosse necessário para o entendimento de Mello.
"Sempre o primeiro... Como ele consegue?"
- E é por isso que você não tem amigos, seu ANTI-SOCIAL!! – Saiu mais alto do que ele esperava.
- NÃO ME CHAME DE ANTI-SOCIAL! – Near tinha se posto de pé, em frente a Mello.
- Chamo sim! É o que você é... seu esquisito-e-anti-social!! – Frisou bem as palavras "esquisito" e "anti-social", magoando o pequeno mais ainda.
- Sempre assim, né Mello... Humilhando as pessoas sem dó. Isso machuca por dentro, sabia? Ou talvez, você não saiba... Nunca foi humilhado, não é? – Agora, lágrimas escorriam pelo rosto de Near. – Eu te admirava. Mas era só no tempo de criança, quando você só queria ser feliz e se divertir. Depois você cresceu, e só pensava em ser melhor que todo mundo! Eu não me importaria, SE VOCÊ NÃO TIVESSE PASSADO POR CIMA DE MIM PARA ISSO! – a voz do pequeno ecoava por todo o quarto - Você consegue fazer com que eu goste menos de você cada vez que "conversamos"!!
"Droga, ele não gosta de mim..."
Mello estava paralisado. Ele não fazia idéia de que as pessoas, especialmente Near, pensavam assim dele. Talvez era hora de mudar alguns conceitos e atitudes. Baixou o tom de voz e voltou a falar, agora mais calmo.
- Quer dizer que... você... me odeia? – A cada palavra, o garoto dava um leve passo a frente.
- Não Mello, eu não te odeio. Só não gosto de você como você espera. – O pequeno também falava baixo e calmamente. – O ódio é um sentimento muito forte.
Enquanto ele falava, Mello continuava avançando devagar, e Near dava passos para trás, a fim de manter algum espaço entre eles. Até que as costas do pequeno bateram na parede, o impedindo de recuar mais. Agora, restavam apenas alguns centímetros entre os dois.
"É agora ou nunca."
Mello deu mais um passo a frente, eliminando o curto espaço entre eles.
- Forte, é o que eu sinto... – Ele apoiou a mão na parede atrás do garoto, e sussurrou em seu ouvido - ...por você.
Near estremeceu ao escutar a voz dele tão próxima de seu ouvido, e ainda mais dizendo aquilo. Ficaram se olhando por um longo tempo, ambos incapazes de desviar o olhar. Mello tocou o rosto de Near carinhosamente, e ainda olhando-o, encostou seus lábios nos dele, para só depois beijá-lo com delicadeza.
O pequeno se surpreendeu com o gesto do outro, ficando paralisado. Mas não resistiu, e logo acabou correspondendo o beijo. No início, se beijavam receosos, até porque nenhum sabia qual seria a reação do outro.
Mas segundos depois, o beijo foi se intensificando, se tornando mais apaixonado e cheio de desejo. Todas as emoções reprimidas ao longo desses anos estavam ali. Todas naquele beijo.
Ainda encostado na parede, Near o abraçava com força, como se ele pudesse fugir. Num curto espaço de tempo, onde os dois puderam se olhar novamente, Mello o olhou nos olhos profundamente.
- Eu te amo Near. – falou baixo, e muito próximo ao ouvido do garoto, o que fez ele se arrepiar novamente.
Near apenas sorriu maliciosamente. Uma mão deslizava pelas costas do garoto, e a outra, afagava seus cabelos loiros. Mordeu de leve a orelha de Mello, e pronunciou devagar, contrariando tudo que se imaginava.
- Eu também. – Deslizou a língua sedutoramente pelo pescoço dele, provocando-o.
- Então é assim, é? – Mello 'sacou' as intenções de Near, e sorriu de canto. Segurou os pulsos do garoto e os prendeu na parede, acima da cabeça.
O olhou nos olhos, e em seguida o beijou novamente. Foi descendo pelo pescoço, mordendo-o de vez em quando, e sussurrando coisas em seu ouvido (Opção aberta ao público. Sim, pensem o que quiserem do "coisas". ).
Near se soltou, e foi sua vez de provocar. Foi abrindo de leve o colete do outro, passando a mão em seu peito, e beijando-o, claro. Enquanto isso, o empurrava para frente, jogando-o na cama logo depois. Foi até a porta e trancou-a, atirando a chave sobre a mesinha.
Mello continuava deitado, com o coração na boca. Quase nem sabia o que fazer, ou como fazer, ou quando fazer, ou porque fazer. Whatever, o que importava era que ele estava feliz. Viu Near jogar sua camisa sobre uma cadeira, e vir decidido em sua direção. O pequeno se ajoelhou 'sobre' Mello, e enlaçou suas mãos nas dele.
Enquanto se deixava levar pelo momento, o loiro sentia coisas que nem ele próprio imaginava. Como se o mundo fosse só ele, e Near.
Porém, três batidas na porta o fizeram lembrar que havia muita gente ali fora.
- Mello? Near? Droga, já procurei por toda a casa! Vocês estão aí? – Pelo visto, alguém sentira a falta deles.
"Com certeza... Matt."
Mello se impulsionou e ficou sobre Near, beijando-o rapidamente. Rolou pela cama e foi em direção a porta, pegando a chave na mesinha. Sorriu para Near, que vinha andando devagar, e abriu a porta.
Antes que Matt pudesse ver algo, sentiu duas mãos puxando-o para dentro. Já estava sem casaco, e outra pessoa o puxava mais para dentro do quarto, jogando-o na cama.
- O que raios vocês... – Foi silenciado por um beijo breve, porém significativo. Mello piscou para o ruivo, e em seguida, Near também o fez.
As últimas coisas que pode ver foram seu cinto voando para perto da janela, e dois jovens despidos, sorrindo maliciosamente.
"Bora estuprar o Matt? 8D"
Sim, eu sou uma criança feliz! õ/
- Agradeço a minha best/irmã-de-coração: Ada-Ada (Amanda). Arigatou pela ajuda nee!
Obrigado por lerem!
Será que mereço reviews?
