Fanfic: Amor Sublime Amor.
Autora:Viola Psique Black
Beta: Anna Clara Snape
Shipper:Severo X O.C
Classificação:M
Sinopse: Severo Snape morreu na luta contra Voldemort; isso todo mundo sabe... Mas o que ele o resto do mundo não sabe é que tudo seria diferente se apenas um segredo tivesse sido revelado... Agora cabe a mim revelar este segredo, mudar o destino dele e o meu também. Quem sou eu? Leia e descubra...
Agradecimentos: Rittinha,Tati Cullen H, , Anna Clara Snape, Nyyzinha, Madame Anita Azevedo, Mila B, Cora Coralina, Jessica Prince Snape, Minna Mont'Claire, Angel SV, Thaa01... E a TODAS as escritoras onde eu já deixei um review... TODAS vocês me ensinaram algo sobre as arte da escrita... Eu (realmente) espero que gostem...
Nota da autora: Como não posso dar um Snape para cada leitora que me felicitar lendo essa estória, eu tento me redimir prometendo que darei o melhor de mim escrevendo aqui. Feliz Páscoa a todas (todos) e muito chocolate e Snape pra vocês.
Aparatação:
algo desconfortável, mas necessário. Eu ainda sentia a sensação desconfortável perpassar meu corpo, enquanto caminhava por ruelas escuras dos condomínios de Londres.
Resolvi aparatar distante de meu "alvo", não queria chamar a atenção para minha pessoa, mas parecia não estar tendo muito sucesso; uma vez que andar encoberta por uma imensa capa , dando as mãos a um ser tão pequeno quanto uma criança, também coberto por uma capa não parecia ser algo corriqueiro. Os poucos pares de olhos existentes nos observavam curiosos, mas não se atreviam a aproximar-se.
Então depois de meia hora de uma caminhada rápida e extenuante eu atravessava o Largo Grimmauld. Achava levemente interessante o fato de ter que ler um bilhete para poder ver e ter acesso à casa de número 12, que eu sabia existir ali, mas estava invisível aos meus olhos...Temporariamente.
Li as palavras de caligrafia fina e inclinada e depois de pensar nelas e memorizá-las passei o papel para a pequena e adorada criatura que me acompanhava. Depois do papel ser devolvido e queimado a casa apareceu. A construção era igual as demais existentes na rua, porém mais sombria e com uma aura misteriosa.
Ri sozinha ao pensar que não me importava onde a Ordem da Fênix ficava sediada, me importava apenas com uma pessoa, e com meu objetivo. Me preocupava a reação daquela pessoa, e a dos demais ao terminar de ouvir meu segredo. Segredo guardado por anos, vinte para ser mais exata. Minha idade. Balancei a cabeça afastando meus devaneios e cruzei a porta... Andei rápido em direção ao grande quadro em que sua residente acabava de acordar por ouvir o pequeno clique produzido pela porta.
Ela se preparava para gritar quando abaixei a capa revelando meu rosto e disse:
-Não grite. - Meu tom calmo, porém firme, a emudeceu ou talvez fosse minha aparência...
Ela certamente reconheceu minhas sobrancelhas, nariz e queixo.
Vendo seu silencio eu agradeci, cobri novamente meu rosto e avancei casa adentro.
Ouvi vozes vindas do que parecia ser a cozinha, mas por não fazerem sentido significava que a porta estava encantada. Observei a maçaneta ficar azul depois de meu feitiço nãoverbal.
Entrei na cozinha silenciosamente mas não fui ignorada, todos estavam ao redor da mesa, e seus olhares variavam entre assustados, curiosos e preventivos. Percebi que era porque eu ainda empunhava minha varinha. guardei-a no momento em que Alvo Dumbledore se virava de frente tentando descobrir o motivo do súbito silencio sepulcral.
-Minha querida só lhe esperávamos amanhã à noite! -Ele sorriu bondoso como sempre.
-Como entrou sem ser notada? -Ele continuou e parecia realmente surpreso.
Abaixei a capa que se revelava azul marinho sob a luz e sorri, levantando os dedos e dizendo:
-É sempre bom aparatar longe, isso passa despercebido aos encantamentos contra ê me contou o segredo da casa, mas a localização já me era conhecida. Vocês confiam demais em um quadro como alarme, e esquecem que ele pode simplesmente escolher entre avisar ou não quem entra na casa. E o feitiço na porta é mais que previsível. -Terminei de falar enquanto pontuava cada "falha" na segurança do local.
Todos me olhavam espantados e curiosos agora. Notei que mais por minha aparência que pelo que havia dito (o tal gene de veela agia sobre mim afinal...). Apenas um bruxo todo vestido de preto bufou em minha direção. Levantei uma sobrancelha para ele e continuei falando para Dumbledore:
-Todos? Apenas você parece estar me esperando. Não os avisou sobre minha chegada?
-Falaria no final da reunião. Ordem, apresento a vocês...
-Psiquê! -Uma voz estridentemente afrancesada falou na direção da outra porta.
Sorri feliz ao ver Fleur Delacour despejar uma pilha de pratos em cima de um bruxo com roupas remendadas e gastas. Ele pareceu aliviado por conseguir aparar todos no momento exato.
-Ma chérri! Comme você stá? Qu'está fazende aquí? - Fleur abraçou-me surpresa enquanto falava.
-Já estava na hora de aparecer... E eu estava com saudades. -Respondi feliz.
-Você a conhece, Fleur? -Um ruivo alto perguntou, e vendo a aliança de noivado igual a que Fleur usava conclui ser o noivo dela.
-Sim, Gui Weasley. Desde os 11 anos. Olá a todos, sou Psiquê d'Lancré Black. -O silêncio que reinou no ambiente retumbava. Por fim o bruxo que ainda segurava os pratos disse:
-Você é filha do Black? -Ele parecia em choque.
-Sim, sou filha do Sirius. E ele ficaria decepcionado em ver um dos melhores amigos se referir a ele de modo tão pouco caloroso Lupin.
O bruxo corou depois da alfinetada. Enquanto o mesmo bruxo de preto bufava mais alto desta vez. Finalmente fiquei curiosa sobre quem era ele; parecia o mais reservado e prevenido, para não dizer antipático e hostil naquela sala. Será que era...
-E você é? -Perguntei enquanto me aproximava e o observava.
-Severo Snape, um desprazer lhe conhecer. -Ele falou ácido, terminando com um sorrisinho sarcástico.
-Um desprazer lhe conhecer também. -Respondi em tom monótono, mas estalei um beijo em cada bochecha dele. Ele grunhiu me fazendo careta, mas estava levemente corado, e isso o fazia perder grande parte do ar hostil.
Virei-me percebendo vários olhares chocados e incrédulos. Com um sorriso contido e olhar divertido Alvo me apresentou cada uma das pessoas presentes, e mais beijos estalados foram ouvidos durante as apresentações.
Logo em seguida o jantar foi servido e Molly foi chamar Harry e os demais adolescentes da casa. 'Chegou a hora' pensei. Aguardei ansiosa enquanto ouvia os passos nas escadas.
Um grupo de jovens vinha conversando animadamente até me verem. Todos se calaram e se entreolharam indagativos. Novamente Alvo se aproximou, mas falou apenas com Harry:
-Harry, fico feliz em lhe apresentar Psiquê Black. -Sorri e me aproximando lhe estalei os dois beijos no rosto.
Ele parecia surpreso, mas ficou muito mais surpreso depois dos beijos, e corado também. Vi uma das garotas, era ruiva, fechar a cara e ficar com as orelhas vermelhas.
-Você, você é filha do Sirius? -Ele ainda não parecia acreditar, por isso engrossando a voz eu disse:
-Sim, e você é a cópia do Tiago. -O tom, a pose, e o jeito como meneei a cabeça o fizeram rir, ao que parece eu havia conseguido imitar Sirius.
-Eu não sabia que Sirius tinha uma filha! -Harry disse ainda sorrindo.
-Ninguém sabia... Pelo menos não em Londres. -Respondi animada, ele parecia ser legal.
-Você vai ficar aqui? Digo hospedada?
-Não, estou bem acomodada no Caldeirão Furado.
-Hãhãm... -Disse um dos gêmeos, também era ruivo.
-Ah... Esses são Rony, Hermione, Fred, George e Gina. -A garota ruiva levantou mais a cabeça ao me encarar. Mas Rony, acho, se aproximou. A garota morena, Hermione, colocou o pé discretamente na frente do dele, e ele quase caiu, mas eu o segurei rápido dizendo:
-Como sabia que seria o primeiro que eu cumprimentaria? -Ele, Harry e os gêmeos riram junto comigo. As garotas não pareceram achar graça de minha piada.
Depois de cumprimentá-los, a pequena criatura que ainda me dava mão e permanecia calada falou:
-Srta. Psiquê está com fome? Judy pode arrumar algo para a senhorita jantar! -A pequena elfo baixou a capa olhando em direção à cozinha.
-Ah, não Judy, jantaremos quando voltarmos.
-Estão convidadas para jantar aqui. -Harry ofereceu rápido.
-Ah, obrigada.
Eu notei o olhar surpreso dos adolescentes, e até mesmo alguns bruxos adultos ao me verem caminhar de mãos dadas com Judy. Não era comum bruxos terem tanto contato fraterno com elfos. Eu não me importava. Judy era especial pra mim.
Os lugares em volta da mesa logo foram ocupados, e tive que me sentar entre Fleur e Carlinhos Weasley, bem em frente a Severo Snape que lançava olhares raivosos em direção a Dumbledore a todo momento.
-Carlinhos, porque Severo Snape parece tão chateado? -Eu perguntei ao ruivo forte ao meu lado.
-Não ligue, ele é sempre assim... Mas acho que é porque Dumbledore o obrigou a jantar aqui.
O resto do jantar transcorreu calmamente entre sorrisos e conversas animadas com Fleur e Carlinhos que se mostrou ser gentil e alegre.
Dando as mãos a Judy, me despedi de todos e agradeci ao convite para almoçar lá amanhã. Aparatamos para o Caldeirão Furado na esquina do Largo.
Notas Finais: A cada review postado uma autora respira feliz. Deixe-me ser essa autora, mande suas críticas/ sugestões e ideias apertando neste botãozinho aí de baixo. Como eu não sou muito normal inicio eu mesma essa conversa autora/leitor: É Páscoa e todos querem chocolate... Mais alguém aqui deseja chocolate E Severo? Numa mescla de sabores e sensações?
