Disclaimer: Harry Potter não me pertence.
Obs: Deathly Hallows spoilers, again.
Recomeço
-
"Papai! Acorde! Hoje eu não posso me atrasar!"
"Filho, não acorde seu pai. Deixe-o dormir mais um pouco, querido."
"Não! Não posso chegar atrasado! Imagine, eu, um Malfoy, chegar atrasado!"
Draco levantou-se da cama, derrotado. Sorrindo de lado, passou a mão no cabelo loiríssimo do filho, assim como o dele.
"Assim que se fala, filho."
Levantaram-se os dois, sentando-se a mesa do café da manhã, enquanto Pansy dava-lhes um beijo de bom dia. O café, de forma alguma fora silencioso, pelo fato do herdeiro dos Malfoy estar tão ansioso que não conseguia parar de falar.
"Em Hogwarts, dizem que o professor mais popular é o Longbottom, de Herbologia... assim, a matéria é um tanto inútil, mas dizem que o professor é demais! Pena ele ser diretor da Grifinória..."
"Bem, na minha época, Neville Longbottom era um tremendo panaca. Dele, só ganhava a Luna Lovegood."
"Mas do jeito que falam dele, pai, nem parece! Ele ainda é puro-sangue!"
Mal sabia o pequeno Malfoy o que aquele conceito fizera acontecer...
"Não fique falando disso. Já conversei a respeito com você."
"Desculpe, papai. Mas eu quero entrar na Sonserina!"
"Você vai entrar querido. Eu e seu pai estivemos na Sonserina, assim como todos os nossos ancestrais." Disse Pansy, sorrindo.
"Que bom!"
-
-
"Pai, mãe, já vou entrar no trem. Até mais."
"Até querido. Não esqueça de escrever."
"Sim, mamãe, mas não todo dia, né?"
"Escreva pelo menos duas cartas por mês, filho." Murmurou Draco.
"Olhe quem está lá! O Harry Potter!" apontou o pequeno, fazendo o Malfoy pai revirar os olhos.
"Então, o filho dele também está indo aí? Escute, não ande com..." mas o toque de Pansy em seu ombro fez calar-se.
"Draco, deixe ele fazer amizade com quem ele quiser. As nossas amizades naquela época não foram nada legais, lembra? Conselhos nossos, de nada adiantam."
"Ok, ok." Disse Malfoy, enlaçando a cintura da esposa. "Bem, boa viagem. Estarei torcendo por você."
Assim que seu filho entrou no trem, Draco e Pansy saíram para fora da Estação, aparatando logo em seguida em casa.
"Pansy, sobre ele andar com algum Potter..."
"Eu sei que você deixou de lado essa história, após tudo que aconteceu. Mas..."
"Ainda tem cenas presentes daquela batalha. Mas a dor já passou... ficaram apenas lembranças tristes."
Pansy sorriu.
"Dezenove anos se passaram, Draco. O que importa, é que, já foi. Não voltará a acontecer mais. Você teve uma chance para fazer sua vida começar do zero novamente, não?"
Draco abraçou-a. Afinal, pelo menos para ele, ele não desperdiçara sua chance de recomeçar.
N/A: Yeah, o filho do Draco tem o mesmo humor inflado do pai. E, como não temos o nome da senhora Malfoy, decidi colocar a Pansy mesmo. Vai, eles até que se merecem, apesar de eu apoiar MUITO Draco & Gina, mesmo sendo absolutamente impossível. Bem, porque eu não decidi só escrever os fins trágicos dos personagens, não? Aí está um final feliz, de certa forma.
