Esta foi a primeira fic que escrevi. Portanto é um pouco... Não sei... Algumas partes já não são do meu gosto. Mas achei por bem partilhá-la.

Para além disso, originalmente esta fic não era Drinny (D/G) mas somente H2. Mas é que estou completamente viciada neste ship e arranjei forma de o integrar nesta fic.

IMPORTANTE.: Esta fanfic (a parte H2) foi inspirada numa das primeiras fics que li (coisa que ocorreu há imeenso tempo). Eu perdi totalmente a fic mas queria deixar aqui uma disclaimer.


Num dia quente de Primavera, no enorme jardim d'A Toca, esperavam todos, ansiosamente. Entre estas pessoas encontrava-se Harry Potter.

A Guerra não tinha mudado a aparência d' O Escolhido, continuava com o mesmo cabelo preto, sem um sítio certo para estar, e com os olhos verdes da sua mãe. E claro, a sua cicatriz em forma de raio. Ronald Weasley também ali estava, o melhor amigo de Harry Potter. Ron tinha agora quatro filhos com Luna Lovegood, sem contar com o que ela carregava, ainda sem saber, no ventre. Seria uma menina a quem iriam chamar Miriam. A sua filha mais velha chamava-se Catherine, o filho mais velho Matthew. Tinham uma rapariga com cara traquina, Johanna, e um rapaz chamado Niel.

De repente, entra a correr na igreja Hermione Granger, com um vestido azul mar e o cabelo esticado.

- Porque é que só chegaste agora? Já pensava que a minha madrinha de casamento ia faltar! Porque não vieste com o Harry? - perguntou Ron, nervoso.

- Ai, Ron! Acalma-te! Nem no teu dia de casamento estás calado! - replicou Hermione, irritada.

- Que imprevisto foi esse? - perguntou Harry, dirigindo-se a Hermione.

- Coisas de mulher.

- O quê?

- Ai, Harry! Não sejas cusco! Coisas de mulher.

Harry rolou os olhos. Foi aí que finalmente a viu. O vestido vermelho, junto ao corpo, caia até ao chão.

- Sabes? Tu... Tu.. Er... - queria elogia-la mas manteve-se calado.

- Ai, ai! Ela está a demorar tanto! - desesperou Ron.

Hermione vira-se para Ron:

- A Luna vem, está descansado. Teria todos os motivos para fugir mas garantiu-me que não o faria.

- Mione, não assustes mais o rapaz!

Quando Harry acabou de dizer esta frase, Luna entrou na igreja. O seu vestido branco tilintava com os vários adereços pendurados. Os seus brincos eram feitos de caricas e penas coloridas. Ao lado dela, o seu pai usava um chapéu alto com a mesmas penas.

- Elááá! Apesar das caricas não me importava nada de trocar de lugar contigo, maninho! - troçou George.

- Cala-te! - retorquiu Ron, sem graça.

- Como é que deixámos este circo entrar na nossa casa? - perguntou Molly, num tom baixo para apenas o marido ouvir.

- Molly! - repreendeu.

- Olá Rõ-Rõ!- cumprimentou Luna, dando-lhe um beijo.

- Olá Lu-Lu!- cumprimentou Ron.

O pai de Luna tossiu e informou que não era para se beijarem já.

Luna lançou um sorriso maroto para Ron.

O casamento não se alongou porém o banquete foi demorado. Perto da hora do pôr do Sol, Harry passeava irritado pelo jardim.

- Hey! - cumprimentou Hermione com voz triste.- Que se passa?

- Nada...- respondeu Harry - E contigo? Pareces abalada... Alguém te fez mal?

- Não, não!- exclamou Hermione muito depressa. - Não aconteceu nada! - acrescentou ela.

- Claro, e eu sou Merlin. Eu conheço-te.

- Eu também te conheço. Melhor que qualquer outra pessoa.

- Que tal contarmos à contagem de três?

Hermione ponderou sobre a pergunta.

- Tudo bem. Mas só se prometeres que não vais de varinha em punho magoar alguém.

- Ok. Apesar de isso não me proibir de ter uma "conversinha" com quem te magoou.

- Não, não! Nem conversar com essa pessoa. Nada!

- Hey, Mione! Não abuses.

- Então ficamos assim.

- Ok.

- Ok, então tchau!

- Mione! Espera!

Psicologia inversa resultava sempre com Harry.

Ela começou a correr mas Harry conseguiu agarra-la quando ela ia a entrar no quarto de Ron. Eles riam-se animadamente.

- Ai Harry só tu para me fazeres rir.

- Faço o que posso.

- E já é muito. Mas vamos lá as coisas importantes... Que se passa?

- É a Ginny. Ela continua a não querer resolver as coisas. Tentei falar com ela mas ela nem me quer ver.

- Dá-lhe algum tempo. Às vezes, ela precisa de pensar sozinha sobre as coisas antes de falar sobre elas com as outras pessoas.

- Bem... E contigo? Foi o Jack?

- Sim. Ele está com ciumes. Teus. Acha que temos alguma coisa agora que tu e a Ginny acabaram.

Houve uma pausa desconfortável.

- O Jack é um estúpido! - gritou Hermione, começando a chorar. - Acabou tudo por causa disto!

Harry abraçou-a.

- Hers... Não chores! Sabes como eu te detesto ver-te chorar.

Hermione começou a rir.

- Oh, Harry... Obrigada.- agradeceu com um sorriso.- O que é que eu faria sem ti?

- Com certeza nada.

- Eu adoro-te, Harry. És o melhor amigo que uma mulher pode ter.

- Obrigado, obrigado, muito obrigado! Chega de palmas! Muito obrigado! - disse brincalhão. - Eu também te adoro, miúda. Muito.

Eles olharam-se nos olhos.

- Que coisa ridicula essa que o Jack pensa... - disse Harry a meio tom.

Um beijo precipitou-se. Precipitado mas terno e calmo.

Quando se afastaram ficaram ainda com os olhos fechados.

- Foi...- começou Hermione. - Foi. Foi mau. Foi, foi... Foi "coiso". Desculpa. - disse rapidamente, levantando-se.

- Não. - Harry agarrou-a pela mão. - A culpa foi minha. Desculpa.

- Não! Desculpa eu.

- Não! A foi minha a culpa!

- Não, minha!


Harry levantou-se:

- Herms! Desculpa, a sério. Eu...

- Harry... Não digas nada. A sério... Não digas nada...- concluiu numa voz sumida.

Eles aproximaram-se e beijaram-se, um beijo demorado e duradouro.


Espero que tenham gostado.

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