Resumo: O mundo e a vida como nós conhecemos, mudou. Será que os detetives poderão manter a paz do universo, agora com os monstros no poder? Pactos quebrados, alianças desfeitas, mentiras, corrupção... Se até Koenma desistiu, quem restou para nos defender? Que esperança resta para a raça humana?
Aviso: Essa fanfiction conterá: Violência, angústia, palavrões, romance, comédia e tudo mais! Desculpem se os personagens possam vir estar fora do seu comportamento real no anime! Eu vou tentar me manter ao máximo no contexto... mas de vez em quando eu vou decidir ouvir a voz da minha imaginação! Sim... e terão casais! :P Mas eu não vou dizer quem serão ainda! hihihi
A atualidade em poucas palavras
Era manhã. No momento da grande revelação estava, apenas, começando o dia. Todas as redes de televisão, de rádio e os sites de notícias ao vivo estavam transmitindo a mesma cena. As mesmas imagens, o mesmo senhor ao microfone no estande, a mesma voz masculina e trêmule sendo traduzida quando preciso, o mesmo silêncio entre as palavras, as sílabas espaçadas. O mundo todo estava vendo. E ouvindo. A notícia que nós não estávamos sozinhos no universo.
Isso foi há três anos, na verdade. Naquela época, houve manifestações de apoio e de revolta em diversas partes do planeta. O mundo estava dividido entre recepcionar ou expulsar os habitantes vindos de fora. Não sabíamos de sua força, tecnologia, fisiologia ou de quais leis regiam esse povo previamente. Nem semelhantes uns aos outros, eles eram. Não sabíamos nada sobre eles. Não sabíamos nem se eles morriam...
A idéia que tínhamos de alienígenas em espaço naves redondas com luzes coloridas era bem equivocada... Não foi encontrado nenhum hardware de transporte ou coisa semelhante. O máximo que os cientistas daquela época conseguiram foi detectar a existência de perturbações eletromagnéticas perto das áreas em que os visitantes surgiam. Ninguém conseguia afirmar ao certo como eles conseguiam se transportar e moldar tais ondas sem, aparentemente, nenhuma máquina para fazer isso. Desse modo, as pessoas que acreditavam na natureza pacífica dos extra-terrestres afirmavam que OB-VI-A-MEN-TE não poderia ser possível o confronto armado entre nossas raças pois eles não haviam trazido consigo nenhuma arma... E que atacá-los ou tratá-los como inimigos seria uma ofensa contra os direitos dos não humanos e, além disso, era necessário haver uma integração dos visitantes na sociedade para maiores estudos avaliando uma possível futura utilidade de seus serviços e habilidades desconhecidas. Já as pessoas contrárias aos ETs, os grupos da contra-integração, proclamavam que a estadia dos invasores por mais tempo no planeta seria a causa de sua destruição. Muitos desses afirmavam que as mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa no mundo teriam sido causadas, na realidade, por esses seres e mantê-los aqui só agravaria a situação até que eles destruiriam o mundo assim como fizeram com o planeta deles... afinal, por que mais estariam aqui? Outros diziam que eles precisavam de tecnologia e mão de obra humana e que vieram para roubar todo o patrimônio que construímos. Algumas pessoas também acreditavam que eles precisavam de mais comida, e que, além de roubar todo o estoque alimentar do planeta, eles iriam levar os humanos para casa de sobremesa. E, ainda, existiam pessoas que simplesmente queriam acabar com eles para que tudo fosse como era antes deles chegarem... Para que todo o mundo continuasse com nossa ignorância de sermos os únicos seres inteligentes do universo. Enfim, inúmeras foram as teorias prós e contras os alienígenas e, após muitas e, muitas reuniões da ONU com os diversos líderes mundiais, eles decidiram dar suporte e respeitar os direitos dos não-humanos, incorporando-os na sociedade, com supervisão, para maior investigação e análise de sua maneira de vida.
Assim, os nossos governantes resolveram, apenas, sentar e observar. Os visitantes foram separados e levados às principais capitais do planeta para que conhecessem a cultura e maneira de vida dos terrestres. E, também, para que aprendêssemos como eles se comportavam isolados, cada um em local diferente dos que eles estavam acostumados, sozinho, sem interferência do resto do grupo. E nessa experiência, eles se saíram excelentes.
Muitos deles tentaram aprender o idioma do local onde foram designados, além de absorverem bem tudo o que a eles era ensinado. Aprenderam diversas artes e ofícios, além de como deviam se comportar diante das leis e regras humanas, como código de ética, etiqueta, honra e moral. Também foram instruídos nos diversos campos da medicina e ciências da saúde. Conheceram a bioflora terrestre e a organização político geográfica do planeta. Enfim, foram alunos excepcionais. Obviamente, também pudemos constatar diversos fatos da cultura e fisiologia desses seres, que eram extremamente diferentes entre si (nada que valha a pena mencionar aqui). Durante esses seis primeiros meses, foi criada a CGMAE (Comissão dos Governos Mundial para Assuntos Extraterrestres), vulgarmente chamada CGM, responsável por promover a paz e facilitar a interação entre os humanos e os não-humanos. As alocações, reclamações, queixas e a divulgação da propaganda positiva dos extraterrestres eram algumas de suas funções. No começo, nada que se envolvessem os visitantes deixava de passar pelas mãos deles. E, durante esse primeiro semestre, tudo o que os nossos governantes fizeram foi observar. Até que, Eles resolveram dar o primeiro passo.
Inicialmente, os cientistas conseguiram detectar um grupo de dezesseis distúrbios de campos espalhados pela Terra. Os dezesseis seres encontrados próximos a esses campos foram recolhidos e seu destinos decididos pelos líderes mundiais. Após seis meses, o número de distúrbios documentados já ultrapassava cem mil. Já não se conseguia recolher e realocar os visitantes tão facilmente, tanto pela a burocracia da CGM, quanto pela falta de locais aptos a aceitar mais visitantes. 'Como assim, locais aptos?, você pergunta' Embora tenha parecido que os governos foram inocentes ao extremo em confiar na boa natureza dos extraterrestres, eles haviam previamente selecionado cidades que possuíam um grande poder bélico para abrigar cada um dos visitantes... dessa forma, se surgisse qualquer ameaça, as forças armadas daquela população poderia defender as cidades mais prontamente. Ou seja, não seria qualquer cidade que poderia adotá-los e a idéia de colocar muitos desses seres juntos, não era do agrado da maior parte da população. Então, tentou-se fazer, da melhor maneira possível, "arrumadinhos" nas cidades menores que se situavam ao redor das cidades com poder armamentista. Entretanto, como dito anteriormente, ficou difícil recolher tantas aparições e, muitos dos novos visitantes ficaram, realmente, à deriva, sem nenhuma assistência ou supervisão humana. E, em algum momento durante esse tempo, os desaparecimentos começaram.
Primeiramente, as pessoas desaparecidas pertenciam às cidades grandes, onde o índice de criminalidade e acidentes em geral é maior. Não houve, no começo, uma ligação tão marcante com os novos habitantes da Terra. Era, apenas, um ligeiro aumento no número de desaparecidos, que poderia, sim, ter se dado por várias causas. Esse número foi crescendo e se tornando cada vez mais evidente. Em comum, essas pessoas, normalmente, faziam parte do grupo da contra-integração. E, outra vez, conflitos entre facções dos contra e dos prós foram bem evidenciados, alguns deles até sangrentos. Portanto, os sumiços iniciais poderiam ser uma nova espécie de crime surgindo nessas cidades derivadas do terrorismo entre facções, facilmente. Após algum tempo, começou a desaparecer pessoas em ambas as facções e também nas cidades pequenas, onde diziam que "forasteiros" eram vistos. Nesse momento, os governos ainda evitavam falar sobre o assunto, que muitas pessoas já conectavam aos extraterrestres. Era como se estivessem com medo de repreendê-los publicamente. A CGM nada mais declarava do que as façanhas alcançadas pelos nossos hóspedes. A mídia divulgava a falta de controle da CGM, a superpopulação dos visitantes e, exibia todos os dias, novos rostos no grupo dos "desaparecidos". Não houve, entretanto, nenhum comentário explícito sobre a ligação entre os crimes e Eles.
A sociedade mundial ficou irrequieta. Como já dito, o número de visitantes estava absurdamente grande, muitos desses sem assistência devida e a criminalidade estava extremamente alta em toda parte, principalmente, nas grandes cidades. Houve um começo de um grande êxodo urbano. O grupo da contra-integração estava crescendo geometricamente cada dia, o que, pelo menos, diminuía bastante os conflitos entre as facções, pois, naquele momento, quase todos eram do contra. Aumentou-se a cobrança de soluções da população aos diversos tipos de governos no mundo. A CGN ficou perdida em meio ao caos e parou de funcionar por falta de pessoal... até mesmo os defensores da paz estavam com medo. O povo queria o fim. E todos sabiam disso. Quase todas as pessoas conheciam um desaparecido, ou alguém que alguém conhecia que desapareceu. Nunca havia corpos. Nunca havia culpados. E nunca poderia haver respostas.
Enfim, os governos se reuniram novamente e decidiram pela suspensão temporária dos direitos dos não humanos. Todos aqueles encontrados iriam ser reagrupados e detidos por tempo indeterminado. Os membros da CGM foram substituídos por chefes das principais juntas militares do planeta. Havia chegado a hora de colocar o plano de contenção armada em ação. Houve caos. No fim das contas, os extraterrestres não queriam ser capturados e, embora não fosse parte dos ensinamentos deles aqui na Terra, eles sabiam da maior parte das técnicas de combate dos nossos exércitos. As forcas armadas evitavam abrir fogo em meio à população, o que, de vez em quando, era imprescindível. Sair de casa tornou-se um ato perigoso. Ficar em casa, também. Houve relatos de alguns arrombamentos de casas e onde os visitantes se refugiaram em meio a famílias humanas feitas de refém. Além disso, eles possuíam técnicas de combate variadas que dizimavam nossos soldados e nem sempre envolviam armas. E como se isso tudo não bastasse, eles eram fortes. Bem fortes.
Um ano após o noticiário que mudou o mundo, houve outro. Também era manhã, mas o dia não prometia se parecer em nada com aquele anterior. Todas as redes de televisão, de rádio e os sites de notícias ao vivo estavam transmitindo a mesma cena. As mesmas imagens, o mesmo estande, mas não era aquele mesmo senhor de antigamente. Sua voz trêmula fora trocada por uma inabalável. Erguido no mesmo local do primeiro, estava um senhor alto, com porte atlético bem vestido no terno cinza claro, pele avermelhada, olhos amendoados e um chifre que apontava para cada um de nós em casa assistindo. Um visitante. O mundo todo estava vendo. E ouvindo. Aquele ser anunciar que nós não éramos mais os senhores do nosso planeta.
Oi leitores! Espero que vocês gostem do prólogo! Eu sei que não apareceu ninguém do pessoal do YYH ainda, mas vai! Eu prometo! Isso foi só pra entender como estava o ares do mundo desse contexto! Sobre atualizar... eu não sei se vai dar pra atualizar toda semana... mas eu vou tentar ao máximo! E eu sei que é cedo ainda pra dizer qualquer coisa dessa fanfic maaas, se puderem deixar uma review ou duas seria muito bom! ;)
Sim... como eu creio que vou esquecer de escrever de novo: Nenhum dos personagens ou idéias de YYH me pertencem! Somente os não conhecidos serão da minha própria autoria!
