Título: O
Mistério de um Nome
Autor: Anabel Black (euzinha,
obrigada!)
Gênero: Romance, Suspense, Mistério,
Drama (talvez? o.Ô )
Resumo: PÓS HP7
Aos
20 anos, Auror, Harry se vê obrigado a lidar com corruptos, com
o afastamento dos seus amigos e com um Draco Malfoy vingativo, sem
contar com o misterioso aparecimento de um nome que ele gostaria de
não ouvir nunca mais.
Spoilers: DH, mas presumo que
todo mundo ja tenha lido...
Disclaimer: Harry Potter e
personagens são da tia JK e da Warner, eu só pego eles
emprestados para brincar um pouquinho, e depois devolvo.
Beta:
No Beta, por enquanto.
Notas da autora: Eu posso estar um pouco enferrujada, espero que não, não escrevo há um tempo. Mas só para avisar, grandes capítulos enchedores de lingüiça não são comigo, eu prefiro ir direto ao ponto e me comprometer com a história e com seu andamento do que criar diálogos desnecessários e cansativos.
Espero que gostem, sinceramente. Ah, e mandem reviews! Huahuhauhauhhuaua
Três anos Depois
Aquela era uma tarde anormal no Ministério. O dia tinha começado com sete batidas falsas, o que deixara Harry muito irritado mesmo. Além disso, os outros estagiários a Auror pareciam ser escandalosamente burros para ocupar os devidos cargos. Harry preferia que Rony ou Mione estivesse lá com ele durante as batidas, porque com certeza Hermione iria perceber que a terceira batida era furada. Como ele mesmo não percebeu?? Estava tão facil que até um trasgo com meio cérebro teria desconfiado. Ah, mas eles mereceram, aqueles estagiários burros. Dois deles saíram de lá sem lembrar o próprio nome, devido a uma armadilha que havia no local. O outro que sobrou, saiu com as mãos trocadas, pois foi burro o bastante de acertar um feitiço em um espelho, achando que o próprio reflexo era o inimigo. Já Harry, saiu de lá com um corte no supra-silio, do momento que o espelho explodiu em mil pedacinhos.
Ah, mas o chefe interdepartamental iria receber uma coruja, ah se ia! Tudo bem que o próprio Harry andava distraído durante as ultimas semanas, preocupado com alguns julgamentos importantes, mas aqueles estagiários eram desastrosos!
Harry foi andando na direção do escritório do próprio Ministro, o qual ele nunca teve um pingo de respeito. Bateu na porta e já foi entrando, para então verificar que o lugar estava vazio. Em volta, nas paredes, havia milhares de recortes do Profeta Diário, que cobriam quase que toda sua extensão. Todos eles tinham praticamente as mesmas notícias: A queda d'Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, como Potter se tornou um herói nacional e como o então novo Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour tinha declarado um mês inteiro de festas (O que para Harry foi um insulto. Seus grandes amigos morreram, grandes bruxos se foram durante a batalha e o mundo mágico festejando! Ora essa!)
Havia três anos desde a batalha, mas as marcas deixadas pelas mortes nunca iriam sarar. Harry agora estava no auge dos seus vinte anos de idade e gozava de autos méritos no Ministério. Em menos tempo que o Ministro conseguiria falar "segurem minhas calças", Harry já se instalara no departamento Auror e começara os trabalhos.
É claro que Rufus estava se aproveitando desta oportunidade. Desde então, criara um programa de incentivo aos jovens bruxos que almejavam um cargo como Auror. E como professor e principal responsável pelo programa, estava Harry Potter, um nome que atraía muitos outros nomes. Um nome que atraía volumosas pilhas de galeões para o cofre do próprio Ministro.
- Olá, Potter - um homem robusto e com feições fortes, que lhe davam a aparência de um leão velho, chamou-lhe a atenção. – Antes de qualquer reclamação de sua parte, fato que já está se tornando uma rotina no meu gabinete, - ele pareceu cansado ao falar isso - eu já recebi seu memorando sobre os estagiários. – Parou por um instante, observando a figura à sua frente. Um jovem forte, alto, e de cabelos bagunçados, o encarava com seus olhos do mais puro verde, por trás de óculos redondos. A cicatriz que outrora era evidente em sua testa, agora, ainda presente, não passava de um mero arranhão.
- Então?! Eu ainda vou ter que sustentar os bolsos de velhos burgueses, que só sabem se coçar, servindo de babá para crianças que não sabem nem qual lado da varinha se segura?? – disse Harry irritado.
O Ministro, para surpresa do jovem, exibiu um sorriso no rosto.
- Você precisa de uma namorada, Potter.. – disse ele risonho, deleitando-se com sua própria piada. – Mãos lavam mãos. A vida é assim, meu caro. – ele se recompôs – Em pouco tempo isso tudo vai acabar, eu vou mandar esses estagiários de volta para suas casas e você nunca mais vai precisar vê-los. E adivinha só? Você vai ser chefe da sua própria seção!
- Mão eu já sou chefe da minha seção! – disse Harry, cruzando os braços.
- Ah, ah sim.. – disse Rufus, um pouco descontraído. - então você será chefe da sua seção, poderá criar julgamentos e investigações, aplicar as leis da magia em um tribunal sem supervisão e ainda terá um aumento. – finalizou.
Harry não costumava ceder às chantagens de ninguém, mas a oferta que o Ministro lhe fez era realmente boa, e o fez pensar.
- Eu aceito, mas só agüento esses estagiários por mais um mês!
- Ora, um mês não é nada..
- Um mês!
- Certo.. certo.. – o Ministro já tinha um outro projeto em mente para aumentar sua conta no Gringotes, e Harry já se mostrara bastante teimoso até agora. Era melhor aceitar essa proposta, ou então perderia sua confiança; o que arruinaria seus futuros calotes. – Um mês então, Potter.
Os dois apertaram as mãos.
Um mês depois...
- Finalmente! – gritava Harry no Caldeirão Furado, batendo canecas de Whisky do fogo com Rony e Hermione. – Finalmente eu me livrei do usurpador do Ministro!
- Harry! Fala baixo..! – disse Mione, puxando a manga de Harry e olhando em volta. – Não só as paredes têm ouvidos, sabe?! As pessoas também têm! E caso você não reparou, aqui está cheio delas!
- Quem se importa com o que vai chegar aos ouvidos do Scrimgeour? – Disse Rony, entornando uma caneca inteira, goela abaixo. – Tem é que falar mesmo! Agora que ta o povo todo contente com a vida, é que a corrupção anda solta pelo Ministério!
- É isssssssso ai! – Harry começava a falar torto, devido as três canecas de Whisky que estavam fazendo efeito – Quando eu mandarrr todos os desssgraçados dos Comensssais direto pra Azzzzkaban, vou abrir uma investigação em cima desses gordões que só se beneficiaram e encheram a pança com a queda de Voldemort!
- É isso ai! – Rony agora batia a caneca na mesa, com força.
Hermione deu com a mão na cara – Eu desisto! Vocês não têm jeito mesmo! – E aparatou.
- Xiiiii.. É melhor eu ir também, cuidar da Patroa ai, que tá nervosinha.. – disse Rony, vestindo o casaco.
- Ron, por falar em nervosinha, tem tido notícias da Ginny? – ele levantou a sombrancelha.
- A ultima vez que ela me mandou uma coruja, tinha uma foto dela e do resto do time de quadribol do Cannons com a taça do campeonato. Acho que ela ta namorando um dos Batedores, Zwilly, ou Billy, sabe lá. – ele deu de ombros - Eles ganharam o ultimo campeonato europeu, pensei que você soubesse. Os dois foram capa da revista de Esportes da semana passada.
- Não tenho tempo para Quadribol. – disse Harry irritado, bebendo o ultimo gole do Whisky e vestindo também seu casaco.
- Você não tem tempo para nada. Foi por isso que perdeu a Gina. Agente sente sua falta, cara. Você ainda nem foi ver a casa que eu e Mione estamos pensando em comprar. Tem uma vista ótima.
- O meu trabalho.. – disse ressentido - eu.. vou ter tempo.. eu juro.. quando prender todos os..
- Comensais, eu já sei... Foi por isso que eu desisti dessa idéia. Prefiro ficar lá na loja com George, assim eu tenho mais tempo livre. E ele tem companhia, desde que Fred... - neste ponto a voz de Rony começou a falhar - Sabe, achei que com o fim da guerra isso fosse acabar. – E aparatou
