Notas: Eu não vou escrever todo meu pedido de desculpas de novo. Espero que vocês simplesmente me aturem mais um pouquinho (pelo menos até o fim dessa fic).

PhoenixOfWind

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Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante...

-BRASIL!

A nação em questão deixou sua xícara de café cair, assustada, enquanto seu pão de queijo voava até o outro lado da sala. "Puta merda, o que eu fiz agora?", Luciano se perguntou, procurando em volta de si algum lugar para se enconder. Obviamente, já que ele se encontrava numa sala de reuniões, que, infelizmente não estava vazia (ele estava recebendo vários olhares desaprovadores e alguns piedosos por sinal), não havia muitas escolhas. Se Rússia já tivesse chegado, aí a história seria diferente.

A porta se abriu violentamente, arrancando Brasil de seu pequeno devaneio. Na entrada da sala de reuniões se encontrava a última pessoa que o brasileiro gostaria de ver: um Portugal furioso. Bem, talvez devêssemos reescrever essa frase. Um Portugal furioso, com cabelos de um rosa brilhante.

E o sol da liberdade em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Graças a Deus (ele realmente deve ser brasileiro) que Rússia chegou antes que um assassinato acontecesse. Sempre confie num amigo para lhe salvar de ex-metrópoles enfurecidas. Especialmente se esse amigo for um russo de quase dois metros de altura com uma aura capaz de intimidar metade do mundo (literalmente).

Sério, os europeus não tem nem um pingo de senso de humor!

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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce...

Muitos países poderiam afirmar que, após uma tragédia, nada poderia trazer mais esperança do que um brasileiro atravessando desengonçadamente pilhas de entulho para chegar até eles, sorrindo e exclamando o quão "acabados" eles estavam.

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Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do cruzeiro resplandece.

Chile não saberia dizer exatamente o porquê dele ter desabado em lágrimas na sacada do hotel no qual as nações comemoravam o Ano Novo. Talvez fosse pela falta de respeito que Estados Unidos tivesse demonstrado quando falara sobre como as ditaduras militares haviam sido "necessárias", mas talvez tivesse sido, também, pela simples dor da lembrança daqueles anos.

- Pensei que você estivesse aqui mesmo, cara.

Aquela voz irritante característica de Brasil ressoou da direção da porta. Passos foram ouvidos, e o cheiro habitual de café, que sempre acompanhava o brasileiro, foi sentido ao seu lado.

- Vai embora. - Chile ainda teve força o suficiente para sibilar.

Silêncio. O chileno se virou, pronto para expulsar Luciano a pontapés, somente para ver que a outra nação olhava na direção do céu.

-Sabe... Quando eu me sinto triste, irritado, sei lá, eu venho aqui fora e olho para cima. Me faz me sentir bem melhor.

Relutantemente, Chile seguiu o olhar de Brasil. No céu, o Cruzeiro do Sul brilhava.

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Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado...

O resto dos países poderiam rolar seus olhos e falar em voz alta que era um completo exagero do brasileiro ficar tão alegre com a oportunidade de sediar uma simples Copa do Mundo de Futebol quando havia coisas muito mais importantes para conquistar, mas quando Brasil se virou na direção deles, enrolado na bandeira e com um sorriso enorme de orgulho no rosto, o mundo teve que admitir que aquilo sim era amor pela Pátria.

(E foi incrivelmente hilário ver o jovem tropeçar na barra da bandeira e cair de cara no chão)

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E diga o verde-louro dessa flâmula

- Paz no futuro e glória no passado.

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Reviews? Nem que seja para me obrigar a deixar de preguiça e voltar aos meus rascunhos de "1º de Abril?"?