Disclaimer: Estes personagens, lugares e citações pertencem a Stephenie Meyer e óbviamente, essa história não possui fins lucrativos.


Clair de Moon

A partir daqui que minha história recomeça, a partir do dia que deixei Edward – ou melhor, a partir do dia que ele me deixou - a partir do dia que deixei de viver, deixei de respirar porque cada vez que eu respirava e não inalava a essência de Edward perto de mim, meu coração doía. Deixei de viver, porque não sentia mais meu coração, pois não ouvia o dele e era no dele que o meu batia....

Deixei de sentir porque não havia sentido nas emoções humanas, sem ele as causando em mim.

Abandonei a visão porque, qual era o sentido de enxergar se eu não conseguia mais ver Edward - nem nunca mais conseguiria – afinal?

Abandonei meu tato porque a cada mínima coisa que eu tocava eu me lembrava de algo em especial referido a ele... e isso, apesar de ser tudo o que eu queria – não perder as lembranças, de que ele realmente existira para mim – era algo que eu não podia, nem deveria manter para mim....

Abandonei meu olfato porque, que graça teria o cheiro da chuva ou das flores se eu nunca mais poderia sentir o doce cheiro de Edward? Como eu respiraria feliz sem sentir seu néctar doce e natural?

Abandonei minha audição porque ultimamente eu somente a odiava, de que ela me serviria se eu jamais voltaria a escutar a voz suave e aveludada de Edward soar em meus ouvidos?

Abandonei meu paladar porque além de não ter mais o mínimo apetite, eu jamais voltaria a sentir o gosto dos frios e macios lábios de Edward junto dos meus e comer significaria – ao menos em minha mente – compará-los com os insignificantes e repudiantes sabores humanos do dia a dia.

E principalmente, abandonei minha mente. Pois no primeiro milésimo de segundo que me conectava a ela me enchia de dor, pois ela só me trazia dois caminhos – a realidade e o sonho – a realidade era terrivelmente excruciante para mim, viver numa realidade onde não havia Edward não poderia ser realidade para mim, porque ele era meu mundo. E o sonho, era triste, pois era terrivelmente confortante e ao mesmo tempo confortantemente terrível. Era confortante porque no meu sonho - no meu mundo insano e infelizmente paralelo a realidade – Edward ainda fazia parte de minha vida, porque, por mais que ele quisesse lutar contra isso, Edward jamais deixaria de fazer parte de mim. E terrível porque eu sabia que quanto mais eu pensasse nisto – quanto mais eu me iludisse – mais eu sofreria, porque eu sabia que Edward não voltaria para mim.

E por mais que eu soubesse de tudo isso e também de todo o mal que eu estava causando dentro de mim, eu nunca me arrependeria, porque se não fosse por isso – por mais doentio que isso possa parecer – Edward se apagaria em minhas vagas lembranças humanas e isto era tudo que eu não queria, porque por mais que ele se afastasse ou me afugentasse de sua vida, em minha mente e em minhas lembranças ele sempre existiria e apesar de tudo que venha a ainda ocorrer ou do tempo que venha a passar eu sempre o amaria.

Porque minha vida pouco me importava e pra mim pouco valia, Edward nada mais era que minha verdadeira vida, e por mais que eu sofresse, agonizante seria minha existência sem ele, porque Edward Cullen não era só meu amor, meu mundo ou minha razão. Edward era minha essência.


N/A: Oie!!! finalmente depois de séculos eu fiz uma One-shot !!!!

ela está bem curtinha, mas me dêem um desconto, é minha primeira One e minha primeira Fic Twilight.

Espero que vocês gostem e me deixem muitas Reviews ok?

Bjinhuss!!!

MFF