Notas da autora: dedico essa fic a Teffy-chan aqui do site, meu presente de Natal a você - que agora tá curtindo Mi e Ka loiro e ruivo. FELIZ NATAL a todos \o/.
"bla bla bla" pensamentos
Feliz Natal Mon Ange - by Anjo Setsuna
Paris, cidade luz e dos romances. Véspera de Natal, as ruas estavam cheias de pessoas indo para lá e para cá. Um belo ruivo passava apressado esbarrando nas pessoas e não se importando muito com isso.
"Maldito Milo, como pode como pode..."
O ruivo cerrava seus olhos com pensamentos melancólicos dos últimos acontecimentos em sua mente. Queria enforcar certo loiro e continuou furioso caminhando para lugar nenhum...
"Onde você está Camus... onde está..."
Um belo loiro passava pela multidão, preocupado procurando um rosto familiar, desejando ardentemente encontra-lo. Já estava desesperando-se quando algo passa em sua mente e para sua busca vã, para ir a um lugar.
Manhã da véspera de natal
- Bom dia Mon Ange! – o ruivo dizia alegremente. – Hora de levantar.
- Só mais um minutinho Camie. – o loiro se encolhia debaixo das cobertas.
- Preguiçoso.
Camus dá uma leve travesseirada em Milo que não resiste a provocação e dá uma de volta.
- Guerra Sr. Milo de Escorpião?
- Prontamente Camus de Aquário.
Depois de algumas travesseiradas e do escorpiano acidentalmente cair de bumbum no chão os dois resolvem levantar para tomar café.
Camus preparava o café e Milo sentou-se na mesa da cozinha com alguns postais em suas mãos.
- Olha Camus recebemos postais até do Deba. Deixa ver... que letra horrível eu não to entendendo nada.
- Me dá isso aqui. Ele escreveu em português, deve ter se esquecido – o aquariano dá uma leve risada e vira o cartão para ver a imagem do Pão de Açúcar – Está endereçado a você.
- Leia logo!
"Milo amigão, como você e o Camus estão? Espero que curtam o Natal e venham curtir o Carnaval aqui comigo no Brasil. Vocês vão adorar. Abraços e até breve. Aldebaram."
- Parece que ele está se divertindo muito.
- Mal posso esperar até esse tal de Carnaval, dizem que é muito divertido.
Camus olhou mortalmente para Milo que começou a rir e continuou lendo os outros cartões. O aquariano terminou de preparar o café e os dois começaram a comer.
- Camus já decidiu onde vamos passar o Natal?
- Não, você quer ir a algum lugar em especial?
- Claro, você não me levou até lá desde que chegamos, se você vem à França e não à visita não tem graça. O que acha?
- Está bem, então iremos para lá. – Camus sorriu ao ver seu amor ficar com os olhos brilhando de excitação.
Continuando a busca de Milo
Milo continuava seu caminho pedindo aos céus que ele estivesse certo.
Nunca viu Camus tão bravo como aquele dia. A aglomeração de pessoas aumentava a medida que se aproximava de seu destino. O escorpiano carregava consigo uma garrafa de vinho, que ele pressionava contra seu corpo para ela não se quebrar.
Camus caminhava sem rumo, com uma das mãos no bolso olhando para o chão e esbarrando nas pessoas. Ouvia reclamações, mas não se importava em pedir desculpas. Quando levou um esbarrão mais forte percebeu onde se encontrava, o que o fez ficar um pouco triste. Resolveu sair dali, mas percebeu que ia ser mais difícil do que imaginava.
Fim de tarde da véspera de Natal
- Camus o que vai me dar de Natal?
- Deixe de ser curioso, depois da meia noite eu vou te entregar seu presente.
- Malvado, também só irei te entregar o seu quando der meia noite.
Camus fez uma cara surpresa e parou de repente.
- O que foi Camie?
- Agora me lembrei que esqueci uma coisa no apartamento.
Milo começou a rir ao ver Camus correndo de volta no caminho que percorriam, mas ainda gritou.
- TE ESPERO NO CAFÉ PARA IRMOS!
- ESTÁ BEM! – Camus gritou de volta acenando.
O escorpiano continuava seu caminho em direção ao Café que Camus adorava, colocou a mão em seu bolso para certificar-se que uma caixinha ainda estava ali. Sorriu ao senti-la, chegou no local combinado e sentou-se em uma mesa no interior do café próxima a janela.
Uma garçonete se aproximou.
- Deseja algo senhor?
- Agora não, obrigado.
Milo ficou a olhar a janela. A paisagem era da rua cheia de pessoas e carros passando. Estava tão distraído que não viu uma bela moça se aproximar.
- Que mundo pequeno Milo.
Milo olhou espantado para jovem, possuía cabelos castanhos claros e olhos castanhos claros. Aparentava ter sua idade.
- O que foi? Ficou sem fala? – deu uma pequena risada.
- Te- te, Teffy?
- Também é bom te ver primo querido!– a jovem sorriu.
- Teffy que maravilhoso te ver!
Milo levantou-se a abraçou Teffy fortemente e beijou seu rosto. Mas ao fazê-lo viu Camus olhar estático a cena e sair apressado do café.
- Merda - foi a única coisa que conseguiu dizer.
- O que foi Milo?
- Não há tempo para explicar. – pegou um guardanapo e uma caneta - olha estou nesse endereço, me encontre lá amanhã.
- Está bem...
A garota ficou perplexa ao ver seu primo sair com tanta pressa.
E Milo...
O loiro tentava com dificuldade abrir caminho entre as pessoas, não conseguia ver muita coisa quando esbarrou fortemente com alguém. Acabou caindo no chão e quebrando a garrafa que carregava. Olhou para ver quem tinha o derrubado, mas a pessoa já tinha ido.
Procurou sair do meio de tantas pessoas e conseguiu chegar ao espaço aberto. A visão que teve o fez sorrir um pouco.
Camus tentava sair da multidão, mas não obteve sucesso. Conseguiu chegar a um espaço aberto e olhou para cima.
- A torre...
Milo olhou para o lado e gritou.
- Camus!
O aquariano virou-se, mas o loiro pegou em seu braço.
- Por favor me ouça!
Camus ia soltar seu braço quando viu uma mancha vermelha na roupa de Milo.
- Mon Ange você está bem?
Milo olhou sua roupa e sorriu.
- Parece que um dos seus presentes quebrou. Escute Camie...
Eles calaram-se ao ouvir a contagem.
- Cinco, - a multidão gritava – quatro, três, dois, UMMMM! FELIZ NATAL!
Todos se abraçavam e cumprimentavam-se.
- Feliz Natal, Mon Ange. - Camus estendia uma garrafa a Milo.
- Feliz Natal, Camie. – Milo estendia a caixinha.
- O que é isso?
- Abra. – Milo sorria.
Camus abriu a caixinha e viu uma corrente com um pingente retangular, prateado com os dizeres:'Milo e Camus'. E no verso dele: 'Eternamente'.
Camus sorriu e abraçou Milo.
- J'taime mon amour.
- Eu também Camie.
Beijaram-se ternamente em frente a Torre Eiffel, a noite iluminada presenciava dois corações alegres na noite de natal.
Caminhavam em direção ao apartamento de mãos dadas, Milo carregava a garrafa de vinho e encostava a cabeça no ombro do ruivo.
- Camus por que me deu essa garrafa?
- Para completar seu presente de Natal, Milo.
- Tem mais um presente Camie? – o loiro perguntou feliz.
- Sim, mas esse eu só posso entregar no apartamento...
Camus sorria sedutoramente.
Owari
PS: Teffy espero q tenha gostado, e obrigado a todos q leram até aqui.
Desculpem os erros nas palavras francesas pq esse texto não foi betado.
