N/A: Bem, em primeiro lugar quero dizer-vos que eu não sou brasileira, sou portuguesa! Cá em Portugal, a tradução dos livros do Harry Potter é diferente. Sendo assim, pedi a uma amiga minha, que é brasileira e mora cá para traduzi-las para o o português do Brasil, mas mesmo assim não mudarei apenas uma coisa: O RON! Cá os nomes também são diferentes,e sei que no Brasil ele é Rony, desculpem, mas esse nome eu não sou capaz de traduzir!
Enfim Livre
Mais
um verão na casa dos Dursleys, insuportáveis como
sempre, especialmente o deste ano…
Harry
sentia-se só e triste…perdera tantas pessoas de quem ele
gostava, primeiro os pais quando ainda era bebé, depois o mais
parecido com uma pai que ele tinha, o seu padrinho Sirius, de quem
Harry tanto gostava e admirava, Alvo Dumbledor, o anterior diretor da
sua escola, que tanto o tinha ajudado na luta contra o Voldemort, e
por fim a sua namorada Gina, com quem se viu obrigado a acabar o
namoro, uma vez que toda a gente de quem gostava era assassinado, por
ele ser o Harry Potter e ter como seu pior inimigo Lord
Voldemort.
Harry
decidiu não voltar a Hogwarts para completar o seu sétimo
ano, achava que o desejo de Dumbledore era que ele continuasse na
luta pelos Horcruxes de Voldemort. Ao todo os Horcruxes deviam ser
sete, Harry e Dumbledore já haviam destruído dois, e um
terceiro destruído por uma pessoa ainda incógnita, tudo
o que sabiam sobre ele, era que se apresentava pelas iniciais R.B.A.
Harry já tinha recebido o convite de casamento de Fleur e Gui, era no dia 1 de Agosto, no dia a seguir ao seu aniversário, por isso supunha (e tinha esperança) de passar o dia de anos em casa dos Weasleys, estava ansioso por revê-los a todos, principalmente Gina, já não namorava com ela, ele próprio tinha decidido assim, mas queria muito vê-la, tinha tantas saudades… Tinha a foto dela na sua mesa-de-cabeceira, de onde ela lhe sorria todos os dias e ele lhe retribuía um sorriso triste. Uma vez o Duda entrou no quarto do Harry sem bater para o chamar para o almoço e viu-o agarrado à foto, tirou-lho a foto das mãos e fez uma sorriso maldoso:
-
É a tua namorada lá do lugar de onde tu vens? Também
é anormal como tu? – Perguntou.
-
Uau! Conseguis-te dizer duas frases seguidas! Andas a evoluir Duda,
parabéns! – troçou Harry para evitar responder à
pergunta.
Duda fez um ar confuso tentando perceber se o primo lhe tinha feito uma elogio a sério ou a brincar. Harry não conseguiu evitar rir devido à atitude do primo e começou a descer as escadas para ir almoçar, mas Duda apanhou-o a meio das escadas:
-
Afinal é a tua namorada ela?
-
Não.
-
Não admira, quem quereria namorar contigo? Ainda p'ra mais
ela, para uma anormal é bem bonita!
-
Cala-te Duda! Ou preferes que pratique magia em ti?
-
Tua ainda não podes fazer magia fora da tua escola, só
quando fizeres 17 anos!
-
Eu não vou voltar para a escola este ano, por isso… –
mentiu Harry, sabia muito bem que mesmo não voltando para a
escola este ano não podia fazer magia, partiriam a sua varinha
no mesmo segundo, mas duvidava que os Dursleys se lembrassem desse
pormenor.
-
O QUÊ? Vais passar cá em casa o ano todo?
-
Achas? – Riu-se Harry – Não Duda, lamento desiludir-te,
mas eu não preso a tua companhia.
Sentaram-se à mesa, Petúnia deu um beijo no filho, afagou-lhe os cabelos, e deitou um olhar de desprezo ao Harry.
-
Pai, sabes que o Harry não vai voltar para a escola dele este
ano?
-
Ahhh… Decidis-te dar-nos ouvidos e largar essas esquezitisses? Mas
olha lá, não pensas ficar cá em casa o ano todo,
ainda para mais sem fazer nada! Pois não? Mas podemos sempre
mandar-te para a escola que tu eras para ir antes daquele gigante te
ter levado e posto essas manias na cabeça.
-
Não obrigada! E não, não penso ficar cá
em casa, vocês querem tanto que eu fique como eu quero ir-me
embora…
-
Então onde pensas ficar? – Perguntou a Petúnia.
-
Ainda não sei… Mas posso dizer-vos já que saio daqui
antes de o Verão acabar.
-
Legal… – resmungou o Duda com o olhar vidrado na televisão,
apesar de mais atlético devido ao boxe, não conseguia
renunciar aos seus velhos hábitos.
-
Pois é! - Disse Harry.
Harry acabou o almoço e subiu para o quarto. Quando lá chegou encontrou uma pequena coruja de volta da Edwiges, que lhe deitava um olhar ameaçador.
- Pig! – Gritou Harry.
A
coruja deu uma piu de satisfação por encontrar a pessoa
a quem era dirigida a carta, Harry pegou na pequena coruja e retirou
o pequeno envelope da sua pata. A Pig voou até à gaiola
da Eddwiges e começou a dar bicadinhas no cadeado, Harry
abriu-o e ela voou lá para dentro satisfeita, seguida pelo
olhar reprovador de Hedwig.
Harry
abriu o envelope:
"Harry!
Tudo bem contigo? Olha era só para te dizer que passas cá
o teu aniversário este ano! Ok? O meu pai vai buscar-te ai
num dos carros do ministério no Domingo que vem às
18:00h.
Esperamos
à entrada da tua porta!
Até mais,
Ron.
P.S.: A Hermione também vem!"
Harry ficou muito contente! Ia vê-los a todos! E à Gina…
Harry
viu o sol nascer, era Domingo e não conseguia adormecer desde
as 5h da manhã, de tão excitado que estava, ia
finalmente largar tudo aquilo, nunca mais teria de voltar àquela
casa. Olhou em volta, sentia-se tão feliz apesar de tudo,
aconteceu-lhe tanta coisa que ele aprendeu a apreciar tudo o que de
bom lhe acontecia.
Ouviu
a porta do quarto dos Dursleys bater, então decidiu descer
para tomar o pequeno-almoço.
Petúnia
estava já a fritar o bacon e a fazer uns ovos mexidos. Harry
sentou-se à mesa onde o seu tio Valter e Duda esperavam
ansiosamente pelo café da manhã.
-
É hoje que te vais embora daqui não é? –
Perguntou Valter Dursley.
-
Sim, é.
-
Rapaz! Anda cá ajudar-me imediatamente! Já sentado!
Francamente! – Ripostou a Sra. Dursley.
Dudley desviou os olhos da televisão para ver o Harry a ser espezinhado pela sua mãe, um dos seus programas preferidos, até melhor do que a sua série cómica preferida que costumava passar todos os dias às 17h.
-
Tu não Dudazinho, não desvies os olhos da TV! Precisas
de descansar, esses treinos de boxe são muito cansativos,
ainda por cima são violentos! Não gosto nada que
pratiques isso! – Disse Petúnia.
-
Deixa lá 'tar o rapaz em paz Petúnia, o esporte só
lhe faz bem!
-
Sim, mas…
-
Mas Petúnia, eu aprovo! E sim, o esporte é violento,
mas não para ele! O Duda acaba com eles num instante, eles
nem têm tempo de ver bem quem os atacou e já estão
no chão! Estou tão orgulhoso de ti filho!...
Harry ria-se entre dentes daquela cena familiar enquanto acabava de preparar os ovos e o bacon.
-
Estão prontos! – Disse Harry pondo as frigideiras na mesa.
-
Já não era sem tempo! – resmungou Duda.
-
Mas rapaz, como estava eu a dizer – recomeçou Valter –
vais-te embora hoje não é?
-
Sim.
Para
sempre, dizes tu?
-
Assim espero.
-
E nós também! – Respondeu a família Duda em
coro.
Eram
17:30h e Harry já tinha a sua bagagem junto à porta.
Estava bastante impaciente, e nervoso, ia finalmente voltar para o
seu mundo.
O
relógio marcava já as 17:55h, decidiu começar a
levar os malões para a rua, os Dursleys até ajudaram de
tão felizes que estavam por se verem livre dele.
O
cuco do relógio da sala marcou as 18:00h, já tinha toda
a sua bagagem cá fora e todos esperavam ansiosamente.
-
Tens a certeza que desta vez eles vêm de carro? – Inquiriu
deitando um olhar horrorizado ao fogão e lembrando-se da
última vez que os Weasleys apareceram em sua casa.
-
Sim, tenho! Eles disseram-me que vinham de carro.
-
Acho bem! – respondeu Petúnia empinando o nariz.
Ouviram o barulho de um carro a aproximar-se, todos ficaram a escutar atentamente, o carro virou a esquina e Harry sorriu, lá estava o carro do ministério com todas aquelas bandeirinhas.
- SÃO ELES! – Gritou Harry de tão feliz que estava.
O homem que conduzia o carro era do ministério, lá dentro vinham também Arthur Weasley, Ron, Tonks, Lupin e Moody Olho Louco. Todos sorriram a Harry que abriu mais o sorriso.
-
Harry! – Disse Ron feliz por rever o amigo – Estás bem? –
E deitou um olhar duvidoso aos Dursleys.
-
Sim, estou!
Saíram
todos do carro, os Dursleys olharam-os horrorizados, Duda recuou um
passo com um ar assustado, sabia que os seus músculos nada
podiam fazer contra os feiticeiros, e a Sra Dursley olhou em volta,
talvez verificando se algum vizinho indiscreto estava a espiar aquela
cena.
Moody
tirou o chapéu e fez uma vénia com um ar divertido, foi
demais para os Dursley, Duda caiu redondo no chão, Petúnia
correu para o filho dando-lhe leves estaladas nas faces chamando por
ele sem cessar.
-
Posso? – Perguntou Moody calmamente fazendo sinal com a varinha.
-
NÃO! Afastem-se do meu filho! – Choramingou Petúnia
agarrando-se a Dudley com toda a força.
Moody ignorou os protestos da sra Dursley e aproximou-se de Duda apontando a varinha por cima do ombro de Petúnia, com um gesto fez jorrar água da varinha que foi bater na cara de Duda, que acordou instantaneamente.
-
Já está! – Sorriu Moody.
-Tudo
bem Harry? – Perguntou o Sr. Weasley.
-
Tudo! E com o senhor?
-
Também.
Lupin e Tonks sorriram a Harry, que percebeu que estavam ambos de mãos dadas.
-
Harry! Fico feliz por te ver! – Disse Lupin.
-
E eu também! – Concordou Tonks.
-
E eu por vos ver a todos vocês! – Disse Harry com um ar
feliz.
-
Hum…Hum… – fez Valter como se estivesse a aclarar a voz. Afinal
quando é que o levam daqui?
-
Agora mesmo. – Respondeu Arthur Weasley. – Vamos Harry?
-
Claro! Adeus Dursley! Para sempre espero! – Disse Harry
sorrindo-lhes.
-
Não sejas ingranto!
Harry riu-se e virou costas, meteram a bagagem no carro, Harry olhou uma última vez para o nº4 de Alfeneiros e para a família que lá vivia, sentia-se livre, e desta vez para sempre, ou assim o esperava...
N/July Evans (Granger): Sou eu a amiga da Cath, a brasileira. Fiz o máximo possível para abrasileirar as fics dela, mas nãos sei se ficaram 100. Então, se tiver alguma aberração, por favor, nos perdoem, ok? Ah, e só para aproveitar o espaço, leiam também as minhas fics, estão também em brasileiro. Hás-de sempre estar e Lily e Tiago: o amor de mundos separados E comentem, nas duas!
N/A: Gostaram? Espero que sim, mas pelo sim, pelo não, comentem!
