Essa fic é ItaSai \o/

Sim, esse é agora um dos meus casais prediletos

Culpa dela! -aponta para Uchiha Gih-

Essa fic é dedicada a ela, minha maninha \o/

Yondaime: Yo, minna

esse vai ser meu encosto, pela primeira vez nas minahs fics XD

eu AMO ELE º-º

Yondaime: Essa fic está agora COM betagem graças a Kit-chan, que teve a santa paciência de achar os erros de gramáticais nessa fic. Aposto que não foram poucos

ainnn, mas ele é mau i.i

Yondaime: pra fic, AGORA Ò.Ó/

SENHOR, SIM, SENHOR ò.ó7


Prólogo

Era frio e nevava muito. Em uma casinha no meio da imensidão branca, uma mulher escorada no parapeito da janela bordava algo em um pano branco enquanto olhava os flocos que caíam. Era perceptível uma grande barriga sob o tecido azul turquesa do vestido que usava. A mulher bordava, mas sem querer furou o dedo. Sacudi-o como reflexo, o que fez uma gotinha de sangue voar para a neve e se espalhar nela, deixando-a em um tom vermelho.

A mulher observou o aquilo. Um sentimento de angustia assolou o seu peito. Um mau pressentimento apertava seu coração enquanto via o sangue se alastrar pela neve, tomando-a completamente, devorando-a. Sentiu que uma lágrima estava prestes a rolar pela sua face, e ela rolaria, se naquele momento a porta de seu quarto não tivesse sido aberta por um homem de cabelos castanhos até os ombros e olhos da mesma cor, que entrou no quarto. Ele abraçou-a por trás. Tanto ele quanto ela sorriam. Ela falsamente, mas ainda assim sorria.

Iichiro: Tudo bem?

Touya: Tudo.

Iichiro: Vamos almoçar?

Touya: Vamos.

Assim se passou uma semana, um mês. O feliz casal à espera do primeiro filho que nasceria por esses dias. Até que chegou a hora.

A neve cessara lá fora, nem ela queria presenciar o que acontecia ali, não teria coragem de ser testemunha disso. O vento também não soprava, o tempo na verdade parecia parado e se não fossem os gritos de dor que ecoavam pela paisagem, qualquer um poderia jurar que era uma pintura, uma imagem congelada.

Logo os gritos foram substituídos por um alto choro de neném. Na casinha, um pai alegre balançava a sua criança em seus braços, tão feliz que não se dera conta de que sua esposa deitada na cama cheia de sangue não se mexia.

Iichiro: É um menino! - Ele sacudia suavemente a criança no ar – É um menino lindo!

Ele levou o menino para perto da esposa para mostrá-lo a ela e nesse momento se deu conta que ela estava com os olhos fechados.

Rapidamente e com a alegria de antes substituída pela apreensão levou o garoto até o berço previamente preparado, voltando logo para o lado da esposa. Sacudiu-a levemente e ela não respondeu. O desespero inundou seu corpo. Segurou os dois braços da mulher e sacudiu-a com força

Iichiro: Querida! QUERIDA!

Soltou o corpo e ele caiu como uma pedra, um objeto sem vida qualquer. Recuou vários passos para trás, até se escorar na parede e levou suas mãos a boca. A sua mulher estava morta sobre a cama, ele não podia acreditar.

Precipitou-se para fora do cômodo e logo para fora da casa também. Corria como um louco. Não que quisesse fugir, mas precisava de alguém na ilusão de ainda dar tempo. Gritava para extravasar o desespero, não conseguia se conter, ele corroia seu peito como ácido, doía, machucava.

Logo chegou a cidade que não era tão longe da casa, pelas ruas gritava por ajuda. Cidadãos curiosos davam as caras nas janelas para ver o homem que fazia estardalhaço na rua normalmente calma do lugar. Mais preocupados em olhá-lo e o chamar de louco, nem se davam ao luxo de prestar atenção às suplicas de ajuda que ele jogava aos quatro ventos.

O homem esvaia o ar de seus pulmões, reenchia-os e esvaziava novamente. O som de sua voz parecia que poderia chegar a qualquer lugar do mundo, mas mesmo assim, ninguém saia de sua casa para ajudar. Para seu alívio, um som de porta se abrindo ecoou em um dos momentos em que tomava fôlego. Da porta saiu uma velhinha, toda enrolada em casacos, como se estivesse ensacada. Iichiro correu em sua direção, agarrou o casaco que ela usava e ajoelhou-se em sua frente, olhando-a suplicantemente.

Iichiro: Minha mulher! Ela deu a luz a nosso filho, mas não se mexe! Eu preciso de alguém! Ajude-me, por favor! – a fala saiu entrecortada e sua garganta doía em reação ao excesso de uso.

Velha: Meu jovem, eu não posso fazer nada! Entendo sua dor, mas você deve ir ao médico, ficar gritando no meio da rua não o ajudará em nada!

Iichiro: Por favor, senhora, diga-me onde encontro um médico!

A mulher apontou uma casa branca grande a cerca de 150 metros de onde estavam. Rapidamente o homem foi até lá e bateu na porta.

Logo chegaram a casa de Iichiro que esperava escorado a parede do quarto do casal, segurando seu filho no colo, este que foi prioridade ao médico. Ao constatar que a criança estava com a saúde perfeita o doutor foi até a cama, sabendo que tinha olhos castanhos pregados a suas costas.

Aproximou-se da mulher e colocou dois dedos em seu pescoço. Olhou para o marido compreensivamente e apenas fez um sinal de não com a cabeça. Uma lágrima rolou pela face do homem que o olhava.

O médico se retirou e Iichiro começou a juntar suas coisas. Na verdade, pegou apenas o dinheiro que estava sendo economizado para uma emergência e jogou algumas roupas dentro de uma mala surrada. Pegou do armário duas cobertinhas de criança e uma manta e enrolou seu filho nisso. Foi até a cozinha e pegou alimentos e leite, colocou tudo dentro da mala e partiu.

Deixou pra trás todas as lembranças e um corpo sobre a cama. Agora não importava. A única coisa que precisava era sair dali e o mais rápido possível. Não tinha idéia do que fazer. Tinha comida suficiente para três dias e quando chegasse a algum lugar, teria dinheiro o bastante para iniciar uma vida, visto que a quantidade que economizou juntamente com a esposa nos últimos doze anos era grande.

Viajou por um dia sem parar. Suas pernas não o agüentavam mais e o bebê chorava. Abriu a mala, pegou o leite e alguma comida e voltou a fechá-la, sentando-se sobre ela. Com o leite, alimentou o bebê, comeu alguma coisa também. Ficou sentado ali por um tempo, uma hora talvez. Não podia dormir, mas pelo menos agora seu corpo estava mais descansado para agüentar mais caminhada pela neve e para agüentar o frio que fazia.

Mais cerca de um dia de caminhada com pequenas pausas para descanso e chegou em um lugar chamado Konoha. Era um reino pequeno e bonito. Entrou na cidade e constatou que havia pouca gente nas ruas, ninguém parecia muito disposto a dar o coro para a neve fria, e também porque o sol já estava prestes a se por e não era uma boa idéia ficar caminhando ali no escuro.

Estava um pouco perdido sobre o que fazer ali, quando viu ao longe um grande castelo que provavelmente seria do rei daquele lugar. Não agüentaria mais caminhar e seus mantimentos chegavam ao fim. Sem escolha rumou para o castelo.

Chegando lá foi recepcionado por dois guardas, que, depois de muita súplica, o deixaram entrar para falar com o rei. Foi recebido em uma sala gigantesca, mas pouco ornamentada. As únicas coisas nela, além de grandes candelabros presos a parede e ao teto, eram dois imponentes tronos que pareciam feitos de ouro, ricos dos mais lindos e refinados detalhes. O estofado vermelho, apesar de pouco visível sob a figura do rei, era de algo parecido a um veludo. No trono maior, um homem de cabelos e olhos negros e ao seu lado direito, no trono menor, estava à rainha que tinha as mesmas características que o marido. Ambos eram cruelmente parecidos com a sua falecida esposa.

O homem maltrapilho ajoelhou-se diante do soberano. Contou-lhe sua história e implorou para que lhe desse abrigo, pelo menos por um ou dois dias, até poder estabelecer-se na cidade. O rei estava prestes a mandá-lo embora quando teve seu braço segurado pela rainha que o olhou suplicante.

Mikoto: Por favor, querido, entenda a dor desse pobre homem. Veja também que ele está com uma criança. Você precisa de servos e se essa criança for educada direito pode ser muito útil a nós. Deixe este homem viver aqui como empregado.

O homem pareceu inútil perto do pedido da mulher e ela também tinha razão. Iichiro ficou imensamente feliz, já havia achado lar e trabalho. Sua vida iniciava-se novamente.

Fugaku: Assim seja feito então. Homem, qual seu nome?

Iichiro: Iichiro.

Fugaku: E o da criança?

Iichiro exitou, não havia pensado nisso.

Mikoto: Se você ainda não decidiu, posso dar uma sugestão?

Iichiro: Sim, alteza.

Mikoto: Essa criança pode se chamar Sai? É um garoto, não? Esse é o nome que eu daria a meu filho, mas como depois da minha segunda gravidez, que foi muito difícil, não posso mais ter filhos.

Iichiro: Sim, é um garoto. Obrigado pela sugestão alteza, o nome do menino será Sai então.

Mikoto sorriu largamente.

Fugaku: Kushina!

O rei chamou e logo após uma mulher de cabelos vermelhos entrou no aposento, trajava um vestido de saia armada na cor azul marinho e por cima uma espécie de avental branco. Usava uma simples tiara branca na cabeça, apenas para segurar os cabelos para não lhe caírem no rosto. A criada parou em frente ao trono e fazendo uma reverência.

Kishina: Sim, alteza?

Mikoto: Leve esse homem ao quarto dos empregados e leve o bebê ao quarto de Sasuke, existem dois berços lá e um está desocupado. Depois volte aqui e eu lhe acompanharei até seu quarto, quero ver o Naruto.

Kushina: Sim, alteza.

A empregada fez uma nova reverência.

Kushina: Acompanhe-me, senhor.

Sem qualquer palavra a mais, Iichiro começou a seguir a moça. O castelo era muito grande, mas não era ostentoso. Os corredores eram de pedra sem nenhum adorno na parede. Eventualmente via alguns quadros pendurados, mas não podia distinguir o que estava neles retratados, pois a luz dos candelabros era fraca.

Pararam na frente de uma porta grande. Kushina tomou dianteira e a abriu, mostrando um quarto muito grande.

Kusinha: A rainha é muito bondosa com os servos, ela faz questão que eles tenham um bom quarto. O rei não é má pessoa, mas ele é muito influenciado por outras pessoas, por isso às vezes é um pouco cruel.

O homem entrou no quarto, a empregada entrou em seguida.

Kushina: O senhor não fala?

Iichiro: Ah, falo sim. Nem me apresentei a você. Iichiro, prazer.

Kushina: Kushina, o prazer é meu! E quem é esse pequenino em seu colo?

Iichiro: Este é Sai, meu filho.

Kushina: Olá Sai! Iichiro, posso levá-lo para o quarto em que ele vai ficar?

Iichiro: Claro! Mas eu poderei vê-lo, não é?

Kushina: Claro! Quando quiser!

A moça sorriu para ele e pegou o bebê no colo, saindo do quarto logo após. O homem fitou seu quarto novo com interesse. Ali começaria sua nova vida.

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15 anos depois

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Era uma tarde de verão e o ar estava abafado. Sufocante. O vento trazia com ele o mormaço e até as árvores pareciam agonizantes diante daquele calor extremo. Nos jardins do castelo o mesmo vento batia nas quinas das estufas floridas, fazendo um forte barulho que parecia um assobio, um sussurro talvez, uma previsão do que aconteceria.

Quando a noite começava a cair, fazendo tudo esfriar um pouco, os candelabros do castelo começavam a ser acesos. Pelos corredores, passos apressados soavam e com eles o farfalhar de uma capa.

Uma porta foi escancarada, a rainha entrava no quarto do seu servente. Olhou ao redor, encostados na parede estavam seus filhos, Itachi e Sasuke, Naruto, o amo particular deste último com caras um pouco preocupadas. Sentado em uma cadeira do outro lado do cômodo estava um garoto de orbes negros e cabelos do mesmo tom, muito parecido a seus próprios filhos, não demonstrava qualquer emoção. Ao lado da cama estavam Kushina, sua serva e mãe de Naruto, e Minato, seu marido, chefe da segurança do castelo, ambos com o olhar aflito.

Na cama, um corpo já quase sem vida e outros dois ao seu lado.

Mikoto: O que está acontecendo?

Shizune: O médico anterior diagnosticou errado este homem.

Tsunade: Enquanto eu e minha assistente estávamos fora, o médico substituto afirmou que este homem tinha apenas uma gripe, mas isso é uma pneumonia e pode não parecer muita coisa, mas esse homem já tem 50 anos e seu corpo não é mais tão forte. A doença já o afetou demais, ele não passará dessa noite.

O silencio dominou o local, acariciando cruelmente cada um dos que estavam ali. Mikoto olhou para Sai, e pra seu total espanto, esse não esboçava qualquer expressão em sua face. Tudo bem que o garoto sempre fora assim, mas em um momento desses era de se esperar que pelo menos ficasse triste.

Iichiro: Por favor, me deixem falar com a rainha a sós.

O olhar de todos se voltou para a cama, de onde a voz embargada se fez ouvir. Sem questionamentos ou palavras, todos se retiraram do quarto.

Iichiro: Alteza, a senhora sempre foi benevolente comigo e com meu filho, se sentiria muito incomodada se eu lhe pedisse um favor?

Mikoto: De jeito nenhum! Diga o que você quer.

Iichiro: Cuide de Sai por mim.

Mikoto: Isso você não precisava pedir, Iichiro.

Iichiro: Naquele armário, na ultima gaveta, existe uma pequena caixa, igual a um porta-jóias. Quando julgar necessário, abra-a.

Mikoto: Necessário? Como eu saberei?

Iichiro: Tenho certeza de que você saberá.

A voz do homem ia morrendo aos poucos. A rainha foi até o armário e pegou a tal caixa. Não era muito grande, mas era forrada de veludo, parecia ser bem velha. O veludo era verde escuro e mesmo sendo antigo brilha muito. Quando voltou-se novamente para a cama, os olhos castanhos do homem estavam vidrados, a cabeça caída pro lado e nenhuma força mais restava.

A porta foi novamente escancarada e a rainha saiu do quarto, passando por todos que esperavam no corredor do lado de fora do quarto com a cabeça baixa, e pressionando a caixinha de veludo contra seu corpo, como se quisesse protegê-la. Não parou, não queria que ninguém visse a caixa. Uma única lágrima escorreu pelo seu rosto.

O conteúdo daquela caixa não sabia, mas ele foi confiado a ela por algum motivo e tinha certeza absoluta que tinha a ver com Sai. Aquele garoto lembrava-lhe muito alguém. Era precioso para ela. O protegeria como protegia a caixa em suas mão nesse momento.

Entrou em seu quarto e escondeu a caixa. Teria que estar alerta para saber quando fosse o momento necessário.


A nova fanfic dessa baka \o/

aqui esta, el Prólogo \o/

é QUASE só ItaSai, mas vou lutar pra por outros casais XD

SasuNaru é provavel que terá

Espero reviews, minna-san, vcs não sabem o quanto frustrante é para mim receber tão poucos reviews quanto recebo em minhas fics

e fazedo uma propagandinha básica, cliquem no meu nomezinho lá em cima e deem uma olhadela nas minhas nenes XD

Yondaime: Só podia mesmo, irmã de publicitário...

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Nota: Desculpem minha falha, para quem já leu, de ter colocado "Epílogo" sendo que este é o prólogo, foi um momento de desatenção. Gomen .

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Nota 2: Muito obrigado mesmo a minha Mom, Kit-chan, por betar essa fic!!!

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