Já nos conhecemos há muito tempo... Mesmo que eu realente não possa dizer que lhe conheça de todo, mas isso nunca me impediu de satisfazer cada uma de vossas necessidades.
Como um servo fiel sempre fui leal a minha missão... Criar um corpo perfeito o qual sua essência pudesse ocupar sem ofuscar a luz de sua beleza.
Hoje, já não me dou conta de quantas foram feitas... Foram tantas as quais você rejeitou com grande presteza sem nem ao menos considerar a habilidade e a dedicação deste humilde servo.
Décadas se passaram desde a primeira vez que nos encontramos, não sou mais tão jovem quanto era antigamente... É cada vez maior o tempo que gasto analisando meu próprio corpo em busca de uma maneira de rejuvenescer a fim de não lhe desagradar.
Percebo com tristeza que o tempo já não está mais ao meu lado... Sinto por minha falha, mas ainda espero que possa utilizar-se de minhas criações em seus planos vindouros... Mesmo que eu não possa mais estar presente.
Com a mesma devoção e... Amor
Rozen.
A mulher relia a carta pela quinta vez, seu rosto inexpressivo abrindo-se cada vez mais para as rugas que marcavam a tez: sentia raiva, confusão, frustração e finalmente mais raiva. Deflagrou o vaso ornamentado que estava sobre a ara ao lado da cama, não esperava que seus planos fossem frustrados daquela maneira, durante quase cinquenta anos esperou paciente pela grande obra daquele que fora um dia "o grande criador de bonecas". Seu corpo, seu maravilhoso e belo corpo agora era apenas um desejo, uma lembrança.
Observou a arca a sua frente, bonecas: umas brancas; outras morenas; olhos verdes; olhos azuis; vestidas de branco; com vestidos; asiáticas; europeias. Inúmeras bonecas as quais simplesmente não lhe agradavam em nada: as roupas; os lábios; os corpos. Tocou a fronte cândida com sua mente, a boneca flutuou até si, podia sentir algo nelas: essência; poder; vida. Nada daquilo conseguia alegra-la, toca-la tão intimamente a ponto de simplesmente escolher uma que fosse perfeita.
Arremessou-a de encontro à parede, fragmentando-a em pedaços. Fora aquela a pior decisão que já havia tomado.
Pode sentir claramente o grito de desespero de sua adorada Rose. A mulher não havia apenas rejeitado mais uma de suas criações como também a havia desintegrado, nunca se sentiu tão humilhado e magoado em toda sua curta vida. Curta sim, apesar das rugas e do peso do tempo em suas costas já cansadas, curta, pois havia sido resumido em pura servidão, um único proposito, uma única função, nada além daquilo.
Mas aquela fora a última de suas criações rejeitadas, a primeira a ser destruída e a última no que dependesse dele.
Sabia que sua vida encontrava-se por um fio, podia sentir claramente a presença dele, daquele que deveria leva-lo até aquele mundo. Tinha de tentar protege-las, mesmo que isso significasse entrega-las a ele. Esperava apenas que não a tratasse como aquela diva destratava. Riu-se ao admirar seu plano, havia uma forma, uma única forma de ter aquela certeza.
Preparou a carta, preparou cada uma daquelas pequenas joias com carinho e cuidado, podia sentir a presença dele: analisando, criticando, esperando. Era aquele seu último desejo e deveria ser concluído antes de ser levado pela morte.
- Você já terminou. Construtor? – Perguntou em fim o homem que se revelava com os longos cabelos cinzentos e olhos frios como os de um animal letal.
- Sim senhor... – Fora interrompido pelo outro sem nenhum aviso.
- Ótimo. Odeio atrasos. – Pretendia tocar ao humano rapidamente, sua alma seria levada até o mundo inferior e finalmente poderia retornar, mas isso não aconteceu quando tocou o braço frio e já sem vida do homem. – Mas...
- Eu ainda tenho algumas coisas a arranjar nessa vida. – O homem disse em fim enquanto se encaminhava para um grande armário. – Não se preocupe, eu irei ao seu encontro, quando for à hora certa.
- Você não é um ser humano. – Afirmou irritado enquanto observava com certo interesse disfarçado a criatura movimentar-se pelo espaço do quarto.
- Com certeza que não senhor. – Confirmou enquanto procurava desesperadamente entre as muitas caixas de madeira. – Mas eu já fui... Uma vez... Há muito tempo.
- Em tempos como esse, saiba que sua presença definitivamente é um mal pressagio que deve ser imediatamente eliminado. – Apoiou-se contra a mesa enquanto observava a criatura trabalhar.
- Sei perfeitamente bem disso, senhor. – Ele sorriu. Um sorriso insano e sádico. Havia encontrado o que tanto procurava.
- E espera realmente sair "vivo" desse lugar? – Perguntou enquanto analisava a pequena caixa que lhe fora oferecida, dentro dela um anel em forma de lagarto, uma joia marcava o olho esquerdo e uma pétala cobria o direito.
- Isso não seria possível senhor. – Afirmou ainda de forma doentia. Aquela criatura com certeza havia sido transformada naquilo que agora aparentava. – Afinal eu não possuo uma essência.
- Essência? – Perguntou enquanto ainda observava a joia, parecia estar completamente encantado por ela. – Você quer dizer que não possui alma?
- Não que habite esse corpo, senhor. – Estendeu a caixa ao homem, como um presente, uma suplica muda e transtornada.
- Entenderei isso como uma afirmação de violação do código dos alquimistas.¹ – Olhou a criatura nos olhos, finalmente percebendo a verdadeira forma da mesma. Uma boneca.
- Entenda isso como desejar senhor, mas lembre-se que o pai não poderia ter feito isso sem ajuda de um dos seus. – O rosto da boneca finalmente começava a lascar. Como se tudo estivesse se desintegrando com aquele último pedido.
- "Pai"? Refere-se ao construtor? – Pegou a joia e finalmente colocou-a no dedo, era quente e confortável, quem sabe até mesmo acolhedora.
- Pode chama-lo como quiser, mas lembre-se senhor, ele é o único que poderá para-la. – Empurrou uma caixa ainda maior para o seu lado, dentro dela outras pequenas caixas revelavam outras joias, tão ou mais belas que aquela que usava, mas nenhuma delas tão interessante quanto.
- Ela... – Meditou enquanto observava as pequenas joias a sua frente, havia uma que se parecia com um pássaro, uma estrela e outras ainda mais estranhas, todas negras e escuras como as estrelas do submundo. – Isso quer dizer uma deusa?
Ele já não estava mais lá. Pelo menos não em "vida". O boneco estava estilhaçado no chão, em mil pedaços tristes e chorosos, como um devoto sem fé. A cada novo instante se decompunha ainda mais, até finalmente virar pequenos graus de areia e argila.
Pode sentir claramente a presença do irmão, o loiro do outro lado do pequeno quarto não parecia muito gostoso com o que assistira. Ambos se encaravam, olhos frios e de sina letal.
- Devemos informar ao senhor? – O loiro perguntou enquanto aparava ainda no ar a caixa que lhe fora lançada pelo outro.
- Naturalmente. – Curioso, mas ainda sem demonstrar qualquer expressão observou ao loiro empurrar lentamente a joia para o dedo, tão fascinado quanto ele próprio.
- O que acha que vai acontecer daqui por diante? – Perguntou curioso enquanto analisava ao primeiro homem, havia uma joia semelhante em sua mão.
- O deus do sono não é capaz de constatar sozinho? – Riu-se enquanto fechava a caixa maior.
- O deus da morte já esqueceu que não lutamos em causas mortais? – Cruzou os braços na altura do peito observando ao outro.
- Ele não é um mortal. – Definiu por fim observando a casa que também se rompia em pedaços.
- Será minimamente interessante. – Os olhos de ambos os homens foram tomados pela escuridão da noite, em seguida desaparecendo enquanto a casa se decompunha.
A casa onde residia Rozen Maiden simplesmente desintegrou-se na noite passada, alguns fãs e vizinhos acreditam que o gênio que completaria na próxima semana 88 anos tenha detonado a casa com explosivos artesanais após algum fracasso de trabalho.
O corpo não fora encontrado assim como nenhuma de suas preciosas e raras criações, também conhecidas como bonecas Rozen.
Nascido na Inglaterra Rozen Maiden ficou conhecido no mundo inteiro como o Construtor, seu maior objetivo era a construção de uma boneca perfeita. Rozen já apresentou ao mundo cerca de quinhentas bonecas, todas de estilos e formatos diferentes, incluindo: animais e bonecas temáticas de dias das bruxas, anjos e outras criaturas não humanas.
Uma curiosidade sobre o excêntrico Construtor é que suas bonecas nunca foram vendidas, muito embora com sua morte algumas coleções especiais estejam sendo distribuídas a alguns seletos admiradores de seu trabalho, como a jovem herdeira da fundação Graad, Saori Kido. E o milionário Julian Solo que hoje devem reunir-se junto a um dos representantes de Rozen para serem apresentados formalmente aos seus pequenos e preciosos presentes.
Esperamos poder acompanhar tal encontro com exclusividade, mas até o lançamento dessa edição a imprensa não conseguiu entrar em contato com nenhum dos dois.
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É sabido que Julian Solo herdeiro de milhões de dólares em ações empresariais resultantes do renome de sua família sempre teve um grande interesse na herdeira Kido, sabe-se inclusive que a jovem teria rejeitado o pedido formal de casamento a pouco mais de dois anos. Mas há exatos seis meses a jovem mantem uma forte relação comercial e empresarial com as empresas Solo. Teria a jovem se arrependido de tal negativa? Ou seria essa uma nova jogada empresarial entre ambos?
Fechou o caderno de notícias com vigor, de certo modo não deixava de estar agradecido pelas notas da mídia não se tratarem de Poseidon ou Athena, seria pano para mais de semanas ininterruptas de comentários, entrevistas e telefones berrantes. Esfregou a cabeça com força, odiava segunda-feira.
O jovem de madeixas azuis logo pós se a pensar sobre tal encontro, com toda a certeza conhecia a fama das bonecas Maiden, mas nunca havia demonstrado qualquer interesse em fazer a aquisição de tais preciosidades. Para piorar o seu humor delicado recebera a ligação de Saori ainda mais surpresa que ele próprio sobre tal presente, ou, a forma como a casa de Rozen fora "implodida". Estava em toda a rede mundial de computadores como o vídeo da década, sendo que havia sido postado em menos de cinco horas daquela mesma noite. Algo cheirava definitivamente mau, e não era a bendita loção pós-barba.
- Bom dia Rhodes!² – Já havia sentido a presença escura de seu irmão, mas a dor de cabeça não ajudava muito a concentrar-se.
- Grande Kuiper!³ – Ironizou enquanto finalmente lhe prestava a devida atenção. – Que bons ventos o trazem de tão longe?
- Me diverte sua total falta de paciência. – Saltava-lhe uma veia que transfigurava o rosto, odiava aquela comparação com o sistema KBO's. – Ainda mais em uma manhã tão agradável como essa.
- Chove terrivelmente do lado de fora da janela, definitivamente não é uma boa manhã, e sabe que eu adoro esse tipo clima. – Observava o homem a sua frente, um sorriso torto, esbanjava tranquilidade, algo ia mal.
-! – Nada respondeu, mas aquele olhar indicava algo mais, muito maior e mais perigoso que o normal.
- O que vai acontecer hoje Hades? – Perguntou o mais velho com sobrancelhas alçadas em preocupação. – Você sabe que...
- Algo não vai bem desde ontem à noite. – Respondeu seco e firmemente, enquanto o outro corria rapidamente os olhos sobre o jornal a espera de respostas. – Esse homem não está, nem morto e nem vivo.
-! – Nada respondeu, mas um fio de suor frio contornou sua face da fronte ao meio da face.
- Os gêmeos receberam um bonito presente ontem a noite, por alguém feito de argila. – Fez uma pequena pausa enquanto a porta do escritório abriu-se de forma grosseira e pouco elegante por uma jovem de melenas douradas.
- Julian o motorista já... – Calou-se surpresa com a presença da outra divindade na sala.
Era a primeira vez que encontrava a jovem guerreira marina, cabelos dourados e olhos de mar azul, pele alva como a espuma de uma onda. Tinha de admitir que fosse elegante e formosa.
- Não aconselho levar humanos se é isso que lhe ocorre. – Aconselhou enquanto finalmente voltava a observar ao mais velho.
- Presente?! – Finalmente recuperou a voz, foram ouvidas palavras e vistas ações que ele não esperava de tais pessoas. – Aos gêmeos?!
- Na verdade eu também recebi um, mas confesso que nada tão formoso e delicado quanto aquilo. – Ainda observava a jovem pelo canto do olho e sabia perfeitamente bem que era observado de volta descaradamente. – Confesso que levou tempo até conseguirmos entender de onde é que vieram.
- Recebeu uma boneca? – Finalmente a marina havia conseguido voz própria, estava visivelmente surpresa e parecia ainda mais atraente quando demonstrava alguma reação.
- Uma joia na verdade. – O interesse de ambos os deuses se voltavam para a jovem que parecia saber bem mais que a idade de ambos juntos.
- Uma Rozen?! – Seus pequenos lábios, finos e bem desenhados se abriram levemente confirmando a impressão que tiveram.
- Sabe o que é? – O mais velhos dirigiu sua total atenção para sua jovem comandante. – Thetis.
- Não tenho certeza. – O segundo homem levantou-se e indicou-lhe a poltrona onde antes esteve sentado, definitivamente aquele seria um longo dia.
- Tem toda minha atenção senhorita. – Terminou por fim ajeitando a poltrona de modo a ficar frente para os dois e longe da mesa, onde por fim escorou-se de modo solto e despojado.
- Acho que não compreende a situação vossa... – Fora novamente interrompida pelo homem.
- Trate-me pelo meu nome ou por você. – Os olhos de ambos os observadores pareciam que iriam saltar de seus rostos. – Estou de férias e não pretendo ser tratado por alteza durante os próximos quinze dias.
-! – Havia levado algum tempo até compreender que não se tratava de uma visita comum.
- Thetis?! – Foi apenas quando o jovem de melenas azuis indicou-lhe a cadeira que ela finalmente entrou e respirou profundamente tentando encontrar as melhores palavras.
- Sabe perfeitamente bem que esse homem é praticamente um mito, não sabe? – Perguntou recebendo um sonoro riso como resposta.
- Não está se referindo a minha pessoa espero. – Viu a face pálida enrubescer levemente.
- Mito talvez não seja a palavra mais adequada para nada em nossas vidas, mas quanto a Rozen Maiden talvez seja a mais... Apropriada depois desse pequeno... Evento.
- Apropriada é uma palavra forte moça, mas, por favor, continue. – Aquilo era definitivamente interessante, não sabia se pelo fato decorrente na noite passada ou apenas pelo rosto da jovem que ficava cada vez mais corado com seus comentários.
- Apropriada sim, já que ninguém o vê a mais de trinta anos e o senhor acaba de dizer que recebeu uma joia. – Começou de forma grosseira talvez mais pela ansiedade e pelo estado de nervos. – Os admiradores de Rozen sempre acharam que as "rosas" eram apenas estórias, boatos, lendas. Um mito atual, mas tão poderoso quanto qualquer outro com essência divina.
-... – Quando os dois nada responderam, mas o mais velho lhe encorajara com as mãos ela continuou.
- Todos os anos Rozen Maiden colocava em suas vitrines pelo menos uma boneca nova. – Seus olhos azuis pareciam brilhar como o de uma criança em frente à loja de brinquedos a olhar uma boneca. – Elas possuem uma beleza sem igual e cada uma delas é única: umas com vestidos de babados, outras mais simples, de olhos brilhantes sejam verdes ou azuis, algumas bonecas eram tão especiais que tinham até asas, ou... Pareciam ter vida por de trás daqueles olhos brilhantes.
- Vida?! – Ouviu o jovem milionário perguntar enquanto parecia procurar por algo no jornal. – Quer dizer...
- Algumas delas, as quais Rozen se dedicava mais tinham até nome e sobrenome, data de aniversário e acho que uma vez vi Lucca olhando através da vitrine. – Certo, havia ido longe com aquela declaração, mas tinha certeza de que a boneca atlante a observava pelo vidro da loja, pelo menos uma vez.
- Lucca? – Os olhos inquisidores do senhor do submundo pareciam curiosos e quem sabe, divertidos.
- Lucca é uma boneca atlante, faz aniversário no mesmo dia que eu, ama doces feitos com morango e adora passear de pedalinho. – Sentiu quando sua face parecia pegar fogo, era uma coisa de sua infância, muito pessoal. – Uma personalidade curiosa, mas marcante para alguém que nasceu como eu.
- Como voc... – Ia perguntar, mas fora interrompido pelo outro.
- Thetis possui sangue atlante e agora pare de interromper¹¹. – Parecia nervoso com as declarações da jovem, mais ainda aquelas que pareciam tão pessoais e delicadas.
- Rozen nunca vendeu nenhuma das bonecas, por mais tristes que elas parecessem do outro lado do vidro. Lembro-me que Lucca ficou em exposição por dias, até finalmente perder o brilho natural e... Morrer?!
Era uma lembrança triste para si, quando pequena não tinha muitos amigos por causa de sua família, mas sentia-se completa junto aquela boneca, mesmo sabendo que jamais poderiam comprar tal mimo, ela ia até a loja todos os dias para conversar com a boneca. Até o dia em que iniciou seu treinamento e nunca mais a viu.
- Depois de algum tempo eu simplesmente esqueci-me das bonecas, até pouco antes da guerra começar nunca tive tempo de voltar aquele lugar, mas uma tarde quando fui visitar a casa dos meus pais, me vi novamente naquela mesma vitrine... Vazia. – Havia uma profunda expressão de dor naqueles olhos azuis, mas eles preferiram ignorar e permitir que ela continuasse.
- Procurei por noticias, apenas por curiosidade, eu não era mais menina, mas Lucca havia sido uma ótima companhia de infância. Deparei-me com diferentes versões da mesma estória:
Uma delas diz que Rozen havia enlouquecido, sua ambição de criar a boneca perfeita o levou a destruir a loja e atear fogo em tudo, mas a verdade é que a loja parecia à mesma de sempre, não havia sinal de fogo ou de qualquer tipo de destruição. O que leva a segunda estória.
Dizem que uma noite, quando Rozen decidiu colocar na vitrine uma nova boneca, ela simplesmente enfureceu-se e começou e destruir as outras, na tentativa de ser a mais perfeita boneca Rozen.
- Como é?! – Assustou-se retornando a realidade, por um instante havia esquecido que não estava sozinha. – Levantou e começou a atacar as outras?
- Julian. – Chamou a atenção o segundo homem. – Sem interrupções;
- Estranho, mas... É a estória com mais envolvidos que a primeira versão, já que depois de ter destruído algumas bonecas, Lita teria atacado alguns passantes e lhes questionado se havia outra mais bela que ela. Muitas pessoas atacadas pela boneca ainda estão internadas em hospitais psiquiátricos.
- Certo. Isso explica algumas coisas, mas e essas tais de Rozen que você disse. O que são elas?
- Dizem que para evitar esse tipo de reação Rozen teria criado para cada uma de suas bonecas seguintes uma joia. Algumas pessoas dizem se tratar de uma rosa de vidro, como o sapatinho da Cinderela, mas o mais correto é que seja uma joia, já que Rozen tratava cada uma de suas bonecas como se fosse uma joia rara e única.
- Já viu uma dessas joias?
- Rozen nunca mais colocou na vitrine nenhuma de suas bonecas, menos ainda as tais joias. Inclusive as pessoas começaram a achar que ele nunca mais iria fazer bonecas, mas a fábrica sempre funcionava e quando terminava uma se comportava do mesmo jeito: gritava aos sete ventos que aquela era a boneca perfeita para sua Rosa.
Passando apenas para dar uma alinhada e colocar notinhas que ficaram esquecidas ontem a noite.
Primeiro: irei postar as fichas hoje - dia 18 - mais tarde, as pessoas que desejarem participar fiquem atentas ao fato que devo manter contato por PM a fim de atualizar alguns pontos da personagem no decorrer da estória.
Notas: Código dos Alquimistas - Não terminei de assistir Rozen Maiden então não sei se há uma explicação para a movimentação das bonecas, ou o poder de Rozen para tal, em alguns casos esses tipo de esclarecimento pode até tirar um pouco da "magia" de uma boa estória, mas aqui entrarem em maiores detalhes no futuro sobre alquimia, que é toda a graça da estória. As fichas não precisam ter esse tipo de conceito mistico é apenas uma nota.
Notas: Rhodes - Referencia a Ilha de Rhodes aonde Poseidon teria sido criado - no sentido de educação.
Notas: Kuiper - Referencia ao Cinturão de Kuiper área do sistema solar onde se localiza o planeta Plutão. Plutão que é a representação de Hades na mitologia romana.
Notas: A ideia de ter Thetis de Sereia como uma herdeira da raça Atlante não é original minha, mas de outra fanfic que eu havia lido esses dias, a qual pretendo encontrar para dar os devidos créditos a autora.
Acho que por enquanto é só isso. Espero que estejam curtindo a estória e até mais tarde?! Se der.
