Disclaimer: nada do Potterverso pertence-me.
Esta história é original de Miss Lefroy Black, uma menina espanhola, que ela escreveu para mim. Se você quiser ler as suas histórias, podes buscar o seu perfil na página.
Esta é a minha primeira incursão no Fanfiction em português (eu sou um menino espanhol). Por favor, não duvides em sinalar os meus erros. Muito obrigado
Ao outro lado da cama
O sol da manhã te desperta de repente. Abres um dos teus azulados olhos e espreguiças-te um pouco na cama. Mira ao outro lado da cama e vê-lhe a ele, junto a ti. Ainda permanece dormido e miras-lhe uns momentos. Dorme com tanta profundidade que não se percebe de nada. Emite um sonido estranho e jogas-te a rir por o baixo, negando com a cabeça. Resulta-te tão encantador que e to comerias a beijos se não temera despertar-lo. Parece um bebe.
Suspiras. A cabeça te da voltas e segues sem crer-te que lho tenhas ao teu lado. Até a pouco, era simplesmente o capitão do equipo do Hufflepuff. Pero disso há já quase dois anos e há chovido muito desde então.
Sorris. Recordas a cena da noite e o teu sorriso alarga-se. Não foi especial, mas para ti foi um mundo. Recordas a ele, a frente de toda a sua família, fazendo-te o melhor regalo que jamais ninguém te poderia fazer: confessar-lhe a todos publicamente que estais juntos. Levavas muito tempo esperando que tomara essa decisão e, sem menos esperar-lho, o fiz ao fim.
Sentes umas cosquinhas dentro, no estômago. Não podes evitar sentir-te feliz. Queres sair e gritar aos quatro ventos o que sentem em estes momentos. Logo recordas que são apenas às sete da manhã e que os vizinhos tal vez não lhes faça muita graça. Mas não te importa.
―Pode-se saber ao que vêem essa cara de idiota? ―diz-te com voz ronca e um olho meio aberto.
―Sento-lho ―contestas-lhe com suavidade e acercas-te a ele com um sorriso.
Ele acerca-se também e te da um longe beijo. A continuação levanta-se lentamente e com grande esforço. Ainda segue desnudo e deleitas-te com a maravilhosa vista que tens enfrente.
―O que queres para tomar o café da manhã? ―pergunta-te quanto se põe algo de roupa por acima.
Mordes-te o lábio e sorris para ele com picardia. Acomodas-te mais na cama e apóias as tuas mãos baixo a cabeça.
―A ti ―joga-se a rir e tira-te uma almofada em forma de quaffle à cabeça.
―Eu não sou comestível ―diz-te acercando-se a ti―. Acabarias morrendo por engasgamento.
Encolhes-te de ombros e beijas-lhe.
―Isso nunca o saberemos.
―O quem sabe ―joga-se na cama, ao teu lado ―. Fazemos a prova?
―Tu mandas o meu Capitão.
Começa a fazer bromas e acabais jogando-os a rir. Encanta-te ver-lhe assim, alegre e feliz. Sem pensar em problemas nem o que deram. Encanta-te ver-lhe sorrir. Porque assim é como mais guapo vê-lhe. Pero, sobre tudo, encanta-te ter-lo ao outro lado da cama.
