Fiction escrita por Toomi, que autorizou esta tradução.

Nota: Outra história na minha cabeça e Eu precisei escrever antes que finalizasse a outra. Eu não sou uma fã da relação da Sam/Pete que aconteceu por um tempo, mas esta história começa com eles juntos. Ela começa durante Threads (oitava temporada), mas é definitivamente uma fic de um Universo Paralelo. Aproveite...


Jack xingou quando chegou na sala de observação próxima a enfermaria. Ele estava muito atrasado.

Quando Kerry deixou o escritório dele, ela havia dito ao para ele pensar. Não que ele nunca houvesse pensado nisso antes. Ele sabia que seus sentimentos por Carter ainda estavam ali, escondidos bem no fundo dele. Ele não havia percebido que eles tinham voltado à superfície recentemente. Sam tinha aparecido na casa dele inesperadamente, e isso mexeu com ele, então ele assumiu que deveria abaixar a guarda.

Ele recebeu um telefonema logo após Kerry sair do escritório dele, informando que Jacob não tinha muito tempo. Jack desceu até o nível da enfermaria para estar com Sam quando Jacob morresse. Agora ele estava em pé na porta, sem ter sido notado, enquanto Pete abraçava Sam. Jack saiu o mais silenciosamente como pode e voltou para o escritório. Ele sabia sobre Carter e Pete durante meses, sabia que ela disse sim pra ele, mas ele se segurou pra não dizer nada a ela. Vendo eles juntos, ela abraçando outra pessoa, o feriu de uma maneira que nada mais poderia. Ele estava sentado na cadeira, enterrado em trabalho.


Sam podia apenas acreditar como as duas últimas semanas haviam voado. Elas haviam sido um redemoinho de emoções, com a volta de Daniel, e o funeral do pai dela. Ela tinha visto Mark e seus filhos pela primeira vez desde que ele havia expressado sua alegria por ela ter aceito a proposta de Pete. Pete tinha sido uma rocha pra ela durante toda semana. Ele havia abraçado quando ele chorou, feito ela rir, e deixado de lado as discussões sobre o casamento. General O´Neill tinha falado durante o funeral, a pedido dela, e ele disse que seria um prazer falar sobre um homem que ele havia respeitado e valorizado na vida dele. Desde então ela não o tinha visto ou ouvido falar dele. Daniel e Teal´c tinham parado na casa dela e ficado para a ceia uma noite, mas além disso e do funeral, ela não tinha mais contato com o SGC. Ela se mudou para nova casa deles alguns dias depois do funeral e nela haviam caixas em todos os lugares. A casa era linda e tinha muito mais espaço que sua ex-casa. A transferência para do departamento de polícia de Colorado Springs de Pete tinha finalmente sido aprovada, e ele estava se mudando hoje. O que significava que Pete não precisaria mais ficar dirigindo de Denver nos seus dias de folga, e menos tempo para ela trabalhar. Os pensamentos dela foram impulsionados para o futuro, enquanto ela se sentava no banco que era rodeado por flores que a antiga dona havia plantado. A casa tinha muitos quartos e ela queria ter muitas crianças para enchê-los. Ouvir as risadas deles, enxugar suas lágrimas e consolar suas aflições.


Pete chegou na casa nova deles e encontrou sua noiva sentada em frente a ela, com um olhar sonhador. Ele andou pela calçada e colocou um buquê de flores no colo dela. Ela olhou pra cima com surpresa e sorriu. Ele se abaixou para beijá-la, e perguntou no que ela estava pensando. Ele sorriu quando ela respondeu com o futuro. Ele não podia esperar pelo futuro deles juntos. Ele tinha ficado preocupado quando ela demorou duas semanas para dizer sim. Ele não podia entender o porquê ele precisava pensar durante tanto tempo. Ela tinha esperado por outra pessoa? Ele tinha suspeitava quem era essa pessoa, mas não tinha coragem de dar nome a ele. Temendo que ele pudesse encontrar alguma verdade. Quando ela disse sim, ele ainda não tinha certeza da sinceridade dela, e a razão pela qual ela tinha concordado. Quando ela ligou para ele contando sobre o pai dela, ele sabia que ele era parte de sua vida. Ele tinha ido o mais rápido que podia, para abraçá-la, e mostrar que ele poderia estar ali por ela, para sempre.


O dia original do casamento foi mantido, ignorando as ofertas de Pete para adiar isso, depois da morte do pai dela. Ela queria manter a data, temendo que se ela não o fizesse, alguma coisa poderia acontecer para cancelar o casamento. O dia estava lindo, e a cerimônia tinha acontecido sem problemas. Metade do SGC estava na igreja, e encheram ela de presentes durante a recepção. Ela notou General O´Neill no segundo que ele entrou no hall decorado delicadamente. Ele estava maravilhoso em seu uniforme de gala e ela sempre corava ao vê-lo assim. Hoje não foi diferente, mas afortunadamente ninguém notou. Ela aceitou suas felicitações, e assistiu enquanto ele se afastava para sentar com Daniel e Teal´c. Todos eles fizeram discursos, deixando-a à beira das lágrimas. O General tinha sido bem engraçado, mas mesmo assim ele tinha sentido a tristeza na voz dele. Ela se forçou a esquecer isso, lembrando a si mesma que ela estava casada com Pete. Não havia nada deixado entre eles, além de amizade, e uma relação de trabalho.


Jack chegou em casa, trocou de roupa imediatamente, ligou a TV, e começou a beber cerveja. Ele tinha que admitir o casamento tinha sido perfeito e ele tinha inveja de Pete. Se ele apenas tivesse deixado Carter saber como ele se sentia quando ela lhe mostrou o anel. Os replicadores vieram, os Goa´uld foram derrotados, ele podia se aposentar agora. Ele sabia que então poderia dizer alguma coisa, qualquer coisa, para mantê-la. A realidade era, ele sabia que não havia como predizer o futuro, e poderia arriscar tudo, inclusive a carreira dela. Acima de tudo, ele queria que Carter fosse feliz. Ele estava feliz agora, mas não com ele. E nisso não havia nada que ele pudesse fazer para mudar isso.