Yay, minha primeira história do Harry Potter, espero que tenha ficado boa! Escolhi meu canon favorito Lupin/Tonks e a história começa no momento após a morte de Dumbledore, quando eles estavam na enfermaria. E segue até um outro momento que eu não quero contar :D
Não esqueçam de comentar, ajuda muuuito a seguir escrevendo a história e sempre melhorando! Não esqueçam de apontar falhas, porque eu quero ser uma boa escritora de fanfics Harry Potter.
Enfim, J.K. Rowling é dona desse mundo bruxo fantástico, eu só me divirto com ele!
OBS: dei uma mexida no primeiro capítulo, vou mexer gradativamente nos outros! Muuito obrigada, ComplexS, suas críticas foram excelentes! Infelizmente, não pude mudar muito o tamanho do capítulo, a história é simples mesmo, mas espero ter deixado um pouco melhor.
Lupin saiu da enfermaria e ficou de costas para Tonks. Ele não queria encará-la... Não aqueles olhos tristes, aquele cabelo sem graça castanho, porque ele sabia que era sua culpa. Respirou fundo e ficou apenas olhando para o nada, esperando que talvez ela desistisse de brigar, de argumentar, mas esse não parecia o caso. Ela fungou baixou e pareceu tomar força para falar.
- Não entendo porque você continua fugindo disso, Remus... Seja nobre como você sempre é, diz o que você realmente sente por mim! – Tonks disse num tom só, rápido e beirando ao choro. Ela, Nymphadora Tonks, que sempre fora agitada e feliz, estava se sentindo tão infeliz. Com passos largos, ela ficou frente a frente com ele, encarando-o profundamente. Remus levantou os olhos, somente para constatar o quanto ele não a merecia.
- Eu já disse, Tonks. – ele respondeu, com os dentes cerrados. – Eu sou muito velho, muito pobre e muito perigoso. Não quero você envolvida comigo, o que as pessoas vão falar? Você será excluída pelas pessoas! A sociedade bruxa não aceita criaturas como eu.
- Ah Lupin, surpresa para você: eu também não sou perfeita! Será que você não entende que não é só você quem tem problemas? Eu te aceito do jeito que você é!
- A questão... – Lupin começou, mas foi interrompido pelo suspiro exasperado de Tonks. – Você não entende mesmo, não é? – Como ela podia ser tão teimosa, tão insensata?
- Não, não entendo mesmo. Você está sendo ridículo e eu não sou a única que acha isso! Se você não gosta de mim, fala de uma vez porque eu prefiro assim. Mas se você sequer sente algo por mim, não me deixa sofrer desse jeito. – Remus considerou um momento o que ela dissera, sentindo uma vontade quase incontrolável de beijá-la.
- Eu vou me sentir mais infeliz sabendo que eu te fiz se sujeitar à minha condição... – ele disse, por fim, sua voz extremamente rouca, como se um nó estivesse na sua garganta.
- Não seja ridículo, Remus. – Tonks lutava contra uma vontade crescente de estuporá-lo.
- Nós estamos numa guerra, você sabia? Não há tempo de criar vínculos que podem acabar de uma hora pra outra! Precisamos ajudar Harry, defender o mundo bruxo do mal, precisamos nos controlar! E se eu morrer? O que você vai fazer? Vai virar uma viúva sentindo a falta do marido? Vai enfraquecer diante da guerra? Eu não quero que você cometa erros!
Ao terminar de falar, Remus sentiu medo de encará-la. Sabia que tinha dito coisas duras, mas que pra ele faziam todo sentido. Independente de sua vontade de tê-la ali mesmo, tinha que ser racional, tinha que protegê-la de todo problema que ficar com ele traria.
- Eu prefiro te perder sabendo que tive a oportunidade de amá-lo do que perde-lo sabendo que nunca fui correspondida. E é só isso que eu tenho a dizer, porque eu me sinto cansada de lutar tanto por alguém que visivelmente não sente o mesmo. – sua voz estava pastosa, lutando para não cair em completo choro.
- Não... – mas era tarde demais para consertar o que foi dito. O rosto dela ficou sério e ela empinou o nariz.
- Tchau, Remus.
Ele ficou parado observando-a ir embora pelo corredor, sua capa esvoaçando melancolicamente. Segurou-se no lugar, pensando mais uma vez que tinha que ser racional, porque a vontade de correr atrás dela, dizer que ele falou errado, que não era aquilo, que ele a amava foi muito grande. Não podia negar que a Sra. Weasley e a Prof. McGonagall estavam certas, mas ele sabia que esse era o melhor para a Tonks. Doía mais nele do que nela, mas um dia ela iria superar. Com certeza, ela era nova ainda, ele não.
