A próxima gente!
""" – Eu preciso que você faça algo para mim e uma vez que você precise tanto de dinheiro, estou preparada para pagá-lo muito bem, contando que você não estrague tudo.
- OK, isso é algo ilegal? Porque não sou nenhum criminoso.
- Não, não é ilegal.
- OK, mande.
Ela sorriu e então deslizou mais para trás em seu assento.
- Eu gostaria de te pagar para namorar a minha filha, - ela sorriu enquanto derrubava um líquido marrom para fora de seu recipiente e derramava em um copo de cristal. Cheirava a álcool, o que convinha desde que eu tinha certeza que a cadela estava bêbada.
- Você quer me pagar para fazer o que?
- Você me ouviu.
- Você está brincando, certo? – Bufei.
- Não, isso não é brincadeira e eu agradeceria se você não tratasse como uma. O que estou te oferecendo é um negócio sério, - disse ela de forma agressiva."""
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"""Uma semana depois, ainda não havia comunicação entre Isabella e eu. Claro, eu tinha desistido de procura-la. Eu sabia que a melhor coisa para se fazer era simplesmente esquecê-la. Toda essa história de me encotrar com alguém por dinheiro era uma má idéia para começar, para não falar que o tiro saiu pela culatra na minha cara, considerando que eu estava começando a realmente gostar de Isabella.
Tenho uma visita esperada da mãe de Isabella. Eu não estava fazendo jus à minha parte do acordo, e, neste ponto, eu não me importo mais. Eu já estava começando a pensar em novas opções. Talvez depois que perdessemos a casa poderíamos alugar um lugar por um tempo ou talvez mudarmos para a Geórgia e ficar com algum familiar até o pai e eu voltarmos para nossos pés. Eu já tinha começado a procurar um emprego melhor para arrecadar dinheiro e ainda ajudar a manter a garagem, apenas no caso de um milagre acontecer.
- Um acordo é um acordo, Edward. Minha filha está miserável. O que você fez e como você está indo para corrigi-lo? - Ela pegou um pedaço de gaze sobre o casaco perfeito.
- Eu não fiz nada. Só não posso fazer isso. Estou fora do negócio, e não me importa se perdermos tudo. Eu não posso fazer isso.
Ela respirou fundo, frustrada, e beliscou a ponta de seu nariz como se eu estivesse causando-lhe uma dor de cabeça.
- Olha, o seu aniversário é neste fim de semana. Não vai ser uma grande festa, mas vai haver algo na minha casa, e eu não posso acreditar que estou prestes a fazer isso, mas por favor, venha para a festa.
- Eu não posso fazer isso, é errado e ela é realmente uma garota legal, eu só não...
- Vinte mil, - disse ela.
Ela agora estava esfregando seu templo.
- O quê? - Eu quase engasguei com minha própria saliva.
- Eu, pessoalmente, entregarei um cheque de vinte mil dólares, se você fizer isso, que não inclui o dinheiro que eu já te dei.
- Você está transando com nozes, senhora! - Corri minhas mãos mais ou menos pelo meu cabelo em frustração. - Deixe-me pensar sobre isso.
Errado. Errado. Errado. Por quê? Por quê? Por quê?
Ela tirou um cartão e entregou-o para mim. Olhei para baixo e vi seu nome e endereço.
- Me ligue quando você descobrir se você quer quer ser um homem e cuidar de sua família ou não. """
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"""Eu precisava ouvi-lo dizer isso. Eu precisava ouvi-lo dizer-me que a minha mãe comprou-o para mim. Eu tinha que ouvir isso!
- Ela me fez uma proposta que eu não podia recusar.
OK, então talvez eu não precisava ouvir. Talvez ouvir iria rasgar meu coração, batê- lo para o chão, e cuspir tudo sobre ele.
- Quanto? - Perguntei.
Eu não queria que ele terminasse depois de tudo. Eu podia sentir a bile subindo na minha garganta. A sala de repente começou a girar. Inclinei minha cabeça contra o encosto do sofá e fechei os olhos, esperando que isso fosse atrasar a resposta.
- Quanto ela te pagou para dormir comigo? – Pedi com calma.
- Não era assim, Isabella. Eu caí...
- Eu disse quanto? - Gritei alto. - Qual foi o preço da minha virgindade?"""
BEIJOS E ATÉ
