Uma outra menininha existiu

- Noah?! – Estava surpreso ao vê-la ali.

- Eu preciso da sua ajuda, Six!

e deixou saudades.

Talvez estivesse receoso de esquecer a pessoa a quem pertencera um dia

Por um sentimento que ele desconhecia, ela foi embora.

- Sinceramente, Six, você não pode julgar meus atos.

- Acho que a minha experiência diz exatamente o contrário...

- A sua experiência foi egocêntrica. A minha é empática.

Sirius acreditava que ela era criança demais para entender do mundo.

- Mas funcionou assim para você.

- Ah é?! Não sei se percebeu, menina, mas meu nome não está mais da tapeçaria.

Mas estava errado.

- Mas está livre para pensar e agir como quiser.

Muitas vezes se perguntava se ela era uma criança mesmo,

- Não vamos voltar a falar sobre isso.

- Claro que não. Você não tem argumentos bons o bastante para dissuadir-me.

e se era possível alguém ser tão especial mesmo sendo pequena...

(...)Teria ainda esperança de que ela batesse a sua porta e dissesse que apenas queria atenção do primo?

Por que não?! A idéia de voltar a vê-la agradava-lhe os ânimos. Olhou para a porta. E se aquilo simplesmente acontecesse agora?

Riu com a possibilidade e, em seguida, sentiu-se envergonhado(...)

... e por que sonhos perfeitos não duram para sempre.

Aquele som, em particular, viria a se repetir várias vezes em sua mente, como momento de transição entre uma crença e uma verdade.

Ela retornou os pés inteiros ao chão e saiu.

Uma criança importante, infantil e com pensamentos diferentes dos seus.

Seu nome era um mantra para as noites e que se perguntava por onde estaria.

- Noah

Uma Outra Menininha – a transição de um ser.
Por Noah Black