Entre as dimensões.
Pelo beijo das sobras
Pela escuridão da noite
Na luz do Luar
Que sua alma vague sem cessar;
A luz esmeralda se acendeu, o encantamento se deu por feito, e a jovem feiticeira, foi lançada entre os mundos;
Prefácio
Quando abri meus olhos eu não estava mais aqui, quer dizer, eu estava aqui, mas não no aqui que eu deveria estar. Alguém me entende? Bom... acho que não... mas aqui estou eu.
Em lugar estranho, frio e totalmente chuvoso.
Irônico isso; pois eu nunca me agradei com lugares frios e chuvosos. São tão... deprimentes!
Esse em especial me deixava ainda mais deprimida, era tanto... verde! - verde nas arvores, verde no chão, verde nas pedras!... eu realmente estou em um mundo alienígena;
Quando começou a chover eu tive certeza que era o ser mais infeliz do mundo;
Eu estava longe de casa (possivelmente uma dimensão longe de casa.)
Pensando nisso eu começo a questionar o que diabos aconteceu comigo, porque até aonde minha memória me leva, eu esta indo para uma adorável e fofa cama depois de mais um dia de exaustivo treinamento em magia natural;
Sim, eu sou uma Bruxa, melhor dizendo uma Feiticeira; (somente humanos desprovidos de magia nos chamam de Bruxas....)
Sou até considerada uma excelente Feiticeira; boa em controlar elementos e fazer barreiras. Mas nada disso explica o motivo de eu vir parar em um lugar que, por deus, só tem verde!
E claro que depois de um tempo eu percebi que estava no meio de uma floresta; o que explica tanto verde e barulhos de animais... o que também me leva ater um pouquinho de medo, que tipo de animal se tem em uma floresta de outra dimensão? Algum dragão ou seria algo como um ogro montanhês adulto?
E claro que eu passei a andas (correr) na direção de algum sinal de civilização. Mas depois de algumas estrelas eu começo a suspeitar que nesse mundo não deve existir civilização, nem humana, nem animal e nem de nenhum tipo que eu já tenha lindo nos livros da biblioteca;
Ai eu me pergunto: o que eu vou fazer? O que eu vou comer?... e depois um pouquinho mais desesperada... COMO EU VOLTO PARA CASA!
Eu ainda tinha mais dois anos no colégio, não tinha estudando sobre viagens dimensionais, tá, eu tinha lindo um livro sobre isso.... eu sei que é proibida e que exigi magia poderosa... mas mesmo assim não faço idéia do que fazer para eu voltar para o meu próprio mundo.
É nessas horas que o desespero fala mais alto e que o choro parece triunfar sobre a razão;
Parei te tentar achar alguma coisa no meio daquela floresta, até os animais parecia fugir quanto eu aparecia (o que é bom, de certa forma) me larguei no meio daquela grama vende e olhei o céu que era surpreendentemente não-verde e sim cinza. Serio, eu já estava imaginando que tudo, tudo mesmo era verde.
A chuva fria já tinha acabado com o meu cabelo, e minha roupa. Roupa. Essa era outra coisa que me deixava intrigada, porque eu estava com o meu vestido de seda azul-safira cheia de amarras e fitas douradas e a minha capa de veludo azul-escuro (que graças adeus tinha uma toca) e minhas sapatilhas pretas? Puxa, eu tenho certeza que não fui dormir com uma roupa dessas....
Fechei os olhos, mais um pouco disso e eu estaria louca.
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Não sei o que aconteceu, tá bem talvez eu saiba.... eu dormir, tirei um cochilinho de nada, mas quem pode me culpara? Eu to sobre estresse aqui, meus nervos estão me matando!! Vai, tenta ficar perdida em outra dimensão para ver o que acontece com você...
Mas tipo, se você acha que eu acordei de livre e espontânea vontade, cara... você errou feio.
Eu acordei porque senti dois pares de olhos em cima de mim, e acredite, isso não é nem um pouco confortável. Você ta lá, toda jogada embaixo de uma arvore, a roupa molhada por causa da chuva e com umas pedras furando suas costas, e como se não bastasse ainda tem gente que para e ficar olhando você. Qual é? eu virei boneca de vitrine agora? Estou em liquidação ou em desconto por estar parecendo uma mendiga?
Depois do meu pequeno ataque interno, dou uma boa olhada nos seres a minha frente e, serio mesmo, meu queixo foi ao chão.
CARACA EU MORRI E TO NO CÉU! ALGUÉM ME ABANA?????!
Que homens são aqueles, Jesus???? Não existem homens como eles no meu mundo! Isso é um pecado, eu tenho que dá uma palavrinha com o distribuidor de homens lá do meu mundo porque, AIMEUDEUS!
Certo, essa é uma péssima hora para parecer uma mendiga em frangalhos; Deus eu devo estar parecendo um corvo, não melhor, um abutre depenado... alguém cava um buraco para eu poder me enterrar?
- E ai? eu falei que tinha visto a guri aí!
- Ela parece em estando de choque....
- Será que a pirralha fala? EI... – O grandalhão sem camisa e abdome sarado se aproxima um pouco. – ta tudo legal com você baixinha?
Acho que a minha falta de reação deve estar deixando os dois homens preocupados. Mas ser chamada de BAIXINHA foi de mais para mim, serio, somente o meu irmão me chama assim (isso quando eu não bato nele por isso) eu não sou baixinha, minha estatura e mediana!
Levando-me sentindo uma baita dor nas costas – resultados daquelas malditas pedrinhas – e olho para os dois caras a minha frete... o grandalhão de tirar o fôlego, sem camisa com a calça toda apertadinha (ui), os músculos sarados todos a mostra a pele pálida como marfim os cabelos curtos e negros. O outro estava mais comportado com uma camisa pólo, que escondia muito mal os músculos por baixo, a calça um pouco mais folgada (mas que o deixava igualmente gostoso) os cabelos loiros a pele também era pálida como marfim, os olhos de ambos eram de um dourado liquido.
- Não me chama assim, sou Isabella!!! Isabella Swan!
*Fim
rsrsrs brincadeirinha, essa historia continua!
E ai o que acharam?! *O*
Serio, eu sei eu tenho que continuar Blood ties, e juro eu vou continuar, mas por hora eu queria relaxar escrevendo esta historinha aqui, que prometo será curtinha! dois ou três capítulos no maximo! então beijinhos e até a próxima.
