Primeiro eu tenho que dizer que como tradutora, eu não tenho nenhuma obrigação de betar a história, apenas traduzi-la, mas ainda assim é impossível traduzir sem concertar certos erros da versão original. Então, erros de repetição, acentuação, etc, são todos por conta da autora da história.

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Era errado, mas era fácil de fazer. Toda vez ficava mais fácil.

A mão esguia de Draco acariciou a bochecha de Hermione enquanto ele a deitava nos lençóis de seda de sua cama. Scorpius estava em Hogwarts. Era seu segundo ano, assim como Rose. Astória estava no trabalho. As mulheres dos Malfoy não trabalhavam e era uma tradição, mas Astória se recusou a deixar o trabalho de curandeira. Hermione a respeitava por isso, mas não o suficiente para mantê-la longe do marido de Astória.

Astória ficava em St. Mungus muito mais do que ela precisava. Então Hermione estava aqui, na mansão Malfoy, retorcida em um tecido fresco e o corpo suado.

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Foi cerca de cinco anos após a guerra que Hermione viu Draco novamente pela primeira vez. Foi uma semana antes do Halloween e ela estava sozinha no Beco Diagonal, comprando abóboras para as crianças esculpirem lanternas do Jack Das Lanternas. Era uma de sua época favoritas do ano e a última que eles ficariam todos juntos como uma família. Hugo ia para Hogwarts no próximo ano.

Havia uma pirâmide imponente de abóboras laranja e brilhantes postas na calçada. Hermione estava procurando por uma alta e magra. O tipo que Hugo gostava. Ela tropeçou para frente

Puft. Puft. Puft.

A pilha inteira de abóboras desmoronou. A mão de Hermione voou para a sua boca e quando ela olhou para cima, ela viu os brilhantes olhos prateados a encarando.

— Malfoy?

— Que graça, Granger — disse ele suavemente. Draco sacudiu a varinha e as abóboras voltaram a ser uma pilha intocada. Ele era alt e magro como sempre, seu cabelo um pouco mais escuro e levemente bagunçando. Ele usava brilhantes sapatos pretos e uma calça cinza bem apertada. Draco Malfoy estava impressionante. Poderia admitir isso também.

— Uh, obrigada, e é Weasley agora.

Draco sorriu maliciosamente. "É isso?"

Como se ele não soubesse. Hermione revirou os olhos, pegou a abóbora que ela queria para Hugo e outra para Rose também.

— Feliz Halloween, Granger. — Ele curvou-se e então girou em um salto, dirigindo-se para o Artigos de Qualidade para ainda jogava Quadribol? Rony havia desistido do Quadribol há muito tempo e com ele algo parecido com músculos. Mesmo assim, ela o amava. Estômago gordinho e tudo.

Hermione pensou que nunca mais voltaria a ver Draco Malfoy, mas estava errada.

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— Você tem certeza que devemos fazer isso? — Hermione suspirou ao sentir os beijos de Draco contra seu pescoço. Ele riu. O que foi tão engraçado sobre isso? Nada. Nada era engraçado sobre isso.

— É claro que não devemos fazer isso, que pergunta ridícula — disse Draco. Ele pressionou seus lábios quentes nela, roubando qualquer chance de continuar protestando. Era uma canção antiga e ele provavelmente estava cansado de ouvi-la cantando. Draco afastou a boca de Hermione, mas apenas o suficiente para ele falar. — Me diga para parar e eu pararei.

Hermione ficou tensa. A palavra "parar" encontrou seu caminho através da garganta para a sua língua, mas Draco sempre a beijou antes que pudesse flutuar fora de seus lábios para o mundo e tornar-se real. Antes disso, uma palavra poderia destruir tudo isso.

— Não — ela disse — Não pare.

— Não se preocupe, eu não vou. — Draco rosnou em seu ouvido, enviando arrepios através de seu corpo. E ele não pararia.

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A primeira vez que se beijaram, Hermione não podia acreditar que tivesse acontecido. Ela não podia acreditar que ela permitiu que acontecesse, mas ela não estava exatamente em seu juízo perfeito. Draco e Hermione estavam se encontrando no Beco Diagonal por algumas semanas. Tinha até bebido um ou dois bocados de uísque de fogo. Não era nada. Ambos apenas gostavam de discutir um com o outro. Foi um grande esporte. E Rony e Astória raramente estavam em casa e Rose passava muitas noites nos Potter...

Eles tinham um par de bebidas do Caldeirão Furado e estavam andando pelas ruas da Londres trouxa para obterem ar fresco antes de irem para casa. Foi uma noite fria. Logo acima havia neve. Hermione tinha seu casaco e lenço embrulhado firmemente ao redor de seu corpo, protegendo-a do vento forte.

— Desculpe, mas acho horrível — disse Hermione.

Draco apenas sacudiu a cabeça, seu cabelo caindo na frente de seus olhos.

— O que tem contra a tradição?

— Tradição? Eu não tenho nada contra a tradição.

— Eu não posso apenas ter meu elfo da casa trazendo meus sapatos na paz?

— Certo, e se ele te trouxer as coisas erradas, o que acontece? O golpeia na cabeça com um martelo? Não. Ainda melhor, ele bate na cabeça com um martelo enquanto você assiste alegremente.

A mão de Draco segurou a bochecha de Hermione. Seu toque aqueceu sua pele fria. Ela suspirou bruscamente.

— Uau, Granger, essa sua pequena mente pode pensar em coisas tão bárbaras.

Seus olhos se encontraram com os dela. Os dois congelaram, atordoados e confusos, mas antes que Hermione pudesse afastar-se, Draco colocou os lábios nos dela. O corpo inteiro de Hermione ficou rígido. Alguém além de seu marido estava beijando ela e ela... Oh, diabos, ela era repugnante... Era ótimo. Melhor do que qualquer beijo. Ainda assim, ela não beijou de volta. Não que ela o afastasse também. Hermione escolheu permanecer neutra.

Draco se afastou de sua boca, mordendo seu lábio enquanto se separavam. Ela engasgou com a dor.

— Estamos bêbados — disse ele.

— Sim — respondeu Hermione. Era o uísque de fogo, mas eles estavam se beijando novamente e daquela vez, ela quem começou.

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Hermione tinha perdido as contas de quantas vezes eles tinham feito isso. Sem mencionar em todos os lugares diferentes. Parte da emoção foi a de possivelmente ser pego.

Eles se encontravam atrás do Caldeirão Furado, no elevador do Ministério da Magia, uma vez na estação de King's Cross, na casa de Hermione e na mansão Malfoy. Embora frequentemente freqüentassem a mansão Malfoy. Como estavam agora.

Draco tinha uma cama de tamanho grande com quatro colunas. Ela adorava o modo como os lençóis de seda verde deslizavam contra suas costas nuas como água. Ela deu beijos ásperos contra seu peito, seus lábios levemente passando pelo cabelo branco-loiro.

— O que estamos fazendo? — perguntou Hermione.

— Eu pensei que seria óbvio. — Draco passou a mão pela sua perna. Hermione fechou os olhos, querendo se concentrar em nada além da sensação dos dedos calos contra sua pele lisa.

— Eu só queria dizer...

— Eu sei o que você quis dizer — disse Drac. — Mas acabei de falar sobre isso. Agarrou os braços de Hermione com força e os segurou contra a cama. — Compreendeu?

Hermione assentiu, sentindo as mãos ficarem entorpecidas pelo forte aperto de Draco.

— Sim.

Ela se afastou do aperto de Draco e se virou sobre ele, sorrindo.

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A primeira vez que eles se beijaram sóbrios foi uma experiência diferente completamente diferente do primeiro beijo quando estavam bêbados.

O Ministério estava dando seu baile anual de Natal. O grande hall de entrada foi decorado com outro e prata e vermelho e verde. Sinos soaram e vozes vibrantes começaram a cantar. Neve descia contra o edifício de mármore branco e carruagens trotadas através de cavalos brancos, escoltando as pessoas para entrada.

Rony era um auror, então ele foi convidado para o baile sozinho, mas era provável que o trio fosse sempre convidado para eventos como esses. Derrotaram o Lorde das Trevas...

Rony usava robe um pouco grande demais para ele, enquanto Hermione usava um vestido preto apertado e listras de tecido que cruzavam nas costas. Seu cabelo estava amarrado ao lado e torcido em um bolo. Ela tinha mesmo tomado todo o tempo para passar maquiagem.

Ele foi surpreendente fácil de detectas na multidão de pessoas. Os cabelos loiros de Draco cintilavam nas luzes brilhantes de fadas. Sua esposa em seu braço. Ela não parecia nada como Hermione esperava. Ela estava sorrindo, rindo. Astória Malfoy parecia genuína. Ela era uma das melhores curandeiras do St. Mungus de acordo com Draco e da forma como as pessoas estavam penduradas em cada uma de suas palavras, ele provavelmente estava certo.

Mesmo com Rony ao seu lado, Hermione sentiu uma estranha sacudida de ciúmes por ela. Estava errada, mas não podia evitar. E ela não pode deixar de olhar fixamente.

Rony ficou preso em uma conversa chata sobre novos procedimentos de papelada. Hermione aproveitou a oportunidade para se mexer um pouco. Ela estava admirando um pelo ornamento vermelho e dourado quando ouviu uma voz familiar atrás dela.

— Cores da grifinória? Original.

Ela revirou os olhos e se virou para encarar Draco.

— Feliz Natal pra você também.

Draco olhou em volta e agarrou o pulso de Hermione.

— Me deixe te mostrar uma coisa.

Draco Malfoy trabalhou no Ministério da Magia. Ele supervisionou vários departamentos, incluindo o de Rony e Harry, mas ele não era seu chefe direto, então ele quase nunca entrou em contanto com eles. Draco puxou Hermione através de uma porta para uma varanda.

Havia um jardim de rosas encantadas que eram impermeáveis ao frio, as pequenas flores perfeitas salpicadas de neve. Havia também uma fonte de cimento com um pequeno querubim gordinho que cuspia uma longa trilha curvada de gelo no centro.

Ele foi adorável. Absolutamente adorável.

— Uau — disse Hermione.

— É o meu lugar favorito.

— Eu posso ver o porquê.

As estrelas eram brilhantes. Se Hermione estendesse a mão, ela poderia arrancar uma para a fora do céu.

— Você está linda — disse Draco, sua mão gentilmente acariciando o fio solto de seus cabelos. — Eu realmente quero fazer isso.

Os olhos de Hermione examinaram seu corpo esbelto e sua mandíbula cortada, um pouco raspada. Ele era a perfeição absoluta. Draco se aproximou, seu polegar escorrendo por sua bochecha. Ele colocou a outra mão em seu rosto também. Suavemente, tão gentilmente, parecia apenas uma respiração, Draco colocou seus lábios contra os dela. Ele fez uma pausa, esperando que ela se movesse. Ela levantou as mãos e devolveu seu beijo gentil.

— Draco, não podemos — disse Hermione enquanto se afastava.

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Hermione terminou de protestar. Agora era só ela e o homem que ela desejava, movendo-se, tocando, beijando, explorando um ao outro. Ela era terra devastada, revistada muitas vezes, mas Draco conseguia sempre encontrar uma parte nova dela que ela nem sabia que existia. Deixou-a ser tantas coisas. Viver tantas vidas.

— Hermione — disse Draco, respirando pesadamente. — Hermione, seu nome é assim. Eu adoro dizer o seu nome. — Ele respirou em seu ouvido.

Hermione. Hermione.

Nada no mundo era igual o som de Draco Malfoy fora de controle chorando seu nome.

— Draco — sussurrou Hermione.

— Que diabos? — Uma voz de mulher gritou. — Que diabos?

Astória Malfoy estava em casa cedo.