Espero de coração q gostem dessa nova fic...
Ela é em dedicação ao meu casal favorito e a todos os leitores.
Divirtam-se!
CAPÍTULO 1 –Encontro.
Ela estava parada na esquina mascando um chiclete de menta que aquela altura já estava sem sabor. A menina-mulher, de seios fartos e curvas bem desenhadas, usava um short jeans, uma camiseta cáqui justa e um tênis branco.
Seus olhos estavam devidamente protegidos por óculos escuros e seus cabelos negros, lisos e cumpridos, presos num rabo de cavalo.
Seu nome é Rin. Rin Takane.
Tinha vinte e dois anos, estava no quinto período da faculdade de Cenografia. Fazia fotografia, queria fazer cinema. Se identificava com todos aqueles movimentos artísticos, achava que tinha nascido para a arte e realmente levava jeito para aquilo. Era uma das mais talentosas e se orgulhava disso.
Dona de olhos negros profundos e beleza rara que chamava a atenção de quem por ela passava. Gostava de jazz, doce, contos e de falar! Ah, essa última então... Era a sua artimanha favorita.
Não tolerava mentira, filmes de terror e chuva quando estava na rua.
Ela queria ser livre, ser feliz, ser amada e ter sucesso.
Coisas fáceis, mas ao mesmo tempo tão abstratas e confusas.
Tinha medo da morte, do horror da vida e de ficar sozinha.
Rin era por si só decidida. Desde que os pais morreram, quando tinha somente oito anos, foi morar com a prima Kagome. E de lá só saiu quando a própria Kagome decidiu que já era hora de deixar a casa da mãe e ter a sua própria casa. E é claro que a morena seguiu a prima, por quem tinha um amor fraternal enorme. Viviam juntas num apartamento pequeno e conviviam muito bem, obrigado.
Rin ajudava nos afazeres domésticos enquanto Kagome trabalhava arduamente no jornal. Rin queria ajudar mais a prima, buscava estágio em todo canto, mas tinha dificuldade de encontrar algo bom e que valesse a pena.
Bem, mas voltando...
Rin olhou no relógio a hora. Ele estava atrasado como de costume. Ela suspirou cansada e foi até a banca de jornal a sua frente tentar se distrair com alguma coisa enquanto ele não chegava.
Olhou algumas revistas sem que estivesse realmente com vontade. Balançou a cabeça negativamente e quando por fim iria ligar para a pessoa esperada, sentiu uma mão em seu ombro. Virou-se monotonamente e deu de cara com aquele rapaz um pouco mais velho que ela com um sorriso sem graça no rosto como quem pede desculpas.
-Kohaku... –ela tirou os óculos escuros e o fitou confusa. –Por que demorou tanto?
Kohaku é um rapaz bonito, bem mais alto que ela. Seus olhos são castanhos, castanhos-chocolates. Os cabelos negros curtos e algumas sardas discretas embaixo dos olhos e pelo nariz. Ele usava uma roupa simples. Uma camisa preta, calça jeans um pouco larga e tênis também preto.
-Desculpe pelo atraso. –coçou a nuca sem jeito. –Sango precisou de mim na loja... Não pude recusar.
-Você podia ter me ligado pra me avisar. Fiquei esperando o maior tempão.
-Eu sei, me desculpe.
-Tudo bem... –suspirou. –Vamos sair daqui.
No outro canto da cidade, um homem falava ao telefone sentado na cadeira de seu escritório. Mas não era um homem qualquer...
Sesshoumaru Taishou é um homem rico, influente e dono de uma grande empresa de aparelhos eletrônicos. Era bastante famoso pelos seus empreendimentos e sucessos recorrentes. Era um homem realmente bem sucedido e que fez juízo ao nome da família. Ao contrário de seu meio-irmão Inuyasha que nunca quis tomar conta dos negócios da família, e sim fazer música. Ser músico. E essa história saía dos lábios de Sesshoumaru como uma afronta terrível e irônica. Não se dava bem com o irmão desde que se conhecia por gente.
Os meio-irmãos eram os únicos vivos. Ele era o mais velho, mais sério e o mais frio.
Não falava muito, e quando falava, não pedia, exigia.
Muitos o admiravam pelo seu profissionalismo e outros o detestavam com toda a força. Mas ninguém podia negar de que ele era ótimo no que fazia.
Sesshoumaru já beirava seus quarenta anos. Era sozinho, contudo isso não o incomodava. Sempre preferiu ficar em paz na sua mansão abarrotada de empregados. Empregados estes que pareciam vultos silenciosos, não o incomodavam nunca a não ser que fosse necessário. E tinha também seu cachorro grande e peludo que não fazia também muito barulho e não lhe dava trabalho. Arurun era o nome dele. De seu único e fiel companheiro.
Não era por falta de oportunidade que estava solitário. Ao contrário, havia muitas pretendentes, das mais variadas, mas nenhuma foi capaz de roubar seu coração.
Despertou inúmeras paixões, machucou muitos corações. E apesar disso, teve muitas mulheres. Mulheres que nem lembrava o nome ou tampouco o rosto.
Ele sempre fora bonito e atraente. A começar pelo seu porte físico. O tempo fora bondoso com ele. Mesmo com a idade que tinha não aparentava ter tantos anos.
Sesshoumaru é um homem alto, de olhos castanhos bem claros, quase mel. Cabelos lisos já completamente brancos. Pele impecável, com poucos sinais da idade. Ele costumava usar terno o que o deixava mais irresistível aos olhos femininos que costumavam suspirar quando ele passava.
Sesshoumaru desligou o telefone. Suspirou cansado e quando olharia alguns arquivos no computador um homem invadiu a sua sala sem pedir licença.
-Senhor Sesshoumaru!
-Jaken. –ele girou os olhos irritado. –Quem lhe deu permissão de entrar na minha sala desse jeito? Perdeu o juízo? Não está entrando num celeiro!
-Perdão, senhor Sesshoumaru!
O homenzinho que adentrou a sala era no mínimo peculiar. Jaken era secretário de Sesshoumaru há anos e não escondia a sua admiração pelo chefe que mais parecia seu mestre.
Jaken definitivamente não era um homem bonito. Tinha os olhos grandes bem negros, seu nariz era engraçado e tinha uma boca grande por onde saía uma voz esganiçada. Era careca e baixinho. Também estava sempre de terno e uma pasta embaixo do braço. Devia ter a mesma idade de seu chefe, mas com certeza os sinais da idade já o tinham alcançado fazia tempo.
-Qual foi o motivo pra você entrar na minha sala feito um cavalo?
-É que aqueles investidores americanos querem falar com o senhor agora.
-O quê? –Sesshoumaru levantou-se da cadeira rapidamente. –Por que não me avisou logo?
-Mas, mas...
-Anda logo, seu inútil!
Rin sentia-se entediada. Olhava pra todos os lados e não conseguia se distrair. Kohaku havia se tornado monótono demais. Ele não costumava ser tão sem graça há dois anos atrás, mas nos últimos meses a emoção tinha acabado. Pelo menos da parte dela...
Ela não sorria mais com tanta frequencia. Não queria mais ir ao cinema, nem jantar fora no mesmo restaurante de sempre. Só não sabia como dizer isso a ele.
O casal estava numa enorme loja CD's. Havia todos os tipos de álbuns possíveis. O clima era agradável, não havia música alta, o som era ambiente. Poltronas estofadas por todos os cantos, uma luz baixa e tocadores espalhados pelas paredes. Era só colocar o CD e escutar. Havia um café pequeno no fundo da loja.
Rin sentou-se numa das poltronas confortáveis da loja. Recostou-se completamente e ficou a fitar o teto abobadado e as luzes bruxuleantes por todo o canto. Suspirou cansada e nem se deu conta de que Kohaku estava do seu lado fazia tempo.
-Rin? –ele a chamou preocupado.
-O quê foi? –indagou saindo de seu transe o fitando.
-Tem algo errado com você? Está quieta a tanto tempo...
-Vamos falar em outro lugar, Kohaku. Aqui não...
-Vamos pra minha casa então. Não tem ninguém lá agora.
-Tudo bem...
Os dois adentraram a casa pequena, porém bonita do rapaz. Realmente não havia ninguém. Andaram poucas quadras até chegarem lá.
Rin sentiu-se mais aliviada por ter que conversar com ele ali. Sabia que Kohaku era do tipo que fazia drama e falava alto, seria terrível se eles começassem a se desentender no meio da rua. Odiava chamar a atenção dos outros para seus problemas pessoais.
O rapaz sentou-se no sofá e a chamou para mais perto. Ela, por sua vez, atendeu ao pedido do namorado. Sentou-se na poltrona que ficava de frente para ele e o fitou com olhos cansados e deprimidos. Ele franziu o cenho ao ver aquela expressão de Rin, passou a mão no rosto da amada e tentou puxá-la para um beijo que acabara sendo evitado por ela.
-Kohaku, precisamos conversar. Me deixa falar, sim?
-O quê é dessa vez, Rin? –ele se afastou aborrecido, recostou as costas no sofá. –Qual é o problema agora?
-Eu não quero mais esse namoro, Kohaku. Acabou. –ela falou rápido de mais e de uma vez só. Achou que seu coração iria pular da boca.
-O quê? –ele faltou saltar do sofá. –Do quê está falando? Como assim acabou?
-Não dá mais pra continuar... Não estou feliz com você. Não quero mais ficar com você.
-Não pode estar falando sério. –ele sorriu de forma nervosa. –Rin, para. Olha pra mim. Olha nos meus olhos, diz que isso é uma brincadeira. Fala.
-Quando que eu iria brincar desse jeito? –ela apertou os olhos completamente incrédula, mas logo respirou fundo e o fitou profundamente. –Acabou.
-Não pode terminar comigo desse jeito. Você me deve uma explicação!
Kohaku acabou se alterando como Rin havia previsto. Levantou-se do sofá cheio de ira, de revolta amarga e sentimentalismo barato. Ela cerrou os olhos fortemente, tinha certeza de que aquilo aconteceria. Enquanto ele se mordia de dúvidas e pensamentos insanos, ela buscava a calma e coragem para prosseguir. Ficou com o coração apertado, não sabia se conseguiria.
Resolveu então levantar-se também. Elevou-se de maneira amena e o fitou. Ele tinha os olhos atordoados e abarrotados de desespero.
Rin recuou por um momento, mas logo segurou com as duas mãos no rosto do rapaz que já não sabia mais o que dizer.
-Kohaku, eu ainda gosto muito de você. É meu melhor amigo, mas não sinto mais a mesma coisa. Já não tenho mais vontade de ser sua namorada. Acho que nos damos melhor sendo só amigos. Eu quero um tempo pra mim, quero ter tempo pra fazer minhas coisas. Quero ficar sozinha. Nesse momento o que mais quero é me encontrar, fazer o que tenho vontade. Será que não percebeu todos esses meses que não estou sendo mais eu mesma? Não sente o horror disso? Não percebe o quão terrível é isso?
-Me diz, Rin. –ele afastou-se dela e a fitou com brutalidade. –Está com outra pessoa?
-O quê? –ela girou os olhos. –Você escutou o que eu falei, Kohaku?
-Não acredito em você... Não consigo acreditar que seja só por isso.
-Só por isso? –ficou estática. –Acha que isso é pouco?
Rin cruzou os braços aborrecida enquanto ele andava de um lado pro outro. De repente Kohaku segurou em seus braços com força e a encarou como se fosse a última vez que faria isso. Aquela reação a assustou.
-Por que não me dá mais uma oportunidade, Rin? Se você diz que não tem outra pessoa... Eu posso te fazer feliz, sei que posso. Eu já fiz, não fiz? Por favor... Não me deixa.
Ela fechou os olhos mais uma vez. Virou o rosto e buscou a coragem que pouco a pouco ia se esvaindo de seu ser. Odiava o ver daquela forma. Já tinha tentado terminar outras vezes, mas ele sempre a convencia de voltar. Só que daquela vez seria diferente. Não tinha jeito. E isso a arranhava por dentro. Sentiu as lágrimas chegando nos olhos, não queria começar a chorar feito uma boba, mas já era tarde de mais. Seu coração a traiu e acabou transbordando a tristeza que sentia na forma líquida que tratou de escorrer dos olhos castanhos terra.
-Foi ótimo o que passamos juntos... –ela sorriu entre lágrimas. –Mas acabou, Kohaku. Acabou. Queria ter esperanças do contrário, mas não tenho mais... Só o que sinto é um grande vazio, um grande buraco. Eu sinto muito...
-Não pode fazer isso comigo...
-Eu preciso.
E antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, ela saiu correndo de dentro da casa. Queria se livrar o quanto antes daquela situação. Queria fugir dos olhos desesperados de Kohaku, eles estavam a matando aos poucos. Sentiu-se péssima por aquilo. Desejava ter tido mais coragem, ter sido mais forte, mas a quem iria enganar? Nem a ela mesma...
A noite caiu rápida e ligeira. Logo a lua cheia se postou no centro do céu brindando a todos com o seu esplendor magnífico.
Sesshoumaru estava no banco de trás de seu carro importado que era dirigido por um motorista particular de extrema confiança. Sesshoumaru falava ao telefone como de costume e digitava inúmeras palavras em seu notebook. Jaken estava ao seu lado anotando tudo que era de mais importante e refazendo a agenda do dia seguinte. Era rotineiro ter que agendar, desmarcar ou encaixar algum evento na agenda do senhor Taishou.
Assim que Sesshoumaru desligou o telefone, Jaken começou a tagarelar tudo o que tinha acertado para o dia seguinte.
Sesshoumaru cerrou os olhos. Estava cansado. Recostou melhor as costas no banco de couro e logo fitou o teto do carro.
-Algo errado, senhor Sesshoumaru?
-Por que você não consegue parar de falar por um minuto?
-Ah! –Jaken se retraiu. –Perdoe-me, senhor Sesshoumaru.
O carro parou no sinal vermelho. Sesshoumaru fitou a lua enorme no céu e ficou a refletir em tudo que estava vivendo por aqueles anos. Havia obtido muitas conquistas nos negócios, mas ainda sentia-se vazio. Queria sempre mais do que podia ter e isso era, sobretudo, frustrante. Viu-se preso. Completamente enjaulado. Já tinha conquistado o que queria... O quê mais faltava?
E foi então que o inesperado aconteceu. Ouviu barulho na janela de vidro ao seu lado e ao se virar se deparou com o cano de um revolver. E antes mesmo de tomar qualquer iniciativa viu seu motorista sendo rendido por outros. Era um assalto, possivelmente.
Não sentiu medo, só ficou incrédulo.
Ele entregaria aquele carro facilmente. Entregaria seu dinheiro, seus pertences sem nenhuma reação... Isso se fosse realmente o que eles pretendiam.
Não eram ladrões...
O motorista foi forçado, por gritos vindos de fora, a abrir as trancas do carro. Assim que cumpriu a ordem, um dos homens abriu a porta de trás e tirou Sesshoumaru com brutalidade fazendo seu notebook chocar-se ao chão da rua.
Eles estavam encapuzados e cobertos por roupas pesadas e pretas.
-Mas o quê está acontecendo?
-Cala essa boca!
O homem bateu com brutalidade com a parte de trás da arma no rosto de marfim de Sesshoumaru. Acabou o ferindo de leve, fazendo de seu nariz escorrer o líquido rubro. E numa velocidade incrível, eles imobilizaram os braços do empresário e o enfiaram no banco traseiro do carro que estava logo atrás.
O carro saiu cantando pneu antes mesmo de Jaken sair do carro com as pernas tremendo.
-Senhor Sesshoumaru! O quê será que vão fazer com o senhor?
Rin ainda andava pelas ruas. Estava completamente sem rumo. Acabara não indo para faculdade. Só queria chegar em casa, tomar um bom banho e tentar dormir sossegada, embora dormir fosse o grande problema a enfrentar. Pelo menos esse era o grande desafio da noite que ela tinha em mente.
Olhou no relógio a hora e levou um susto. Já era tarde e Kagome possivelmente estava em casa. Pegou o celular no bolso e teve uma surpresa: o aparelho estava sem bateria. Resolveu então ir embora o mais rápido possível. A prima devia estar histérica, super preocupada.
Kagome dava total liberdade a Rin, mas gostava de ser avisada e vice-versa. Elas nunca deixavam de se comunicar.
Pensou então em cortar caminho. Não gostava muito da ideia de passar pelo beco à noite, mas estava com mais pressa do que medo. Odiava preocupar Kagome, e nem ao menos tinha feito o jantar. Ela realmente precisava chegar antes que Kagome incendiasse o apartamento tentando cozinhar.
Foi trilhando o seu caminho com pressa, costurando as ruas com precisão. Entrou em alguns becos e saiu mais rápido ainda. Até chegar no último e no maior deles...
Ela respirou fundo. Estava com uma sensação esquisita, mas não dava mais pra voltar. Ignorou seu pressentimento e seguiu em frente em passos largos e rápidos.
Estava escuro ali. E silencioso de mais.
Olhou pra todos os lados que podia e quando finalmente avistou a saída levou um susto enorme.
Havia um homem recostado na parede sem reboco. Ele estava sentado no chão com as pernas completamente esticadas e com o braço direito encima da barriga.
O empresário estava um verdadeiro caos. Sesshoumaru havia levado a maior surra da vida toda.
Rin hesitou. Sentiu o coração na boca. Não sabia o que fazer.
A ideia de ser um truque ou um assaltante logo abandonou sua mente. E quando deu por si já estava correndo na direção daquele homem.
Assim que o viu ficou horrorizada. Ele estava visivelmente ferido.
Rin agachou-se perto dele. Não sabia ainda se estava vivo. E só foi ele a encarar para ter certeza de sua vitalidade.
Seus olhos se chocaram violentamente. Foi um baque e tanto para ambos.
Ela sentiu os pelos do corpo se arrepiarem e faltaram-lhe palavras durante alguns segundos. Era como se o conhecesse da vida toda. Ou talvez o tivesse conhecido... Não sabia explicar de fato aquele evento. Só sabia que havia algo muito forte e profundo naquele encontro.
E enquanto a ele. Bem... Ele não queria admitir, mas ela mexeu com ele. Mexeu tanto que não conseguiu deixar de fitá-la nem por um minuto. Ela era a estranha mais familiar que ele já havia visto. E essa era a antítese perfeita.
-Quem é você? –a voz dele saiu como num sussurro.
-Takane. Rin Takane. –ela logo voltou a si. –O quê aconteceu com o senhor?
-Eles acabaram comigo... Me pegaram de surpresa.
-Assaltaram o senhor? –Rin arregalou os olhos assustada. –Vamos sair daqui. Eu o ajudo.
-Vá embora. Eles podem voltar.
-E acha que vou deixá-lo aqui sabendo disso? Venha, por favor... Vou tirar o senhor daqui.
Sesshoumaru não gostou nada daquela história. Não queria receber o auxílio daquela estranha, não era do tipo de pessoa que pedia ajuda. Ele sempre conseguiu resolver tudo sozinho. Sentiu-se mal por render-se. Há tempos não sentia-se tão fraco e vulnerável. Queria ter recusado, mas não pode resistir.
Ela passou o braço dele por sobre seu ombro e com muito cuidado o ajudou a levantar do chão. Sesshoumaru sentiu dor em cada ponto de seu corpo, mas tentou não demonstrar sua agonia. Até mesmo respirar era doloroso... Não sabia como se tinha permitido cair numa emboscada como aquela. Sentiu-se um grande estúpido. E ainda sofria mais humilhação sendo carregada por aquela menina. Nem ao menos força para se virar sozinho tinha. Era um dia para ser enterrado.
E foi só saírem do beco para olhares curiosos os invadirem. Os dois ignoraram os olhos que os perseguiam, era a única coisa que podiam fazer.
Rin virou o rosto para o lado e pode vê-lo melhor sobre a luz artificial. Mesmo com o rosto um pouco machucado ele era encantador. Talvez o homem mais bonito que já vira de perto. Por sorte não o haviam ferido tanto no rosto, eram poucos os ferimentos e estes eram leves. Ele também não perdeu a oportunidade de fitá-la e ver o quanto àquela mocinha caridosa era dona de uma beleza singela e límpida.
Ela sorriu assim que ele a encarou.
-O senhor vai ficar bem. Vou levá-lo até o hospital, vão cuidar bem do senhor.
-Por que está fazendo isso por mim? Você nem me conhece. –ele franziu a testa confuso.
-Deixa isso pra lá... –ela sorriu dando de ombros. –Agora me diga, qual o nome do senhor?
-Taishou. Sesshoumaru Taishou.
-Senhor Sesshoumaru... –ela falou como se soasse familiar, mas logo voltou com o sorriso anterior. –Muito prazer, senhor Sesshoumaru. O senhor pode me chamar de Rin.
CONTINUA...
NOTA DA AUTORA:
Já estou eu aqui com outra fic de Rin e Sesshoumaru.
Espero q gostem dessa nova trama!
Rin e Sesshoumaru finalmente se conheceram... Vamos ver no q isso vai dar...
Muitas novidades ainda os aguardam...
Ainda há muito o q acontecer!
Espero vcs no próximo capt q será postado em breve!
Ah, e antes de ir, abro um convite para os amantes de Rin e Sesshoumaru a darem uma conferida na minha outra fic sobre esse casal maravilhoso. A fic se chama "Alvorecer" e também está em andamento.
Agora vou-me!
Beijinhosssss!
Até a próxima!
