Era uma noite quente de verão e o professor de poções Severo Snape havia se esquecido do jantar, estava corrigindo alguns trabalhos. De tempos em tempos soltava alguns murmúrios de indignação. Não queria perder tempo com os professores e suas conversas fiadas, então chamou um elfo e pediu o jantar no seu escritório.
Ouviu as batidas na porta e com um floreio de varinha abriu-a, o elfo entrou depositou a bandeja com o jantar na mesa e saiu tudo em silencio.
Ele por sua vez deixou os trabalhos de lado e puxou a bandeja para si, era um jantar digno de Hogwarts, costeletas de carneiro, e um pouco mais de que uma pessoa normal comeria. Deu a primeira garfada, e sentiu um gosto estranho, que achou não passar de um tempero novo dos elfos.
Aproximadamente meia hora depois estava quase no fim de um licor de amora, presente de Albus, começou a sentir uma sensação estranha, mas prazerosa entre as pernas, um calor que há muito que não sentia.
"Não, não pode ser... É a bebida Severo... É a bebida... Não tem nenhuma razão pra isso...".
Ele repetia isso a si mesmo várias vezes na esperança que isso o ajudasse a se controlar, a controlar sua excitação sem motivo.
A porta abriu-se, sobressaltando-o e dela surgiu uma figura bem conhecida dele. Ela tinha um pedaço de pergaminho nas mãos e disse:
- Boa noite e desculpe incomodar Severo, mas você não apareceu no jantar – ela lançou um breve olhar para a bandeja e para a garrafa de licor sobre a mesa – e eu precisava de alguns ingredientes para poções, e não sei de ninguém melhor que você pra isso.
Ela falou tudo sem pausar e terminou com um sorriso terno, e ele não podia negar, ela sempre lhe pedia ingredientes, ela desconfiaria se ele lhe negasse isso. Ele estava sem reação, o volume das suas calças não diminuía e se levantasse se faria presente, ela como Medi-bruxa e amiga repararia instantaneamente. Ele pensou em dizer pra ela pegar, mas seria muito grosseiro da parte dele, ele começava a soar. E ela ainda sorria amavelmente do outro lado da mesa esperando.
"Diga algo... qualquer coisa!... Pense Severo!"
Ele pensou, e perguntou astutamente:
- E qual seriam os ingredientes?
Ele pensou que se tivesse que levantar a capa esconderia, era só ter cuidado. Enquanto ela falava esse pensava;
' Ela esta tão linda... A boca dela parece até me chamar... Como ela seria sem roupas?... Sem roupas, na minha cama?... Severo!
O choque que ele se deu o fez voltar do seu devaneio e voltar ao presente para escutar:
-... E alguns besoares.
Ele não havia escutado nada a não ser isso. E não sabia os itens que ela queria, ficaria muito sem jeito de pedir pra ela repetir, ainda mais por que ele estava pensando nela nua. Então astutamente estendeu a mão e pegou a lista, se levantou ajeitando a capa e começou a reunir os itens rapidamente.
Ele andava ligeiramente como um pato, o volume nos seus cações de baixo estava incomodado, ele tentava disfarçar, mas ela notou e perguntou:
- Tudo bem Severo?
Ele parou estático com a mão estendida na direção da prateleira.
"Ela viu? Não, ela não pode ter visto!"
Pensou, virando-se lentamente com os olhos muitos arregalados perguntou:
- Por que diz isso?
Quando ela o olhou arregalou os olhos e foi até ele rapidamente dizendo:
- Por que você esta andando como um pato e encharcado de suor!
Ela colocou as mãos em cima de seus ombros e o fez se sentar em uma cadeira.
- Vamos tire isso.
Ela disse tentando tirar a capa dele, ele segurou pelo colarinho e apertou contra si dizendo repetidas vezes que estava bem.
Ela retirou a capa dele com um movimento hábil, ele juntou as pernas com força comicamente tentando esconder o volume entre as pernas, não funcionou, mas ela não notou por estar ocupada demais checando sua pulsação que claro estava acelerada e a proximidade dela não ajudava em nada, ainda mais por que os seios dela estavam exatamente à altura de seus olhos.
- Severo, você parece uma chaleira! Tire isso!
O olhar que ela lhe deu o fez estremecer, não que tivesse medo é claro, mas aquele olhar era realmente assustador. Ele hesitou antes de desabotoar sua batina de seda negra.
Ela retirou a camisa de baixo dele e estendeu em uma cadeira do canto. Voltou até ele tateando seu tórax e suas costas por alguns minutos e de repente ela parou estática olhando para o volume no meio das pernas dele.
Retirou as mãos dele como se ele queimasse dando dois passos pra trás cobriu a boca abismada. Ele estendeu as mãos ao ar, e deu um passo pra frente, ela deu um pra traz. Ele parou e começou a tentar se justificar
- Poppy... Não... Não é o que você está pensando! Bom... É... Mas não dessa forma!
O olhar dela se tornou assustado, e ela gritou:
- Não é o que eu estou pensando?! E o que é que eu estou pensando?! Severo você está excitado e não pode negar – gesticulou para o meio das pernas dele – E pelo meu toque?!
A voz que tinha começado em um grito terminou em um quase sussurro
- Não! Também... Mas... Eu não sei talvez o licor!
Eles ficaram alguns minutos em silencio, e o olhar assustado dela aos poucos foi se tornando um de completa determinação, a passos curtos ela começou a se aproximar dele. Ele tinha certeza que ela o estapearia.
Ela levantou a mão e ele fechou os olhos esperando o tapa, então, sentiu a mão dela em seu ombro e em seguida os lábios dela nos seus...
