- Saint Seiya não me pertence, infelizmente.
- Milo/Camus.
- Fanfic levinha.
- Oneshot
Immortal
Por Alexiei
Caía uma fina garoa lá fora.
O dia está frio, chuvoso e nublado… ah como ele gostava de dias assim…
Tratei de pegar as flores, estava quase na hora de visitá-lo.
Sai de casa, em dias assim você costumava ler e tomar vinho, não é… Camus.
Estava vestindo minha costumeira armadura… você que estão lendo deve estar se perguntado, quem sou e o que faço de armadura. Sou Milo de Escorpião, cavaleiro de ouro, santo de Athena e protetor da terra e quem estou indo visitar? Camus… meu amigo… não… meu melhor amigo e único amor.
Estou quase chegando à saída da casa de Libra… lembro-me de você aqui Camus…
A garoa se tornou uma chuva… meus cabelos molhados… as flores…
Já estou saindo da casa de Virgem… quero ir logo… quero ficar um pouco com você, Camus.
Até agora não caiu à ficha, por que Camus?… por que você me deixou? Sei que nós, protetores de Athena e da terra deveríamos nos acostumar com a morte de um companheiro… mas você Camus, você era… ou melhor, é mais que isso para mim.
Foi o único que, mesmo com toda sua "frieza" se aproximou e lidou com esse escorpião, às vezes mal humorado, às vezes brincalhão e quase sempre dramático.
Estou saindo da casa de Câncer… Máscara da Morte o protetor dela, também morreu lutando… assim como você Camus.
A chuva aperta, preciso chegar logo…
Aperto o passo, estou saindo de Gêmeos… casa vazia também…
Entrei na casa de Touro, Aldebaran sorriu-me, por educação lhe sorri… mas preferia estar sorrindo para você Camus.
Lembro-me que, me disse uma vez, que a única pessoa que o tinha visto sorrir era eu, não sabe como isso me deixou feliz, eu privilegiado por ver você sorrindo.
Já passei por Áries… desço correndo… quero chegar logo.
Quanto mais ando, mais lembranças aparecem. A única coisa em minha mente é você Camus, o quanto fui inútil por não protegê-lo.
"Ah Camus, esses cavaleiros de bronze nunca ganharam de nós, os cavaleiros de ouro!"
"Eu sei, mesmo assim corremos o risco de morrer… "
"Ah não se preocupe, se acontecer um imprevisto eu irei protegê-lo!"
Estou aqui enfrente a sua lápide… ah Camus… eu falhei…
Eu prometi que ia protegê-lo e não o fiz, fui um péssimo amigo não é?
Olho para a lápide com seu nome em grego e não consigo segurar as lágrimas, esta sendo difícil sem você do meu lado.
Coloco as flores na lápide, o choro e a chuva em meus lábios. Como eu queria ter sentido o gosto e a textura de seus lábios Camus, como eu queria ter dito que o amava, que o queria somente pra mim…
Eu te amo Camus, e me perdoe. Por deixá-lo morrer, por nunca ter sido franco com relação ao que eu sentia por você. Perdoe-me.
Olho mais uma vez a lápide antes de voltar para minha casa.
– Até mais Camus, amanhã eu estarei de volta…
Será assim a partir de agora… Camus.
Essa ficou bem dramática... DESCULPEM E O ASCENDENTE EM ESCORPIÃO *cries*
Bem, até a próxima. Au revoir.~
