"Os Pokémon's sempre lutaram aos comandos de seus treinadores, que nada faziam além de dar as ordens, cansados disso os Pokémon resolveram se revoltar 'novamente' com os treinadores, causando a 2ª guerra de Pokémon's, mesmo assim haviam Pokémon que ficaram do lado de seus treinadores por pura vontade, como também houve treinadores que ficaram do lado dos Pokémon's achando injusto os Pokémon's lutarem enquanto os treinadores nada faziam a não ser dar ordens.
Nesta guerra acabou que nem treinadores, nem Pokémon's ganharam, e no final, foi feito um acordo cujo todos os Pokémon's concordaram, e todos voltaram a seus treinadores.
E assim acabou a guerra, com um acordo de que Pokémon e treinador teriam que batalhar lado a lado em todas e qualquer batalha Pokémon, usando qual arma fosse, tanto armas 'brancas', quanto armas de fogo."
Era cedo e seria um dia razoavelmente normal em Cinnabar, ensolarado, com uma boa umidade no ar, mas como mencionado, seria um dia normal, se não fosse por uma aura sombria, tensa e... assustadora na cidade, de uma garota de cabelos castanho escuros lisos que passavam um palmo e meio abaixo dos ombros e preso em um rabo de cavalo por uma fita azul-clara, pele clara, olhos escarlates, vestia um casaco preto com capuz, mas que não estava usando em sua cabeça, uma regata branca por baixo do casaco, uma calça jeans azul escura, uma bota marrom discreta com detalhes em vermelho e um acessório que chamava atenção por ser um tanto curioso e incomum, um colar com detalhes em prata, no seu final uma pequena pedrinha azul presa a mais detalhes em prata e no 'centro' uma média pedra azul, como uma safira azul, mas com uma coisa que o deixava muito curiosa, dentro dessa pedra média, havia uma chama azul que queimava intensamente mesmo dentro da pedra, e mesmo assim a pedra permanecia intacta, como se a chama não afetasse a pedra e que a chama mesmo dentro da pedra conseguia continuar a queimar.
Mas sua aura assustadora não que permitia as pessoas reparassem nesses pequenos detalhes desse colar curioso, todos que percebiam sua aura já evitavam ficar a encarando e muito menos se atreviam a dirigir uma palavra a ela, os que fizeram esse ato, receberam como resposta apenas um olhar assassino e medonho, fazendo com que o individuo já se afastasse e não se atrevesse a praticar isso, ela andou com essa aura até chegar à área de florestas de Cinnabar, aquela floresta a fazia se sentir bem mais calma, sentou-se na grama de um local mais aberto da floresta, bufou e disse furiosamente:
- Aquela metidinha, mimada e sínica, ela não deveria ser treinadora Pokémon, mas sim uma atriz, nisso ela se daria bem!
Flashback on*
9:00 horas da manhã deste mesmo dia...
A garota de olhos escarlates acorda assustada, com os olhos arregalados, e com a respiração ofegante, e com os batimentos cardíacos acelerados, por conta de mais um de seus pesadelos.
"Mas que droga, esses pesadelos me adoram né?! Toda noite os tenho e o pior é que nunca me lembro, só acordo com essa cara de idiota!" – Pensava a garota de olhos escarlates.
Ela estava vestida com um pijama de manga comprida em um vermelho claro e mais calmo, sua cor era de um vermelho claro e mais suave, junto com uma calça comprida de mesma cor, com os cabelos completamente desajeitados e presos com uma fita preta segurando-os de qualquer jeito.
Ela repara no relógio no formato de um Azumarill, a parte que mostrava as horas do relógio era onde é a cauda redonda do Azumarill, notando que já eram 9:05 da manhã, o que já a animou em pensar que hoje seria o dia em que conseguiria seu primeiro Pokémon no laboratório do professor Lucas, que era o professor encarregado de entregar os Pokémon's iniciais dos treinadores de Cinnabar e também era encarregado das pesquisas Pokémon na cidade, poderia ser uma ilha meio monótona, mas era um ótimo lugar para se estudar fósseis de Pokémon, já que lá era aonde eles eram 'trazidos de volta à vida'. Ela tinha tudo que era necessário para se tornar uma treinadora Pokémon e ter seu cartão de treinadora juntamente com sua Pokédex, ela tinha 10 anos, já havia acabado a escola Pokémon, a qual se termina com 10 anos, e já tinha sido uma das pessoas escolhidas da sua escola para escolher o Pokémon desta vez.
"Pelo menos esse pesadelo dessa vez me serviu como um despertador, me acordou na hora." – Pensou rindo baixinho com seu próprio pensamento e logo em seguida falando em voz alta – Agora sim todo meu esforço vai valer a pena ! – Disse com determinação e levantou-se de sua cama, e, parecendo como um verdadeiro 'furação' já foi para seu banheiro cuidando da sua higiene matinal, escovando os dentes, tomando um banho e vestindo um regata branca, um casaco preto, colocando uma calça jeans azul escuro, e por último prendendo o cabelo com uma fita azul-claro. Logo em seguida descendo as escadas que davam para a sala, onde sua mãe estava sentada no sofá. Sua mãe havia cabelos loiros compridos liso, olhos castanhos, usava uma blusa social branca, uma calça preta e sandálias, tomando uma xícara de café, logo cumprimentando sua filha.
- Bom dia filha, pelo visto acordou na hora, são apenas 9:30 e a entrega dos Pokémon's será apenas as 10:00 horas.
- É... Agradeço ao meu pesadelo dessa vez, ele me serviu de despertador pelo menos. – Disse com um sorriso torto.
- Deixe-me adivinhar, não se lembra novamente o que sonhou?
- Não, mas acordei como sempre, com uma cara de idiota. – Disse dirigindo-se a cozinha, a qual era perto da sala e havia uma fenda que podia se ver o resto dela, ou seja, podia se ver a pessoa facilmente da sala para a cozinha e vice-versa. Ela preparou um sanduíche para o café da manhã e logo depois dirigiu-se ao sofá, e sentou-se ao lado de sua mãe que disse:
- Não fale isso... Você não acorda com cara de idiota, só com cara de tonta mesmo – Disse dando um sorrisinho irônico no canto de sua boca para sua filha que soltou uma risadinha.
- Mas isso não vai estragar o dia de hoje! Afinal vou ganhar meu primeiro Pokémon! – Disse levantando-se repentinamente fazendo com que derrubasse o sanduiche da sua mão no chão, fazendo com que o ketchup sujasse completamente o piso – Err... – Olhou para sua mãe que apenas a encarou de volta e disse:
- Eu não vou limpar isso... – Disse com uma expressão séria olhando para o sanduiche caído no chão.
- Tá bom... Já entendi – A garota disse já indo limpar sanduiche e toda a sujeira do ketchup, com cuidado para não sujar sua roupa.
10 minutos depois...
"Terminei de limpar" – Disse, e em seguida se assustando quando olhou no relógio e percebeu que faltava apenas 10 minutos para a entrega dos Pokémon's e que ela não poderia chegar atrasada! – Mãe, já terminei de limpar, já vou indo! –Gritou da sala para sua mãe que estava no quarto dela.
- Tá bom! – Gritou sua mãe do quarto.
Ela saiu desesperada em direção à porta, colocando suas botas marrons com detalhes vermelhos que estavam encostadas na porta, e saindo em disparada.
...
A garota dos olhos escarlates corria com todas suas forças, já avistando o laboratório Pokémon e agradecendo por sua casa não ser tão longe do mesmo. Chegando lá, ela abre a porta bruscamente e entra apressadamente, chamando a atenção dos vários cientistas que trabalham ali e ela tratou de ir a sala do professor Lucas o mais discretamente possível, já que todos estavam a observando, chegando à sala do mesmo, ela para na frente dele, ofegante, e apoiando as mãos nos próprios joelhos.
- Professor Lucas! – Disse logo em seguida notando que não havia ninguém mais além dela e o professor na sala. Pensando que havia chegado atrasada ela se desespera. – Eu cheguei muito atrasada?! Já entregaram os Pokémon's?!
- Não, você não chegou atrasada. – Ele sorria com o modo que a garota entrou em desespero. – Na verdade todos tem mania de se atrasar no dia da entrega de Pokémon's, você foi uma das primeiras a chegar. O professor tinha cabelos negros e curtos, olhos castanhos, usava um óculos, um jaleco de pesquisador, com uma blusa social branca e uma calça igualmente branca e social e sapatos em um tom marrom. - Senhorita Katsumi Tsuyo, eu suponho? – Perguntou o professor, recebendo como resposta um aceno positivo com a cabeça. – Sente-se, provavelmente ainda vai demorar até os quatro outros treinadores chegarem.
-Umh? – A garota chamada Katsumi tinha uma expressão confusa – Como assim quatro? Não há apenas 3 iniciais?
- Sim, mas este ano duas pessoas empataram com as médias, você e a senhorita Katie tiraram as maiores médias de todas as escolas, apenas uma vai conseguir ficar com o Pokémon.
"Oque?!" – Ela estava com os olhos arregalados piscou algumas vezes até gritar – OQUE?!
...
Todos os outros treinadores já tinham chegado, todos haviam pego suas Pokédex e cartões de treinadores, dois já haviam escolhido seus Pokémon's, um garoto pegou Charmander, e uma garota Bulbasaur, restava apenas um Squirtle, e chegava a hora de descobrir quem ficaria com este inicial, Katie e Katsumi já estavam discutindo quando o professor disse como iria ser decidido com quem ficaria com a tartaruguinha de água.
- Eu soltarei o Squirtle da pokebola dele, o treinador que ele simpatizar mais, será seu treinador oficialmente.
Dito isso, o professor solta o Pokemon, que fica encarando as duas treinadoras confuso. Katsumi tenta se aproximar mais do Pokémon mas o mesmo apenas a ignora, logo em seguida indo na direção de Katie que até agora estava parada, parando na frente da mesma e em seguida sorrindo.
- Já podemos perceber que Squirtle simpatizou mais com Katie, desculpe Katsumi e parabéns Katie. – Disse o professor a Katsumi que ainda estava paralisada por ter sido completamente ignorada pelo Pokémon e Katie que estava sorrindo para o mesmo, mas bastou o professor virar as costas que Katie olhou para Katsumi com um sorrisinho sínico e irônico, e por incrível que pareça, seu Pokémon fez o mesmo que a sua treinadora.
"Sínica metidinha" – Pensou Katsumi depois de receber seis pokebolas do professor, seis já que não tinha nem um inicial, e antes de sair do laboratório.
Flashback off*
Nesse momento o cabelo de Katsumi cobria seus olhos e sua aura sombria já não estava deste modo, e sim triste.
"Desculpa pai, eu não consegui, tudo isso foi em vão, não vou conseguir cumprir o meu objetivo pelo qual treinei todos estes anos" – Pensou Katsumi.
Flashback on*
5 anos atrás...
Katsumi, com apenas 5 anos, brincava com seu pai e sua mãe dentro de casa, eles riam e se divertiam, era assim todo o tempo em que eles podiam estar juntos. Seu pai tinha cabelos castanhos e curtos e olhos da mesma cor, usava uma blusa branca e uma calça preta, e sua mãe um vestido azul bem claro de alças.
Eles imaginavam que esse dia iria ser igual aos outros, porém algo mudou o 'destino' deles, sua mãe já não estava tão agitada, hoje já havia conversado com seu marido, e estava sentindo que algo ruim iria acontecer, mas ele disse que ela estava errada.
Sua mãe estava mais que atenta, ela estava nervosa, até que ela percebeu um barulho de noite enquanto Katsumi e eles assistiam a um filme na TV, ela mandou Katsumi buscar o livro que a mesma tanto gostava no quarto dela, o qual sua mãe havia ganhado do marido, Katsumi obedeceu. O pai de Katsumi foi checar o que fora o barulho estranho, que parecia madeira sendo cortada ou riscada, logo após dizer a sua esposa que deveria ser apenas um Meowth ou um Pokémon do tipo arranhando a parede da casa deles, mas ao sair lá fora, o que o esperava não era um Pokémon, era alguém o qual antes mesmo dele perceber, o atacou no seu estomago, cortando neste local, e tudo que ele pode ver antes de sua visão se apagar completamente foi um R vermelho desenhado na roupa da pessoa.
Quando Katsumi voltou trazendo o livro de sua mãe, encontra-a em frente à porta, ajoelhada, chorando em desespero. Katsumi vai chegando mais perto, e quando ela se dá conta do motivo do desespero , ela mesma já havia entrado em desespero, soltou o livro que carregava, e caiu em prantos junto com sua mãe ao ver seu pai com um corte profundo no estomago e ao seu lado um pedaço de papel com um R desenhado em vermelho. Ela não se esqueceria tão cedo deste 'bilhete'.
2 dias depois, no velório de seu pai...
O tempo não estava muito diferente dos filmes quando alguém morre, apenas não chovia como nos mesmo, o tempo estava nublado, o céu acinzentado e a tristeza era presente no rosto de todas as pessoas que lá estavam, o pai de Katsumi era uma pessoa boa... um ferreiro que fazia armaduras e armas das melhores qualidades, simpatizava com todos e era uma pessoa muito feliz, um bom pai e um marido dedicado, toda aquela tristeza fazia com que até a aura daquele lugar fosse mais triste e quem quer que chegasse lá com certeza iria ser afetado por essa aura.
Katsumi e sua mãe não conseguiam controlar o choro, a tristeza era presente no rosto delas, Katsumi e sua mãe amavam muito aquele homem, e elas assim por bastante tempo.
...
Algumas pessoas já haviam ido embora, porém uma figura se destaca indo em direção a Katsumi e sua mãe, uma mulher mais precisamente.
-Senhora Lily Tsuyo? – Perguntou a mulher recebendo como resposta um simples aceno por parte da mãe de Katsumi, ou simplesmente Lily – Eu sou a Oficial Jenny, alguns detetives do meu quartel estavam examinando a cena do crime, como à senhora deve ter visto, achamos um bilhete com a letra R, vários assassinatos já aconteceram e foi deixado para trás um bilhete igual a este... Aparentemente pessoas sem ligação alguma e mortas com cortes... – Disse a Oficial olhando para o túmulo à frente enquanto continuava a falar. – Suspeitamos que seja a Equipe Rocket, porém ela já foi destruída há algum tempo atrás, mais precisamente alguns meses, mas não foi encontrado o Líder da Equipe Rocket, Giovanni, que talvez esteja causando tudo isso, mas não achamos nada além do bilhete, nem impressões digitais, nem a arma do crime, apenas sabemos que ele foi cortado profundamente no estômago por algo muito afiado para fazer um corte de tal gravidade... Os quarteis não apenas de Cinnabar mas o de outras cidades ainda estão à procura de sinais da Equipe Rocket, apena queríamos informá-la sobre isso... E meus pêsames... – Dito isso a Oficial virou as costas e foi embora deixando para trás Katsumi e Lily.
...
Já era tarde e todos já haviam ido embora, mas Katsumi e sua mãe ainda estavam lá, Lily estava preocupada com sua filha e até citou a ideia de ir embora pois já estava tarde, pelo motivo de Katsumi não ter dito sequer uma palavra durante o velório, mas a garota se recusava a ir e a mãe dela entendia... entendia que ela adorava o pai, que sempre fora um pai presente, porém já estava escurecendo e Katsumi e Lily tiveram que ir embora, deixando para trás apenas o túmulo escrito : "John Tsuyo, descanse em paz 1960-2009"
E a última coisa que Katsumi pensou antes de ir embora, com os olhos vermelhos e raivosos de tanto chorar foi uma coisa:
"Vingança"
Ela iria ter sua vingança, iria vingar o seu pai, e não adiantaria ninguém dizer a ela que a vingança é ruim e que ela ao se vingar ia se tornar uma pessoa igual ao assassino de seu pai. Ela não pensava assim, e essa pessoa que matou seu pai iria pagar na mesma moeda.
1 ano depois ...
O pai de Katsumi era um ferreiro, e antes de falecer, havia feito para sua filha, e com a ajuda da mesma ainda que pequena, começou a fazer uma espada e uma armadura, a espada tinha um cabo um pouco grande, provavelmente para ser usada com as duas mãos, tinha o cabo preto, a lâmina era feita de ouro branco muito forte e que não quebraria fácil, seu pai era um dos ferreiros de melhor qualidade e esse tipo de material não era difícil para ele, e também tinha detalhes em vermelho, a armadura igualmente feita de ouro branco com detalhes avermelhados, mas não era uma armadura pesada, era uma armadura leve, fazendo com que mesmo usando-a, a pessoa teria uma velocidade ótima. Katsumi usava esta armadura e esta espada, a qual ela havia finalizado com o que havia aprendido com o pai, usando-as todos os dias para treinar. O motivo? : sua vingança; ela a cada dia melhorava suas habilidades mais e mais, para que quando se tornasse uma treinadora Pokémon, qual ela já queria se tornar antes de seu pai 'partir' e mais ainda agora pela sua vingança, para poder ir atrás dessa tal Equipe Rocket, a qual ela não esqueceria o nome e que prometeu a si mesma que nunca iria esquecer.
Flashback off*
Um barulho que parecia ser de um Pokémon a tirou dos seus devaneios , o barulho vinha da floresta, mas o que mais chamou a atenção não foi o barulho do Pokémon, mas na verdade o ataque Flamethrower usado pelo mesmo, e que logo em seguida incendiou uma árvore, mas não era uma chama normal, era uma chama... diferente, era uma chama azul!
"Mas o que?!" – Pensava Katsumi – "Que Pokémon usaria um Flamethrower dentro de uma floresta?! E por quê a chama é AZUL?!"
A curiosidade fez Katsumi adentrar a floresta correndo, indo em direção à árvore que pegava fogo, já era de tarde então o sol não estava tão forte, facilitando achar o local do suposto "incêndio de chamas azuis".
O "incêndio" fez com que vários Pokémon's saíssem em desespero da floresta, fugindo das chamas azuis que se alastravam.
Chegando lá o que ela vê a deixa surpresa, eram Pokémon's caídos no chão queimados, provavelmente pelas chamas azuis, porém, um ainda estava de pé, uma pequena Vulpix, machucada com cortes entre outros machucados, a qual lançava as chamas azuis, isso surpreendeu Katsumi. Ela nunca havia visto uma Vulpix com Chamas Azuis, na verdade ela pensava que isso não poderia existir, mas quando ela notou o quê a Vupix atacava, fez a 'chama' dentro de si 'queimar' mais forte, porém um detalhe que passará despercebido por ela, é que a chama de seu colar queimava com mais intensidade, mas algo a tirou de seu estado paralisado e surpreso, percebendo que a Vulpix seria atacada pelo motivo que a fez ficar surpresa, vendo isso ela não podia ficar parada, ela simplesmente pulou na direção da Vulpix, pegando-a no colo e saindo correndo novamente, não percebendo que a pedra de seu colar queimava mais intensamente ainda, ignorando as mordidas que a Vulpix dava nela para tentar escapar, que provavelmente estava assustada com tudo isso. Percebendo isso ela olhou para Vulpix e começou a fazer carinho na cabeça da mesma, como um cachorrinho.
- Calma, eu não vou te fazer mal... Calma... – Disse Katsumi tentando parecer confiável e acalmar a Vulpix.
Ela continuou correndo o mais rápido que pode do motivo que a tanto deixou surpresa, porém esse era o momento, ela não poderia correr, feito isso ela disse para a raposinha:
- Olha, pelo que parece eles estão atrás de você... Concordaria ficar em uma pokebola minha até ser seguro eu te soltar? Eu prometo que te solto e te deixo ser livre de novo, e aí, trato feito? – Pergunta Katsumi para a Vulpix que demora um pouco para responder mas acena positivamente com a cabeça, estava confiando nela e ela não ia descumprir essa promessa, Katsumi tira uma Pokébola de seu bolso, a coloca na frente de Vulpix, que apenas aperta o 'botão' da pokebola, fazendo ela se abrir, puxando a Vulpix para dentro dela e se fechando logo em seguida, piscando o 'botão' em verde confirmando a captura.
Katsumi percebe que teria que esconder a pokebola de Vulpix, afinal eles estavam atrás dela, ela percebe que já estava de volta no campo mais aberto, que ela conhecia muito bem, ela gostava muito de ir lá e ia frequentemente. Ela usa o tronco de uma árvore caída, usada como banco por ela nas vezes que ela visitava aquele lugar, para esconder a pokebola.
- Fica ai até eu voltar, tá bom?! – Disse para a Vulpix dentro da pokebola.
Em seguida se virou e adentrou novamente a floresta, se encontrando novamente com o que a deixou surpresa e fez sua 'chama' queimar mais forte em determinação...
Continua...
