HARRY POTTER E DRACO MALFOY
Essa é uma fanfic hurt/confort Slash típica... Harry se fere (pra caramba... se ferra seria melhor definição) e Draco o salva e cuida dele, assim descobrindo o que há por trás do menino-de-ouro e se descobrindo capaz de ser gentil e protetor também... É a história de como o mundo é mau com o Harry e como Draco pode se tornar bonzinho... viu, até eu caio no dramalhão-sentimentalóide de vez em quando. (só me falta uma Mary Sue qualquer dia desses...)
Slash hardcore no ínicio(non-con HPLM ) e Flufy love no resto com toques inevitáveis de Angst(se não tivesse não era meu... HD) há insinuação de SSRL... (bem escondido e leve.) HARRY POTTER e seus personagens pertences a tia Rowling sama.
BON APETIT.
01-A descoberta de Draco.
Tudo aconteceu por causa do seu "péssimo" hábito de andar sozinho nos corredores vazios, encarava como um modo de relaxar, mesmo tendo que se concentrar nas armadilhas mágicas, era como andar sozinho por Hogwarts de madrugada...
Porque de certo modo a mansão era tão grande e assombrada quanto Hogwarts... e os elfos podiam ser tão chatos quanto Norra... dedurando-o ao seu pai... que sabia ser tão simpático quanto Argo Filch.
Na verdade Filch podia ser um amor de pessoa se comparado com seu amado pai... que andava ainda mais intragável depois de retornar de um descanso em Azkaban, mesmo sem dementadores, Azkaban ainda era um inferno... e por isso, provavelmente a voz dele soava alta e mais fria que de costume...
Assim como a de sua mãe... e foi por essa mania de andar pela casa é que ficou sabendo...
Escondeu-se por trás do cortinado da porta...
...realmente não me importo, mas é ridículo que você ponha sua honra e nome em jogo desse jeito!
Minha honra é coisa que a muito não lhe diz respeito Cissy...
Lúcio... o que você faz ou deixa de fazer com ele não me importa... mas sabe que ficar mantendo-o aqui é perigoso, mesmo que o ministério não venha procurá-lo, se souberem que ele está aqui e ainda não o entregou...
Narcisa... eu não pretendo entregar tal... troféu, a menos que seja na mão do Lorde e ele não está no país!
Ele retornaria se soubesse... mas você na verdade não tem pressa... está se divertindo colocando-o naquela cela e fingindo ser dono dele!
Cissy... quantas vezes vamos cair na mesma conversa? O que eu faço ou deixo de fazer com Potter não lhe interessa! Meu prisioneiro!
É perda de tempo discutir com você... você é uma desgraça Lúcio! Maldita hora que aceitei esse casamento! Você joga seu próprio nome na lama!
Sabemos porque aceitou não?... Não me obrigue a ...
Provavelmente ele diria algo do tipo... "não me obrigue a dizer novamente porque você se casou comigo... "... era quando ele jogava na cara dela a decadência dos Black e ela lhe jogava na cara que tinha sido só por interesse mesmo e ele dizia que era só pela linhagem e por aí ia... Draco já conhecia a amorosa briga dos pais a muito tempo... se detestavam... estavam unidos pela aparência...
Se uniram unicamente para trazê-lo ao mundo... bom, pelo menos nisso fizeram um bom trabalho... pensou ao passar num espelho.
O que lhe interessava na conversa é que Potter estava na mansão... mais exatamente nas masmorras e seu pai ainda não tinha passado a notícia a frente... grande coisa... era óbvio que ele iria querer se vingar do tempo que passara preso... sua mãe era muito alarmista...
Obviamente ela temia que Lúcio não o deixasse vivo... o que com certeza irritaria o Lorde... que provavelmente queria muito o prazer de matá-lo... o melhor de tudo isso, pensou entrando no seu quarto e deitando na cama olhando a janela imensa.
É que iria com certeza passar pela masmorra para dar uma olhada no prisioneiro.
Com um sorriso torto cubriu-se e recostou-se nas almofadas fofas... sabendo com certeza que na melhor das hipóteses Potter estaria dormindo no chão duro e frio de uma cela.
Demorou dois dias para seus pais se ausentarem indo ao beco resolverem algumas coisas... mentira, sua mãe sim, iria bater perna beco, mas seu pai iria a uma reunião, sabia pela roupa que ele usava... muito fácil por um capuz por cima daquilo... será que os "adultos, responsáveis e inteligentes" não percebiam esses pequenos deslizes? Claro que sabia disso por experiência... já o vira se vestir assim tantas vezes que era muito fácil fazer a ligação... mas que fosse, ainda não havia sido convidado a participar e não fazia questão, concordava com a pintura de seu avô na biblioteca e com seu padrinho, um Malfoy não devia acatar ordens, muito menos de um mestiço. (Embora provavelmente nunca diria isso para seu pai e muito menos para o Lorde...)
Falando em mestiço... hora de ir tirar uma com o hóspede... assim que os pais saíram com a carruagem se pôs em direção a parte antiga da casa, indo para a sala de armas, decorada com velhas armaduras, armas e brasões... atrás do painel do Dragão, de onde sua mãe tirara a simpática idéia de seu nome, ficava a entrada para as masmorras...
Entrou no rústico corredor de pedra e foi descendo os degraus úmidos devagar... eram três andares, seria um verdadeiro tédio procurar Potter em cada cela... que droga! Chutou uma pedrinha perdida com enfado no meio do corredor principal do primeiro andar, algo apareceu no ínico da escada que descia até o segundo andar.
Elfo!- disse sobressaltando a criatura.- Onde está o prisioneiro?
O elfo em questão, e só sua mãe se preocupava em saber o nome dessas cristuras, quase teve uma síncope.
Não há prisioneiro mestre Draco... Toby só limpa... só limpa.
"Como mentem mal essas coisas" pensou olhando o elfo com um pouco de pena até, disse num tom bem mais baixo.
Eu sei que h�, sei que Potter está aqui, me leve até ele.
Mestre...- o elfo torcia as mãos agoniadamente.- Não há prisioneiro... não há.
Toby não é?- disse quase bondosamente.- Toby, sei que meu pai mandou dizer que não havia prisioneiro, se não me disser onde ele está eu vou acha-lo... vou solta-lo e dizer que vi você o ajudando... sabe o que lhe aconteceria não sabe?
O elfo arquejou.
Ande logo!- Draco se impacientou.- É só dizer e sumir!
A cela mais longe!- esganiçou-se o elfo.- a última!
Que óbvio.- Draco gemeu.-Vá Toby!
E o elfo sumiu... Draco se pôs a andar sem pressa sabendo que o pingente que tinha aqueceria se o pai estivesse por perto, presente de sua mãe, então chegou ao terceiro andar... frio, úmido e escuro... muito escuro.
Que droga... –puxou a varinha.- Lumus.
A luz fraca da varinha rebrilhava nas pedras úmidas.
