– CSI
Capitulo I: Revelações
Catherine e Sara estavam juntas há sete meses. Ninguém sabia, e elas preferiam assim, pelo menos Catherine preferia. Para Lindsay, Sara era só uma amiga de sua mãe. Era sábado á noite, Catherine tinha conseguido fazer Lindsay ir dormir na casa e sua mãe. As duas mulheres jantavam e conversavam.
- Está uma delícia, você cozinha muito bem – disse Sara a Catherine
- Que isso...
- Está sendo modesta, mas eu tenho uma surpresa para ti, depois.
- E essa surpresa é...
- Uma surpresa Cath – respondeu Sara ando uma garfada na comida.
Depois o jantar elas foram assistir um filme.
- Eu sempre choro nesse filme – disse Catherine sentando no sofá.
- Cath, vou buscar edredom pra gente se cobrir, está frio – disse Sara subindo as escadas.
Enquanto Catherine colocava o filme Sara estava pensando na vida. Ela lembrou e seu passado e achou que era a hora para contar a Catherine. Por mais que fosse dolorido lembrar, ela seria sincera com Catherine. Quando Sara desceu e viu a amada agiu por impulso.
- Cath, preciso e contar algo – começou Sara.
- O que houve querida? – perguntou Catherine preocupada com a amada.
Sara sentou ao lado e Catherine e ficou olhando para as mãos que tremiam um pouco.
- Cath, preciso ser honesta com você. Não quero mentiras no nosso relacionamento e você precisa me conhecer, pra saber se ainda me ama.
- Eu te amo.
- Catherine, sabe por que eu me envolvo com casos e abuso?
- Não.
- Eu não me lembro e muita coisa, eu era pequena. – Sara deixou uma lágrima cair os olhos – Eu só lembro e muito sangue, uma mulher me tirando dali, minha mãe ensangüentada sendo levada para um lugar. – Sara deixou lágrimas caírem, Catherine foi abraçá-la, mas Sara a interrompeu – Não Cath, eu não terminei, se eu não terminar, não sei se conseguirei dizer e novo. Bom, depois eu me lembro de estar entrando em um orfanato.
Catherine pegou a mão ela e acariciou.
- Minha mãe matou meu pai. Ele era bêbado, batia nela, no meu irmão, ás vezes em mim, íamos quase todos os dias no hospital. Minha mãe um dia enlouqueceu e matou meu pai. Ela foi internada em um hospício e esta lá até hoje. Eu me lembro e um natal em que meu pai não bebeu, ele me ensinou a andar e bicicleta, foi meu melhor natal.
Sara se agarrou em Catherine e começou a chorar. Catherine ficou sem reação por um segundo, logo abraçou a amada e disse palavras reconfortantes.
- Vai passar, calma... Vai ficar tudo bem.
- Cath, obrigada por me ouvir, obrigada por estar aqui.
- Hey, eu te amo, já disse isso e agora te amo mais ainda por confiar em mim.
- Tenho tanto medo...
- Estou aqui.
Elas ficaram abraçadas até terminar o filme. Sara tinha dormido e Catherine estava pensando sobre o que Sara havia acabado de lhe contar.
- Sar, vem dormir na cama – pediu Catherine levantando Sara.
- Desculpe – pediu Sara se levantando com certa moleza.
Elas foram para o quarto lá elas se amaram e dormiram.
