Disclaimer – Bom eu vou falar a verdade! Entrei num acordo com o Kurumada; ele me dá o Máscara e o Miro, o Shura (pra eu dar de presente pra Sheila!), o Saga (esse vai de presente pra Jéssy!) e o Kanon( Raye, é todo seu!)... E eu nunca mais escrevo fics ruins! Eu acho esse acordo muuuuito bom!!!

Parágrafo Primeiro: a personagem Sheila é minha! Quem duvida que leia "A carona", que escrevi há tempos! Ou seja... Ahá, nada de roubar ela de mim! Se quiserem usar ela (kkkk), me peçam que eu até deixo...rsrs... (Obs: Jéssy, essa regra não se aplica à você, já que pertencemos à mesma ONG: F.A.F.E.).

Capítulo I – Malditos franceses!

- Pardon... Excusime...Caralho, alguém me ajuda, por favor!

Com as lágrimas prestes a cair, Sheila sentou na calçada. Os cabelos castanhos, quase negros, estavam revoltos pelo vento frio das ruas de Paris.Sempre se imaginara ali, na Cidade Luz, visitando o Museu do Louvre, parando em frente à Monalisa e tentando dar um sorriso tão misterioso quanto ao da pintura. Mas como sempre, ela tinha se perdido. E o pior é que a única pessoa que ela conhecia e que sabia falar francês era Juliana, mas a ruiva estava curtindo suas férias com o namorado italiano, Romeo.

Suspirou, passou as mãos brancas pelos cabelos, esfregou os olhos castanhos e levantou. Não, não iria permitir que um bando de franceses esnobes acabasse com suas mal iniciadas férias! Abordou uma senhora que passava, mas ao ouvir a frase em inglês, com sotaque londrino, a mulher torceu o nariz e passou reto.

- Ah vai pro diabo que te carregue! E tem mais - gritava Sheila em português, enquanto andava para trás - Seu gosto para roupas é horroroso! Esse casaco saiu de moda há dez anos! E o seu sap...

Não chegou a completar a frase, pois o salto do sapato prendeu em uma fresta da rua de paralelepípedos, fazendo com que a brasileira perdesse o equilíbrio e caísse para trás. Sheila fechou os olhos e esperou o impacto, que não veio.

- Don't worry, eu te peguei - uma voz grossa, quase rouca se fez ouvir próximo ao ouvido da morena - Mas da próxima vez veja se caminha para o lado que olha.

Com a ajuda do desconhecido, Sheila conseguiu ficar em pé. Virou-se para agradecer e ficou bestificada com a visão que tinha: um homem por volta dos seus

trinta anos, com cabelos ruivos e longos, levemente cacheados. Mas o que mais impressionava eram seus olhos: verdes vivos, como duas esmeraldas brilhantes.

- Algum problema, miss? - perguntou o estranho.

- Você falou comigo! - pulando de alegria, Sheila quase agarrou o pescoço do rapaz, que a olhava desconfiado - Até que enfim alguém nessa cidade fala comigo!

- Entendo sua alegria, mas com licença - pediu o desconhecido, querendo se retirar, mas não contava com a astúcia da morena.

- No! Você não vai me deixar aqui, perdida e solitária, né? - pediu Sheila, fitando o moço com seus olhinhos pidões - Eu preciso MUITO encontrar o Museu do Louvre. E eu não falo francês. E eu não entendo esse mapa aqui, ó -ela praticamente chorava enquanto esfregava um mapa enorme na cara do francês, o que provocou uma careta de reprovação no rapaz.

- Se eu te levar até o museu, você pára com isso?

- Claro! Palavra de galáctica! – falou Sheila, batendo continência, deixando o ruivo confuso.

Suspirando, o rapaz começou a caminhar na direção do museu, com a doida em seu encalço. Ela vinha feliz, pulando pela calçada, enquanto cantava com sua voz desafinada:

-It's's a beautiful day! To leave and get a break... It's a beautiful day...

"Mon Dieu! O que eu fiz para merecer tamanha provação?", se perguntava o francês, enquanto chegavam ao prédio mais famoso de Paris. Sua esfinge era, de longe, o artefato mais bizarro que poderia ser encontrado por ali. Segundo os parisienses, era uma cicatriz na face da cidade. E na opinião do ruivo, uma cicatriz profunda.

Sheila nem acreditava que tivera tanta sorte! Encontrara alguém que não se recusara a falar com ela, que ajudara a não cair, e o melhor de tudo: a estava levando até o Louvre. Não cabia em si de contentamento! Estava cantarolando, quando de repente o homem parou, mas como ela não percebeu de primeira... Acabou caindo em cima dele, que estava voltado para ela, atingindo seu peito.

Rolando os olhos, o ruivo a amparou, mas não conseguiu conter um sorriso ao dizer no ouvido da morena:

- Você cai fácil, não é?

- Apenas sou um pouco... desorientada – respondeu Sheila, com as faces vermelhas como um pimentão. A proximidade com o corpo quente e másculo estava deixando ela derretida. E o perfume então? My God! Agora ela sabia porque a doida da Andréa adorava namorar franceses. Se todos eles tivessem um cheiro tão bom quanto o desse, em especial...hum...

- Está entregue. Good bye – disse o ruivo, já dando as costas para a brasileira, que ficou olhando ele se retirar.

- Ei! Thanks! Valeu mesmo! Me fala o seu nome que eu vou rezar por você! – "Sheila Cristina, não acredito que você disse algo tão idiota!" Se recriminou mentalmente.

- Dubbois. Kamus Dubbois.


Notas da Autora:

E aí, gostaram? Espera que esse é o primeiro capítulo!

Bom, primeiro que dizer que não, eu não abandonei as Galácticas. Estou tendo alguns problemas com um disquete mal educado, então estou reescrevendo os últimos capítulos... Mas calma, eu vou postar até o fim! Está quase terminando... E para não sentir muita falta das minhas meninas, comecei a escrever esta fic, que é baseada em fatos reais!!!

Beijos!!!

Notas da co-autora/Revisora/Galáctica/Personagem/Entregadora de pizza/Alimentadora de papagaios/Ah, o caramba quatro!

Sim, finalmente temos "Para cair, basta estar em pé no ar! Ju, amei este primeiro capítulo, a minha cara... Captou com louvor o meu jeito e como eu me sairia em Paris, ô dó de mim... Ah, como não poderia deixar de ser, Sheilinha aparece cantando! A música é "Beautiful Day", do U2... Que dó do Kamus, tendo que ouvir esta gralha desafinada que vos escreve...

Beijos!