Título: Lebe Die Sekunde
Autora: Suki Sama

Banda: Malice Mizer, Miyavi, An Cafe, Gazette, Psycho le Cému (acho que só .-.)

Ships: aahhh... um monte... o principal é Mana X Aya

Gênero: Yaoi, comédia, Romance

Sinopse: "escola, amigos, namorado. tudo parece bem legal, né? pois bem, não é nada legal ter milhões de conflitos internos por causa das pessoas que você mais ama, ok?"

Declamer: infelizmente nenhum deles me pertence... mas quem sabe um dia o Gackt... e.ê

N/A:

Certo... to tentando escrever algo animado, então... vamo lá ò.ó9

E, de novo, eu não sei o que eu vou escrever (y)

Então, vai sair qualquer coisa o/

a propósito, o nome da fic significa "viva cada segundo" em alemão. sim o/ Suki ser culta D


Lebe Die Sekunde

- Mana-chaaaaaan \o/ - Aya veio pulando e gritando. Se jogou em cima de mim. Como todo santo dia.

- Aya...- eu disse meio sonolento, o empurrando de cima de mim, como sempre.- já não falei para não pular em mim?

Eu devia estar com um rosto horrível naquele momento, de tanto sono. Ele me olhou com seu rostinho triste dos momentos em que eu o desprezava.

Eu sempre cedi. O que posso fazer? Ele é muito fofo para ser deixado triste.

- De-desculpa... Eu não faço mais...- ele disse baixinho, num semi-choro, escondendo o rosto triste entre os cabelos rosas que eu tanto adorava.

- Ei.- eu o chamei. E, quando ele me fitou, eu lhe puxei para um beijo calmo.

Nos afastamos depois de um tempo. Afinal, o ar acaba. Mas não foi esse o motivo da gente se separar. O motivo foi um pouco mais incomodo: foi fome.

Sim, fome. Como todo e qualquer ser humano normal eu sinto fome. Meu estomago roncou até que meio alto.

Aya me olhou sorrindo, com os olhinhos brilhantes.

- Está com fome, Mana-chan? – ele perguntou alegre. Eu somente fiz que sim com a cabeça. – o que você quer comer?

Antes que eu respondesse, um retardado mental tatuado, clandestinamente, irritante e besta surgiu do lado da cama dando um grito na minha orelha, me assustando e depois dizendo feliz:

- Não ta na cara que ele quer comer você?

Miyavi. Esse era o nome daquele retardado que vivia todo dia no meu quarto. Não era meu amigo. Nem sequer dividia o quarto comigo, e nem estavavamos em nenhuma aula junto.

Então, porque ele vivia aqui?

Simples: por que ele é amigo carrapato do meu melhor amigo e companheiro de quarto.

- MYV-chan! Não fique irritando o Mana-Mana-chan se não ele desconta em mim na cama!- e por falar nesse meu melhor amigo...

Ele conseguia ser mais irritante que Miyavi. Sempre entrava nas brincadeiras e as vezes exagerava muito.

- Okabe... - eu o chamei, inutilmente. Eu sempre esqueço que ele não responde pelo nome verdadeiro.

- Bom dia Miyavi-san, bom dia Gackt-kun. - Aya cumprimentou, corado daquele jeito bonitinho.

- Bom dia, AYA-CHAN!- eles sempre cumprimentam o meu Aya gritando. Simplesmente pra me irritar, ou simplesmente tentar me fazer dar bom dia.

- Espero que vocês dois morram. - eu disse seco, lançando-lhes um olhar gélido. Claro que isso não surtia mais efeito sobre eles, mas não custava eu tentar.

- Ain, Mana-Mana-chan! Assim você nos ofende!- os dois idiotas disseram ao pé da cama. E, vendo que eu não iria comentar nada sobre aquilo, continuaram- ta bom... A gente vai embora...

Graças a deus eles saíram. Aya continuava coradinho. Lindo. Mas eu sabia o por que. Nós nunca tínhamos passado de beijos, infelizmente. Eu até que havia tentado, mas ele ficou com medo e eu não o forcei. Miyavi tocava sempre nesse assunto, somente para me irritar. Ele ama me ver irritado.

- Ei... Aya... - eu o chamei, tirando-o de seus pensamentos. - tudo bem. Eu espero quanto for preciso, ok?

Ele sorriu. Daquele jeito doce que me deixava louco. Dei-lhe mais um beijo, de leve. Mas eu sabia que ele ia passar um tempo meio quieto. Somente por que o idiota do Miyavi tocou naquele assunto. Um dia, eu ainda mato o Miyavi por isso.

Ouvimos um barulho de algo caindo, vindo de trás da porta, logo seguido de um "corre!". Claro que eu já sabia quem eram as criaturas idiotas que estavam atrás da porta, vendo pela janelinha que ficava em cima dela. Idiotas.

- Vamos comer, ok? Eu estou com fome... - eu disse me levantando, indo em direção à porta

- Mas... Mana-chan... - ele me chamou meio sem graça.

- Ham?

- Você está de pijamas, sem maquiagem e com o cabelo bagunçado... - ele riu baixinho da minha cara de espanto. Eu realmente não sei o que faria se não fosse pelo Aya.

- Pega o vermelho pra mim?- perguntei indo até o armário, sério novamente, eu já havia sorrido muito hoje pro dia ter acabado de começar.

- Haaai!- ele respondeu já voltando a se animar, graças a Deus.

Eu fui até o banheiro, precisava "esvaziar o tanque" e tomar um banho. E foi o que fiz. Claro que nem tranquei a porta, sabia que Gackt e Miyavi só dariam as caras no quarto na hora do intervalo e se Aya me visse nu... Bem... Não reclamaria nem um pouco. Claro que preferia eu ver ele nu... Mas isso não será possível tão cedo.

Depois de tomar meu banho, prendi a toalha na cintura e me olhei no espelho. Odiei o que vi. Eu estava começando a engordar. Iria perder o posto de o "mais anorexico da escola". Eu devia ter engordado uns três quilos! Estava me sentindo tão obeso. Tentei encolher a barriga. Continuei me sentindo gordo. Preciso urgentemente de uma ajuda de um certo amigo que sempre me ajudou a manter o meu posto, mesmo que tentando me ultrapassar, ele nunca me engana, ou tenta me enganar.

Estou falando do Gackt. Por mais que ele seja um retardado, ele sabia malhar. Eu não. Nunca havia ido a nenhum lugar que ensinasse e nunca havia tentado aprender. Ele era a única opção não paga que eu consegui. Aquele filho da puta era realmente útil.

Na lista de "mais anorexicos" estávamos eu e ele. Eu em primeiro lugar e ele em segundo. No terceiro lugar tinha um garoto mais novo que nós, de cabelos morenos e com um piercing na boca. Se não me engano é uma vitima de Miyavi e Gackt. Na verdade, Miyavi e Aoi são bastante parecidos. No quarto lugar estava o Miyavi. E o resto da lista eu não me lembro.

Meu Aya não estava na lista, graças a Deus. Os que estão na lista são os mais assediados nos corredores. Nem eu mesmo tenho idéia de quantas vezes alguém veio falar comigo por que me "achava lindo, gostoso e alto". Corta essa. Só preciso do meu Aya pra ficar feliz.

Ele entrou no banheiro segurando meu vestido vermelho.

- Estou gordo. - eu disse sério, sem desviar meu olhar do espelho

Aya pendurou o vestido no gancho da porta e me abraçou, acariciando minha barriga carinhosamente, depositando um beijo em meu pescoço.

- Não está não. Você é perfeito, Mana-chan. – ele disse carinhoso, me fazendo relaxar

Somente ele surtia esse efeito em mim. o meu Aya.

Ficamos assim por mais um tempo, só ouvia-se o som de nossa respiração.

Por mim, eu ficaria ali com ele por muito mais tempo. Mas meu estomago parecia não querer me deixar feliz hoje. Roncou mais alto ainda do que a outra vez, um ronco mais cumprido.

Aya começou a rir.

Rir não, gargalhar! Ele, assim como Miyavi, ama me ver sem jeito. Mas o Miyavi quer irritar. Ele simplesmente é uma criaturinha fofa de cabelos rosa que eu amo do fundo da alma.

Eu me vesti, o mais emburrado que consegui ficar com Aya do meu lado. Ainda bem que eu não tinha lavado o cabelo. Foi só pentear a franja e prender marias-chiquinhas para ficar aceitável.

Fomos ao refeitório e lá vimos uma cena comum: Gackt e Miyavi implicando com os pobres Aoi e Ruki. Já teve um dia que eles amarraram um no outro e ficaram brincando de seduzi-los. Deu uma dó deles...

Mentira. Na verdade eu comecei a rir no dia em que eles fizeram isso. Aya me deu uma bronca tão grande que eu fiquei com dor de cabeça só de lembrar. Posso ser mal-humorado pacas, reclamar que nem um jumento e xingar muito os dois por eles serem completamente irritantes quando querem mas... Eu sou pior. Realmente, eu sou muito pior. Mas só quem me conhece sabe disso. A maioria das pessoas ache que eu sou um cara sério e patz... Mas quem me conhece sabe que eu sou bem... Animadinho.

Principalmente quando só estamos eu e o Gackt. Como eu já disse, esse filho da puta é o meu melhor amigo. E eu não digo "filho da puta" para falar mal. Digo isso por que a mãe dele é realmente uma puta. Sim. Ele é um filho indesejado. Mas o pai dele adotou-o para ele não sofrer. E ele vê a mãe dele quase sempre. Ou seja, ele tem uma vida boa.

Mas, voltando ao momento, eu tive que me conter muito para não rir da cara daquela criaturinha atarracada que era judiada por Gackt e Miyavi. Aya me olhou de canto, visivelmente incomodado com a situação.

- ok... – eu murmurei derrotado pelo olhar dele. - GACKT! MIYAVI! O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO?!- eu perguntei/gritei no meio do refeitório, me aproximando deles.

- uée... - Miyavi soltou Ruki e veio até mim, sorrindo maroto e enlaçando meu pescoço- nós estamos "provocando" eles... - ele disse com o rosto bem próximo a mim, passando a língua pelos lábios, falando com aquele sarcasmo nato.

- ta com inveja, é?- agora Gackt vinha também grudar em mim, abraçou minha cintura pelas costas falando baixinho no meu ouvido:- se quiser... Também tem pra você...

Ultimamente, eles estavam brincando desse jeito até comigo. Antes não faziam isso. Começaram a fazer quando só ficávamos nós três no meu quarto, sem o Aya. Era a primeira vez que eles faziam isso em público, na frente de todos no refeitório, e do Aya.

- desencostem do meu namorado. - Aya veio até nós. Seu rosto não estava "alegre e saltitante" como de costume. Estava... Irritado? Sim. Irritado. Falou de um jeito tão assustador que Miyavi e Gackt me largaram na hora e saíram correndo do refeitório.

Até eu fiquei com medo. Quando ele se aproximou, eu dei um passo para trás.

Ele pegou minha mão e me entregou um pão. Mas pão é carboidrato. E carboidrato engorda. E o que eu definitivamente não preciso é engordar mais.

- Aya... - eu o chamei mio receoso, vai que ele tinha ficado bravo

- fala. - ele disse seco

- é... Não sobrou nenhuma fruta no refeitório?- eu perguntei com medo dele.

Sim! Eu estava com medo do meu namorado, ok? Ele me dá medo quando fica bravo!

- vai continuar com essa sua mania de anorexia? Vai comer carboidrato, sim! Se não você vai ficar sem forças e não vou ser eu que vou explicar pros professores por que você não está se alimentando direito, seu maníaco por magreza!- ele disse tão rápido e tão irritado que todos que ouviram estranharam-no, afinal, o Aya é sempre tão animado e feliz...

Bom... Minha paciência não é de ferro. E muito menos de papel higiênico, pra se limpar a bunda. Então, eu fiquei irritado e soltei a mão dele, jogando o pão no chão e fechando a cara.

- Eu vou continuar com essa "mania de anorexia" sim! Por que acho que eu devo manter a forma. Afinal, se não caem o número de admiradores meus. Isso não seria nada legal. Sabe por que gosto desses admiradores? Por que eles deixam-me fazer o que eu bem entender com eles. Se eu quiser come-los, eles deixam. Diferentemente de você, sua coisa rosa escrota. – pessoas passaram e estranharam o tom "emotivo" da minha voz. E também a quantidade de coisas que eu falei. Normalmente eu quase não falo.

Aya começou a chorar. Saiu correndo do refeitório e me deixou ali, sozinho.

Meu apetite foi pro espaço. Eu ignorei completamente meu estomago, que continuava reclamando, e fui para meu quarto, batendo a porta com força.

Fui ao banheiro e olhei pro espelho. Eu estava com a pior expressão da minha vida. Dei um grito. Um grito de raiva. Olhei-me de novo no espelho, meu rosto estava vermelho, meus olhos também, e eu estava chorando. Chorando de raiva. Tive vergonha de mim mesmo por estar naquele estado. Dei-me um tapa. Não um "tapinha", mas sim um tapão. A ponto de meu rosto virar rápido para o lado. Eu estava completamente cego pela raiva. Tirei minhas plataformas e as joguei no chão, com raiva. Arranquei a maldita aliança do dedo e a joguei no chão e pisei em cima. Doeu. Mas não tanto quanto me doía o coração por quer feito meu Aya chorar.

- Mana!- Gackt entrou no banheiro e foi até mim. Eu continuei dando chilique, pisando na porcaria da aliança com o pé descalço que já chegava a sangrar. - Para com isso!- ele me deu um tapa no rosto. Eu quase caí com isso. O fitei incrédulo. Quem ele pensava que era pra me dar um tapa?

Claro. Meu melhor amigo.

Me puxou pelo braço e me abraçou. Eu relaxei, afinal, é meu melhor amigo. Nem segurei o choro, chorei como uma menininha, agarrado a ele.

- Calma Mana-chan... Desculpa... –ele disse carinhoso, acariciando meu cabelo.

Foi aí que me lembrei que tinha sido tudo culpa dele e do Miyavi. Antes mesmo que eu dissesse qualquer coisa, Miyavi entrou correndo no quarto.

- Mana!- ele gritou de fora do banheiro.

- o que você quer, Miyavi?- Gackt respondeu, ainda me abraçando.

- O Aya! Ele quer se matar!- quando eu ouvi aquilo, eu larguei-me de Gackt e peguei a aliança do chão. Ignorei o machucado no pé, o cabelo e a maquiagem destruídos e sai do quarto correndo assim que Miyavi me disse onde ele estava.

Corri descalço pela escola. Quando cheguei perto do quarto de Aya, vi muitas pessoas tentando ver o que acontecia. Vi a enfermeira ali, isso me deixou agoniado. O que tinha acontecido com o meu Aya?

- Aya! Para com isso!!- alguns alunos gritavam.

Eu me aproximei do quarto. Empurrei algumas pessoas do caminho, tentando entrar. Tinha muita gente lá. Aposto que o Miyavi falou pra todos o que estava acontecendo.

- você é o namorado do Aya-kun, não é?- a enfermeira me perguntou quanto eu tentei passar por ela.

- sim, sou eu. Cadê meu Aya? O que aconteceu com ele??- eu perguntei veemente em pânico. Meu Aya não podia estar machucado. Se estivesse, eu me matava.

- Ele só está dando um chilique. É normal pra gente mimada.- Bou, um menino mais gay que todos os meninos de lá, disse, encostado calmamente à parede.

Ele é um retardado que divide quarto com o meu Aya. Ele é egocêntrico e se finge de bonzinho para que todos lhe dêem tudo que ele quer. Eu já havia ficado com ele antes de começar a namorar com o Aya. Posso dizer que eu tive minha primeira transa com ele, por que é verdade. Mas Aya não precisa saber disso. Bou tem quase todos os alunos da escola em suas mãos. Principalmente um garoto chamado Teruki. Ele faz tudo pelo Bou.

- Cala a boca Bou. Ele não é que nem você.- eu disse nervoso, um dia eu ainda parto pra cima desse garoto.

- Tem razão. Eu sou mais bonito, fofo e eu já fiz "amor" com você.- ele disse sorrindo sádico. Provavelmente se lembrava de como eu havia sido ingênuo gostando dele. Ele era um enganador. Todos os chifres que já tive na minha cabeça vieram desse estúpido.

- Bou-kun! Saia daqui!- a enfermeira o mandou embora quando viu que eu estava prestes a meter a mão na cara dele.

- Como se ele tivesse coragem de me bater. Haha. Ele não tem nem coragem de "fazer coisas" com o Aya, vai ter coragem de me bater? Vem bater, vem?- ele provocou.

- não vou bater em você por que o Aya é quem precisa de minha atenção agora, não você, seu bastardo.- eu disse transpirando ódio. Bou me olhou meio triste. Eu sei que foi sacanagem minha lembrá-lo de que ele foi abandonado pelos pais, mas ele tinha que calar a boca. – o que está havendo com o meu Aya?- voltei-me à enfermeira

- ele se trancou lá dentro e disse que vai se matar. Quando tentamos abrir a porta, ele ameaçou se jogar da janela.- ela disse num suspiro. Pobre mulher, tem que agüentar esses garotos irritantes que somos nós. Deve ser estressante ser a única enfermeira de um colégio masculino cheio de garotos encrenqueiros. Mas ela é muito gente boa. Quando eu virei o pé com uma de minhas plataformas, ela me acudiu na hora, ignorando a quantidade de gente fingindo de doente. – pode tentar falar com ele?- ela pediu quase chorando. Essa mulher adora cada um de nós. Mas muitos não gostam dela por ela ficar meio estressada.

Eu respirei fundo antes de me aproximar da porta e começar- Aya.

- VA EMBORA!- ele gritou de lá de dentro, chorando. Droga. Por que raios que eu fui gritar com ele??

- Aya, me escuta, por favor.- insisti, encostando a testa na porta.

- não quero te ouvir! Vá embora!- ele continuava chorando.

- se você não me escutar, eu me mato.- eu disse baixo, certo de que ele estava encostado na porta.

- ...! t-tá bom... fala...- ele disse chorando. Droga! Para de chorar Aya! Eu não gosto de te ouvir chorando!

Respirei fundo novamente. Odeio pedir desculpas. Mas por ele eu peço na frente de todos.

- Aya... eu não queria ter dito aquilo.- eu comecei com a voz mais doce que minhas cordas vocais conseguiam fazer.- não gosto de te ver mal. Não gosto de saber que te fiz mal. Odiei-me pelo que eu disse. Cheguei a me auto-mutilar com a aliança de tanto ódio que eu estou sentindo pela minha pessoa...

- sério?- ele me pareceu surpreso. Chocado na verdade. Estava chorando menos. Estava mais calmo. Graças a Deus.

- sim. Por você, até morro. Por mais que isso tudo tenha sido culpa do retardado do Miyavi e do inútil Gackt.- ele deu uma risadinha triste. – só... por favor... não faz nada disso... eu morro sem você. Nada mais teria sentido. Sem você... acho que dois mais dois dariam oito. E de dentro do ovo, sairia leite. E das tetas da vaca, pintinhos. Abre a porta, por favor?- não sei de onde me brotou essas idéias absurdas de comparação. Mas ele pareceu relaxar do outro lado daquela porta.

Todos em volta estavam apreensivos. Preocupados. Ansiosos. Quando a porta abriu, eu simplesmente pulei pra dentro do quarto e o abracei com força, chorando.

Ficamos abrçados por um tempo. Quando me soltou, Aya se assustou com meu estado. E, antes que ele falasse qualquer coisa, Gackt e Miyavi apareceram e me pegaram, um por cada braço.

- desculpa Aya.- Miyavi disse meio constrangido

- mas nós temos que arrumar o seu namorado antes que ele desmaie por falta de comida ou por perda de sangue.- Gackt complementou sem-graça.

- perda de sangue?!- Aya se surpreendeu, e olhou para o chão. Tinha uma poça de sangue que tinha escorrido da sola do meu pé.

- MEU DEUS! Como você fez isso?- a enfermeira ergueu meu pé, quase me derrubando no chão.

- pisando na aliança dele. Pode deixar que a gente leva ele pra enfermaria. Aya, compra uma barrinha de cereais pra ele comer antes que suma de tão magro??- Gackt disse já me carregando para a enfermaria junto com Miyavi. Eu vi Aya correndo em direção à lanchonete.

Eu ouvi três sermões antes de começar a aula. O primeiro veio da enfermeira enquanto ela cuidava do meu pé e eu comia a barrinha de cereais que Aya trouxe pra mim. O segundo foi do Gackt quando nós fomos para o quarto para "descansar" antes da aula. Nem Miyavi nem Aya puderam entrar no quarto já que o Gackt trancou a porta. E o terceiro foi quando Gackt deixou Aya entrar no quarto. Ele já entrou dando sermão. Agora eu estou com uma puta dor de cabeça. Graças a deus, eu fui dispensado das aulas.

Mas como estava um baita tédio, eu fui até a enfermaria ficar conversando com a enfermeira.

Ela me obrigou a comer um pão francês inteiro! Eu quase vomitei de tão cheio.

Antes que ela me obrigasse a comer mais alguma coisa, eu peguei um livro na biblioteca e fiquei lendo no jardim da escola.

No horário da última aula antes do recreio, Gackt surgiu do nada e foi falar comigo.

- o que você quer?- eu perguntei seco.

- um beijo e o teu cu.- ele disse sarcástico.

- então pega.- eu disse, pensando que ele ia começar a rir e não ia fazer nada.

Claro que ele foi lá e me roubou um beijo.

Quero dizer. Seria claro se eu fosse o Aoi. Já que ele AMA perturbar o pobre Aoi. Mas o que deu na cabeça dele pra me beijar?

- o que você tem hoje??- perguntei assim que ele me soltou.

- saudade de quando a gente ficava...- ele disse se sentando ao meu lado, olhando pras nuvens.

- matou aula só pra ficar perto de mim?- perguntei meio receoso da resposta. Do jeito que ele é direto e espontâneo...

- é... lembra? A gente sempre matava o terceiro tempo pra ficar de namorico aqui... tinha certeza que te acharia se viesse pra cá.- ele se deitou na grama, olhando pro céu meio avoado.

Por que raios eu tinha que ter a "memória do corpo"?

Sabe? É quando o seu corpo é tão acostumado a fazer algo que você faz sem perceber. Por isso eu estava lá. E Gackt sabia que eu estaria lá.

- sim. Me lembro.- eu disse me deitando ao seu lado.- também me lembro que você dizia que me traia nos dias que não vinha pra cá.

Ele soltou uma risada gostosa. Depois olhou pra mim com aquele sorriso bobo nos lábios.

- e você acreditava?- ele perguntou se debruçando sobre mim.

- claro que não.- eu o puxei para um beijo calmo. Que merda. Por que ele conseguia mexer comigo assim sendo que já não estávamos juntos a tento tempo?

Ele quebrou um beijo. Eu, sem querer, soltei um suspiro de reprovação. Ele sorriu divertido.

- ainda gosta tanto assim de mim?- ele perguntou com a testa encostada na minha.

continua ;D


sim o/

Aya acaba de ganhar alguns chifrinhos na cabecinha dele DDDD

certo... já tem continuação e eu quero reviews o/

Mana ainda gosta do Gackt?

Gackt ainda gosta do Mana?

e o Aya?

o Aoi ainda vai ser muito perturbado pelo Gackt?

desde quando o Bou ficou malvado?

descubra tudo isso nos próximos capítulos de "Lebe Die Sekunde" :D