Essa é minha prima fic no universo DC. Eu misturei muitas midias, como as comics, os desenhos animados etc. Então aproveitem.

Capítulo 1

A noite havia começado bem, pensou Batman, ele só não sabia como tudo havia desandado tão rápido. Ele estivera mais cedo na torre da liga em meio a uma reunião com os líderes da liga quando eles receberam um chamado para Gotham. De acordo com Ciborgue, havia um maníaco nas docas de Gotham utilizando o que parecia ser uma tecnologia desconhecida para efetuar roubos. Em minutos a liga estava no local. Foi aí que as coisas desandaram.

No local estavam Batman, Superman, Flash, Ciborgue e Lanterna Verde. O tal maníaco se autodenominava Cronos e utilizava um aparelho de distorção de tempo para realizar os roubos. Capturar o maníaco foi fácil, o difícil era manejar a maquina sem acidentes.

- Onde você conseguiu este tipo de tecnologia? – perguntou Batman para o criminoso já contido.

- Eu criei!

- É mesmo? Eu não consigo acreditar... – era obvio que aquilo havia sido roubado de algum centro de pesquisa.

- Pra que servem esses cristais? – perguntou Flash que estava inspecionando o aparelho e havia puxado uma capsula onde estavam contidos quatro pequenos cristais em forma de gema.

- Não toque nisso! – gritou Cronos.

Mas era tarde demais. Batman só teve tempo de se virar e ser cegado por uma forte luz branca.

Quando abriu olho Batman primeiramente viu estrelas e coisas rodando. Somente depois de sua cabeça para de girar foi que ele conseguiu ver que ainda estava nas docas, mas pareciam ser docas diferentes. Além disso era de dia.

- Ai, minha cabeça... – disse Flash que estava estirando no chão ao lado de Batman.

- Estão todos bem? – perguntou Superman se erguendo do chão.

- Defina bem – perguntou lanterna verde ajudando Flash a levantar.

- Cara, o que foi aquilo? – perguntou Ciborgue olhando ao redor.

- Foi o Flash mexendo aonde não deveria! – Lanterna disse olhando o amigo.

- Como é que eu ia saber? Além do mais não aconteceu nada de grave, estamos todos bem.

- Acho que não se pode dizer isso... – disse Batman apontando para uma das caixas parada perto da doca.

Havia várias caixas de madeira empilhadas e em cima de uma delas havia um jornal velho. Até aí nada de anormal. O problema era a data. Aquele jornal estava com a data de dez anos na frente.

- Isso não pode ser verdade! – disse Flash pegando o jornal e o olhando melhor.

- Pois parece que é – disse Ciborgue verificando seu computador – Senhores, aquela máquina nos empurrou dez anos no futuro.

- Não, isso tem que ser algum erro! – disse Flash.

- Você tinha que mexer naquelas pedras! – brigou Lanterna – Agora estamos presos aqui!

- Ei, não é justo jogar a culpa todo em mim. A máquina era do Cronos...

- Eu acho que realmente não importa muito de quem é a culpa agora – disse Superman – precisamos encontrar um jeito de voltar.

- E como faremos isso? – perguntou Lanterna – Não temos nenhum sinal da máquina que nos trouxe pra cá e nem mesmo sabemos o que se passa nesta época!

- Dez anos são bastante tempo, muito coisa pode ter mudado – Batman resmungou para si mesmo.

- Nisso você tem razão! – disse uma voz nova no grupo.

Todos se viraram e olharam para o recém-chegado. Era Ciborgue, mas ele estava diferente. Muito mais melhorado. Ele se aproximou e sorriu.

- Por exemplo, faz anos que eu não uso este tipo de tecnologia – ele disse apontando para o computador no braço de Ciborgue. Todos ficaram calados por um momento, apenas absorvendo o que estava acontecendo.

- Ok, é bastante esquisito ter dois Ciborgues tão próximos um do outro – disse Flash tentando quebrar o gelo.

- Mais estranho é ver vocês deste jeito – ele disse gesticulando com as mãos para eles.

- Estamos tão mudados assim? – perguntou Superman.

- Vocês nem tem ideia – ele respirou fundo e continuou – Há muito coisa para ser falada, mas não aqui. Vamos, eu vou leva-los a um local mais propicio para esse papo de maluco.

O Novo Ciborgue os levou até uma base secreta da liga da justiça. Nem precisava dizer que eles não reconheciam nenhum canto do local. Depois de uma longa conversa sobre o ocorrido houve uma pausa na qual o novo Ciborgue absorvia tudo que estava sendo dito.

- Ok, eu tenho uma noticia boa e uma noticia ruim. Qual vocês querem ouvir primeiro?

- A boa, eu suponho – disse Lanterna.

- A boa noticia é que a maquina que os empurrou no futuro e que também pode os levar de volta está aqui, guardada no cofre da liga. - isso obteve sorrisos da parte de Flash – a má noticia, é que os cristais que alimentam esta máquina estão separados e guardados sob proteção rígida.

- Como assim? – perguntou Superman.

- Há alguns anos atrás, os cientistas que criaram a máquina a demonstraram em uma feira de ciências e tecnologia. Batman logo percebeu que ela poderia ser usada para fins nada benéficos. Então a liga convenceu os cientistas a darem esta máquina para ser guardada sob a proteção da liga. A máquina foi desmontada e os cristais que a alimentavam foram separados – e dizendo isso ele mexeu no computador e mostrou uma imagem dos quatro cristais em forma de gema – Batman queria que as pedras ficassem protegidas e ele sabia que o melhor jeito de escondê-las é deixando elas tão visíveis que ninguém saberia que elas estariam ali. Então ele as transformou em joias e deu uma para pessoas específicas.

- Devo pressupor que eu dei a pessoas que veria com frequência. – disse Batman

- Sim, e assim o fez. O primeiro foi para Fogo...

- A Fogo?! – perguntou Lanterna olhando de Ciborgue para Batman – Serio? Que escolha mais esquisita...

- Talvez para a sua época, mas faz muito sentindo hoje em dia – disse Ciborgue – Fogo, ou Beatriz da Costa é brasileira, espiã e supermodelo. Está na liga há muito tempo e, além disso, ela é esposa do Flash.

- O que?! – disse Flash surpreso.

- Eu quero dizer... Ela é esposa do Flash atual.

- Isso é muito surreal... – Flash disse se sentando.

- Isso não é nem metade... – disse o Novo Ciborgue – A terceira pedra está com Safira-estrela, ou melhor dizendo, Carol Ferris.

- Sério? – perguntou Lanterna surpreso.

- Sim, ela é integrante da Safira-estrelas – Ciborgue disse como se fosse algo obvio para todos na sala –A terceira está com a Selina Wayne.

- Você quis dizer Selina Kyle. – corrigiu Batman.

- Não, eu quis dizer Selina Wayne, a atual matriarca da família Wayne. – Houve um silêncio incomodo na sala até o Ciborgue continuar – Essas três vão ser fáceis de adquirir, o problema está na última que se encontra em poder da Mulher Maravilha. Uma vez com estes cristais em mãos nos podemos ir até a torre da liga, burlar a segurança do cofre, remontar a máquina e mandar vocês de volta antes que alguém perceba que vocês estiveram aqui.

- Como você sugere que nós obtenhamos estes cristais sem sermos notados pelos demais? – perguntou Superman.

- Ah... dependendo de suas habilidades para atuar, pode ser algo fácil ou difícil – disse Ciborgue – Todas elas foram instruídas por Batman para não entregar os cristais para qualquer um. Eu não sei se há um protocolo a ser seguido no caso de um dia estes cristais serem precisos, então eu não posso ir até elas e pedir emprestado. Vocês terão que fazer isso.

- E como vamos fazer isso? Eu não posso chegar lá com a Mulher Maravilha e dizer "Eu sou o Flash de dez anos atrás, será que você pode me emprestar este cristal para eu poder voltar ao meu tempo?" – indagou Flash.

- É muito simples, vocês irão se passar por vocês mesmo, só que dez anos mais velhos – ele disse sorrindo – Eu mantenho os atuais vocês longe, vocês assumem temporariamente o lugar deles, convencem suas esposas a lhe darem os cristais e então podem voltar para casa.

- Foi impressão minha ou ele disse esposas? – perguntou Lanterna.

- Isso mesmo, suas esposas – disse Ciborgue – Legal, né? Bem, enquanto vocês fazem isso, eu e... – ele disse olhando para o outro Ciborgue – e eu, vamos até a torre da liga para pegar a máquina. Alguma dúvida?

Só agora Ciborgue havia se dado conta do estado emocional dos quatro homens. Flash e lanterna estavam boquiabertos, Superman estava confuso e Batman ainda não havia se mexido do lugar.

- Vocês querem voltar pra casa ou não? – ele perguntou. Todos apenas concordaram vigorosamente com a cabeça – Ótimo, mãos a obra.

Eu tentei adiantar a historia ao máximo, o primeiro capitulo é sempre chato, mas melhora. Vou aproveitar as ferias da faculdade para terminar minhas historias. Deixem review, please. Ah, e desculpem os erros de português, as vezes eu como palavras ou digito errado.