Como Ela É

Pansy era uma coisa presa - mas livre. Ninguém a prendia a não ser ela mesma. Ela poderia ser qualquer coisa, mas sabia o que queria ser. Ela sabia o que queria. E não era eu - nunca era eu. Então só poderia olhar, não é mesmo? Não se pode prender os outros com as suas amarras quando eles já se algemaram a sonhos infantis infundados e grita desesperadamente ao vê-los serem despedaçados por uma guerra que bem ou mal escolheu lutar.

As algemas de Pansy lhe deram um lado pelo qual lutar.

Eu apenas observei a futilidade de tudo aquilo.

E quando o mundo caiu, cairam as algemas, e toda a liberdade correu de volta para ela. Os risos que tinham desaparecido voltaram. E eu a olhei e admirei aquilo que nunca tinha visto embora sempre tivesse percebido. Ela era linda, e eu a achei maravilhosa, e descobri quem era a Pansy, sem amarras ou algemas, sem expectativas ou neuroses, sem sonhos impossíveis.

Apenas ela mesma.

E foi então que eu realmente a amei, não pelo que ela me parecia, mas pelo que ela era.

Livre.

Minha.

Pansy.