- Então querida, tens a certeza que não queres ir comigo e com o Mark este fim-de-semana a casa dos Pearce? Já não aparecemos lá acerca de duas semanas, e ontem a mãe já começou a reclamar que nos nunca mais os fomos visitar.

- Não, sabes que eu adoraria ir Cármen, mas a Crhis não tem andado particularmente bem por estes dias, por isso eu prefiro que ela passe este fim-de-semana em casa, já basta ela ter de ir para aquele infantário todos os dias.

- Esta bem, mas olha, eu e Mark iremos te visitar nesta semana!

- Está bem, fico à espera. Olha, não te esqueças de mandar beijos meus à mãe e ao pai, e diz-lhes que eu ligo no domingo.

- OK querida. Adeus, amanha ligo-te.

- Xau. Manda beijos ao Mark.

- Tá, até manhã.

Uma jovem mulher desligou o telefone e olhou pensativamente para a menina que brincava na sua frente. Era uma mulher de cabelos castanhos, longos e encaracolados, olhos castanhos e dóceis e de uma estatura relativamente baixa. Podia não ser muito alta, mas tinha uma graciosidade e um jeito tão feminino que deixava transparecer uma grande beleza que normalmente encantava todos que a conheciam. No entanto ela parecia não se aperceber disso.

Assim era Hermione Granger, uma jovem mãe solteira, assistente social num Hospital em Londres. Tinha crescido sem família, e apenas soube o que essa palavra significava quando tinha cerca de 13 anos e depois de passar por muitas instituições para jovens órfãos, fora acolhida pela família Pearce que cuidava de jovens que já não tinham idade para serem adoptados. Fora lá que conhecera os seus dois irmãos de criação, também eles órfãos, Mark Monrrow e Cármen Suárez. Foi em casa dos Pearce que crescera, e que se tornara na mulher que é hoje.

Tinha um trabalho que adorava e uma filha de 3 anos, que era a razão da sua vida, Crhistina. No papel, o pai da sua filha era Mark, simplesmente porque ela não quisera que a filha não nascesse sem o nome do pai tal como a mãe. O pai de Crhis era uma fase da sua vida que ela preferia esquecer, embora desse graças a deus por ter aquela filha maravilhosa, nunca pedira que o pai fosse Harry Potter.

Quando conheceu Harry Potter, apaixonou-se imediatamente por ele, também quem é que podia ficar indiferente a um homem daqueles? Na altura ele era estagiário no hospital, e conhecido pelo seu charme irresistível. Numa festa dada no hospital eles conheceram-se e foram-se envolvendo. Foi uma fase maravilhosa, Hermione ficou perdidamente apaixonada por ele, mas cedo percebeu que aquele relacionamento não teria grande futuro. Harry era perdidamente apaixonado pela melhor amiga, Lisa Hawkins. Ele nunca dissera nada, e que ela soubesse eles nunca se haviam envolvido, mas para todos os que o rodeavam era claro como a água, eles tinham nascido um para o outro.

Quando Hermione descobriu que estava grávida, ao fim de 3 meses de namoro foi como se o mundo lhe tivesse desabado na cabeça, ela sabia que não podia continuar com aquilo, e tomou a única atitude possível, afastar-se. Não deu quaisquer satisfações, e deixou o caminho totalmente aberto para Lisa, se ela o aproveitou ou não, ela não sabia, pois desde que terminara com Harry só tivera contacto directo com ele uma única vez, e mesmo trabalhando no mesmo hospital nunca se encontravam. Hermione não se importava muito com isso. Quanto menos contacto melhor. Podia parecer egoísta, mas Hermione não havia contado nada acerca da filha de ambos e não estava em seus planos contar nada. Sentia alguns remorsos cada vez que olhava para a sua filha, pois ela era a cara do pai, com o mesmo cabelo preto, mas só que encaracolado, e uns profundos olhos verde-esmeralda, características registadas da família Potter.

Um choro da filha fez Hermione sair das suas divagações sobre o passado, e depressa direccionou a sua atenção para a menina que pedia colo enquanto soluçava. Agarrou-a e abraçou-a dizendo-lhe palavras doces. A menina foi se acalmando aos poucos e acabou por adormecer no colo da mãe.

Sem dúvida que estamos melhor assim, só nós as duas, pensou Hermione, e suspirou dirigindo-se para a sala. Mal sabia ela que não seriam apenas só as duas dentro de muito pouco tempo.

Na: bem aqui está o prólogo de uma nova fic, o casal principal será Harry e Hermione, mas ainda não sei se farei mas alguns paralelos na história.

Esta fic é baseada num livro que eu li à montes de tempo mas não me lembro sequer do nome, eu nem sei se o livro é meu, mas mesmo assim eu vou procura-lo e se eu descobrir digo qual o nome, afinal não quero nada que não seja meu. E algumas das personagens pertencem a J.K e blá blá blá…

Bem deixem a vossa opinião pessoal….

XD