Título: Dawn
Autora: Ingrid Mariane Black Cullen
Sinopse: Draco era uma manhã de sol em meio ao inverno mais rigoroso.
Disclaimer: Os personagens (principalmente o Draco e o Sirius) me pertencem nos sonhos, então aqui eles são da JK, que foi mais esperta que eu e criou esse mundinho. Sendo assim eu não ganho nada, além de diversão.
Classificação: K+ ( =O, um milagre! )
Beta-reader: Moonlit
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Nota
da autora:
Provavelmente, ela pode ser tomada como continuação de A vida em
tons de Marrom. Não creio que seja necessário ler a primeira, mas
quem o fizer vai ser muito amado por mim. Não vou falar nada sobre a
caracterização do meu Draco het dessa vez. Nada mesmo = # .
Amo
quem lê, mais ainda quem comenta!!!
Meu objetivo, já que eu me
meti a escrever de novo para o Projeto, era fazer uma coisa doce e
inocente. Nada de raiva, nem sentimentos complexos. Só amor,
carinho. Doce. Mais nada. Espero que agrade.
Beijinhos para o
Shade, que faz aniversário hoje, 17, o último dia do Projeto, e
disse que se eu dedicasse a fic a ele, sairia... Bem, funcionou!
lolz... Ele me deu uma fic linda de AS, é um autor que eu admiro
muito e é DG convicto. A fic vai para vc, ta?
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Draco
era como uma manhã de sol em meio ao inverno mais rigoroso. Minha
manhã de sol. Sorri quando ele me entregou a taça de vinho.
Brindamos, virando a bebida de uma vez, ao mesmo tempo. Ri, ele deu
aquele seu sorriso de lado, tornando a encher as taças.
Tive
vontade de perguntar o motivo pelo qual estávamos ali congelando,
sentados numa toalha xadrez, numa manhã de sábado em pleno final do
inverno. Mas não me importava muito, na verdade. O importante era
estar.
Observei o céu pálido por alguns segundos, esperando
que o sol subisse o suficiente para iluminar meu rosto. Não era o
meu ambiente favorito, mas ver Draco tão à vontade era uma coisa
difícil.
Era como se fosse uma manhã de sol dentro de outra.
"Como foi a sua semana?" Perguntei, finalmente olhando-o.
"Foi boa..." Ele me encarou, seu olhar naturalmente calculado
parecendo procurar por alguma coisa. "E a sua, como foi?"
"Foi
ótima. Muito treino, na verdade... Mas acho que estamos prontos para
arrasar semana que vem..." Ele revirou os olhos, e não respondeu.
"Por que viemos aqui hoje?"
"Porque eu senti vontade de te
mostrar o lugar. Você não gostou?" Observei ao meu redor, a
maneira como o sol iluminava o campo abaixo de nós, refletindo no
orvalho ainda meio congelado. As árvores não tinham mais folhas, o
céu era azul pálido, quase cinza. Exatamente da cor dos olhos de
Draco naquele momento. Um ambiente lindamente hostil.
"É claro
que eu gostei." Como poderia não gostar? Eu estava com ele. Num
campo congelado ou num deserto escaldante, não importava muito. O
importante era estar.
Ele não respondeu, apenas encostou-se
a uma árvore, puxando-me com gentileza pela cintura.
Deitei em
seu colo, nos encaramos durante vários segundos, até que ele se
abaixou lentamente até que nossos narizes roçassem. Apenas respirei
fundo e nossos lábios se tocaram com suavidade, num movimento lento.
Foi Draco quem quebrou o contato.
"Ouvi dizer que o
Testa-Rachada
está de caso com a sangue-ruim."
"Não sei e não me importo.
Se estiverem, bom para os dois."
"Vamos embora, aqui está
muito frio."
E se um dia eu fosse capaz de entendê-lo
completamente, provavelmente eu seria a primeira pessoa a conseguir
tal proeza.
Levantamos e eu apenas observei enquanto ele
desaparecia com tudo com um gesto de varinha. Uma manhã de sol no
meio do inverno. Igualmente encantador e temperamental. Ele me
encarou por alguns segundos antes de tomar minha mão e sair
andando.
Não demorou muito até que encontrássemos um chalé.
Ele segurou a porta aberta para mim e gostei do fato de que o lugar
era quente, mesmo que a lareira ainda estivesse apagada. Mas não
importava de fato, se era um chalé aconchegante ou um iglu no meio
do Ártico. O importante era estar. Com ele.
Draco acendeu o
fogo e se aproximou de mim. Não sorria, mas parecia meio nervoso.
Segurou uma das minhas mãos, seus olhos faiscando. Percebi que a
outra mão escondia alguma coisa. Quando ele a colocou para frente,
pude ver que segurava um pequeno vaso de violetas. Violetas
africanas, carmim. Sorri, extasiada.
"Onde foi que você
conseguiu? Nós estamos no inverno e..." Me atropelei, pronta para
abraçá-lo. Fui afastada com um gesto. O encarei, meio confusa, mas
ele apenas me esticou o vaso, que eu olhei quase com adoração.
"Você sabe que não sou dado a rodeios. Nem sou do tipo
sentimental, não é?"
"Oh meu Deus..." Meus lábios se
moveram praticamente contra minha vontade, enquanto eu observava
atentamente uma coisa faiscando no meio das flores. Puxei com o maior
cuidado do mundo um anel, um único rubi engastado. Levantei meus
olhos e dei de cara com os orbes cinzas de Draco. Mais escuros do que
quando estávamos lá fora. E mais intensos também. "Você está
me pedindo em casamento?"
"Depende... Você vai dizer sim?"
"É
claro!"
"Então eu estou... Quer casar comigo?" Sorri,
apoiando o vaso na mesa, entregando o anel para ele. Controlando-me
Deus sabe a que custo. Ele colocou o anel no meu dedo, sorrindo como
eu nunca havia visto antes. Nos encaramos durante alguns segundos,
até que pulei em seu pescoço, beijando-o com paixão. Suas mãos
enlaçaram minha cintura
com aquela habilidade fantástica de não fazer peso e ainda sim
me confortar e proteger sem dominar. Separei nossos lábios, sorrindo
enquanto afastava os cabelos loiros de seu rosto.
"É claro que
eu quero casar com você."
"As flores são da cor dos seus
cabelos."
"Eu ainda não tinha essas na minha coleção."
"Agora
já tem."
Ele me pegou no colo, conduzindo-me até a cama
com gentileza. Antes de qualquer gesto, apenas afagou meus cabelos e
meu rosto, passando os dedos pela minha testa, fazendo o contorno do
meu nariz e do meu queixo. Fechei os olhos e deixei que ele me
levasse para onde quisesse. Meu maior amor. Meu melhor amigo. Só nos
dois no quarto do chalé.
Draco era como uma manhã de sol em
meio ao mais rigoroso inverno. E, dali em diante, eu tinha certeza
que seria minha
manhã de sol. Não para sempre, mas naquele momento. E não
importava se duraria um mês ou mil anos. O importante era durar.
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Nota de final: Beijos para Moonlit, minha beta linda, que ainda por cima escolhe meus títulos... Ah, e não reparem nesse último diálogo que não faz sentido. O objetivo era não fazer mesmo. Rsrsrsrs [tinha uma nota explicando, mas era mto longa] REVIEWS!!!! [puppy eyes]
