Resumo: História sobre vampiros. Não tem personagens do Twilight, mas é legal mesmo assim! XD \o/

Classificação: T, NC, ou seja tem mais ação e tal, mas pode ser q no meio da história role uma cena mais caliente...hihi

Autora: KittyGaby

Disclaimer: Apesar de ser uma salada mista... vamos nos precaver, né?! Ok, não sou dona de nada em Twilight (tudo pertence a tia Steph), em MoonLight (tudo pertence à Warner Brothers), nem em todas as histórias de Anne Rice pq pertence à Anne Rice. Isso é uma fic sem fins lucrativos, a não ser que uma editora me descubra e eu vire uma mega escritora de sucesso...(não custa sonhar né). Mas enquanto isso, nada de grana , portanto espero ganhar comentários e tipo, em grande quantidade...hehe... senão não faço a cena NC (caraca...chantagem já no 1º cap...). Bem, é isso, agora vão ler!

After the Twilight Comes the Dawn

UM

Às quatro da manhã é o melhor horário para se refletir. O mundo está calmo, o ar tem aquele cheiro particular da noite. Consigo escutar um bebê chorando há vários metros daqui. É nessas horas que relembro todos os anos de minha vida. Cada um de seus 219.

Nos dias de hoje, as pessoas não acreditam mais em histórias de vampiros. É o melhor que elas tem a fazer. Ninguém sabe qual seria a reação dos humanos ao descobrir que convivem lado a lado com muitos de nós. Nós nos mantemos discretos, ninguém nos diferencia de pessoas comuns. Freqüentamos bares, faculdades, andamos pelas ruas como qualquer um. O fato de andarmos à luz do dia e não nos assemelharmos com Bela Lugosi favorece muito isso.

Bem, o fato é que, às vezes, é melhor ter total conhecimento da situação. O nosso instinto pode não ser tão aguçado a ponto de nos proteger do perigo. Às vezes a nossa própria intuição nos manda diretamente para os braços dele.

Apesar de ser uma mera serviçal do século XVIII, eu também não acreditava nessas superstições populares. Talvez eu devesse. Quem sabe, assim, reconhecesse os corpos desprovidos de sangue, que se espalhavam por toda a Paris, como vítimas desses seres e não da fome que assolava a região.Talvez, quando o Palácio de Versalhes foi invadido depois da queda da Bastilha, ao correr pelos seus longos corredores de pedra em busca de uma saída, não parasse ao ver uma das amantes do rei abraçada a um estranho homem. Seus braços pendiam do corpo dele, ela estava totalmente entregue às carícias que ele fazia. Digamos que essa atitude era algo corriqueiro vindo dela, mas estamos no meio do caos, ela tinha de sair dali o mais rápido possível. Fiquei desesperada ao pensar que os rebeldes pudessem pega-la. Tinha de fazer algo, todo o meu corpo me mandava agir.

Mas o meu instinto me enganou. Eu devo tê-lo interpretado errado. Eu não deveria interrompê-los, mas o fiz, avisando do perigo que estava se aproximando pelos portões principais. Mal sabia que não deveria me preocupar com a população furiosa. Meu instinto havia me mandado agir, quem sabe o agir significasse sair correndo dali. Se eu soubesse disso, talvez eu não fizesse com que tomassem conhecimento da minha existência. Assim, talvez, não me lembraria daqueles olhos vermelhos vindo em minha direção. A última visão que tive antes de me sentir no inferno, com chamas por todo o meu corpo, amaldiçoando a minha alma por toda a eternidade. Talvez, se acreditasse em tudo isso, não estaria aqui.

Mas ainda teria muito tempo para me lamuriar sobre isso. Nunca percebo como o tempo passa quando me lembro do passado, e agora teria de me apressar, o sol começava a despontar no horizonte. Não tinha medo de que os raios solares me transformasse em churrasquinho. Como já disse, nós suportávamos a luz do sol por um bom tempo, não tínhamos a preocupação de virar cinzas. Pelo menos não essa preocupação. Mas eu teria de ser rápida, pois alguém poderia me ver aqui. Respirei profundamente aquele último cheiro de sereno, fechei os olhos e pulei. Afinal, o jeito mais fácil de sair do topo de um arranha-céu é caindo.

Não, não se preocupe. Não virei um morcego e saí voando, ou algo parecido. Por Deus! Quantas crendices enfiaram na sua cabeça? Nós simplesmente temos algumas habilidades excepcionais. Velocidade, força, impulso, alguns sentidos sobre-humanos, entre outros. E eu simplesmente pulei para o teto do prédio ao lado. Com mais alguns pulos e havia chegado ao terraço que dá no meu apartamento. Olhei para o chão, havia feito uma pequena fissura no concreto. Ainda bem que eu não morava no último andar, isso poderia se transformar numa infiltração se chovesse muito nos próximos dias. Não estava preocupada com isso. Só xinguei baixinho quando vi que esculhambei com o salto das minhas botas. Gastava uma grana com sapatos, mas eu não podia controlar. Se estava nessa vida, pelo menos deveria desfrutar de seus benefícios. Os planos para ir no centro da cidade fazer compras foi rapidamente espantado de minha mente. Pensaria nisso depois. Agora só queria me enrolar nos meus cobertores e encarar o teto. Quem sabe fechar os olhos e descansar um pouco. Sonhar já era pedir demais.

N/A: Ok, 1º cap! Yeaaaaahhhh!! Agora esse é a SUA hora...comentários! comentários! \o/ please! Bjocas e até o próximo cap!

Ah! Gostaria de agradecer a Ju (yeah, vc sabe quem é) minha leitora noturna que me dá um feedback do texto...o título surgiu do nada numa conversa da gente, tipo, do nada mesmo...eu tenho dessas!