Yo minna!
Estou re-postando essa capítulo, fazendo uma coisa mais decente do que estava antes...
Só vi isso hoje, mas estava estéticamente horrendo! E digam o que quiserem, mas a estética conta muito.
Até gosto um pouco da fic, então não quis deixar de qualquer jeito.
Aqui vai!
Possessão – Capítulo 1
Era uma manhã quente. Tinha chovido no outro dia, e chovido muito, o que tornava a grama um verdadeiro campo de "mini-laguinhos" e também ficava difícil caminhar nela.
O motivo de Sai estar ali? Bem, o time Kakashi havia recebido uma missão. Deveriam procurar uma certa erva medicinal que brotava nos arredores (não tão perto assim, pra dizer a verdade) da vila.
O time havia se dividido para cobrir uma área maior. Naruto a Leste. Sakura a Oeste. Kakashi a Norte. Sai a Sul. Cada um deveria procurar a tal erva. Nem nome tinha, só era conhecida por ter o caule verde e folhas vermelhas.
Caminhava olhando atentamente o chão, mas estava numa área de campo, onde havia muita grama e pouca mata. Sai se escorou em uma das poucas árvores existentes no local, já cansado de procurar algo no meio de tanta grama.
Nessa mesma árvore em que se escorou, sentiu uma presença. Deu um salto para trás e se pôs em posição de ataque. Alguém saiu de trás da arvore. Os olhos vermelhos logo reconhecidos pelo jovem. Sharingan.
-Você é bom, garoto, eu escondi minha presença e mesmo assim você me percebeu.
- Um Uchiha, huh? Você deve ser o tão falado Itachi, eu mesmo ouvi muito de você e de seu irmão, principalmente... Ele é uma pessoa difícil...
- ...
- Naruto-kun quer a sua cabeça, sabia? – as palavras de Sai soavam seguras e firmes, mas não era bem assim que ele estava. Precisava sair dali o mais rápido possível, se entrasse em um confronto com ele, perderia, com certeza.
- Amigo do Jinchuuriki, é? Você realmente é interessante, garoto. Falando dessa maneira com Uchiha Itachi, no mínimo corajoso você é... – Do nada Itachi apareceu atrás de Sai - E tem um rosto muito bonito também – sussurrou em seu ouvido, o que causou um arrepio no menor e fez com que seu coração quase fosse a cabo com uma arrancada repentina.
Virou seu rosto pra trás, Itachi não estava mais lá. Agora era sua chance. Desenhou em seu bloco um pássaro e o conjurou. Montou nele e a ave ganhou os céus. Já estava em boa altitude quando a ave parou, como se algo barrasse sua passagem.
- Não adianta – o Uchiha apareceu sentado sobre o pássaro, perto da cauda – Você já está preso... Na minha ilusão.
Um peso pareceu atingir o jovem e o levar para o nada, caindo em um abismo sem fim. Seu corpo parecia mudar de forma e sob hipótese alguma, por mais que tentasse, conseguia abrir seus olhos.
Assim que essa sensação passou, tentou, dessa vez com êxito, abrir os olhos. Era um lugar em que o céu era todo preto, sem absolutamente nada. O chão ainda era o campo de grama com todas as suas poças d'água, mas agora, as poucas árvores que antes haviam por ali se resumiam em uma, onde Sai estava atado pelos pulsos, sobre sua cabeça, com grossas cordas. O chão parecia ter um brilho, um verde que fazia ele se destacar na escuridão em que o céu fora imerso.
Olhava ao redor, nada alem dele, da árvore, do campo. Só isso. Mas logo um barulho fez-se presente, era parecido com um farfalhar de asas e se percebia uma fraca movimentação no céu de trevas. Logo a causa da movimentação fez-se claramente visível ao chegar perto da claridade que emanava do chão
Uma revoada de corvos logo formou uma nuvem rente ao solo, voando em um círculo, como que em ao redor de algo. Logo os corvos explodiram, como simples balões de ar, dando espaço para uma figura masculina.
- O que você pretende? – indagou Sai, agora visivelmente aflito.
- Eu... Só quero... Diversão... – aproximou-se lentamente e escorregou dois dedos pela face pálida do garoto.
- D-diversão? – virou o rosto para fugir do toque.
- Você tem um rosto bonito, já te disse isso - segurou bruscamente o rosto de Sai e o virou pra frente, obrigando-o a olhá-lo.
Sai abriu a boca para falar, mas antes que proferisse qualquer som, fora calado pelos lábios do outro. A língua de Itachi explorava cada recanto de sua cavidade em um beijo selvagem. O Uchiha mais velho, então, afastou-se levemente do outro.
- Hmm... – voltou a se aproximar, passando a mão fria pela parte do corpo do menino que a roupa não cobria, fazendo o mesmo soltar um pouco de ar pela boca e morder o lábio inferior de modo diabolicamente sedutor, virando seu rosto corado, como se quisesse escondê-lo – Você é bem sensível – colou seu corpo ao dele – Vamos ver até aonde você pode chegar? – A mão de Itachi começava a adentrar na curta camisa de Sai.
- Nã-! – iria gritar, pedir pra que parasse, mas foi tarde demais. Antes de conseguir terminar uma tão simples e tão curta palavra, o portados do Sharingan resolveu brincar com seus mamilos. Virou o rosto corado, reagindo ao toque. Era prazeroso, tinha que admitir, mas não exatamente naquela situação.
- Você não... gosta? – pegou novamente a camisa de Sai e puxou pra cima, deslizando-a pelos braços do garoto. Ela passou a corda como se esta não existisse e foi jogada em qualquer lado do campo luminoso.
- O que você-! – novamente não pode terminar. Sentiu a língua de Itachi percorrer seu pescoço e descer novamente pros mamilos, dedicando um pouco mais de atenção a esse lugar. A língua fazia círculos ao redor dos mamilos rijos do garoto, alternando entre lambidas e mordiscadas que arrancavam gemidos de prazer, que não podia negar sentir, e de desespero, pela situação em que estava, do garoto em questão.
- Você pode dizer... que não gosta? – não deixou tempo para Sai responder, deslizou sua mão pelo peito alvo e adentrou-a nas calças do mesmo. Começou a estimular o garoto nessa área, o que fazia os gemidos se tornarem cada vez mais altos, não só pelo prazer que os toque proporcionavam, mas pelo modo como estavam sendo feitos. Sai estava em um dilema, afinal, gostava daquele toque, era bom, era prazeroso, mas não deveria ser. Não deveria estar naquela situação, não deveria... Não deveria... Não deveria... Mas estava. – Não, você não pode. – ainda estimulando o garoto, Itachi comentou dando um risinho cínico.
A mão de Itachi saiu da calça do outro e os dedos passearam pela borda da mesma, e logo desceu-a junto com a roupa interior. As mãos de Itachi passearam pelas costas desnudas do garoto, e logo o maior forçou seu corpo sobre os do menor, com força, e selou seus lábios nos dele em um beijo novamente violento.
O beijo violento passou a ser voraz, e Sai nada podia fazer. Tentava corresponder, sabe-se Deus por que. Aquilo era intenso demais. As mãos de Itachi novamente escorregaram pelo corpo do menino, chegando a entrada deste.
-A propósito, eu não sei seu nome... – penetrou um dedo ali.
- NÃO!! – gritou ao sentir-se invadido. Aquilo doía demais.
- Diga seu nome... – sussurrou ao pé do ouvido dele – Por favor – acrescentou zombeteiro, inserindo um segundo dedo.
- É... Sai! Meu nome é Sai! – gritou já desesperado ao sentir o outro mover seus dedos dentro de si. Lágrimas escorriam de seus olhos.
- Sai, hm... Saiba, Sai, que eu gostei de você...
De repente as mãos de Sai foram soltas e o corpo do garoto foi ao chão, fraco. A árvore sumiu. Antes que pudesse se levantar, os pulsos de Sai foram presos pela grama, que encompridou e ficou tão grossa quanto uma corda. Depois enrijeceu, ficando tão dura quanto aço. A mesma coisa aconteceu com os tornozelos.
Itachi posicionou suas mãos sobre as "correntes" nos pulsos e logo elas sumiram, mas Sai estava preso agora por braços fortes. Sentia a grama úmida lhe acariciar a pele, mas sem oferecer conforto algum, na verdade, só piorava a situação em que estava. Logo tinha alguém sobre si. Percebeu esse alguém abaixar as próprias calças e se posicionar ente suas pernas, erguendo as mesmas para o lado do corpo.
Ciente do que viria após, Sai tentou libertar seus pulsos, sacudindo-se com força, mas perdeu a briga e seu corpo voltou a ficar imóvel, no chão. Itachi se posicionou novamente e iniciou a penetração, o garoto não pode conter um gemido de dor, que conforme o Uchiha se mexia dentro dele, se tornava um grito.
O que se passou pela mente de Sai era que Itachi era muito bom com genjutsu e que era muito cruel também, com certeza aquela ilusão acabaria com o garoto. Os movimentos de Itachi se tornavam cada vez mais rápidos e já faziam o mesmo tentar mexer os pulsos, obviamente, não conseguia.
Itachi chegou ao clímax dentro de Sai, este que sentiu o líquido quente invadir seu corpo e fechou os olhos fortemente. Sentiu o corpo em cima de si amolecer e tudo ficar meio escuro e a única coisa que sua mente registrou após isso foi a voz de Itachi que parecia vir do nada.
- Isso não foi totalmente uma ilusão.
Abriu os olhos depois do que pareceu uma eternidade. Tudo havia voltado ao normal. Levantou-se e percebeu que estava nu, só a capa Akatsuki jogada por cima da pele alva.
Não podia acreditar que tivesse de fato acontecido. Estava tremendo, com o corpo débil, fraco. Por pouco não foi ao chão. Mas se manteve firme. Suas roupas estavam jogadas perto da árvore, pegou-as e vestiu-as.
O coração de Sai estava acelerado. Aquilo havia sido real. Sua cabeça latejava. Informação demais para uma pessoa só e em muito pouco tempo.
Não sabia por que, mas pegou a capa da Akatsuki e a levou consigo. Não quis esperar os outros do grupo. Não tinha cabeça pra isso. Acabara de ser estuprado, mas isso não parecia fazer sentido. A única coisa que denunciava que aquilo havia sido real eram as dores que rasgavam seu corpo todo.
Mesmo debilitado, conseguiu entrar na vila e chegar a sua casa sem ser visto. Seria um pouco estranho aparecer do nada com uma capa da Akatsuki.
Não vou fazer comentários aqui
Comentarei no próximo cap, que deve ser postado em questão de minutos!
(Ou seja, logo que eu terminar de fazer os ajustes finais no documento :P)
