GEEK LOVE
Autora: Forestrosesprite ( http:/ www. fanfiction. net/ u/ 751055/ Forestrosesprite )
Tradutora: Ju Martinhão
Shipper: Bella & Edward
Gênero: Romance
Censura: +13
Fic Original: Geek Love ( http:/ www. fanfiction. net/ s/ 4962912/ 1/ bGeek_b_bLove_b )
Sinopse:
Bella conhece Edward na faculdade. Edward não é a pessoa mais fácil de se conhecer. ExB. POV Bella.
Nota da Tradutora: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence à Forestrosesprite, a mim só pertence a tradução.
AMOR GEEK
Capítulo 1 - Primeiras Impressões
Eu tinha vindo a acreditar que o único homem que eu alguma vez amaria estava dentro de um livro. Em toda a minha vida eu ainda não tinha encontrado um cara com quem eu poderia estar ao redor por mais que cinco minutos. No ensino médio, todos os meninos eram grosseiros e ignorantes. Eles pensavam que as coisas mais estúpidas eram engraçadas e que um "C" era uma nota aceitável em uma aula.
No início eu tinha ficado frustrada com o sexo masculino como uma espécie. Os únicos homens desejáveis pareciam viver entre as páginas de um livro e, claro, a maioria destes homens tinha sido concebido por mulheres. O homem perfeito era criado por mulheres como eu, mulheres que não podiam entender como os homens realmente eram e criavam da forma como eles deveriam ser. Eles eram todos bonitos, gentis, inteligentes, românticos e assim por diante. Quanto mais as jovens liam esse tipo de livros, mais se tornava óbvio que aceitar nada menos do que o homem perfeito era ridículo.
Ao entrar na faculdade, notei uma falha no meu raciocínio. Se as mulheres aceitassem apenas o tipo de homens que existia em livros, então a humanidade deixaria de existir. Era um enigma e percebi que se eu realmente queria encontrar algum tipo de outra pessoa significativa, então eu teria que colocar minha visão um pouco menor do que o ideal criado por mim pelo mundo literário.
Eu ainda queria coisas específicas, no entanto. Inteligência era uma obrigação, eu tinha que encontrar alguém com quem eu pudesse ter uma conversa. Um bom senso de humor, eu gostava de rir. E eu devo ser atraída por essa pessoa. A atração física era a forma da natureza dizer "essa pessoa e eu teríamos filhos bonitos." Não era uma coisa superficial querer estar fisicamente atraída pelo parceiro. Fazia parte da natureza.
Meus dois primeiros anos de faculdade passaram sem qualquer sorte. A maioria dos caras com quem eu interagia parecia ser exatamente o mesmo que aqueles com quem interagi na escola. Eu tinha começado a acreditar que os únicos homens corporais que alguma vez fariam parte da minha vida seria os cinqüenta, ou mais, gatos que eu tinha certeza que recolheria uma vez que eu fosse um pouco mais velha.
Eu fui lentamente para a minha segunda aula do dia. Era o primeiro dia do semestre da primavera do meu penúltimo ano de faculdade. Eu tinha muito tempo dado à minha pesquisa e agora estava me concentrando em nada mais do que conseguir meu diploma e concluir a faculdade. Eu gostava de ter aulas que nada tinham a ver com o meu curso, no entanto. Alguém pode ter tantas aulas de Inglês antes de perder sua mente e começar a fantasiar sobre si mesmo esfaqueando alguém no olho com um lápis. Esse semestre eu estava quebrando a monotonia com uma aula de história da América do Sul.
Quando entrei na sala de aula, havia apenas cerca de três estudantes lá. Era umas daquelas salas menores, o que faz o tamanho da turma ter cerca de trinta pessoas. Regras de etiqueta afirmavam que se houvesse 27 outros bancos vazio, que você não se senta bem ao lado de alguém, mas eu tinha que sentar em um determinado ponto na sala de aula.
Eu gostava de estar na frente e no centro. A maioria das pessoas tímidas sempre andava em direção ao fundo da sala, mas eu tinha descoberto que a frente era realmente o melhor lugar para estar. Os professores tendem a não chamar os estudantes na linha de frente muitas vezes, assumindo que eles não tinham escolha além de prestar atenção. E na ocasião em que um professor me chamasse, as únicas pessoas que seriam capazes de ver o meu rubor seriam o professor e as pessoas dos dois lados de mim. Se você estava respondendo as perguntas no fundo, as pessoas tendem a virar-se em seus assentos.
Havia seis fileiras de mesas na sala de aula, criando duas linhas no centro. Um cara que eu não conhecia ocupava a cadeira da frente no meio agora, e eu fui forçada a tomar o assento à sua esquerda.
Ele não olhou para mim quando me sentei, a maioria das pessoas olharia para cima na esperança de conhecer a pessoa ao lado deles, mas não ele. Seus olhos estavam grudados em um livro de bolso, a lombada dele tinha sido colada junta com durex, o título ilegível.
Puxei meu fichário da minha mochila e suspirei, esperando o professor chegar. Normalmente eu levaria um livro comigo para evitar situações de tédio, mas eu não tinha trazido um naquele dia. Tomando todas as aulas de Inglês, você começa a reconhecer as pessoas e as conversas vêm muito facilmente, mesmo para os tímidos. Era o primeiro dia de volta após a pausa de inverno e eu sabia que haveria o que fazer com os meus colegas de turma, por isso não me preocupei em trazer qualquer coisa para ler. O que eu tinha esquecido era que eu não conhecia ninguém no Departamento de História. E eu era terrível em iniciar conversas.
Eu olhei para o rapaz sentado ao meu lado. Ele parecia alto e esguio. Ele parecia perdido no grande moletom que ele usava. Seu cabelo cor de cobre apontando em todas as direções, fazendo parecer como se ele tivesse acabado de sair da cama. Seu rosto me prendeu como estranho. A maioria dos meninos como ele tinha acne cobrindo o rosto, que ainda era redondo e infantil. O rosto desse menino me lembrou uma escultura grega que eu tinha visto no livro de História da Arte da minha companheira de quarto. Sua pele era quase tão pálida como a minha, mas não parecia sem cor, era mais como entalhado em gesso.
Seus olhos eram de um verde escuro, como esmeraldas. Mesmo na iluminação fluorescente eles pareciam brilhar. Então eu percebi que, para eu estar olhando em seus olhos perfeitos, eles devem ter estado olhando de volta para mim. Percebi que ele estava olhando para mim, não de uma forma interessada. Ele estava olhando para mim porque eu estava olhando para ele. Seu rosto estava branco de expressão. Eu rapidamente olhei para o outro lado e ele voltou para o seu livro como se nada tivesse acontecido.
Eu podia sentir meu rosto quente de vergonha. Fiz uma tentativa para me concentrar no mapa do Brasil na parede até que o sangue havia se dissipado do meu rosto. Pensei em dizer algo a ele. O que eu diria? "Desculpe eu ter olhado cobiçando você"? Isso eu nunca faria.
A classe encheu rapidamente e em pouco tempo a professora entrou. Ela era uma jovem de uns trinta anos. Ela era muito agitada e apaixonada sobre o que estava ensinando. Quando ela pegou o papel, escreveu todos os nossos nomes em um mapa de assentos. "Espero que todos gostem de seus assentos," ela explicou, "porque vocês estão presos a eles pelo resto do semestre. Eu sou terrível com nomes e isso, pelo menos, permite-me fingir que eu sei quem você é. Vocês também estarão trabalhando em duplas muitas vezes, por isso espero que você goste da pessoa que está sentada ao seu lado".
A cabeça das pessoas virou de um lado para o outro, tentando descobrir com que pessoa eles estariam presos. Recusei-me a mexer minha cabeça, temendo o contato visual novamente. Eu tinha certeza que ficaria vermelha de novo se fechasse meus olhos com a estátua sentada ao meu lado.
Sem mais nenhuma explicação, ela moveu-se rapidamente para o programa e explicou o resto da disciplina. Com um rápido "ler o capítulo um de seu livro didático", ela nos dispensou para o dia.
Corri para a minha próxima aula e sentei na minha cadeira. Eu estava apenas me preparando para bater a cabeça contra a mesa quando Alice, minha melhor amiga e companheira de quarto deslizou para a sala. Ela fazia Dança Profissional, mas tinha decidido fazer a aula de Poesia Clássica comigo por diversão. Fiquei relaxada ao ver seu rosto sorridente.
"Como foram suas aulas?" Ela sorriu para mim.
Respirei fundo antes de responder a ela, tomando o tempo para imaginar todas as piores coisas que poderiam ter acontecido. Eu poderia ter estado olhando de boca aberta. Eu poderia ter dito algo realmente constrangedor. Eu poderia ter corado tanto que meu rosto poderia ter pegado fogo. A combustão espontânea teria sido muito pior. "Foi tudo bem, eu acho. Nenhuma catástrofe. Você?"
Ela fez beicinho. "Nunca há caras heterossexuais em nenhuma das minhas aulas".
Eu resisti ao impulso de dizer, "Isso é o que você ganha por ser uma dançarina profissional." Virei-me em minha cadeira para examinar os poucos homens sentados atrás de nós. Eles estavam vestidos todos de preto no típico estilo "emo" que se encontraria em uma aula de poesia. "E quanto a eles?"
Alice revirou seus olhos. "Eu acho que eu simplesmente não estava destinada a encontrar o homem que amarei nesta faculdade".
Foi a minha vez de revirar os olhos. Alice estava sempre falando sobre o seu destino. Felizmente ela não era uma daquelas meninas que lêem o seu horóscopo todos os dias, ou tentavam dizer o seu futuro com cartas de tarô mal ilustradas, mas Alice era uma crente firme que o futuro tinha planos específicos para ela. Uma ação sempre leva à outra.
Ela estava começando a se preocupar que talvez ela tivesse escolhido a faculdade errada e que ela nunca encontraria o homem dos seus sonhos. "Mas, então, eu nunca teria conhecido você." Ela sempre diria quando tentava justificar a sua escolha de faculdades. "Eu soube no momento em que te vi que deveríamos ser amigas. Você será uma grande parte da minha vida de alguma forma ou de outra".
Eu tendia a me desligar de Alice quando ela estava assim. A única coisa que eu acreditava que eu estava destinada era a corar e viajar muito.
"Vejo você mais tarde?" Perguntei enquanto andávamos para fora da classe. Alice e eu dividíamos um apartamento juntas fora da faculdade, mas às vezes ela sairia com algumas meninas das suas aulas. Ela tinha outros amigos. Eu não.
"Acho que sim." Ela assentiu. "Nenhum plano foi feito no ballet e eu duvido que alguém vai querer sair depois do jazz".
"Então você vai estar em casa em poucas horas?" Eu odiava quando Alice saía. Noites passadas sozinha eram raramente divertidas para mim.
Ela sorriu para mim. "Conte com isso".
Eu estava fazendo apenas três disciplinas naquele semestre, então eu estava pronta para o dia. Saí para o estacionamento. Parei na minha velha picape enferrujada para pescar minhas chaves da minha mochila e quando olhei para cima, vi o cara da minha aula de história andando, passando diretamente por mim.
Eu abaixei-me atrás do capô do meu carro, mas eu duvidava que ele teria me notado, de qualquer maneira. Ele não parecia estar prestando atenção a nada, exceto o caminho para o seu próprio veículo.
Uma vez que seguramente tinha passado por mim, pulei para dentro da cabine e saí de lá tão rapidamente quanto possível para alguém que dirige tão devagar quanto eu.
Nota da Tradutora:
Para quem gosta de fics geeks… aí está uma. Essa fic é totalmente no POV Bella, quando ela acabar, postarei a versão dessa fic que é POV Edward...
Deixem reviews e façam uma tradutora feliz... ainda não sei que dias postarei aqui, mas possivelmente no fim de semana posto mais um cap.
Bjs,
Ju
