N/A.: Olá, pessoal!

Bem, essa é a minha primeira fanfic de Twilight e, como se pode esperar, é meio absurda. Se você gosta de fanfics diferentes, LEIA. Se não... LEIA mesmo assim! u.u Huahahahahahaha!

"Red's Diary" é uma fanfic em cuja historia eu fiz pequenas enormes modificações na historia de Stephanie Meyer. O primeiro fato gritante é que a Bella não existe aqui. Isso mesmo. Esta fanfic trata-se e desenrola-se quase em um universo "alternativo", por assim dizer. Consequentemente, a historia não se passa em Forks, e sim em uma cidade do interior do Estado de Utah.

Notas:

- Os Cullen continuam os mesmos.

- A Historia se passa na época atual.

Se você está se perguntando se haverão romances, a resposta é definitivamente SIM! Entre quem? ooh, leia e descubra!

x•x

CAPITULO 1

Eu totalmente não sei o porquê de estar fazendo isso. Escrevendo, eu digo. Mas, diante de toda a adrenalina e real comportamento patológico alucinado com o qual eu me vi envolta, eu decidi que talvez seja melhor eu guardar todas as minhas experiências em alguma coisa que contenha palavras, ou o que quer que seja. Não como um pergaminho ou a parede de alguma caverna milenar, mas meu Laptop tem mostrado ser meu melhor amigo – que o Adam não leia isso – e resolvi que deveria exercitar meus céleres dedinhos em vez de alimentar a perturbação fenomenal que insiste em dominar meu sistema nervoso. E o fato de ter acabado de chegar em casa, completamente encharcada pela chuva torrencial que cai e com lembranças frescas de uma cena bem revolucionária – lê-se meio perturbadora – a qual presenciei n'O Abrigo.

Tomo um grande gole da Diet Coke que está ao meu lado e tento fazer com que meus dedos parem de tremer enquanto eu olho para a tela do computador. Não é como se eu estivesse de regime ou algo assim – por causa da Diet Coke, digo – o fato é que Rebeca, minha irmã mais nova, é meio que obcecada pelas pequenas quantidades de gordura alojadas intrusamente por toda a extensão de seu corpo. Digo, ela nem é tão gorda para uma criança de dez anos, mas aparentemente ela não se considera uma criança de dez anos. De fato, o cérebro de Becky meio que é "dotado" demais. Nem ouso pensar na quantidade de QI que a pirralha tem. Juro, ela é uma pequena garota gênio. Mas meus pais preferiram não fazê-la pular de serie, pois não seria muito seguro uma baixinha como ela estar em volta de tantos adolescentes maiores. Azar o dela, é claro. Digo, tanto faz, eu praticamente nem falo muito com ela. Com exceção de quando eu preciso que ela resolva meus exercícios de calculo, é claro.

E isso me faz lembrar que devo ter cerca de duzentos exercícios atrasados e não é como se amanhã fosse domingo. É segunda feira, o dia mais miserável da semana. Não é segredo para ninguém que eu durmo bastante. Digo, é um dos meus passatempos prediletos, considerando o baiseball. Eu realmente acho que a segunda feira não deveria existir. Tipo, os lideres mundiais não poderiam simplesmente riscar o dia do calendário? Sem segunda feira.

Terça, quarta, quinta e afins. Mas sem segunda feira. Lindo.

Mas não, a segunda feira existe e eu tenho escola. Eu gosto da escola. Realmente gosto. Mas não de estudar. Não me julgue, ok? Não tenho culpa se o QI que eu deveria ter se retardaram até o nascimento de minha irmãzinha, a qual mantém uma inteligência que me deixa com medo. Eu até gosto de Historia. Na realidade eu adoro Historia. Mas não calculo. Nããão calculo.

Tomo mais um gole da Diet Coke que eu roubei de Becky e as lembranças estranhas que presenciei n'O Abrigo tornam a rodopiar em minha mente. Tomo outro gole, e outro, e outro, até que, de repente, percebo que a bebida acabou.

- Ótimo.– Digo para mim mesma, em voz alta, enquanto pondero se me levanto da escrivaninha e busco outro refrigerante ou se simplesmente encaro o fato de que eu estou com medo de parecer meio maníaca na frente dos meus pais. Por que, tipo, eu totalmente me sinto como uma maníaca. Não pelo lado ruim da palavra – talvez só um pouco – mas creio que minhas expressões faciais estejam um pouco mais que estranhas hoje à noite.

Sim, acho melhor permanecer aqui, enlouquecendo enquanto desconfio que meu cérebro definitivamente começou a me pregar peças. O que não é algo totalmente ruim, encarando o fato de que o neurologista da cidade é um gato, mas é melhor não pensar nisso agora, já que eu definitivamente preciso parar de enrolar e contar sobre o que eu vi.

Ou melhor, sobre o que nós vimos. Eu, Adam, Rob e Tory.


Lá estávamos nós, devorando uma Pizza extra grande e ingerindo alguns litros de coca-cola. Parte da pizza havia sido pega pela chuva, mas Adam – sempre devastadoramente faminto – não se importou com isso, fazendo com que esta parte desaparecesse rapidamente.

- Hey, cow-boy, tente não comer seus próprios dedos também, pode ser?– Rob, loiro de olhos esverdeados e porte atlético, disse para Adam enquanto tirava uma carteira de cigarros do bolso. Rob é lindo, mas eu TOTALMENTE não beijaria um cara cuja boca emana qualquer tipo de fumaça pelo ar. O que era uma pena, porque os lábios deles sempre foram perfeitamente beijáveis.

Eu ri da piada dele e observei Adam dar um golpe em suas costas.

- Cala a boca. – Adam mandou – E faça o favor de não me intoxicar com a sua fumaça, caipora!– E se ocupou em encher a boca com mais pizza enquanto Rob dava de ombros e soltava uma baforada que ia em direção a Tory.

- Rob, acabamos de comer, amor – Ela disse, com sua voz melosa e fofa, olhando para Rob e fazendo um movimento de lábios que pareceu ser um biquinho.

Torrance era o que as pessoas chamavam de adorável. Estatura baixa, cabelos muito louros perfeitamente encaracolados, olhos azuis e feições angelicais. Ela, ou contrario de mim, jamais colocaria bermudões ou usaria coturnos ou botas de combate. Tory não falava muito, era típica boa moça e tentava não pecar muito, considerando que seus pais eram religiosos e minha turma não é o que se pode chamar de santa. E também não parecia se importar com o fato de que Rob fuma. E eles namoram desde, tipo, sempre. Um lindo casal que, futuramente, daria ao mundo uma penca de crianças com cabeleiras cor de ouro. Não que eu fosse falar sobre isso com Rob, é claro. Ele é desencanado demais para sequer pensar no futuro. E isso é uma das coisas que eu adoro em Rob. Bem, eu adoraria, se ele não fosse tão desdenhoso a tudo. Ao contrario de Adam, eu acho.

- Hey, Red – Este ultimo me chamou por meu apelido pacóvio, dado bobamente por culpa de meus cabelos ruivos. Ao contrário de Rob, que sempre me chama de Jaz por cauda do meu nome, Jasmine. Oh, como odeio, Adam costuma me chamar de Red. Eu não me importo, contando que não me lembrem que eu tenho um nome de flor. – Soube que o professor Claybourne sofreu um acidente? Parece que ele perdeu o controle de seu automóvel de ultima geração e acabou sendo pego por uma motocicleta. Obrigado, Deus!– Ele olhou, dramático, para o teto e colocou a mão no peito, parecendo realmente emocionado pelo fato de que nosso centenário professor de calculo caiu de sua bicicleta recém comprada – sim, ele usa uma ibi-ci-cle-ta/i. –

- Yeah. Definitivamente, Deus existe. – Mandei, enquanto dava um sorriso matreiro –E, ao que parece, amanhã teremos aulas vagas. Não se esqueça do baiseball, perdedor. – Pisquei para Adam, que fingiu estar ultrajado enquanto amassava uma latinha de coca-cola e jogava pela janela d'O Abrigo.

Adam era... Bem, Adam.

Digo, somos melhores amigos desde... sempre. Eu lembro muito bem quando, na primeira serie, vi o bonito garotinho de pele amorenada, cabelos castanhos e olhos cor de âmbar, entrar pela sala logo quando Troy – meu arquiinimigo declarado – roubava minhas balas de morango com chocolate. E lembro quando o garotinho deu um soco – bem fraco, naquela época – no nariz de Troy e também lembro que ele ficou com o olho roxo por causa disso. Eu meio que gostei de ter dois garotos brigando por mim – mesmo naquela época – e foi algo bem legal para o meu ego. Não que eu soubesse o que era ego, de qualquer forma.

Mas desde este dia, Adam sempre sentou comigo na hora do recreio e tipo, em muitas aulas também. E nos tornamos meio que inseparáveis, desde então.

Observei-o acabar com a pizza – meu estomago definitivamente estava muito mais que cheio – e dar um suspiro de satisfação, coisa que ele sempre fazia depois de alguma de nossas reuniões alimentícias n'O Abrigo.

O Abrigo era o nosso lugar. Trata-se de uma mansão abandonada que reside na saída da cidade, em uma elevação que não é tão alta que chegue a ser chamada de montanha, mas que é consideravelmente... bem, ventilada. O lugar é enorme, meio sujo e dizem que é assombrado. Eu e Adam, quando tínhamos doze e treze anos respectivamente, descobrimos que isso não passava de uma parva mentira. Fomos lá a procura de aventuras de fantasmas e, ao final, descobrimos um ótimo lugar pra se reunir, beber alguma coisa, fazer planos maquiavélicos sobre como fugir da escola despercebidos, ou simplesmente jogar conversa fora.

Desde então, a mansão que intitulamos "O Abrigo" – um nome totalmente imbecil, é claro. Mas dê algum credito. Nós éramos jovenzinhos idiotas na época em que adotamos a mansão, e agora é tarde demais para mudar o 'nome', quando já estamos acostumados com o titulo.

De qualquer forma, ninguém ia lá, exceto nós. Digo, eu Adam, Rob, Tory e às vezes Alan e Drake. Alan estudava conosco e nos ajudava a conseguir documentos falsos as vezes, e o Drake era o irmão rebelado de Adam. Há rumores de que ele vendeu o fígado dele para comprar ingressos para o Show do Kiss, uma vez. Não que eu acredite nisso, óbvio, mas é um assunto bem legal pra comentar com Drake quando ele se empenha em torrar a minha paciência.

- Espero que ele tenha as pernas amputadas. – Rob mandou, referindo-se ao professor Claybourne, fazendo com que saísse fumaça de sua boca enquanto falava. Eu quase vomitei nele.

- Sua bondade me assusta às vezes, Rob. – Fui sarcástica.

- Obrigado – Ele disse, dando de ombros novamente. Adam rolou os olhos e Tory riu.

Porém, fomos surpreendidos por um barulho estranho de...

O que era aquilo? Um portão se abrindo? Oh.

Eu quase pude ouvir nossas mentes estalando. Alguém estava entrando n'O Abrigo? Isso definitivamente não era uma idéia legal, já que é proibido entrar lá. Eu já comentei isso antes, certo?

Bem, o fato é que somos terminantemente proibidos de adentrar nos limites da mansão, já que todos julgavam-na perigosa demais. O que era uma idiotice, claro. Digo, só porque ela já foi usada como sede para seqüestradores e já encontraram um cadáver em decomposição lá, não denota que é um ninho pra delinqüentes ou algo do gênero. E nós não somos delinqüentes, dã.

De qualquer forma, nós não poderíamos ser descobertos ali. Mesmo que não estivéssemos fumando maconha ou escondendo algum defunto. Pelo menos eu acho que a coisa que Rob tem na boca não seja maconha. Não, ele não chegaria a tanto. Chegaria?

O barulho se repetiu, mas agora podíamos claramente ouvir o barulho de carros. Isso mesmo. Carros.

Rapidamente levantamos e espreitamos a grande janela central do segundo andar. Estávamos em uma espécie de escritório ou sala de artes algo entre os dois . Escolhemos este cômodo porque ele nos dava uma ampla visão de nossas próprias casas, separadas por ruas, mas não eram muito distantes uma das outras. O fato é que de lá poderíamos vigiar melhor qualquer coisa que acontecesse nos arredores. Genial, hn?

Rob deu um pulo alarmado e jogou seu cigarro no chão, Tory imediatamente alojou-se debaixo da costela dele, parecendo muito amedrontada com seus olhinhos pequenos.

Eu e Adam olhávamos fixamente para os carros de ultima geração que adentravam pelos portões de ferro forjado da mansão. Sério, não eram simplesmente carros. Eram verdadeiras maquinas. Uma Ferrari preta de tirar o fôlego, um Jipe totalmente metalizado que era completamente irado, e um Volvo prateado que não parecia muito glamouroso perto do Porshe amarelo perfeito que entrou por ultimo.

Olhei para Adam, automaticamente e ele fez o mesmo, me encarando com o queixo... hm... caído. Eu e ele sempre nos entendemos mutuamente, sem precisarmos usar palavras, muitas vezes, e eu soube exatamente o que o olhar dele dizia.

Vamos-cair-fora-daqui!


- Eu preciso recolher as coisas! Vão na frente! – Eu chiei, acenando para que Rob, Tory e Adam seguissem rapidamente para a porta dos fundos e desaparecessem o quanto antes.

No nosso 'aposento' de encontro havia algumas coisas que eu preferia não deixar para trás. Como tacos de baiseball, luvas, spray de tinta e mais algumas tranqueiras. Além do mais, ainda havia cerca de três latinhas de coca-cola descansando dentro da pequena caixa de isopor com gelo, e eu não ousaria desperdiçar minha bebida predileta.

- Sem chance, Red! Você vem com a gente! – Adam respondeu ao meu chiado, me mandando um olhar que dizia claramente que eu poderia deixar todas as coisas ali, mas não poderíamos ser pegos. Só que eu captei mais alguma... coisa. Por um breve segundo, os olhos dele tornaram-se estranhos, como se ele estivesse com medo de algo. Ou com medo de que eu soubesse de algo.

Eu não estava com tanto medo do que poderia acontecer. Digo, exceto o fato de que aqueles carros pareciam pertencer a membros da FBI e SWAT, não havia perigo. Além do mais, nós não estávamos escondendo nada ali. Éramos apenas jovens cheios de pizza no estomago, e isso não dá cadeia, pelo que sei.

- Sério, Adam, vocês tem de ir! Já. – Mas quando eu olhei para o lado, Rob e Tory já desapareciam pela porta. Adam me lançou um olhar reprovador.

- Não vou sem você. e cruzou os braços, me olhando.

Meus ombros caíram dando a ele o conhecimento de que eu havia cedido. Empenhei-me em colocar todas as coisas as quais eu queria "salvar" dentro de uma bolsa da Nike e, logo que terminei com a ajuda de Adam, coloquei a bolsa nas costas e fomos descendo as escadas em disparada.

Agora eu podia ouvir vozes. Vozes realmente melodiosas que vinham da escada de entrada, além do barulho de portas de carro sendo fechadas. Escutei Adam praguejar algo como "porra" ao meu lado, e percebi que teríamos que correr para que alcançássemos a sala que dava para a cozinha antes que os integrantes do FBI chegassem lá primeiro. Por que, sabe como é, se nos vissem ali, correndo feito alucinados, nós iríamos ser pegos. E Adam parecia entrar em pânico diante desta possibilidade. Outra coisa que eu não entendi muito bem, já que, como eu disse antes, nós não éramos maconheiros nem participantes do mercado da cracolândia nem nada. Mas, de qualquer forma, Adam estava ao meu lado, descendo os últimos degraus da escada monumental que dá para o segundo andar com muita, muita pressa. E tudo aconteceu muito rápido, afinal.

Era noite e não havia nenhuma luz na sala – que até poderia ser chamada de Hall – e, com exceção da luz da lua que entrava pela janela, as sombras pareciam tomar conta de toda a mansão. Olhei para a janela a minha esquerda e vi a grande lua cheia atrás de uma arvore já completamente sem folhas. Ouvi, também, o barulho da chuva, o piar de uma coruja em cima da arvore e, por um segundo, pareci ter um vislumbre de morcegos alçando vôo pelo ar. Não que lá houvessem morcegos ou algo assim. Provavelmente eram só corvos. Sim, só corvos.

E quando eu voltei a olhar novamente para o meu lado, Adam não estava lá. E eu soube, instintivamente, que Adam não estaria em nenhum lugar que eu procurasse na mansão. Digo, pelo menos não perto de mim. O que foi estranho, já que eu subitamente não podia mais ouvir o barulho de seus tênis Nike ecoando pelo chão da mansão. Em geral tudo o que fazíamos lá criava um barulho de eco bem macabro, mas agora eu não estava ouvindo o barulho dos passos de Adam. E nem o barulho de meus próprios passos, eu notei. Aparentemente, eu havia parado.

Sim, eu havia parado no ultimo degrau da escada, quando fui acometida por uma onda de... medo. Não era como o medo que eu sentiria por algum serial killer ou, no caso, algum agente secreto da FBI. O medo que eu senti era intenso e alarmante, mas ao mesmo tempo eu sabia que não havia nada ali para eu temer. Não de um jeito tão estranho e, considerando que eu estava em uma mansão que diziam ser assombrada, eu deveria considerar a existência de fantasmas?

Bem, creio mesmo que se eu visse um fantasma – mesmo, mesmo – meu estomago não pareceria ter crescido um metro quadrado e eu não sentiria o frio na espinha que eu senti. Por que, na minha frente, exatamente alinhados a mim, eu vi dois pares de olhos dourados, cujo brilho e expressão chocada eu jamais esquecerei.

Eu simplesmente fiquei ali, completamente incapaz de realizar qualquer movimento, e aparentemente hipnotizada pelas duas silhuetas austeras diante de mim. Uma era mais alta e forte e outra era de estatura mediana, mas com aparência igualmente potente.

Eu agucei minha visão, tentando enxergar algo que não fosse apenas sombras da noite. Com esforço, eu pude perceber a pele branca – Digo realmente muito alva – dos braços deles. Sim, pelas roupas só poderiam ser homens, porque sabe como é, eu podia distinguir calças e camisetas masculinas ali. Mas não os rostos. Pelo menos até que se passassem dois segundos. Porque dois segundos depois, quando o maior e mais forte deu um passo em minha direção, eu pude ver, através da absorvente luz da lua, a face dele.

Seus traços eram exata e completamente bárbaros. A pele muito clara, mas com certo tom bronzeado – coisa que eu não consegui conciliar – e que parecia extremamente macia, apesar de, ao mesmo tempo, demonstrar força e intensa solidez. Seus ombros eram muito largos e ele aparentava ter bons dois metros de altura. Os olhos eram os mais intensos que eu havia visto. Era tipo olhos de um idoso que já viu coisas demais na vida e, mesmo que sua pele e corpo tenham se deteriorado, os olhos permaneciam acesos e vivos. Mas o cara definitivamente não era velho. Tinha ombros largos e um corpo... hm... bem gostoso. Não que a onda de choque e adrenalina me deixasse raciocinar como uma pessoa normal naquele momento, então só agora eu percebo que eu achei ele bem gostoso, enquanto escrevo isso. Digo, ele não era só gostoso. Eu tinha certeza de que era o cara mais lindo que eu vi em todos os meus dezessete anos. Confesso que, por momentos, eu perdi toda a minha noção te tempo e espaço, mas eu sei que as coisas aconteceram rápido demais.

Eu vi quando o homem que havia ficado um pouco atrás também deu um passo para frente. E agora eu percebo que ele estivera um pouco paralisado. Digo, o grandão veio me olhar mais de perto não tão perto, já que havia cerca de oito metros de distancia entre nós mas o outro havia ficado sem mexer nenhum músculo por quase todo o tempo – que não foi muito. Só que eu percebi que ele também não era nenhum pouco velho. E também vi o quanto a boca dele era perfeita e vi a forma como a sua sobrancelha estava espantosamente franzida. Ele também era simplesmente magnífico e eu notei olhar lindo e intensamente confuso que ele me lançou. Como se ele estivesse tentando se concentrar em algo...

E então, eu senti uma mão de ferro no meu braço, me puxando para a escuridão. Não obstante, eu pude jurar que relanceei um sorriso maroto nos lábios lindos do cara grandão antes que Adam me desse um choque de realidade e me ajudasse a sair correndo da mansão para o abrigo de minha própria casa.


N/A.: O capitulo ainda não está betado. A LetyLisa é minha beta e está me ajudando com os pormenores. Obrigada, Lety! Amodoro-te!

E, pessoal, já estou terminando o segundo capitulo, mas preciso de incentivo pra continuar escrevendo!

Portanto, se você leu, peço humildemente que comente! Faça sua critica!

Beijos,

Dahi.