Autora: Gemma (http: / / WWW . / u / 1517731/)

Tradutoras: Ju Martinhão, Mery Almeida, Illem Assumpção, Irene Maceió

Shipper: Bella & Edward

Gênero: Romance/Drama

Censura: +17

Fic Original: Lost and Found (http: / / WWW . fanfiction . net/ s/ 4397207 /1 / Lost_and_Found)

Sinopse: Bella é agora uma professora no Forks High School. Que velhos e novos amigos ela vai encontrar? O que acontecerá quando ela se reencontrar com uma paixão antiga? Uma visão realista da vida, do amor e da busca da felicidade. O amor verdadeiro é encontrado somente em contos de fadas? Descubra!


N/A: Sem Stephenie Meyer esta história não existiria. Todos os personagens pertencem a ela, e eu estou feliz por ter a oportunidade de brincar com eles.

N/T: Esta história não nos pertence, pertence à gemmabobella, temos somente a honra de traduzí-la para o português.


Capítulo 1 - Forks

Esgotada. Essa foi a única palavra que poderia me ocorrer quando o avião fez suas manobras antes de, finalmente, seus ocupantes serem autorizados a desembarcar. Esgotada. Seis anos, um certificado de ensino, um bacharelado e um mestrado em Literatura Comparativa, e essa foi a única palavra que eu conseguia usar. Ugh. Esgotada.

Olhei para fora me desculpando com a pobre janela, e senti meu peito apertar com saudade que eu não sentia há anos. Por que agora? Por que agora que eu estava finalmente de volta para onde tudo começou, eu sentia saudades de casa? Eu estava em casa. Mas lá estava ele, pesado no meu peito, me fazendo lutar por cada respiração. Não deveria ser o contrário? Eu não tinha vindo para casa em todos estes anos, nem por um feriado, aniversário, ou qualquer outro dia e em qualquer ocasião. E agora, eu estava aqui, em casa. Esgotada.

Eu assisti, desinteressada, quando os outros passageiros bloqueavam o caminho pra pegar sua bagagem logo acima, se empurrando para a saída. Eu não tinha pressa. Esgotada. Eu senti minha garganta se fechar quando eu me preocupei se eu ia mesmo reconhecer Charlie depois deste tempo todo. Era um medo irracional se é que existia uma coisa dessas, mas estava lá, queimando na parte de trás da minha garganta. Quero dizer, como uma filha não poderia reconhecer seu próprio pai? Estúpida.

Eu senti uma pontada de culpa atirar no meu peito já constrito quando eu percebi quão terrível eu tinha sido como filha. Claro, eu tinha dado telefonemas, mandado cartas e cartões ao longo dos anos, mas não era o mesmo. Não era o que ele merecia. Ambos perdemos a mamãe, nós sentíamos a falta dela, e eu acho que nós dois morremos um pouco junto com ela. A única diferença foi que eu consegui sair pra longe da cidade, da calma e chuvosa Forks, e Charlie não podia, ou não queria. Eu não tinha certeza de qual dessas razões podia ser.

Mas agora eu estava de volta, provavelmente para sempre. Apesar do jeito que eu voei deste lugar há seis anos, como um morcego fugindo do inferno, eu estava de volta. Já posso imaginar os olhares de Lauren Mallory e enfrentar Jessica Stanley, presunçosa e insípida. Elas se divertiram muito inteiramente fazendo meu ano do ensino médio ser tão desagradável quanto possível, e eu não tinha dúvida de que, de alguma forma encontrariam uma maneira de me incomodar novamente. Coisas como essas não mudam em uma cidade tão pequena como Forks.

Então novamente, talvez isso não fosse apenas nas pequenas cidades. Talvez as coisas não mudassem, no geral. Afinal, eu acabei exatamente onde eu comecei. Ainda solteira, sem perspectivas, e ainda pálida, como sempre. Uma parte de mim esperava que quando eu escapasse da pacata cidade de Forks, eu fosse florescer, que eu me encontraria, como diz o provérbio. Que de alguma forma o pó mágico da cidade iria ajudar a me transformar em uma mulher. Mas agora eu sabia que aquelas eram apenas as fantasias de uma criança.

Olhei para cima para ver que eu era a única pessoa no avião que não estava à espera de uma cadeira de rodas, por isso peguei minha bagagem de mão a contragosto e, sem jeito, fiz o meu caminho até a desculpa esfarrapada de uma ilha. Consegui tropeçar apenas uma vez e pelo menos eu tinha a alça de uma bolsa esquecida para culpar por minha falta de jeito neste momento. Eu tentei ignorar os risos dos assistentes de vôo enquanto eu silenciosamente amaldiçoei a eles e a minha incapacidade de andar em superfícies planas. Não era o suficiente para que eu deixasse de ser completamente comum e tediosa, mas eu nunca ultrapassei o meu estado desajeitado de ser.

Ao passar pelo portão, senti os olhares indesejados de todos os passageiros à espera dos seus vôos. Eu quase podia ouví-los xingando por eu ter levado muito tempo para sair do avião. Voar não é mais como costumava ser. Eu me lembro quando Charlie e eu costumávamos ir ao aeroporto com a mamãe. Antes quando você podia andar com a pessoa até a porta, ou podia recebê-la logo que ela descesse do avião. Senti falta daqueles dias, ou talvez eu sentisse falta da sensação que eu tinha de ter uma família.

Eu odiava admitir a mim mesma o quão solitária eu me senti o tempo todo. Eu não tinha ninguém para culpar além de mim, então eu tentei não pensar nisso. Eu estava tão concentrada em terminar a escola e fazer o melhor que pudesse que acabava não achando tempo para me socializar. Olhando para trás, eu gostaria de ter tido isso. Eu desperdicei uma boa oportunidade de sair e aproveitar a vida na cidade e sair da minha concha, e desperdicei. Só mais uma adição à minha lista de arrependimentos.

Talvez eu não estivesse com saudades de casa, talvez este sentimento não tinha nada a ver com nostalgia. Talvez fosse apenas o sentimento de voltar, e o jeito que eu estava me forçando a olhar para trás da minha vida e avaliá-la. Ou talvez tenha sido porque eu sentia que tinha algo a provar a alguém. Que os últimos seis anos da minha vida não foram um desperdício, mas eu estava preocupada em convencer os outros, já que eu estava tendo um momento difícil de convencer a mim mesma.

Eu estava de ponta de pé e estiquei o pescoço para tentar ver através e em volta da multidão. Charlie não especificou exatamente onde ele se encontraria comigo, e eu acho que deveria ter apenas suposto que ele iria me encontrar lá fora. Éramos muito parecidos quanto ao nosso desagrado por ambientes sociais lotados. Mamãe era quem sempre tinha uma saída. Ela parecia ter uma luz dentro dela e ela tinha uma maneira de trazer o melhor de todos ao seu redor. Mesmo agora, 12 anos depois, eu sentia saudades.

Eu andei vagarosamente até a área da bagagem, já temendo ter que carregar minha mala grande e cheia demais pra fora da área da recepção. Eu não tinha muita coisa, a maioria eu vendi antes de eu sair. Mas o que eu tinha mal cabia nisso, na mala enorme que eu tinha, quando eu encontrei o meu caminho de volta para Forks. Demorou alguns instantes antes que a esteira transportadora fosse ligada e eu me vi olhando para um casal em frente a mim. Eles pareciam perdidos em seu próprio mundo, envoltos nos braços um do outro, alimentando a dor incômoda no meu peito. Eu sei que tenho apenas 24 anos, mas eu estava realmente começando a me perguntar se eu jamais iria conhecer esse tipo de felicidade.

A campainha odiosa sinalizou o início da esteira transportadora e todos se juntaram ao redor dela como animais de fazenda na hora da comida. Eu fui facilmente esquecida e me afastei, e eu me vi ficando cada vez mais longe de onde eu estava há apenas alguns momentos atrás. Eu realmente não precisava disso para me sentir mais invisível do que eu já me sentia. Eu não queria ser rude e me arrastei por meu caminho, mas era como se uma parede de corpos estivesse erguida e seu único objetivo era manter-me afastada de minha bagagem pelo maior tempo possível.

Eu assisti impotente, parada atrás do muito, muito grande indivíduo diante de mim, quando minha mala veio e se foi. O homem na minha frente pegou sua mala, mas antes que eu pudesse tomar o seu lugar, o muro se fechou, obrigando-me a ir para trás outra vez. Eu tive que ficar na ponta do meu pé, mas eu consegui ver a minha mala fazendo o seu caminho para mim novamente. Desta vez, tentei oferecer um 'desculpe', mas eu continuava invisível e inaudível. Mais uma vez, eu fui forçada a assistir a forma da minha mala se retirando por cima dos ombros das pessoas que me prendiam.

Infelizmente, isso continuou até que finalmente não havia ninguém bloqueando o meu caminho e minha mala era uma das poucas que circulavam na esteira. Porém, quando eu fui retirá-la de lá, eu percebi que era muito mais pesada do que eu me lembrava e eu perdi o controle do meu pé na superfície do linóleo escorregadio. Mas antes que eu encontrasse o chão, eu fui pega por dois braços fortes. "Essa foi fácil senhorita. Parecia que você precisaria de alguma ajuda".

"Jake?" Me virei em seus braços e estiquei a cabeça para olhar para cima em seu rosto. Ele estava certamente mais alto do que eu me lembrava e, apesar dos anos, seu rosto ainda mantinha algum de seu charme juvenil.

"Hey Bells. Bem-vinda de volta!" A familiaridade me fez sentir eufórica, e eu me deixei abraçá-lo firmemente. "Eu estava começando a me perguntar se você nunca pegaria sua mala".

Eu me afastei com seu tom divertido e dei um soco de brincadeira no seu braço, surpreendida pela forma como ele parecia sólido. "Jacob Black! Não me diga que você estava me olhando o tempo todo!"

"Ok, eu não estava vendo você o tempo todo". Ele estava inteiramente divertido demais com a situação, mas eu não tive escolha a não ser rir junto com ele. Era apenas como Jake encontrava uma maneira de me fazer rir, apesar de me irritar. Por um minuto, era muito bom estar em casa. "Vamos Bells, vamos tirar você daqui".

Eu queria rir de quão facilmente ele pegou minha mala, como se não pesasse um quilo. "Jake, não que eu não esteja feliz em vê-lo, mas onde está Charlie?"

Depois de colocar minha mala na parte de trás do seu rabbit, ele segurou a porta aberta para mim. "Ele me pediu para buscá-la. Ele ficou preso na delegacia, mas deve estar em casa antes de você chegar lá".

Fiquei contente por ver Jacob com um espírito leve, e me surpreendi que ele foi o único a vir me pegar. Precisávamos recuperar o tempo perdido. Fazia tempo demais. "Então, Jake, como tem passado? Eu nem posso imaginar o quão difícil foi para você".

Na moda típica de Jacob, ele encolheu os ombros. "Eu estou realmente fazendo tudo certo. Sua morte não foi uma surpresa, por isso, pelo menos, tive a chance de me preparar para a morte de Billy, mas ainda assim doeu. Ainda faz falta às vezes. Mas era sua hora de ir. Ele estava infeliz, Bells, especialmente no final". Eu vi uma pequena nuvem pairar sobre sua cabeça enquanto ele pensava de novo na morte de Billy. Mas tão logo ela apareceu, desapareceu. "Mas como eu disse, eu estou fazendo tudo certo. Leah tem sido ótima".

"Leah? Leah Clearwater?" Ver um sorriso puxar no canto de sua boca quando disse o nome dela me disse tudo o que eu precisava saber. Mas eu queria ouvir a história.

Um pequeno rubor apareceu sob sua pele escura, castanho-avermelhada, e eu ri quando ele se contorceu um pouco no seu lugar. "Sim, Leah. Eu acho que você perdeu muita coisa desde que você se foi".

Era estranho estar de volta neste carro depois de seis anos, sentindo-me como se nada tivesse mudado, quando tanto tinha mudado. Lá se vai minha teoria de que nada muda. "Jake, está tudo bem. Estou realmente feliz por você. Quanto tempo vocês estão juntos?"

Jacob e eu namoramos no meu último ano do colegial, mas ambos decidimos que não era realmente amor. Nós crescemos juntos, pois nossos pais eram melhores amigos e por isso pensamos que fazia sentido tentar ser essa coisa de namorado/namorada. Mas quando me formei, percebi que nós dois éramos melhor como apenas amigos.

"Há alguns anos e bem, tipo, eu pedi para ela se casar comigo". Jacob me olhou timidamente. Só posso supor que ele estava tentando ter uma idéia da minha reação, mas eu não poderia estar mais feliz por ele. Ele era, afinal, meu melhor amigo.

Eu lhe bati levemente no ombro, "Jacob Black! Por que você não disse isso antes! Isso é maravilhoso! Estou tão feliz por você!"

Ele parecia estar suspirando de alívio com o meu desabafo e se iluminou de uma maneira que só o seu rosto podia. "Bells, eu estou tão feliz que você está de volta! Nós não escolhemos uma data ainda, mas eu espero que você venha".

O resto do caminho foi preenchido com mais histórias de Jacob e foi fácil me sentir alegre ao seu redor. Era fácil esquecer a minha própria solidão quando eu podia sentir o calor da sua amizade. Eu me lembro como eu costumava pensar nele como meu sol particular, pela maneira como ele podia sempre me fazer sorrir. Eu não podia acreditar que tinha quase esquecido disso. É incrível como apenas uma pessoa e uma conversa pode mudar tudo.

Fiquei surpresa com as borboletas que começaram a atacar meu estômago logo que ele entrou na rua familiar da minha antiga casa. Tudo parecia estranhamente do mesmo jeito, assim como eu me lembrava. Jacob notou minha mudança de humor, como que evidenciando sua tentativa fracassada de tentar me distrair. Mas logo que avistei a lancha na garagem, eu não ouvi mais nada do que ele estava dizendo.

Estando de volta, vendo a casa, me trouxe de volta lembranças tão fortes. Depois que Jacob percebeu que eu não estava mais ouvindo, ele não disse mais nada e só me ajudou a arrastar a mala até a porta. Eu hesitei, sentindo o desejo de bater, embora, tecnicamente, esta fosse a minha casa agora. Felizmente, Jacob abriu a porta para mim e fiquei maravilhada com a forma, mesmo depois de todos esses anos, de como ele sabia exatamente o que fazer para me ajudar.

"Bella, é você?" Eu ouvi uma chamada familiar da cozinha, fazendo-me sentir como se eu tivesse 18 anos mais uma vez. Minha respiração ficou ofegante na minha garganta quando Charlie enfiou a cabeça na porta, sorrindo como eu me lembrava, com mais algumas rugas em torno das bordas do seu rosto. "Bells, bem vinda ao lar!"

Eu não estava no controle do meu corpo quando ele andou e caí nos braços abertos de Charlie. Foi um pouco embaraçoso, mas o abraço durou apenas alguns instantes. Charlie nunca foi de expressar muita emoção, por isso eu aprendi a absorver momentos como este. Quando olhei por cima do ombro, vi a caixa de pizza jogada ao acaso na mesa da cozinha, ainda cercada pelas cadeiras incompatíveis. Eu não tinha certeza de como eu me sentia com o fato de que Charlie não tinha mudado nada desde o dia em que mamãe morreu.

Jacob discretamente fez sua saída, deixando-me com Charlie e uma caixa de pizza. Embora eu nunca tenha lhe dito isso, ele era a razão de eu estar de volta. Eu poderia ter dado aulas em qualquer lugar, mas depois que Billy morreu, eu decidi que queria gastar tanto tempo com o meu pai quanto fosse possível. Billy tinha sido seu melhor amigo desde sempre e ajudou Charlie quando mamãe morreu. Agora era a minha vez de ajudar Charlie a lidar com a morte de Billy. Eu só não queria que ele ficasse sozinho.

"Ei pai" Eu me senti estranha de chamá-lo de pai novamente. "Quando você acha que será capaz de me levar para comprar um carro? Eu tenho muito dinheiro guardado, portanto, você não precisa se preocupar com nada". Como eu estava contente de ter a sua hospitalidade, eu estava ansiosa para me instalar em minha casa com meu próprio carro.

"Achei que você gostaria de ficar livre pra sair sozinha logo, por isso tirei o dia de amanhã de folga. Eu também olhei em alguns lugares para você resolver, quando estiver pronta". Não houve o menor sinal de tristeza ou qualquer outra emoção em sua voz, e eu só esperava que ele estivesse bem com tudo. Eu achava que deveria ficar feliz que ele entendia e respeitava a minha independência, em vez de querer que ele me agarrasse como sua filhinha.

"Obrigado pai. Você realmente não tinha que passar por tantos problemas, mas eu realmente aprecio isso". Agora, quando Jacob saiu, as nuvens rolaram por cima de nós, e eu senti minha exaustão assumir. Eu tentei lamentavelmente abafar meu bocejo, mas foi simplesmente forte demais para passar despercebido.

"Você deve estar exausta". Eu bocejei novamente para provar meu ponto, fazendo com que Charlie risse de mim. "Vá em frente, eu vou limpar aqui. Pegue algumas coisas de dormir".

Eu não hesitei em aceitar sua oferta. Eu percebi que em algum momento antes de ir embora, Jacob deve ter colocado as minhas coisas no meu quarto e eu fiz uma anotação mental de agradecê-lo mais tarde. Eu fiz meu caminho das escadas até o meu antigo quarto e parei na porta por um momento antes de entrar... Parecia menor. Eu poderia dizer que nada havia mudado. Tudo parecia exatamente como estava no dia em que eu saí, mas eu não sentia como se me encaixasse aqui. Talvez eu realmente tenha mudado enquanto estive ausente.

Eu estava ansiosa demais para tomar banho e limpar a sujeira do ar do avião pra fora de mim. Demorei alguns minutos para vasculhar a minha mala até encontrar o que eu estava procurando, mas logo o meu shampoo de morango favorito e meu sabonete líquido de frésias estavam acompanhando-me para o chuveiro. Depois de ajustar a torneira, entrei com um sorriso quando a água quente bateu no meu corpo cansado. Logo, o aroma doce de meu shampoo lavou o corpo pesado no ar úmido, e eu respirei-o profundamente, deixando-o acalmar-me de dentro para fora.

Quando eu fiz meu caminho de volta para o meu quarto, pude ouvir o barulho surdo da tv flutuando acima das escadas, e eu podia imaginar Charlie já meio adormecido na sua cadeira. Sorri para mim mesma da imagem mental enquanto fechava a porta atrás de mim. Entrei e olhei para a janela para descobrir que começou a chover em algum momento. Algo parecia se ajustar em tudo isso. O ronco de Charlie era audível, juntamente com a TV, e estava chovendo lá fora. Era oficial... estava em casa.

Não demorei muito a adormecer com o som constante da chuva lavando a minha janela, e eu estava realmente cansada. Eu ainda não conseguia decidir como eu me sentia sobre tudo. Gostaria de saber quem mais eu gostaria de rever do meu passado, e quais seriam suas reações. A nova reunião de professores seria na sexta-feira e, em seguida, os professores teriam de voltar ao trabalho na segunda-feira seguinte e eu estava feliz que não tinha muito tempo para vagar sem rumo antes de começar a trabalhar. Eu não queria parecer muito ansiosa para entrar em meu próprio apartamento, mas eu realmente queria ter resolvido isso antes de começar a trabalhar. Eu tenho certeza que Charlie entenderia.