Os Oito Dragões - A Deusa da Criação
Sinopse:
Terceira fic da Série Os Oito Dragões. Quando tudo parecia estar acabando de vez eles estão de volta, ele está de volta. Os sonhos de Luna não negavam a realidade, ele no futuro levaria seu plano terrível de Purificação adiante. Mas quando tudo estiver perdido, a salvação poderá ser encontrada em um certo objeto, para que seja realizada por uma certa deusa... a deusa da Criação.Sinopse resumida:
Série Os Oito Dragões. O Dragão da Terra está de volta, mais forte e junto do deus Dragão. Quando parecer impossível impedir a Purificação, a salvação se encontrará em uma certa deusa...Capítulo 1 - A Ressurreição do Dragão da Terra
Luna estava andando novamente por aquele lugar escuro... Estava tão empoeirado que seu nariz coçava, as madeiras rangiam no chão de tão velhas e a luz da lua entrava pelas janelas em decomposição. Entretanto, dessa vez prestou mais atenção, ela via que não era a luz da lua... E que ali não era uma velha casa abandonada, como imaginava nas outras vezes que estivera ali. Era parte de uma grande casa, ela percebeu isso ao ir até uma janela e espionar um longo corredor. As paredes dele eram de pedra, bem rígidas, iguais a do cômodo em que ela morava. Mas ela sabia que por aquele corredor não encontraria nada. Eram tochas de luzes azuladas que causavam a aparência de luz do luar no corredor. Então virou para o outro lado e caminhou até uma porta.
Não muito longe dali ela viu uma garota usando uma capa cinzenta que tinha em mãos uma bela esfera marrom, muito brilhante. Luna achou melhor se esconder para não ser vista. A luz que saia da esfera se tornou cada vez mais profunda, e ao lado da garota se podia ver um caixão.
A luz se tornou mais e mais intensa, muito branca, Luna fechou os olhos pois parecia que ia cegar-se com aquele volume todo de claridade. Logo toda a luz parou e a esfera caiu opaca no chão, marrom clara, sem brilho algum. Em frente da garota Luna via... Não era possível, Luna via a si mesma!
-Não acredito! - a mulher que Luna via de costas dizia - Você é como eu?- era, certamente, Pansy Parkinson.
-Eu sou como quem me ver. - a outra Luna disse - Se você me ver, vê o seu reflexo, e se outra pessoa me visse aqui, veria o reflexo dela. Você não uniu todo o poder para fazer o seu maior intuito, por que me desperta agora?
-Para que um dia possa fazer esse intuito, quero que o traga de volta. - ela disse apontando para o caixão - Unindo sua força a dele e poderemos fazer a Purificação!
-Quem são vocês quatro? - o reflexo de Luna perguntou virando para um lado do cômodo que ela não conseguia espiar.
-Sou Narcisa Malfoy e ela Suzane Khane Marty. - a voz de Narcisa disse do outro lado da sala, do qual ela não podia vê-la.
-E nós Cho Chang e Mark Byrninsen. Dois Dragões da Terra.
-O que vocês querem de mim? Como ousaram me despertar com apenas uma Esfera? - o reflexo de Luna perguntou.
-Desculpe, deus Dragão. - Pansy fez uma reverência para 'ele', mas Luna enxergava a ela mesma, ficando confusa.
-Nós temos um grande motivo para ter feito uma coisa dessas. - a voz agora era de Suzane - Apenas dessa maneira a Purificação poderá se realizar. O líder dos Dragões da Terra está morto. Porém a mãe dele, Narcisa Malfoy, enterrou restos mortais que não eram dele, no lugar dele,e manteve o corpo guardado e conservado por um ano passou após sua morte.
Então Narcisa roubou a voz:
-E acreditamos que se o senhor o ressuscitar, poderemos vencer dos Dragões do Paraíso, recuperar as outras três Esferas e livrar de vez o mundo dos Trouxas e Sangues-Ruim. - era visível que elas tinham uma certa dificuldade em chamá-lo de senhor se ele era o reflexo delas.
Luna resolveu então espiar tudo mais de perto. Narcisa estava vestida de seu modo impecável do outro lado da sala, ao lado de Suzane, que sempre vestia-se de uma maneira mais simples que Narcisa.
-Então eu ressuscitarei este rapaz. - disse o deus Dragão - Porém, eu e ele teremos que ser um só enquanto as outras Esferas não forem recuperadas.
-Está ótimo! - os olhos de Narcisa brilharam - Finalmente nosso mundo não será mais tão sujo.
-Finalmente! - Suzane exclamou ao lado dela.
O deus Dragão empurrou Pansy de perto do caixão bem indelicadamente, fazendo-a cair no chão com toda força. Pansy pareceu resmungar algo, mas parou quando viu tanta luz novamente em sua frente. Luna viu isso, mas tapou os olhos com o braço em seguida, podendo espreitar pouco do que acontecia.
Quando toda luz se apagou ela via Draco Malfoy em frente ao deus Dragão. Ele estava com a roupa bem conservada, assim como ele todo. Narcisa havia realmente usado um feitiço, pois se ele estivesse há um ano dentro do caixão sem feitiço algum, não estaria assim, estaria todo deformado e podre.
Ele olhou para si e ficou boquiaberto. Em seguida caiu no chão, estava muito fraco para continuar em pé. Olhava-se por inteiro no chão, era possível ver que ele não acreditava no que via.
-Como voltei? Como estou vivo novamente? - ele perguntou do chão.
Mas de repente tudo ficou preto para Luna. Novamente ela ia embora daquele sonho com as cores se borrando.
...X...
-Acorda! - Harry dizia chacoalhando Luna.
-Hum... - ela murmurou começando a focalizar o rosto dele, lentamente, sentado ao seu lado na cama - Harry?... Que bom que você está aqui.
-Você estava se revirando. - ele disse preocupado - Parecia até estar tendo um pesadelo.
Luna sentou-se ao seu lado na cama de casal. Os dois haviam se casado há uma semana e meia. Mas não dormiam em casa, claro, dormiam em um hotel nas ilhas do Caribe, aonde passavam sua lua-de-mel. Harry achara muito estranha a inquietação de Luna durante o sono, que geralmente acontecia quando ela tinha seus sonhos com o futuro. Ela não havia tido nenhum dos sonhos antes daquela noite, após o casamento.
Ela estava muito feliz em ter casado com Harry. Havia feito a coisa certa e com a pessoa certa. A pessoa que amava. Os dois estavam se divertindo muito por aquelas ilhas, era um lugar maravilhoso. Apesar disso, Luna estava sentindo uma necessidade terrível de voltar para a Inglaterra, uma necessidade quase maior que si. Seus sonhos se tornavam cada vez mais reais, ela tinha certeza de que algo de mal iria acontecer por lá nos próximos dias.
Eles estavam instalados em um hotel na parte bruxa das ilhas. Haviam partes que os trouxas não viam, não conseguiam atingir. Os bruxos se separavam deles mais pelo choque de culturas que os viajantes veriam, e também pelo preconceito que bruxos turistas tinham. Mas as apresentações culturais locais eram muito parecidas com as trouxas, os bruxos que habitavam as ilhas não tinham muito preconceito com os que não eram como eles. Por outro lado se eles se mostrassem aos trouxas aconteceria o contrário. Por isso eles viviam escondidos.
Luna então voltou a lembrar-se dos sonhos, não ficava triste dessa vez, sim preocupada. Sentia que era um sinal bem real de que Draco Malfoy, o Dragão da Terra, estaria de volta.
-Eu estava tendo um sonho. - disse Luna - Um sonho com algo que vai acontecer. Você pode não acreditar nele, mas tenho esse sonho e o da Purificação há anos. Esse sonho está mais forte, quando o tenho sinto como se fosse acontecer amanhã mesmo. - ela disse séria - Nessa semana te contei sobre o da Purificação. - "Sem a parte da sua morte.", ela completou em sua mente - Agora preciso lhe contar esse sonho, o dessa noite.
-E o que acontece nele? - Harry perguntou curioso e nitidamente ansioso por uma resposta.
-Draco Malfoy retorna. - ela disse rapidamente - E o pior é que quem o ressuscita é Pansy Parkinson.
-Então ela estará de volta. - Harry dizia baixo a si mesmo - Então ele estará de volta. Mas tem algo faltando, continue.
-Se ele estiver de volta, se todos Dragões da Terra estiverem de volta, se encaixa com o outro sonho e a Purificação poderá ocorrer. - ela também dizia baixo, quase sussurrando.
-Mas como foi esse sonho? Como ele ressuscitou? - perguntou Harry.
Luna contou todo o sonho a Harry, desde quando caminhava pela velha casa, até a parte que Draco ressuscita, se assustando em estar vivo, e cai no chão.
-Então você me acordou. - ela deu de ombros - Talvez eu tivesse descoberto mais coisas.
Ela parecia dar muito importância para os sonhos. Harry via que ela realmente dava, se ela tivesse a mesma missão de Claire, ele naquele momento achava que ela seria capaz de largar tudo para assumir um cargo como aquele. Mas achando isso ele estava muito enganado, ela jamais entregaria sua vida para sonhar com o futuro.
-Não dê tanta importância. - Harry segurou a mão de Luna e sorriu para ela - Pode ter sido apenas um sonho comum.
-Não foi apenas um sonho comum. - Luna disse séria - Quero voltar para Londres amanhã mesmo.
-Mas, Luna... - Harry ia começar.
-Preciso voltar amanhã. - ela disse - Sem dizer que amanhã é o dia do último julgamento de Sirius. Vai ser pela manhã. Se voltarmos amanhã, Molly disse que vai haver um almoço em comemoração na casa de Lisa.
-Realmente, não consigo ficar tranqüilo com Sirius lá, sendo julgado. - Harry disse meio cabisbaixo - Voltaremos amanhã de manhã. Mas não iremos para o julgamento, ele quem pediu para eu não ir, para não ver cenas tristes caso ele perca, nem ficar revoltado e fazer uma besteira.
-Nesse ponto ele está muito correto. - disse Luna - A pior coisa é quando você age por impulso.
-Agora podíamos aproveitar que acordamos e curtir mais um pouco a nosso última noite aqui...
Harry segurou Luna pela cintura e começou a beijá-la.
Ela não senti-se nem um pouco bem para isso, então interrompeu o beijo e empurrou Harry levemente com o braço.
-Desculpa, mas eu não consigo... - ela virou o rosto para o outro lado com vergonha - Sabe? Com todas essas coisas na minha cabeça...
-Tudo bem, Luna. - Harry disse docemente, ele entendia o lado dela e não queria que ela sentisse nada por isso.
De qualquer modo, a doçura com que as palavras foram ditas confortou Luna. Ela sorriu de volta para ele, depois deitou na cama e se cobriu. Ele passou carinhosamente a mão no rosto dela, sorria ao fitar os grandes olhos azuis, que o deixavam cada vez mais abobado.
-Você é meu anjo. - ele disse com tom apaixonado - Foi enviada em minha vida conturbada para tentar me trazer uma luz.
-Você também é o motivo da minha felicidade. - disse Luna - Colocaram você em minha vida para trazer mais luz também.
-Então durma com mais anjos, amorzinho. - Harry disse dando um beijo na bochecha dela e se ajeitando na cama para dormir novamente.
-Você também. - Luna disse sorrindo para ele, depois virando para o outro lado da cama.
Mas uma questão estava rodeando a cabeça dos dois, essa questão era a mesma: o que significaria realmente aquele sonho? Teriam essa resposta mais rápido do que podiam imaginar.
...X...
Gelado.
Essa era a palavra que definia como ele se sentia, o que ele sentia. Tremia mais a cada minuto. O vento gelado que batia e o chão úmido colaboravam.
Ele via os corredores sombrios por detrás das grades. Via paredes cinzentas e úmidas. Gotas pingando. Um barulho repetitivo de passos se aproximando. Seu braço algemado na parede, sua mente confusa despertara abrindo os olhos e vendo aquela cena. Aonde estava?
Aquela confusa mente por um momento não lembrava-se de quem era. Entretanto, ao ver aquela imagem surgindo no portão que o prendia e depois adentrando, as lembranças do passado vieram como um soco, ele ficou até tonto.
-Acordou princesa? - ela perguntou.
Seus cabelos castanhos, os olhos cruéis e escuros, o rosto levemente arredondado. Aquela que entrara era Pansy Parkinson. Era uma das culpadas pela confusão em sua vida. Sentiu-se mais tonto ao vê-la quando ela se aproximou.
-O que você... quer... de mim? Como... estou aqui? - perguntou Rony, quem encontrava-se algemado, com a voz muito fraca.
-Só vim ver se havia acordado. - ela disse - Mas esse é um bom motivo para mim começar a torturá-lo. Você vai apanhar até a morte, Weasley.
-Como... estou... aqui? - Rony estava muito fraco, mas insistia naquela questão.
-Algumas coisas no plano em trazer Pansy Parkinson, eu, de volta das Trevas, deram errado. - ele respondeu - Como acabaram salvando você também, só que sem querer, agora vai ter um fim cinematográfico. Imagine só, os Wealeys, a doce Hermione Granger, adentrando na sua casa, A Toca, e vendo o seu corpo mutilado? Sua cabeça perto do sofá, as pernas ao lado da escada, o braço...
-Pare... - a voz de Rony quase não saia - Por favor... Não me torture assim... Por favor...
-Hum... Então você quer ser torturado de outra forma? - perguntou Pansy - Prefere sentir dor sem que eles vejam nada?
-Não... - murmurou Rony - Eu...
-Cale a boca! - Pansy disse rispidamente - VOCÊ não está AQUI para falar NADA! - ela dizia inconstantemente, entre um tom baixo e alto - Vai só ouvir quieto. Ainda estamos pensando melhor no que fazer com você, mas de qualquer modo tudo terminará em sua morte.
-Me solte... - implorou Rony - Por favor.
Isso fez com que Pansy fizesse disparar uma longa gargalhada.
-E você acha que EU faria isso? Acha? - ela perguntou - Nossa, que inocência tocante. Rara no mundo de hoje, dá até vontade de chorar.
-Ah, cale essa boca! - Rony conseguiu dizer com mais força.
-Calar a boca? - perguntou Pansy.
Ela ficou furiosa, caminhando até mais perto de Rony. Em seguida puxou ele pelos cabelos ruivos, abaixando e fazendo Rony olhá-la cara a cara. Então Pansy levantou a mão e deu um soco no estômago dele, fazendo-o cair no chão.
Agora Rony encontrava-se deitado, estirado no chão.
Após ele ter ido parar nas Trevas sofrera muito. Parecia estar caminhando por uma estrada de vidro, cada passo entrava um caco em seu pé, fazendo-o sangrar. Sangrar... Sentia que sua vida estava perto de acabar por um grande motivo, nas Trevas ele nunca morreria, pois lá não se morre por necessidades fisiológicas, mas após sair de lá a fome roubava suas energias vitais. Mais um dia inteiro sem comer, ali naquele frio, não sabia se sairia vivo.
-Você vai se arrepender por ter me mandado calar a boca. - ela disse ainda irada - Vai se arrepender, e muito. Cruciatus!
Rony sentiu uma dor extrema invadir o seu corpo. As algemas que o prendiam arranhavam seu pulso por ele estar se debatendo freneticamente no chão. Sangue começou a sair de mais cortes que se fizeram por seu corpo, culpa daquele chão ser tão bruto e mal acabado. A blusa que usava ganhara mais rasgos.
-Pare com isso... - tentou pedir, mas saiu uma voz muito fraca, como a de quem tenta respirar com a boca e falar ao mesmo tempo.
-Parar?...
Mas a voz de Pansy se distanciou. Tudo se distanciou. Quando estava em um breu ouvia uma gargalhada, a gargalhada de crueldade que Pansy dava. Mas tudo se apagou de vez em seguida, inclusive os sons.
...X...
Hermione acordou em um salto durante aquela madrugada. Sentou na cama de seu quarto, tremia de frio. Os cobertores eram o suficiente, mas ela tinha frio por outro motivo. Uma sensação estranha.
Era como se outra pessoa tivesse com aquele frio, não ela, mas ela estivesse sentindo também. Estava achando tudo muito estranho e resolveu levantar para ir beber um copo d'água, ainda tremendo, para ver se acalmava.
Andava pelo corredor na casa de seus pais, no segundo andar, onde ficavam os quartos. Estava escuro, então ela acendeu as luzes da escada, para não tropeçar. O frio aumentava cada vez mais. Sentia como se seu corpo estivesse quase em outro lugar, tudo era muito estranho. Terminou de descer as escadas cambaleando, tentava manter-se em pé segurando na parede da sala. A única luz que entravam no cômodo era um pouco da luz da escada e a luz do luar.
Vozes começaram ecoar em sua mente, vozes que por mais ela achasse familiares não conseguia reconhecer. Ela estava muito tonta, não se lembrava onde estava, mal se lembrava do próprio nome.
"Cale essa boca!", dizia uma voz masculina, em sua cabeça. "Calar a boca?", outra voz, essa feminina ecoou na mente de Hermione.
Então a garota sentiu como se houvesse levado uma pancada em seu estômago. Caiu no chão, sem mais forças.
De repente a voz feminina voltou a falar na mente de Hermione. "Você vai se arrepender por ter me mandado calar a boca." ela dizia. "Vai se arrepender, e muito. Cruciatus!"
Hermione então sentiu uma dor mais extrema invadir seu corpo. A dor era tanta que ela começou a se contorcer, revirando-se como um peixe fora d'água ali no chão. Sentia dor de cortes que não existiam pelo corpo.
"Pare com isso...", ouviu a voz masculina implorar. "Parar?", a voz feminina resmungou.
Mas em seguida todas as dores, todas as sensações que Hermione sentia, extinguiram-se. Ela viu-se caída no chão da sala sem entender o porquê. Havia acabado de ser cortada de uma ligação muito estranha.
-O que aconteceu por aqui? - ela perguntou a si mesma.
Levantou em seguida. Seus cabelos estavam mais desgrenhados do que nunca.
Todas as lembranças vieram lentamente em sua mente. As vozes, as dores, que eram tão reais. Então quase caiu para trás quando lembrou-se de quem era a voz masculina e a feminina.
Quase caiu para trás lembrando-se principalmente de quem era a voz masculina.
...X...
"Então porque você vem aqui a uma hora dessas?" - Claire perguntava a Hermione, ecoando sua voz na mente dela.
Ela não estava brava, estava curiosa e preocupada. Quem parecia estar brava por ter sido acordada por aquelas horas da madrugada era Melina. E como! Não conseguiu, nem ao menos tentou, disfarçar o seu mau humor. Mas ela já estava de volta em seu dormitório.
Ali era só Claire e Hermione agora.
"Por um motivo muito importante." - respondeu Hermione. "Tive sensações estranhas, entrei em transe e não entendo porquê. Tudo começou quando acordei..."
Ela contou detalhadamente o que acontecera naquela noite. Claire ouvia tudo atenciosamente.
"Depois de tudo isso resolvi vir direto para cá." - disse Hermione. "Precisava esclarecer isso."
"Rony está de volta." - disse Claire. "Rony e Pansy, tenho certeza absoluta. Isso foi uma confirmação"
"Como você pode ter tanta certeza?" - Mione perguntou curiosa. "Teve um sonho, ou algo parecido?"
"Quando sonho com a Purificação, geralmente eles estão lá." - disse Claire. "Sinal de que ele retornaria."
"Mas onde será que ele está?" - Hermione estava aflita. "Preciso saber para poder salvá-lo, seja onde for, eu o procurarei."
"Eu descobrirei para você." - disse Claire. "Mas não é tão simples como você pensa, não é só ir, salvá-lo e pronto. Teremos que traçar um plano de urgência, para podermos invadir seu cativeiro com segurança."
"Pode deixar!" - Hermione sorriu para ela e deu uma piscadinha, fazendo um sinal com a mão. "Eu não cometerei nenhuma loucura. Mas tenho algumas dúvidas" - ela voltava a ficar bem séria. "Como eu senti o que Rony sentia assim? Será que não é uma loucura minha e..."
"Há uma explicação para isso." - interrompeu Claire. "Nada acontece por acaso, isso só ocorreu pela forte ligação entre vocês dois. Todos os Dragões do Paraíso tem uma ligação muito forte, mas é visível que os dois mais ligados são você e Rony."
"Estranho." - disse Hermione.
"Não é estranho." - contrariou Claire. "Apenas corações muito próximos conseguem este tipo de coisas. Um exemplo são os irmãos gêmeos, em muitos casos eles sentem o que o outro sente, não sentem? Você e Rony tem uma ligação parecida. O vento e a Terra, um completa o outro de maneira incrível. O vento faz suas esculturas na terra, então ela precisa do vento. Vocês dois se completam de maneira perfeita."
Hermione sorriu com ternura, enxugando uma lágrima. "Me sinto muito feliz por ter alguém tão especial em minha vida."
"Sabe garota, essa ligação entre vocês dois só comprova isso mais ainda. Você e Harry por exemplo, acho que ele jamais sentiria suas dores em uma hora de perigo. Há essas ligações entre os Dragões do Paraíso, mas só entre os corações mais próximos. Se é que você me entende." - Claire também sorria com ternura.
"Claro que entendo." - disse Hermione, antes de um bocejo. "Ai, estou morta de sono..."
"Vá dormir, aproveite o resto dessa noite. Verei se consigo descobrir coisas sobre Rony." - ela pareceu triste por algum instante, mas voltou a transmitir seus pensamentos. "Se houver outra ligação com ele, me avise."
"Tudo bem." - disse Hermione. "Boa noite."
"Boa noite." - respondeu Claire.
Então a garota aparatou de lá, deixado Claire sozinha com seus pensamentos. Era difícil sonhar com o que quisesse, seus poderes se enfraqueciam mais e ela não entendia porquê.
"Eu sei muito bem o que é ter uma ligação forte com uma pessoa..." - ela murmurou para si mesma. "Mas o pior de tudo é você ter essa ligação cortada... E eternamente."
...X...
Estavam de volta a Londres. De volta aos seus berços.
Agora tinham uma casa própria que se localizava na parte bruxa da cidade, em um bairro escondido dos trouxas, que ficava próximo ao centro, Dragonfly's Ville. Era um belo sobrado com quatro quartos, um para eles e outro para os filhos que num futuro eles teriam. Mas, apesar de ser uma bela casa, aquele era um bairro bem simples.
Ao entrarem na casa estavam na sala, o relógio marcava onze horas. As paredes azuis claras eram muito calmantes, sem dizer que Harry adorava aquela cor. Então caminharam até o sofá e se atiraram ali. Sentiam uma felicidade por finalmente poderem ter um lar só para eles, um lugar em que seus corações se unissem, sem problemas. Porém, não haveriam problemas, em termos. As responsabilidades de cuidar de um lar caiu sobre o ombro dos dois. Então o pensamento para o futuro veio até os dois.
-Agora que vamos ter um lar, terei que trabalhar. - Harry disse pensativo - Mas eu realmente não sei o que fazer do meu futuro.
-Não se preocupe com isso agora. - disse Luna - Só quando essa guerra dos Dragões acabar de vez, vai dar tudo certo para nós.
-Você sabe o que fazer do futuro. - disse Harry - Mas e eu? Eu não sei. Você vai ser uma repórter n'O Pasquim, está fazendo curso de jornalismo na tal de E.E.B.C.C.H. - ele dizia com certa ironia, se referindo a Escola de Especialização Bruxa em Comunicação e Ciências Humanas
-Falando desse jeito parece até que você está com inveja. Eu acho que você não precisa se preocupar com o futuro por enquanto. - disse Luna - São coisas que vêm pela frente ainda, que sempre emergem naturalmente. Por enquanto tenho meu estágio n'O Pasquim, entro lá mês que vem e vou ganhar bem.
-Vai ganhar um salário bom só por causa do seu pai. - retrucou Harry.
-Oras, você fica falando mal comigo, está nervoso porque seu tio está em julgamento. - resmungou Luna.
-Não é nada disso. - discordou Harry.
-É sim! - disse Luna - Vou mandar uma coruja para Melissa avisando que chegamos, para ela me contar o que está acontecendo no julgamento.
-Tudo bem. - concordou Harry.
Luna mandou a carta para ela em seguida. Então os dois resolveram que deveriam arrumar melhor a casa. Subiram para o quarto e fizeram uma grande bagunça para arrumar as gavetas, as roupas ao invés de irem penduradas no armário estavam sendo atiradas uma no outro. Os travesseiros ao invés de estarem na cama estavam no chão. Mas a brincadeira de criança acabou quando Edwiges, mais ou menos uma hora depois de ser enviada, voltou com a resposta de Melissa.
Harry pegou a coruja em seu braço e a colocou de volta na sua gaiola, que estava numa mesinha ali no quarto. Antes ele desamarrou um pergaminho em resposta do calcanhar da coruja. Ele e Luna começaram a ler a carta.
"Luna,
Que saudades de você, amiga!
O julgamento acabou agora mesmo! Foi tudo ótimo! Estou feliz da vida, você não tem idéia.
Sirius e Lisa estão absolvidos. A inocência dele foi declarada, então eles consideraram Lisa inocente também, por ela ter ocultado um acusado inocente, se é que deu para entender algo que disse....
Venham para o almoço aqui em casa! Nós e os Weasleys estamos indo para lá comemorar agora mesmo. Eu chamei a Hermione e ela vem também.
Beijos,
Mel"
-Luna! - exclamou Harry - Deu tudo certo! Minhas preces foram ouvidas... Que bom...
-Eu falei que tudo daria certo no final. - disse Luna.
-Eu nem tenho palavras para demonstrar minha felicidade. - os olhos de Harry molharam-se - Meu padrinho finalmente vai poder ser livre... Livre...
...X...
-Livre! - Sirius abraçava o afilhado - Agora eu sou uma pessoa livre. Me tornaria um cidadão com o direito de ir e vir como quiser.
Harry tinha o rosto encostado no rosto de Sirius. Ele havia crescido o suficiente, estava da altura do seu padrinho. Os dois se molharam um com as lágrimas dos outros como conseqüência, era tanta a emoção que sentiam.
-Me desculpe. - disse Sirius.
-Pelo quê? - Harry perguntou curioso, o que seu padrinho teria feito de errado?
-Eu não pude levar você para morar comigo, como sugeri, lembra-se?
Harry na verdade mal lembrava-se daquilo. Ele resolveu esquecer qualquer chance de viver com Sirius desde quando ele caíra no véu. Como teria esperanças de viver com alguém que se fora? Mesmo que ela não houvesse morrido na realidade. Porém, Sirius parecia estar magoado por nunca terem podido morar juntos.
-O que é isso? - Harry se separou de Sirius e sorriu para ele, segurando nos ombros - Nem me lembrava, não fique magoado, mas as esperanças de criança acabaram se afundando junto com você, quando caiu no véu.
-Mas mesmo assim... - ele recomeçava.
-Pare de falar. - pediu Harry - Esqueça promessas não cumpridas, mágoas do passado e aproveite esse dia. É o dia do seu renascimento. É como se fosse o primeiro dia da sua vida.
Todos que assistiam aquela cena bateram palmas. Harry e Luna haviam acabado de chegar na casa de Lisa, que agora era lar dos Black, e ele cumprimentava o padrinho na sala.
-Lindas palavras! - exclamou Hermione.
Ali na sala, além deles, encontravam-se Molly, Artur, Jorge, Percy, Carlinhos-mini, Lupin, Tonks, Lisa e Melissa.
-Hoje todos os Black que estão aqui nasceram de novo. - Melissa sorriu para Harry - Agora nossas vidas finalmente terão sentido.
-Sempre faltou um brilho nas nossas vidas. - disse Lisa - O brilho que faltava para mim era minha filha roubada, para Melissa era pessoas que a amassem, para Sirius era ter sua vida de volta.
-Mas agora poderemos ser felizes! - Sirius levantou a mão para o alto, como se levantasse uma taça imaginária.
-Então vamos almoçar? - perguntou Lisa - Nada melhor que um belo almoço preparado por Molly para nos animar.
-Hum, a melhor parte disso tudo! - exclamou Tonks - Ai! - fez ao levar uma cotovelada de Remo.
-Não fale isso. - ele cochichou para ela - É muito importante para mim está nesse momento especial junto de meu grande amigo.
-Também perto de seu amorecozinho do passado. - ela cochichou irritada - Sabe que não gosto de ver você perto dessa Lisa.
-Minha ciumentazinha!
Lupin apertou a bochecha de Tonks que empurrou o braço dele irritada.
-Ué, Molly, a senhora preparou o almoço como? - Luna perguntou instigada - Não foi ao julgamento?
-Oh, não querida! - exclamou Molly - Fico muito nervosa sob essas circunstâncias, fiquei aqui preparando o almoço. Meu coração dizia que tudo daria certo no final.
-E deu! - Luna sorriu para ela.
Ela se espantou com um choro de bebê que se aproximava. Um carrinho de bebê vinha andando sozinha da cozinha. Devia ser Eduard Malfoy Weasley, o filhinho de Gina que havia nascido há dois meses.
-Oh, que bonitinho! Tão pequenino e é capaz de andar sozinho com seu carrinho. - Molly era a típica avó coruja. Ela caminhou até o carrinho e pegou o menininho no colo - Mamãe já volta... - ela o paparicava.
O bebê parou de chorar, porém mantinha a birra no rosto. Apesar de sua existência muito curta já era cheio de vontades, quando queria sua mãe não negava o sangue poderoso das famílias e fazia seu carrinho sair deslizando sozinho. Ele não negava ao sangue Malfoy, era uma miniatura do pai, havia pouco cabelo ainda, mas era o suficiente para ver o quão louro ele era, seus olhos eram cinzentos também, e ele já tinha uma carinha de esnobe, com certeza hereditária do pai.
-Aonde está a mãe dessa criança? - perguntou Harry.
-Ela foi para a Mansão Malfoy. - respondeu Percy - Narcisa a convidou para ir lá hoje, ela falou que não poderia mais negar que tinha mais um na família.
-E eu ainda estou achando isso suspeito. - completou Jorge.
-Como assim? - Harry perguntou assustado - Ela pode estar tramando algo...
-Acho que não. - interrompeu Artur - Ela não seria louca de fazer algo assim. Ela iria presa e estaria automaticamente dando de bandeja a fortuna Malfoy, ao nosso pequeno Eduard.
-Está certo. - disse Harry.
"Não estou tendo um bom pressentimento quanto a isso." - pensou Luna.
Seus pensamentos então foram interrompidos, Lisa abrira a porta da sala fazendo grande parte da luz do sol, que estava incrivelmente radiante, adentrar no cômodo. Então Lisa disse animada:
-Vamos para o pequeno jardim da casa que o almoço está pronto. - ela disse animada - Estará servido em uma mesa lá fora.
-É para já! - Carlinhos-mini ficou bastante animado.
Aliás, naquele tempo de mini ele não tinha mais tanto, havia crescido bastante até, perto do que media antes. Já tinha treze anos e iria para o segundo ano em Hogwarts naquele semestre.
-Hey! - Molly bateu de leve no ombro do garoto, tinha mania de se animar muito com comida.
Em seguida todos foram para o jardim da casa, tão radiado pelo sol... Mas a mesa estaria na parte de trás do quintal. Era muito bonito, com grama bem verde e duas árvores ao lado do portão. Mas não era espaçoso, o portão ficava bem perto da porta de entrada da casa. Na parte de trás da casa havia mais espaço, flores belíssimas que enfeitavam os muros, a mesa estava posta bem no centro. Sentaram-se e Molly convocou a comida.
Surpreendentemente quando iam começar a comer, aconteceu algo inesperado. O céu se tornou tão negro como jamais poderia acontecer de dia. Todos olharam para cima e parecia noite, mas não era azul escuro, era negro, enxergavam um ao outro com muita dificuldade.
-Meu Deus! São as Trevas! Ele deve estar... - Luna dizia levantando, antes de cair desmaiada em cima de Harry.
A cadeira deslizou e os dois caíram no chão, Luna por cima de Harry, que acabou se sentindo bem tonto.
-A Luna desmaiou aqui! - exclamou Harry - E estou no chão.
-Nossa, o que está acontecendo? - Melissa levantou e acabou derrubando seu prato da mesa, pois não viu que esbarrara nele.
-Não tenho idéia. - Hermione levantou também.
O pequeno Eduard, que encontrava-se no carrinho ao lado da avó começou a chorar desesperado.
-Calma bebê... - ela tentava fazê-lo parar de chorar.
-Estou com medo... - gemeu Carlinhos-mini.
-Não vamos entrar em desespero. - disse Sirius.
-Descobriremos o que está acontecendo. - disse Lisa.
-Mas aonde está o sol em pleno meio-dia? - perguntou Percy.
-Isso está me assustando, mãe. - Melissa parecia assustada.
-São as 'trevas', como disse Luna. - disse Hermione.
-Não assuste as crianças! - exclamou Artur.
-Será que ninguém vai se lembrar de me ajudar aqui no chão? - perguntou Harry - Luna desmaiou, mas está se mexendo muito, parece que ela está em transe.
-Estou indo Harry! - exclamou Lupin.
-Então Luna terá a resposta para essa escuridão. - disse Hermione.
A resposta estaria realmente dentro da mente de Luna, dentro de seu sonho. A paz daquela tarde estava para acabar...
...X...
Luna se via novamente naquele cômodo escuro, iluminado por apenas uma tocha. Era como se voltasse para a parte em que seu sonho parara, aonde Draco olhava-se para si e ficava boquiaberto. Em seguida ele caiu no chão, estava muito fraco para continuar em pé. Olhava-se por inteiro no chão, era possível ver que ele não acreditava que se via.
-Como voltei? Como estou vivo novamente? - ele perguntou do chão.
Estava assustado como um rato. Todavia, quando viu o espírito Dragão ereto diante de si, arregalou mais ainda seus olhos assustados. Levou suas duas mãos para trás, caminhando de costas, no chão. Parecia estar vendo uma assombração terrível em sua frente.
-Co... Como isso? - ele perguntou com os lábios tremidos.
"Ele deve estar enxergando ele mesmo no deus Dragão. Assim como eu vejo meu reflexo, ele vê o dele." - Luna concluiu em pensamento.
-Eu não sou você. - disse a outra Luna, que era o deus Dragão - Sou Alimydis, o grande Deus Dragão.
-Seu nome é Alimydis? - perguntou Pansy - Curioso, não sabia que o deus Dragão tinha um nome.
-Oras, não sou um animal para não ter um nome. - Alimydis retrucou, olhando furiosamente para Pansy.
-Então o deus Dragão foi despertado? - perguntou Draco, já sentado no chão, mas sossegado.
-Sim. - ele respondeu - Fui despertado com apenas uma Esfera, a Esfera de Pansy Parkinson, que retornou para a Terra.
-E como estou vivo novamente? - perguntou Draco - Eu estava entre os mortos há poucos minutos, de repente desperto em meu corpo?
-Eu sou Alimydis, um dos encarregados para Deus de criar este mundo. - ele disse em tom de superioridade - Pena que Ele tenha se arrependido disso... E pena também que a Plecear não tenha concordado com minhas idéias... - resmungou.
-Do que está falando? - Draco perguntou confuso.
-Esqueça. - respondeu o deus Dragão - Como sou o ser mais poderoso dessa face da Terra, tenho o poder de controle sobre as dimensões inferiores, aonde você estava entre os mortos.
-Então foi por isso que você conseguiu... - resmungou Draco Malfoy.
-Mas há um porém. - disse Alimydis.
-Qual? - perguntou Malfoy.
-Eu ainda não tenho o poder suficiente para fazer a Purificação pois ele está preso nas outras Esferas. - respondeu - Para conseguir ajudar vocês de maneira eficaz, eu e você, Draco Malfoy, nos tornaremos um só.
-Um só? - Draco perguntou, já em pé.
-Um só. - confirmou Alimydis - É a única maneira e você vai ter que aceitar. Pense bem, juntos teremos poder suficiente para tirar de nosso caminho todos Dragões do Paraíso e conseguir as Esferas.
-Então aceito desde já! - exclamou Draco.
Rapidamente Alimydis andou em direção de Draco, adentrando nele. Luna viu ela mesma adentrando nele, uma sensação extremamente esquisita. Uma luz incendiou todo o lugar, uma luz negra. Um grito de dor tomava conta do lugar, Luna tapou seus ouvidos, ficava cada vez mais grave e irritante.
Logo toda luz desapareceu, Luna espiou a expressão no rosto de todos. Estavam perplexos, a cena havia sido chocante, ver seus reflexos adentrando em Malfoy depois ouvir aquele grito de dor.
-Agora Draco Malfoy e o deus Alimydis são um só! - exclamou Draco - Agora eu sou meio deus, meio mortal. Logicamente me tornei imortal.
Então ele começou a dar uma gargalhada.
-Daqui a pouco as Trevas tomarão o mundo. - ele voltou a falar - Tudo se tornará negro, graças ao meu grande poder. À partir de agora está anunciado o retorno do Dragão da Terra!
No Próximo Capítulo...
Gina visita a Mansão Malfoy, nada mais que uma engenhosa armadilha de Narcisa Malfoy. Então ela se verá novamente de frente ao seu tão amado Malfoy, um Draco muito diferente do que ela conhece, muito pior por ser um Draco-Alimydis. Centenas de zumbis, ação e luta! Não percam: Capítulo 2 - O Dia Que se Tornou Trevas
N.A:
O nome que Alimydis cita (Plecear), não saiu da minha cabeça, infelizmente. Eu o retirei do mangá Guerreiras Mágicas de Rayearth. É o nome original da personagem Priscila, então como eu gosto muito dela e achei muito bonito o nome do Japão (que acho que não é japonês realmente, é criado), dei uma roubadinha de nada. Shhhiii! Não contem para ninguém que eu roubei, hein?! He he! XDMas mudando de assunto... O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado. Mas muito obrigado por lerem a fic e por persistirem até aqui! Valeu msm!!! Então já q vcs leram até aqui, que tal reviews? Por favor!!! Fiquei chateado c vcs. Sim! No último capítulo de A Terra dos Vales vocês foram maus! Deixaram muitos poucos reviews... Mas mudando de assunto completamente... Eu quero reviews!!!!! He he!
Semana que vem mais 1 capítulo! Podem esperar! (he he... preciso começar a escrever o cap 3... Victor, desempaca!)
Valew pessoals!!!!!
Victor
