AVISO: Contém cenas de sexo explícito e "selvagem", bem como homem que se "transforma" em mulher (é... mais ou menos como em Ranma 1/2, rssss!), bem como linguagem chula. Não gosta, mande-me à puta que pariu. Rs!
No mais, enjoy it!
OoOoOoOoOoOoO
I
Melkor POV
Ando pelo grande salão de meu trono pela bilionésima vez. Onde diabos ele está?!
Um dos guardas entra no salão e me faz reverência. Em seguida diz:
- Senhor Melkor, Thuringwethil está na entrad-
- Mande essa vagabunda entrar logo!
Ele vai, sem demoras, vendo as raias de impaciência e raiva que ostento no rosto. A tal de Thuringwethil é a mensageira-morcego de Mairon, meu principal intentende. E ele, que simplesmente desapareceu...?!
A mensageira entra, fazendo reverência, mas eu perco a paciência:
- E então, encontrou ele?!
- Não, senhor.
- E você vem aqui pra me dar uma notícia dessas?! Por que não procurou melhor?!
- Senhor, o feitiço de Lúthien! Ele nos desabrigou a todos, a ilha está completamente inabitá-
- Não ouse pronunciar o nome dessa mulher desprezível aqui dentro! Ande, vá atrás de Mairon!
- Mas senhor... me perdoe, mas nem mesmo eu, que era mensageira direta dele, tenho tido notícias do paradeiro de Sauron...
Paro de andar na mesma hora. Vou para cima dela, com raiva, e somente não a esbofeteio porque preciso dela para, enfim, procurar a Mairon mais uma vez, e não posso deixá-la aleijada ou inválida.
- O que foi que você disse, sua vadia?!
- Desculpe, senhor! - o medo dela é tão grande, que ela se abaixa a ponto de sua testa tocar o chão - É que ultimamente os "de fora" têm se referido assim ao senhor Mairon, a gente se acostuma...
- Se os "de fora" criássem um nome depreciativo para você, do tipo "Morcega Inútil" ou "Puta Alada", você ia gostar que te chamássem assim?!
- Oh, senhor...! Claro que não!
- Então nunca mais, sob hipótese alguma, chame ao grandioso Senhor Mairon desse nome que os "de fora" inventaram para depreciá-lo!
- Sim, senhor Melkor...!
- E agora saia para procurá-lo outra vez, ou lhe arrebento o resto de cara que ainda tem!
Ela me reverencia mais uma vez, e enfim sai. Ora, que ousadia! Chamar a meu principal intendente de Sauron...! Na minha frente! Mas que mulherzinha doente!
Volto a andar pela sala, o pensamento nele. Alguns devem se perguntar do porquê de eu respeitar tanto assim a um servo a ponto de chamá-lo a todos - exceto quando me dirijo a ele diretamente - de "Senhor Mairon". Ninguém entende isso de minha parte, uma vez que não sou de muito elogio para com ninguém. Mas com ele...
Ah, Mairon! O que lhe deu na cabeça, me deixar aqui sozinho, me abandonar aqui desse jeito, neste momento em que tanto preciso de si!
A Silmaril ainda não foi encontrada. Quer dizer, foi encontrada, mas a idiota da Cacharoth me fez o "favor" de engolir a jóia - e saiu loucamente por aí, ardendo por dentro, urrando de dor. Imbecil! Em vez de chamar a atenção de um dos guardas para tomá-la de volta com as mãos, não... ela vai e come a mão de Beren com a pedra e tudo!
Estou cercado de imbecis...!
E depois ainda se perguntam porque prezo tanto a Mairon. Ora! O único que é realmente inteligente deles todos! O único que me arruma coisas úteis sem que eu precise ordenar! É o único que ainda faz alguma coisa aqui dentro sem eu precisar ficar consertando atrás...!
Sento no trono, impotente, a Silmaril faltante já não me incomodando tanto assim, dado que a ausência de conhecimento do paradeiro dele me incomoda ainda mais. É inevitável que as lembranças do que vivi com ele aflorem, todas juntas, para mais ainda me atormentar...
Lembro do dia em que voltei da terrível prisão de três eras. Um tempo longo demais até mesmo para um Vala... saí de lá sem a mínima noção de mundo, de nada. Pensei que não o encontraria mais... e para minha surpresa lá estava ele. Fiel a mim após Trezentos Anos das Árvores, manteve Angband em ordem, tendo o maior trabalho com todo esse povo idiota...
Ele, sempre meu tenente fiel, não acreditou quando eu vim da escuridão para dentro dos salões de Angband. Todos os demais o alertaram que eu estava voltando, porém ele não deu ouvidos... quando enfim viu minha figura assomando para dentro da sala e disse: "Ele voltou de fato...!" E praguejou com os servos... por que não o haviam avisado antes? Que ele ainda sequer havia se ataviado...!
Fiquei feliz de ouvir sua voz novamente, de vê-lo tantos anos mais experiente, mais malicioso, com muito mais artifícios para conseguir o que queria... e eu ali, tendo passado três eras apenas vendo a maldita masmorra onde os Valar me prenderam!
Ele me guiou nessa época. Explicou-me como o mundo havia mudado; o que ocorrera; me ensinara muitas das artes que aprendera em minha ausência... e também, como se isso tudo não bastasse, me deu um sexo bom, quente e forte, como sempre me dera antes de eu ser preso. E eu, depois de tanto tempo sem saber o que era dar uma, tirei todo o atraso nele, que fazia questão de se manter encarnado por meses ou anos a fio apenas para satisfazer a minha cada vez mais crescente luxúria.
Ah, Mairon...! Na cama você é magnífico. Não vou lhe dar esse privilégio; nem a você, a quem prezo tanto, de fazer-lhe inchar o ego em demasia... pois, Mairon, eu não lhe conto para que não fique exacerbado... mas já faz muito e muito tempo que não tenho outro amante além de você.
Pois quem mais aguentaria as coisas que você aguenta de mim na cama? Quem se deixaria ficar roxo, quem se deixaria livremente apanhar, quem aguentaria minha pujança, meu desejo persistente e quase insuportável, por três, quatro, às vezes cinco vezes por noite?
Quem, além de você...?
OoOoOoOoOoOoO
Começo a sorrir de novo em meio às minhas memórias. Lembro do dia em que ele reparou que eu estava sentindo falta de comer uma boa xana, mesmo sem saber que eu estava comendo só a ele naquele período, e veio um dia num lindo corpinho de mulher. Mas que surpresa foi...! Apesar de tudo, consegui reconhecê-lo na hora, pelo fogo intenso que ardia em seu olhar - que somente ele o tem assim - e pela maneira gostosa e única que ele gemia "Huuuuun, senhor...!" quando eu o beijava no pescoço fortemente, deixando nódoas arroxeadas...
Deitei-o na cama e "a" despi com violência, fazendo questão de lamber e chupar todo aquele corpo em seguida. Ele estava "linda"; embora muitos de seus trejeitos ainda fossem masculinos, sua forma feminina já era o bastante para mexer comigo.
É claro que não resisti a abrir-lhe as pernas, afastar os grandes lábios daquela xaninha que, para meu deleite, tinha pelinhos fulvos assim como o cabelo dele (que no momento era "ela"...), e a lambi todinha, fazendo Mairon gritar de prazer e tesão, arqueando as costas, falando bobagem tão-somente para me agradar os ouvidos.
Dei um trato bem dado naquele grelinho, até fazê-lo gozar enfim. Foi uma loucura: ele apertou-me a cabeça com as pernas, roçando totalmente aquela xana deliciosa na minha cara. Mas eu, que já tinha experiência prévia de mulher, passei os dedos na abertura "dela" pouco antes que atingisse o ápice, a fim de senti-la gozar em meus dedos... e para minha surpresa, encontrei uma barreira que não os deixou entrar.
Mairon havia tido a ideia de desenvolver uma bocetinha virgem!
Sorri ao constatar isto. Ora, "por trás" ele já se entregara muitas vezes, mas sendo entidade masculina como sempre fora, na frente era impossível ter sido "penetrado"... então aquela, logicamente, sendo a primeira que ele inventava de vir como mulher, teria cabaço...
Ainda consegui colocar um dos dedos - apenas um - dentro "dela" para sentir as contrações de seu gozo, bem como a seiva lubrificante que viera de si pela grande excitação. Após seu orgasmo, saí do meio de suas pernas, deitei-me em cima de seu corpo lindo e esbelto, me entretendo um pouco mais com os peitos grandes e depois, antes de penetrá-lo afinal, perguntei em seu ouvido porque ele havia vindo em forma feminina...
"Para lhe agradar, senhor", ele disse. O tom de sua voz era de mulher, mas o modo de falar era igualzinho ao que usualmente utilizava como homem. "E também para saber como é transar sendo mulher. Como foi bom...! Gozo feminino é diferente, mas é tão bom...!"
Sorri de novo, e me encaixei no meio de suas pernas, para iniciar a penetração. Ele me abraçou pela nuca, abrindo mais as pernas e deixando que eu colocasse a cabeça do membro na boquinha da sua xaninha molhada. "Pobrezinho", pensei eu, numa ideia sádica. "Mal sabe o que o espera..."
E mal sabia mesmo. De uma única vez, entrei e arrombei aquele cabacinho apertado. Ele, que não esperava que fosse ser dessa forma, surpreendeu-se com a dor e agarrou-me as costas, deixando marcas de unhas que de resto, no caso dele, sempre foram longas e quase pontiagudas, mesmo quando está de homem.
Ele também gritou... aposto que seu grito foi ouvido até do outro lado de Arda, do jeito que ele fez. Mas não parou, nem me impediu, nem saiu de baixo de mim ou reclamou. Esse é Mairon...! Meu doce e amargo servo, o assistente mais precioso que tenho. Apenas ele aguenta essas coisas de mim na cama. Sorri de gosto, pois mesmo ele sendo assim tão prezado por mim, isso não me impede de gostar de fazê-lo sentir dor de vez em quando, ainda mais quando estamos transando.
Apesar da dor, ele aguentou bem o "sarrafo", gemendo alto e me arranhando a cada estocada funda que eu dava em seu interior. Eu estava realmente com saudade de uma xana... pois propositalmente segurei o tempo do orgasmo o máximo possível, para ficar o maior período possível dentro "dela".
Quando gozei afinal, dando um jeito de fazê-lo gozar pela segunda vez ao manipular seu órgão então feminino do prazer, saí de dentro e ri de contentamento pelo resultado que tudo aquilo tomara. Vi algum sangue sair, e observei a seu semblante ainda sofrido.
"E então, Mairon...? O que achou de ser possuído como mulher...?"
"Foi bom... mas muito doloroso!"
Ri mais uma vez.
"É...? Porém, isso só acontece na primeira vez. Nas outras, é mais tranquilo".
Ele também sorriu e me abraçou, mas o semblante continuava apresentando algum sofrimento. Não é preciso dizer que ele ficou dias se recuperando do que eu havia feito "lá embaixo" nele, bem como acabou preso, durante esses dias, na forma feminina, sem poder trocá-la por qualquer outra afinal. E para explicar aos demais servos o que ele fazia como mulher por tanto tempo, então...?
Mas ele se virou. Antes de poder transmudar-se em homem novamente, no entanto, eu o chamei para mim outra vez. Queria tê-lo como mulher de novo, e prometi que dessa vez não doeria. Ainda um pouco hesitante, ele veio; ele, que jamais desobedecera a uma ordem minha.
Veio, e eu o despi e acorrentei nos braços e nas pernas - bem abertas, a fim de me servir. Mairon ficou assustado, mas como sempre não objetou. Eu disse a ele, então, que lhe mostraria o prazer que uma mulher pode sentir... o dos orgasmos múltiplos, ou seja, gozar uma vez atrás da outra sem interromper a estimulação.
Ele sorriu, já se animando em se entregar novamente como mulher... e então eu lambi de novo o lindo corpo feminino, não deixando nada escapar. Após algum tempo assim, o estimulei na maravilhosa xaninha de novo, lambendo e chupando aquele grelinho com gosto, bem como sorvendo o líquido de excitação "dela", que já estava molhadinha. _Para meu deleite, ele se contorceu todo, gritando de prazer (ele já havia percebido, claro, que eu gostava da ideia de ter gente fora do quarto imaginando o que eu fazia na cama... e por isso quase sempre gritava alto quando transávamos), agarrando as correntes, falando bobagem... até atingir o primeiro orgasmo. Mais uma vez, coloquei os dedos dentro, para sentir o gozo neles... e dessa vez eles entraram bem mais facilmente.
Continuei lambendo e chupando, pois como prometido lhe mostraria os tais "orgasmos múltiplos". Na segunda vez, ele não mostrou tanto entusiasmo quanto da primeira, porém também gozou bem gostoso. Só que eu continuei chupando. E chupando, e chupando, até ficar com a boca cansada - e isso no meu caso demora muito a acontecer. E ele foi gozando três, quatro, cinco vezes na noite... depois da quinta vez, demonstrou cansaço e vontade de sair das correntes, porém não o libertei. A sua angústia também me fazia incrivelmente bem...
Parei apenas quando o senti gozar pela décima vez - já exausto, já não aguentando mais aquilo, por mais que fosse mulher naquele momento... e seu organismo o permitisse ter esse tipo de prazer contínuo. Quando parei de o estimular, ele quase não acreditava - talvez teria achado que eu o manteria indefinidamente naquela atividade...
Beijei-o na boca após tudo aquilo, para que ele sentisse o gosto da própria xaninha. E em seguida o penetrei, tomando-o para mim afinal... e fazendo-o atingir ao ápice mais uma vez, por mais que estivesse cansado.
Depois disso, deixei-o ir. Não é necessário dizer que ficou mais alguns dias ausente para se recuperar daqueles orgasmos todos que eu impusera a ele. E quando retornou, veio como homem enfim... escolhendo ficar um bom tempo sem aparecer de mulher para me satisfazer.
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Sentado aqui, agora, em meu Trono Escuro, rio dessas coisas passadas - todas muito agradáveis, mesmo que muitas tenham um toque de perversidade - meu principalmente. Pois bem... repentinamente, retorno de meus pensamentos e lembranças, e recordo que ele está desaparecido. Mairon, onde está...? Não pode sumir de mim após tudo que passamos juntos!
Sem que eu espere, um dos guardas entra na sala, faz reverência e anuncia a entrada de alguém.
- Senhor Melkor...
Interrompo-o, no ápice de minha impulsividade:
- Hun...? Thuringwethil já voltou?
- Não é a senhora Thurigwethil quem quer entrar, ó grandioso senhor Melkor.
- Então quem é?
- É o próprio senhor Mairon.
To be continued
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