Título: Lado A Lado
Autora: Lab Girl
Categoria: Bones, B&B, 6ª temporada, family fic, fluffy, romance
Advertências: Em algum momento ou outro leves alusões a relações entre adultos – mas nada grave, não se preocupe ;)
Classificação: PG-13
Capítulos: 1/?
Status: Em andamento
Resumo: Depois de encontrarem o caminho de volta um para o outro, Booth & Brennan comemoram o que vem pelos anos à frente... lado a lado, como deve ser sempre. Um final de ano em família... ao estilo B&B *.*
Notas da Autora
Linha do tempo: Esta história é uma sequência da fic "Sempre", e se passa no dia 31 de dezembro. Não é absolutamente necessário ter lido a anterior para entender esta aqui... mas caso queiram saber como B&B chegaram no ponto retratado nesta história, então sinta-se à vontade para fazer a leitura da que vem antes.
Dedicatória: Esta fic é especialmente dedicada à Nina, Carol e Poly... meninas, obrigada pela oportunidade de conhecê-las e muito obrigada por me proporcionarem tanta alegria. Adoro vocês!
Um Feliz 2011 para todos :)
Capítulo 1
"A Bones e o meu pai estão namorando, Pops!"
A exclamação do pequeno garoto encheu o ambiente antes mesmo que os três visitantes terminassem de entrar no aposento ocupado por Hank Booth.
O homem mais velho, de cabeça branca, ergueu os olhos para os adultos que vinham a seu encontro logo atrás do bisneto.
"Finalmente!" Hank exclamou, como se houvesse recebido a notícia do século pela qual estivera esperando por um longo tempo. "Então já mandou a 'perda de tempo' número dois passear, Baixinho?"
"Pops!" Seeley Booth murmurou, olhando constrangido para o avô enquanto depositava as duas sacolas que trazia no chão.
"O que foi?" o velho deu de ombros. "Eu sempre falei que essas loiras eram perda de tempo. Você devia ter me ouvido mais cedo" então Hank meneou a cabeça na direção da mulher que estava logo ao lado do neto. "Mas antes tarde do que nunca!"
E enquanto Booth esperava que o rosto parasse de queimar, Hank se aproximou de sua parceira com um sorriso imenso.
"Temperance!" o homem abriu os braços para ela.
"Hank!" a antropóloga exclamou, abrindo um sorriso igualmente brilhante.
Booth observou a interação da namorada e do avô, sentindo, no fundo, que o constrangimento valera a pena. Afinal, ver que Bones e seu velho se davam tão bem era compensador o bastante.
"Nós trouxemos presentes, Pops!" Parker anunciou, animado.
Hank e Temperance se afastaram, e o homem foi sentar-se numa poltrona próxima.
"Vamos ver, vamos ver..." Hank bateu de leve numa das pernas, fazendo sinal para que o bisneto sentasse em seu colo.
O menino obedeceu prontamente e de bom grado. "A Bones trouxe até uma comida diferente. Lentilha" Parker informou.
"Dizem que simboliza prosperidade" Temperance ergueu uma sacola do chão, aproximando-se de bisavô e bisneto. "Em algumas culturas é costume comer lentilhas no último dia do ano, acreditando que isso trará sucesso financeiro no ano seguinte. É um costume muito comum em países da América do Sul."
"Foi feito por você?" Hank perguntou.
"Sim" Temperance confirmou.
"Então eu já gostei!"
Hank sorria de maneira contagiante. E Booth observou a parceira corresponder ao sorriso do avô.
"Onde posso colocar?" ela perguntou, erguendo uma vasilha.
"Pode colocar ali, naquela mesinha" Hank indicou uma pequena mesa a um canto.
O quarto era aconchegante e comportava, além da cama e de um jogo de duas poltronas, uma pequena pia, uma estante e uma mesa com quatro cadeiras no canto mais afastado.
Booth aproveitou o momento em que a parceira se afastou para se aproximar da poltrona onde o Hank estava sentado com Parker no colo.
"Se você não fosse meu avô, eu ficaria com ciúme" ele comentou, sorrindo e cutucando de leve o ombro de Hank.
"Pois se eu tivesse a sua idade e uma parceira como ela..." o mais velho lançou um olhar sério para o neto, antes de concluir, "Deus sabe o que eu faria!"
"Pops!" Booth tentou repreender o avô pela segunda vez, mas o filho logo os interrompeu.
"Eu trouxe o seu presente de Natal, Pops" Parker fez sinal para que o pai lhe passasse uma segunda sacola que estava no chão a alguns metros.
Booth pegou o objeto e estendeu ao filho, observando-o retirar de dentro um embrulho vermelho e entregar ao bisavô.
"Hmmm... vamos ver. O que será?" Hank arqueou as sobrancelhas
"Adivinha!" Parker esfregou as pequenas mãos enluvadas, arqueando as sobrancelhas.
Booth balançou a cabeça, rindo. Quando o avô finalmente terminou de abrir o presente os olhos se acenderam.
"Eu e a Bones escolhemos!" Parker disse, orgulhoso, enquanto o bisavô erguia um par de luvas coloridas.
"Eu sugeri uma coisa mais sóbria, de uma cor só... mas eles insistiram nesse par" Booth comentou.
"Pois eu adorei!" Hank sorriu, calçando as luvas no mesmo instante. "São bem animadas... como eu! E as minhas mãos vão ficar bem aquecidas neste inverno."
"O meu par é quase igual" Parker comentou, mostrando as próprias mãos.
"Ótimo! Vamos sair qualquer dia desses os dois, com nossas luvas coloridas" Hank esfregou as mãos enluvadas uma contra a outra, antes de assanhar os cabelos do bisneto, que riu.
"Eu tenho um monte de novidades pra contar, Pops! O Natal foi incrível, eu aprendi a esquiar, ganhei um computador novo e tirei várias fotos."
"Por que não sentamos pra comer esse negócio que a Temperance fez?" Hank sugeriu quando a viu reaproximar-se de onde estavam. "Enquanto isso, vou adorar ouvir como foi o Natal do Parker."
Os quatro, então, se dirigiram à mesa. Booth pegou alguns pratos e talheres em uma das gavetas da estante, e Temperance encarregou-se de servir a lentilha.
Enquanto comiam, Parker monopolizou a conversa, contando sobre suas aventuras de Natal e as brincadeiras que havia feito com os primos. Booth deixou-se envolver pelo clima familiar e tranquilo, observando o filho falar animadamente e o avô tecer comentários engraçados e incentivadores entre uma história e outra do garoto. E então seus olhos encontraram a parceira... agora sua namorada. Oficialmente.
Ele sorriu, sentindo-se tão satisfeito e tão feliz que tinha certeza de que seu mundo estava completo. As pessoas que mais amava estavam ali, reunidas em torno daquela mesa. Bem e felizes. Era tudo o que ele podia querer.
No mesmo instante, Temperance sentiu o olhar de Booth sobre ela, e desviou os olhos da animada conversa de Parker para o parceiro. Ela sorriu. E deixou que aquela sensação de calor, que agora estava se tornando muito comum sempre que estava ao lado dele, invadisse seu peito.
Booth também sorria, e a fitava de uma maneira tão doce que ela teve vontade de beijá-lo. Mas estavam separados pela mesa, embora sentados um de frente para o outro. E ela julgou que se inclinasse o corpo para um beijo na frente do avô e do filho dele, Booth certamente iria se sentir deslocado.
Então Temperance apenas estendeu uma das mãos, acariciando a dele, o polegar roçando gentilmente os dedos longos e fortes.
O sorriso de Booth se expandiu diante do contato estabelecido por ela.
"E vocês? Quando foi que decidiram finalmente criar juízo e perceberam que são perfeitos juntos?" a voz de Hank os arrancou do momento que partilhavam.
"Hã? Bom..." Booth ergueu os olhos para o avô, que ele tinha certeza de que estava se deliciando em colocá-lo contra a parede. "Foi pouco antes do Natal..."
"Na verdade, foi somente no Natal que nós realmente passamos a ter rela-"
"Bones!" Booth exclamou, um pouco mais alto do que pretendia, os olhos se abrindo em desespero.
"O que foi, Booth?" Temperance olhou para ele, confusa. "Eu só ia dizer que foi no Natal que demos início a uma relação séria. Como um contrato social. Você até me deu as novas chaves do seu apartamento."
Booth sentiu o ar deixar o peito de maneira aliviada. Por um instante ele havia temido o estrago que a boquinha despudorada de sua namorada pudesse fazer na frente de seu avô e de seu filho.
"Sim, nós nos acertamos no dia do Natal" ele sorriu, voltando-se para o avô, que o contemplava com ar de contentamento.
"Eu fico feliz que tenham feito a coisa certa" Hank disse, orgulhoso. "Eu sempre soube que você era a mulher certa para o meu neto, Temperance. Eu lhe disse, não disse?"
Booth observou a parceira trocar um olhar significativo com seu avô. Mas antes que pudesse fazer qualquer pergunta, Parker foi mais rápido e começou a falar.
"A Bones é a melhor!" o garotinho exclamou, com um enorme sorriso. "A Hannah era legal, mas ela não sabe tantas coisas quanto a Bones."
"Ninguém é tão inteligente quanto a Bones" Booth complementou, sorrindo para a parceira.
"Na verdade, existem outras pessoas tão inteligentes quanto eu, com o QI aproximado ou no mesmo nível. Mas geralmente é difícil encontrar quem tenha intelecto tão elevado quanto o meu."
Hank e Parker riram, e Booth não pôde deixar de acompanhá-los segundos depois.
"O que foi? Qual é a graça?" Temperance perguntou, sem entender do que eles riam. "Vocês acham que pessoas inteligentes são engraçadas?"
"Muito!" Parker levou uma das mãos ao estômago, ainda rindo. "Principalmente você!"
Temperance ergueu as sobrancelhas. "Então você me acha engraçada?"
"Demais!" Parker sorriu.
E ela também sorriu, sentindo-se receber o maior dos elogios.
"Ela é bonita, inteligente, rica e engraçada. O que mais um homem pode querer?" Hank comentou.
"Nada" Booth ouviu-se dizer em voz alta, mirando a parceira.
E ele viu, pela primeira vez, o rosto de Bones ficar vermelho. Ela estava corando. O coração de Booth encheu-se dentro do peito, satisfeito em ser um dos únicos que conseguira arrancar aquela reação incomum de constrangimento da mulher à sua frente.
"Bom, mas você não ia me mostrar as fotos que tirou na casa dos seus avós, Park?" Hank os trouxe de volta ao entorno.
"Eu vou pegar! Estão numa das sacolas" dizendo isso, o garoto pulou da mesa para ir em busca das fotografias.
Temperance aproveitou a oportunidade para tirar a mesa. Booth uniu-se a ela na tarefa.
Enquanto Parker mostrava cada foto e contava a respectiva história do que havia acontecido em cada cena ao bisavô, Booth sorriu e se afastou um pouco, puxando Bones até a janela com a desculpa de apreciar a noite que caía. Quando estavam perto o suficiente, ele tocou o queixo dela com os dedos, sorrindo.
"O que foi?" ela perguntou, uma sombra de sorriso roçando os lábios.
"Obrigado" Booth sussurrou.
"Por quê?"
"Por me fazer tão feliz. Por fazer meu filho e meu avô felizes. Por formar parte de uma família comigo."
Temperance sentiu os olhos arderem levemente. Tentou espantar a onda de emoção da garganta com um pequeno riso.
"Você me ensinou o significado disso, Booth... família" ela murmurou, sincera. "E fazer parte desse círculo familiar... você, seu avô... Parker... é muito especial para mim."
Ele não resistiu. Seus olhos se perderam no mar azul infinito que o fitava enquanto ela dizia aquelas palavras... e ele a beijou. Segurando-a pelo queixo com carinho, inclinou o rosto delicado na direção do seu e beijou-a nos lábios. Um beijo leve e quente.
O som de risadas os trouxe de volta ao entorno. Ambos se viraram a tempo de ver Hank e Parker muito entretidos com uma das fotos que o garotinho apontava.
"E você caiu de bunda nessa!" o bisavô exclamou, rindo ainda mais.
"Foi um tombaço!" Parker declarou, orgulhoso da própria queda.
"Esquiar não é tão fácil. Mas você vai aprender antes do que imagina. Como o seu pai, você é um garoto muito esperto" Hank comentou.
Booth sorriu, puxando a parceira pela mão, reaproximando-se do avô e do filho sentados à mesa.
"Pelo menos eu já sei patinar no gelo. Já é alguma coisa" Parker murmurou.
Quando Booth se aproximou do avô, apertou gentilmente os ombros dele. Hank ergueu os olhos para vê-lo.
"Oi, Baixinho! Achei que estava namorando ali perto da janela."
O agente balançou a cabeça, rindo. Seu avô era quase como a namorada quando se tratava de sinceridade e ser direto.
"É bom saber que me acha esperto, Pops" Booth murmurou, ainda sentindo o calor de contentamento com o elogio que o avô acabara de proferir a seu respeito.
"E é verdade. Você é um garoto esperto" Hank murmurou, meneando a cabeça. "Um pouco lerdo, às vezes..." e apontou para Temperance. "Mas no final sempre acaba tomando a decisão certa."
Booth levou uma das mãos à testa. Seu avô não tomava jeito!
"Hank, você já tomou seus remédios hoje?" a voz de Temperance desviou a atenção da conversa.
Todos olharam para Hank ao mesmo tempo.
"Já tomei, sim" ele disse, sério.
"Todos?" Temperance estreitou os olhos.
"Ok... acho que ainda falta um" o velho senhor fez menção de começar a levantar-se da cadeira, mas Booth apoiou uma das mãos sobre as costas dele. "Pode deixar, Pops. Eu pego" ele ofereceu.
"Estão na minha caixa de remédios, logo ali na primeira prateleira da estante, Baixinho."
Booth foi até o local indicado e pegou a caixa com os remédios. Retornou à mesa e depositou-a à frente do avô.
"São estes aqui" Hank retirou um pequeno frasco amarelo do interior da caixa. Quando já se preparava para levar um comprimido à boca, ele avistou Temperance oferecendo-lhe um copo com água. "Obrigado, querida" ele disse, docemente.
"Eu posso guardar a caixa?" Parker perguntou, querendo ser prestativo.
"No mesmo lugar, Park!" Hank estendeu o objeto ao bisneto, que foi alegremente executar sua missão.
"Agora acho que o senhor devia descansar um pouco, Pops" Booth observou.
"Tem razão. Preciso tirar um cochilo antes da festa."
"Festa? Que festa?" Booth franziu o cenho.
"O pessoal daqui vai dar uma festa de Ano Novo" Hank informou, erguendo-se da mesa. "E eu prometi a Ethel que dançaria a noite toda com ela."
"Ethel?" Booth pareceu confuso. "Mas não era Maggie a amiga que o senhor..."
"Ah, Maggie se tornou uma chata!" Hank fez um gesto impaciente com uma das mãos. "Aquela mulher mais parece uma velha! E eu não estou na idade de ficar aguentando gente ranzinza."
Booth e Temperance riram, trocando um rápido olhar divertido.
Parker então se aproximou deles, unindo-se à pequena roda. O menino se postou logo à frente de Temperance, que colocou as mãos instintivamente sobre os pequenos ombros.
"Ok. Então vamos indo... vamos deixar o senhor tirar o seu sono de beleza" Booth brincou.
Hank mirou o neto com um sorriso. "Engraçadinho!"
"A Bones me acha muito engraçado" ele arqueou as sobrancelhas.
"Eu nunca disse isso" Temperance protestou.
"Mas a senhorita sempre ri das minhas piadas. Então isso me dá a certeza de que me acha engraçado" Booth sorriu, triunfante.
Ela não teve como negar.
Hank aproximou-se de Temperance, um sorriso no rosto. "Muito obrigado por ter vindo com o Baixinho e o meu bisneto me visitar."
"Não precisa agradecer, Hank. Sabe que eu aprecio muito vir visitá-lo."
"Sei, sim" o homem a abraçou ternamente. "Obrigado pela comida. Estava uma delícia!"
"De nada" Temperance sorriu quando os dois se afastaram.
Então, Hank virou-se para o pequeno bisneto, abrindo os braços. "Feliz Ano Novo, Park!"
"Feliz Ano Novo, Pops!" Parker abraçou o bisavô com carinho, enquanto Hank depositava um beijo sobre a cabecinha loira.
Por fim, Booth se aproximou do avô para abraçá-lo.
"Estou muito feliz por você, Baixinho" Hank sussurrou ao ouvido do neto.
Booth sorriu. Ele sabia exatamente do que o avô estava falando. "Eu também estou, Pops... estou muito feliz!"
Quando os dois se afastaram do abraço, Hank ainda segurou-o pelos braços, apertando com força. "Cuide bem dela."
"Eu vou cuidar" Booth tornou a sorrir.
"Eu tenho certeza!" Hank também sorriu.
Em seguida, Booth e Temperance rumaram para a porta. Enquanto os dois adultos saíam, dando os últimos acenos a Hank, Parker disparou na frente.
"Está nevando!" o menino exclamou. "Olha, pai! Bones!"
Temperance e Booth voltaram os olhos para o enorme pátio iluminado que ficava na entrada da casa de repouso. Pequenos flocos brancos caíam suavemente no ar da noite, numa espécie de dança lenta e bonita de ser ver.
"É, amigão! Tivemos neve por aqui no Natal também..." dizendo isso, os olhos de Booth encontraram os da parceira.
Um leve sorriso adornou as feições dela ao lembrar-se da ocasião. Os dois haviam admirado a neve pela janela antes de fazerem amor pela primeira vez. Ela sentiu o coração bater um pouco mais acelerado ante a lembrança.
"Demais!" Parker exclamou antes de sair correndo para fora.
"Ei, cuidado!" Booth chamou o filho, indo atrás dele. "Cuidado, Parker! Você pode escorregar e se machucar. Vamos com calma."
O menino voltou-se para o pai, um sorriso enorme no rosto infantil. "Eu adoro neve!"
"Eu sei" o pai riu, observando o filho erguer as mãos e tentar capturar os flocos brancos que caíam.
Booth sentiu no mesmo instante a aproximação da namorada. Ela se postou ao seu lado, em silêncio. Voltando os olhos para ela, pôde vê-la observar a neve com um brilho encantado nos olhos imensamente azuis.
"Acho que não é só o Parker que adora a neve" Booth murmurou.
Temperance voltou os olhos para o parceiro. "Me traz boas lembranças..." ela disse, com um pequeno sorriso no canto dos lábios.
Booth sentiu o coração encher-se de calor. E sorriu também, tomando uma das mãos enluvadas dela na sua, apertando-a gentilmente.
"Eu quero perguntar uma coisa" ele murmurou, incapaz de conter por mais tempo a curiosidade que uma observação anterior havia lhe despertado.
Ela ficou repentinamente séria, fitando-o atentamente.
Continua...
