...

Audácia

"Ela ousava amar de verdade… Ele estava decidido a duelar com o destino…"


Adaptação da obra de Candace Camp.

Disclaimer: Todos os personagens desta história (funga) não me pertencem. E, infelizmente, (limpa as lágrimas do canto dos olhos) Kishimoto-sensei não quis me dar nenhum deles de aniversário.


1. Prólogo

1872

Como supunha, ele a esperava com o mesmo fervor impaciente que dela se apossara na última hora, enquanto buscava uma oportunidade de escapar da casa sem ser notada.

Ele virou-se quando ela chegou, o olhar profundo atravessando a sala e a fitando.

- Sakura!

Ele era jovem. Acabara de completar 20 anos exibindo o corpo musculoso, esbelto e flexível da juventude. Por ter se metido debaixo da bomba-d'água, o cabelo preto, ainda molhado, puxado para trás, caía até a curva do pescoço, enroscando-se por cima da gola da camisa de tecido áspero. Só de olhá-lo, Sakura sentiu o coração contrair-se.

Correram ao encontro um do outro, impelidos por uma ansiedade que só aumentara durante todo o dia, deixando-os quase consumidos pelo desejo. Os braços dele a rodearam, puxando-a com força para si. Pressionou os lábios nos dela. Sakura lançou os braços em volta de seu pescoço.

Estreitaram-se, bocas e corpos se encaixando como se fosse possível ficarem ainda mais próximos. Ele afastou o capuz de sua capa, revelando a gloriosa tonalidade rósea de seu cabelo. Estivera preso antes, mas, como de hábito, já conseguira escapar de metade dos grampos. Agora ele completou-lhe o desalinho enfiando as mãos na suavidade do cabelo.

O desejo martelava, arranhava, desesperado, sem jamais terminar; apenas aplacava de vez em quando, transformando-se numa dor calada. Ele afastou a boca e cobriu-lhe o rosto e o pescoço de beijos. As mãos, desajeitadas de tanto desejo, tocaram a fita que prendia a capa. Soltou-a e a capa deslizou pelos ombros, caindo ao chão. Por baixo, ela trajava um vestido de baile de cetim azul-claro, ajustado para afinar a cintura e pressionar os seios que saltavam no decote.

Ele perdeu a respiração diante da visão, a paixão atravessando-o como um relâmpago.

- Meu Deus... - suspirou. - Seus avós a deixaram usar esta roupa em público?

Sakura riu, adorando o brilho de seus olhos e o fato de poder despertar-lhe este sentimento.

- Ah, Sasuke, todo mundo está usando esse tipo de roupa. Era um dos vestidos de Cee-Cee. Ela o usou há dois anos.

- Mas nela não chamava tanta atenção quanto em você - respondeu ele, ardente.

- De qualquer modo, vovó espera que ele inspire o amigo de Shikamaru, lorde Sai, a me pedir em casamento. Ele é incrivelmente rico, você entende, e vem de uma família conceituada.

O lábio superior de Sasuke curvou-se num esgar de desprezo.

- Eles não têm pudor em vender você a quem fizer a melhor oferta.

- Os Harunos precisam de um casamento vantajoso - argumentou de modo lógico. -De todo modo, que diferença faz, já que não tenho intenção de casar com nenhum dos homens para quem me empurram? - Ela prendeu as mãos em suas costas, enfatizando as protuberâncias de seu colo. - Fiquei contente em vesti-lo porque sabia que você me veria. Bem... ele encorajaria você a dar um lance alto?

A boca abriu-se, sensual.

- Claro. Eu daria tudo que tenho para ter você. - Ousadamente, segurou-lhe os seios.

- Você já me deu o que quero. - Ela ergueu os olhos verdes para ele, tão confiante quanto uma criança, mas demonstrando todos os desejos de uma mulher. Amava Sasuke Uchiha havia muito tempo, desde que ele chegara para trabalhar para sua família nas estrebarias, e lhe parecera um milagre quando este verão, ao voltar da Escola para Jovens Damas, da Srta. Kurenai, Sasuke finalmente a vira como mulher. Fora ainda mais surpreendentemente quando, duas semanas atrás, ele admitira amá-la.

- O conde cortaria minha cabeça por estar com você assim - disse Sasuke. - E com toda razão. Você não passa de uma criança. Não é correto de minha parte tirar vantagem de você.

Mas, mesmo ao pronunciar as palavras, não conseguia se impedir de curvar-se e depositar um beijo carinhoso na parte superior de cada um dos seios arfantes. Sakura fechou os olhos de prazer e colocou as mãos em seus ombros, acariciando os poderosos músculos por baixo da camisa barata.

- Sshhh! - sussurrou impetuosamente. - Não diga estas coisas. Isso não é errado! Eu amo você.

Ele deixou escapar um gemido, levantando-a e mergulhando o rosto entre os seios.

- E eu amo você, Sakura. Você é meu anjo de verdade, meu lindo anjo de cabelos róseos. Penso em você todo o tempo. Às vezes acho que não vou conseguir passar todo o dia sem você. Eu a quero tanto... Hoje, quando saí cavalgando com aquele insuportável e grosseiro Sai, e o vi flertando com você, espiando-a... tive vontade de matá-lo.

Elevou a boca, tocando-lhe a maciez do topo do pescoço e descendo até a base, quando ela voltou a pôr os pés nos chão. Beijou-lhe os lábios, abrindo-lhe a boca, e a língua mergulhou, explorando, acariciando, excitando. Sakura tremeu, dominada pelo prazer.

- Sakura! - A voz do avô ressoou na estrebaria.

Eles se separaram e voltaram-se. O avô de Sakura estava parado dentro do estábulo, acompanhado pelo neto, Shikamaru, e por lorde Sai, o distinto cavalheiro com quem o avô e a avó insistiam em casá-la.

O conde apressou-se na direção deles, o cabelo branco esvoaçante, o rosto retorcido de fúria.

- Seu insolente maldito! Como ousa colocar as mãos nojentas numa Haruno?

Ele brandiu a bengala como uma clava, descendo-a com toda a força na cabeça de Sasuke. Por sorte, Sasuke era jovem e bastante rápido para se desviar e não ser atingido bem no meio da cabeça, mas não conseguiu evitar ser atingido no lado. A força do golpe foi suficiente para atordoá-lo e cortar-lhe a pele. Tonto, caiu de joelhos, o sangue escorrendo do corte ao lado do olho.

- Vovô! - gritou Sakura e se atirou contra o avô quando ele levantou o braço para aplicar outro golpe. - Pare! Não! Não o machuque!

Ao ouvir o alvoroço, Asuma, o chefe dos cavalariços, chegou descendo as escadas do seu alojamento nos fundos dos estábulos e correu na direção deles, seguido por dois outros cavalariços.

- Milorde, milorde, o que aconteceu? Qual o problema?

Os homens pararam repentinamente ao presenciar a cena diante de seus olhos. Asuma ficou de boca aberta e um dos rapazes murmurou:

- Não acredito no que estou vendo!

O conde de Haruno deixou escapar uma torrente de imprecações. Agarrando o braço de Sakura, empurrou-a na direção de Shikamaru.

- Leve sua irmã de volta para casa. Eu cuido desse patife. - Shikamaru apertou com força o braço da irmã, mas ela se debateu, tentando se desvencilhar.

- Não! Não vou! Solte-me! Sasuke!

Virou-se na direção de Sasuke, que conseguira se pôr de pé, e encarou o avô desafiante. Ao ouvir seu grito, Sasuke fez menção de aproximar-se, mas o conde fez um gesto com a bengala e Asuma e os outros cavalariços o agarraram antes que pudesse alcançar Shikamaru e Sakura e o arrastaram de volta.

- Pare! - gritou Sakura. - Não, não o machuquem! Solte-me!

- Ela contorceu-se e lutou por se libertar, mas Shikamaru passou-lhe o braço pela cintura e levantou-a do chão, caminhando em direção à porta. Ela berrou e o irmão tapou-lhe a boca com a mão.

- Pelo amor de Deus, Sakura, você quer parar? - exclamou.

- Desse jeito todos na casa sairão para presenciar a cena. Já basta o que aconteceu.

- Sakura! - Atrás deles, Sasuke empurrou e se debateu, tentando escapar dos captores, mas os três cavalariços o seguravam com firmeza.

Sakura virou a cabeça para olhá-lo mais uma vez. Depois, Sai abriu a porta para Shikamaru que, vacilante, saiu com ela. Sai os seguiu, fechando a porta e impedindo-a de ver Sasuke. Sakura começou a chorar. Shikamaru, determinado, carregou-a para a casa, e enquanto andava, gradualmente Sakura parou de lutar. Ela percebera ser inútil. Shikamaru era mais forte do que ela e não tinha esperança de escapar dele, não com a mão de ferro com que a segurava. E ter lorde Sai testemunhando suas vãs tentativas de escapar era humilhante. Ao chegarem à porta que dava para as cozinhas, Shikamaru tirou a mão de sua boca e a colocou de pé.

- Vou levá-la para seu quarto - disse. - Vamos subir pela escadaria dos fundos para que ninguém a veja, mas se começar a gritar, vou ter que tapar sua boca novamente. E você não pode escapar. Sai, segure o outro braço.

- Não! - Sakura afastou-se o mais que pôde do outro homem. - Não vou tentar escapar ou gritar. Prometo. - Seria muito vergonhoso este estranho segurar-lhe o braço como se fosse uma prisioneira.

- Ótimo. - Shikamaru abriu a porta e empurrou-a pela enorme cozinha, sob os olhares dos criados curiosos, e subiram a escadaria dos fundos. - Honestamente, Sakura, o que deu em você? Misturando-se nas estrebarias com um dos cavalariços! Sua reputação ficará arrumada se a notícia se espalhar.

- Não me importo! Amo Sasuke e vou me casar com ele! - Shikamaru ficou boquiaberto e Sai deixou escapar uma risada.

- Casar com o garoto do estábulo? - repetiu, cáustico. -Ah, essa é engraçada.

- Sakura, tenha juízo. Você não poderia se casar com um dos cavalariços. É absurdo.

- Eu o amo. - A voz a denunciou quando tremeu e prosseguiu: - Você acha que vovô vai machucá-lo? Ele não fez nada de errado.

- Eu diria que seu conceito de certo e errado é bastante estranho, se não acha errado um dos criados levar a filha de 16 anos do dono da casa para os estábulos e fazer amor com ela!

- Ele não fez! - gritou, exaltada. - Quero dizer, nós nunca...

- Bem, pelo menos agradeço a Deus por isso. Mesmo assim, sua reputação ficará manchada se alguém mais souber.

Chegaram a seu quarto e Shikamaru abriu a porta e a empurrou para dentro. Pegou a chave da fechadura.

- Sinto muito - disse à irmã, com expressão envergonhada. -Mas não posso deixar você sair e correr de volta aos estábulos.

Sakura lançou-lhe um olhar duro. Não lhe daria a satisfação do perdão. Ele tentou sorrir novamente; depois saiu do quarto e trancou a porta. Sakura ouviu a chave girar na fechadura. Virou-se, passando o olhar pelo quarto. Fora sua casa por toda a vida, mas agora parecia uma prisão. Atirou-se na cama e deixou escapar uma torrente de lágrimas.

Duas horas se passaram antes de a chave girar novamente na fechadura. Sakura levantou-se e olhou na direção da porta, ajeitando a saia. Passara tanto tempo à espera, atemorizada, sem saber o que aconteceria, que foi com alívio que viu a porta abrir e o avô entrar, fechando-a imediatamente.

Ele estava sozinho, o que representou alívio ainda maior. Esperava que ele trouxesse a avó e talvez a mãe dela, para adicionar lágrimas aos seus argumentos, e temera a possibilidade de ser forçada a brigar com todos eles. Já era ruim o suficiente ter que enfrentá-lo. O rosto do avô estava sombrio e marcado pela preocupação. Olhou-a por um longo momento, deixando-a ver a imensidão de seu desapontamento e decepção. Sakura ajeitou as costas e esperou. O pai morrera jovem e o avô passara a ocupar o papel de pai e de avô para ela e Shikamaru. Sabia que lhe devia lealdade e amor. A idéia de lhe causar desapontamento e até mesmo dor a atormentava, mas estava determinada a ter o homem que amava e sabia que precisava se impor se esperava agarrar a felicidade desejada.

Finalmente, o conde começou:

- Ele foi expulso das terras. Você não vai voltar a ver Sasuke Uchiha.

O medo a invadiu, deixando-a sem ar.

- O que fez? O senhor o machucou?

- Não. - Ele deu de ombros. - Não mais do que o necessário para obrigá-lo a fazer as malas. Mas disse que se algum dia ele voltar a pisar em minhas terras, darei ordens de atirar, por invasão.

- Vovô! Nunca o perdoaria se o tivesse machucado.

- Pouco me importa se você perdoaria ou não - repetiu, áspero. - Você é quem deveria se preocupar em conquistar meu perdão. Você desgraçou a família. Só pode ser o sangue de sua mãe correndo em suas veias para fazê-la rolar no feno com um empregado dos estábulos.

- Lamento que se sinta dessa maneira - respondeu Sakura, orgulhosa.

- Como deveria me sentir? Como poderia me sentir? Você nos traiu, jogando em nossa cara tudo que sua avó e eu fizemos por você. É uma garota ingrata, uma infeliz libidinosa!

- Então devo supor que o senhor ficará feliz em se livrar de mim - retorquiu Sakura, empertigando-se e lutando contra a dor que as palavras lhe despertavam.

- Não me provoque! - Ele a fitou, estreitando os olhos. -Mas aquele jovem tolo, Sai, ainda quer você. Você deve tê-lo enfeitiçado, embora Deus saiba que ele não parece o tipo de deixar uma garota fazê-lo perder o juízo. Depois do que fez, eu não esperava que você fizesse um casamento decente, quanto mais um bom casamento. Você sabe que eu e sua avó desejamos essa união... e isso também salvará sua reputação.

Sakura o encarou por um momento, atônita. Finalmente disse:

- O senhor acha... o senhor realmente acha que concordarei em me casar com lorde Sai?

- Você vai se casar com ele.

- Não vou. - Ela o enfrentou, o rosto tão implacável quanto o dele. - Eu amo Sasuke. Não vou ter mais ninguém, quanto mais àquele insensível do Sai.

O conde emitiu um som de desprezo e acenou com a mão, como para afastar os sentimentos dela.

- Não me venha com essas baboseiras sentimentais sobre amor. Amor nada tem a ver com casamento, não em nossa classe social. Talvez funcione para fazendeiros, comerciantes ou operários. Mas um Haruno se casa por interesses familiares.

- São vendidos por dinheiro, o senhor quer dizer - retrucou Sakura. - Bem, me recuso. Vou me casar com Sasuke.

- Um Haruno não se casa com criados. Não sei que bobagem enfiou em sua cabeça, mas é melhor se livrar dela, e rápido. Você vai se casar com lorde Sai.

- Não pode me forçar a me casar com ele, assim como não pode me impedir de me casar com Sasuke - argumentou Sakura. -O senhor pode me trancar, mas prometo que um dia vou dar um jeito de fugir. Sasuke vai descobrir uma maneira de me tirar daqui. Vamos nos casar e morar nos Estados Unidos, onde ninguém se preocupa com classes sociais. Não há nada que possa fazer para impedir nosso amor.

- Acho que passar a vida toda na prisão pode atrapalhar um pouco - disse o avô, irônico.

O coração de Sakura palpitou agitado. Ela fitou o avô.

- O que está dizendo? Sasuke não vai ser preso.

- Não se você concordar em cumprir seu dever. - Ela molhou os lábios, nervosa.

- O senhor quer dizer... quer dizer me casar com Sai?

- Sim.

Sakura ergueu o queixo, desafiante.

- Não acredito no senhor. Por que mandaria prender Sasuke se eu não me casar com Sai?

O velho enfiou a mão no paletó e retirou um objeto reluzente.

- Você está vendo esta adaga? Aquela da caixa na galeria?

Sakura, atônita, acenou afirmativamente. A adaga lhe era bastante familiar. Sempre estava exposta dentro da caixa na longa galeria. Era uma relíquia de família, tão antiga que ninguém tinha certeza de como os Haruno a haviam adquirido. Tanto a bainha quanto a adaga eram de uma intricada gravação de ouro em relevo. Jóias enfeitavam o centro da bainha ostentando uma grande esmeralda cravejada no punho.

- Esta peça é muito valiosa - prosseguiu o avô. Sakura espiou a adaga como se fosse uma serpente. - Graças às jóias e à antigüidade, seu valor é quase inestimável. Se um criado a roubasse por vingança por ter sido despedido, seria punido severamente, acredito.

- Isso é absurdo. Sasuke jamais roubaria alguma coisa.

- Estou avisando, jovem: caso não se case com lorde Sai, esta adaga desaparecerá. E ficarei feliz em dizer ao xerife aonde procurá-la, já que fui obrigado a expulsar um criado insolente de minhas terras hoje. Quando ele for à casa dos Uchiha, encontrará esta adaga entre os pertences de Sasuke Uchiha. Agora diga-me como seu precioso Sasuke ficará fora da prisão com esta evidência contra ele. Não seria preciso nenhuma outra prova, mas posso providenciar uma testemunha que o tenha visto pegar o objeto da caixa.

Sakura o fitou, horrorizada. Não duvidava que o avô pudesse cumprir sua ameaça. Os Harunos eram uma família conhecida e poderosa. Talvez a fortuna da família pudesse estar em declínio, mas ainda pertenciam à alta esfera social e as pessoas da região os olhavam com temor e respeito. Tinham uma fortuna em terras, mesmo que nem sempre tivessem dinheiro disponível, e forneciam o sustento de várias famílias das redondezas, seja nas minas de estanho ou na propriedade. Ninguém duvidava da palavra do avô, e ele não teria dificuldade em encontrar homens bastante leais para mentir a seu favor.

- Se o fizer, irei eu mesma ao xerife e contarei o que o senhor fez e o motivo - disse, tentando controlar o tremor na voz.

- Se quiser trazer desonra a você e à família lançando ao vento seus casos amorosos com cavalariços, então faça isso. Mas nenhum oficial deixará de acreditar na minha palavra para acreditar na de uma garota apaixonada. Dirão que você está inventando coisas, seduzida pelo charme do homem. E ele ainda irá para o cárcere.

- Como pode fazer isto? Como pode ser tão mau? Tão cruel?

- Farei tudo para salvar Haruno - retorquiu, seco. - Você sabe o estado de nossa fortuna. O castelo de Haruno precisa desesperadamente de reparos. Também precisamos investir dinheiro nas terras. E as minas de estanho simplesmente não produzem como antes. Tanto você quanto Shikamaru terão de fazer bons casamentos. Sai é perfeito. Tem dinheiro e poder e pertence a uma excelente família. E sua reputação será salva. Ele é o único estranho que sabe o que aconteceu hoje, e se você o desposar, ele não terá motivos para revelar nada, assim como nós.

- Não posso - gemeu. - O senhor não pode fazer isso comigo. Não posso abrir mão de Sasuke, eu o amo.

- Se o ama - disse o conde em tom grosseiro -, então vai abrir mão dele. Porque é a única maneira de salvá-lo. Se não se casar com Sai, seu Sasuke morrerá na prisão.

- Não... -As lágrimas escorreram-lhe pelo rosto. - Por favor, por favor, não o mande para a prisão.

- Case-se com Sai.

- Está bem - gritou, o corpo agitado pelos soluços. - Está bem. Eu me casarei com lorde Sai!


Continua...


Olá meus amores!

Sei que andei meio sumida daqui, e que isso é deveras imperdoável, mas como o prometido com o fim de Donzela Guerreira, trouxe outra história SasuSaku para vocês.

Esta, em particular, me chamou muito a atenção quando eu li. Vi como adaptação no fanfiction mas em outro fandom, e me apaixonei.

E já dá para saber por quê, hn? O prólogo já é cheio de ação, e as coisas vão ficar ainda melhores!

Espero que estejam gostando, e resolvi continuar com o meu esquema de reviews: 15 reviews = capítulo novo idependente do dia. Caso contrário estarei aqui fielmente uma vez por semana, ok?

Não se esqueçam de ler a continuação de Donzela Guerreira, Donzela Feroz. Dessa vez um GaaIno. :)

Lembrem-se: Reviews movem montanhas, ou melhor, capítulos.

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Beeijos.