Resumo
Em um mês de novembro Sakura relembra como foi difícil dizer a Adeus para o seu único amor. Que além de roubar seu coração tirou seu chão e sua razão de viver.
Na verdade é apenas mais uma songfic, sem pretensão nenhuma. Terá três capítulos, previamente prontos. Que dependera apenas dos números de reviews que receberei. Como não tenho revisora para essa, qualquer ajuda será aceita.
Deixem, comentários. Por favor!
Beijos!
Anna Lennox
Novembro
Novembro 2003- O começo
"Você esta realmente apaixonada por esse "garanhão", Saki?"-perguntou Jenny Winston, a velha enfermeira chefe do Hospital Central De Tókio.
"Sim, Jenny. Ele foi meu único amor."-respondeu ela com os olhos brilhantes."-Eu o amo desde que tinha apenas doze anos."
"Eu sei disso."-falou com cautela."-Mas você é tão jovem...Praticamente uma criança, e ele um playboy que já despedaçou vários corações."
"Sei, eu sei que ele tem uma certa "fama" de conquistador."-concordou impaciente. Odiava relembra o passado boêmio de Shoran.
"Para cada dia da semana a uma mulher disponível."-falou contundente."-Eu não falo isso para deixá-la insegura, falo isso para o bem de seu coração."
Sakura compreendia o lado da amiga, Jenny tinha cinqüenta e nove anos, como ela sempre diz, bem vividos. Era igual uma mãe-coruja, sempre fora sua protetora. Além de ter uma grande parcela em seu sucesso profissional. O que não fora nada fácil, mas conseguira com muita luta e dificuldade para construí uma carreira. No momento era uma enfermeira especializada, e capaz até mesmo de fazer uma micro-cirurgia sem a ajuda de um cirurgião. Tinha um currículo que muitos queriam ter, mas o que poucos sabiam era o quanto sofrera para está ali. Sendo respeitada por suas habilidades. Era uma profissional indispensável em qualquer hospital que viesse a trabalha. Mas infelizmente o sucesso profissional não a mais satisfazia. Precisava do carinho e o amor de Shoran, um afeto que jamais foi substituído por nenhum homem.
"Eu conheço Shoran há vários anos..."
"Mas faz dez anos que ele não lhe da noticias."-falou sarcástica.- Por que agora do nada voltou?
"Ele nunca me esqueceu, como eu jamais pude tirá-lo de meu coração."
"Eu não acredito nessa história, Sakura."
"Que não acredite."-resmungou brava.-Eu o amo, e nada vai nos separar...
"Não até a próxima loira peituda aparece, e ele se "apaixonar"."
Não gostava e nada do tom de censura na voz da amiga. Sabia que Shoran tivera várias mulheres, entre elas loiras, atrizes, modelos. Afinal ele era um jornalista famoso, âncora de um tele-jornais mais vistos nos lares japoneses. Ele era brilhante, bonito e quando sorria o mundo a seu redor parava. Conheciam-se desde de quando eram crianças. Eram vizinhos; ele foi seu primeiro namorado, mas abandonara na noite de formatura para segui o seu sonho, e ela não incluía nele. Afinal uma menina pobre não era o suficiente para um jovem rico que tinha o mundo a seus pés. Lutara para ser digna a ele. E em dez anos seguira todos os seus passos, até ele inesperadamente bate em sua porta com uma proposta mirabolante de um casamento relâmpago.
Ele a ama, ele tinha que amá-la. Pois odiava aquela sensação de esta entregando seu coração nas mãos erradas. Temia que Jenny estivesse com a razão, mas não deixaria seu lado racional toma conta de seus desejos mais uma vez.
"Eu confio nele, Jenny."-falou sem segurança."-Ele me ama, eu sei disso."
"Se fosse você, minha filha, não confiava muito nesse rapaz, algo me diz que ele a fará chora lágrimas de sangue."
Aquilo era um conselho e uma previsão ao mesmo tempo. Aquilo era um conselho e uma previsão ao mesmo tempo. Mas nada a iria fazer desisti da última chance de ser feliz. Ao lado dele.
Você é pura e delicada, e não merece sofre... Não merece mesmo.-falou passando uma das mãos no rosto dela.-Eu não o conheço, mas sei o quanto sofreu por ele te desprezar. Ele nunca cumpriu com a suas promessa e durante anos não escreveu nem ao menos duas linhas.
"Ele estava ocupado."-tentou justificá-lo, mas o que era em vão.
"Nem todo tempo, querida."-rebateu cansada."-Mas não posso impedi-la de seguir seu destino...Vá em frente, pois sempre estarei a seu lado para consolá-la."
"Eu sei, mãe-ursa... Eu sei."-falou sorrindo, abraçando a única mulher que a tratou com dignidade, sem vê-la como uma aventureira ambiciosa, ou uma doente com epilepsia, o que realmente tinha, e sofria muito por isso... Sempre foi uma pedra em seu caminho, e um motivo para ter vergonha.
"O que você está fazendo não é o certo, Shoran."-falou Eriol demonstrando estranhezas pela a atitude inesperada do amigo."-Sakura é uma boa garota, mas não é o seu tipo de mulher. E você concorda com isso...Então porque iludia-la se não ama.-pausadamente continua.-Só se em dez anos você mudou sua forma de pensar com relação a ela e a doença que a persegue?"
"Eu não mudei de idéia, Eriol."-falou bebendo rum.-Sei que não a amo, e jamais poderie amá-la... Sakura é tão ingênua que o único sentimento que tenho por ela é pena.
"Então por que magoá-la?"
"Eu não vou feri-la," -replicou nervoso.-e você sabe muito bem o que me motivou a procurá-la.
"Já sei, já sei que é por causa de uma clausula no inventário de avô."-falou taxativo.-"Mas porque justamente ela, que te ama tanto que não enxerga além de sua própria paixão?"
"Meu avô citou-a em seu testamento, e deixou bem claro que só irei recebe o dinheiro quando não me casar com ela."-explicou sem vontade.
Um dia chegara a amar aquela menina com incríveis olhos verdes e um sorriso que a até o hoje o deixava sem razão. Mas esse dia fora embora, e o que sentia por ela se tornou apenas uma sina em seu caminho. Sua mãe vivia perguntando o por que deixara de gostar da vizinha. Ele certamente não tinha a reposta. Porém, sabia que a doença dela tinha um papel fundamental para Sakura cair no mais profundo esquecimento em seu coração. Naquela época era ambicioso e queria voar para novas experiências, e ela era apenas um "bichinho", uma pedra em seu futuro. Tanto que na primeira oportunidade agarra com unhas e dentes a proposta de ir fazer faculdade em Hong Kong, e assim se livrou da única pessoa que pensara um dia amar.
Era fato que tivera várias mulheres, mas nenhuma ocupara o lugar que Sakura chegará ocupar por um curto espaço de tempo.
"E Mel, como fica nessa história?"-perguntou Eriol displicente.
"Ela compreendeu o que me levou a por um ponto final em nosso romance."
"Você terminou com ela?"-perguntou surpreso.
"E porque não?"-rebateu indignado.
Estou surpreso, pois do jeito que você despreza Sakura, até pensei que manteria aquela manequim se neurônios como amante.
"Eu posso se tudo, Eriol, menos desleal."-falou ofendido.-Nunca enganei ninguém, e não será agora que irei começa a passar por cima de meus princípios morais.
"Mas por dinheiro você faz tudo, até magoar um ser sem malicia o pecado."
Eriol sabia que ele não se sentia bem enganando Sakura. Podia não amá-la, mas nutria um grande carinho por ela...Jamais fora sua intenção volta a procurá-la, afinal nada tinha para falar um para o outro, embora sabia que ela nutria um amor quase irracional por ele, e ficar orgulhoso disso, pois mostrava o quanto ele era inesquecível.
Melissa era sua namorada havia apenas três meses, uma modelo internacionalmente famosa, com um belo corpo, mas sem inteligência, o que facilitava as coisas para ele. Não fora difícil se desligar dela, afinal nunca chegara a senti nada por ela, nem mesmo carinho. Ela apenas estava mais status a ele e a seu trabalho. E como Eriol sempre diz, se tem no mundo algo que ele ama é o dinheiro.
"Essa não é minha intenção..."
"Mas é isso que irá fazer."-falou revoltado.-Você não percebe que ela também chora, e sofre, que ela pode ser uma humilde enfermeira, mas ela tem orgulho, e tem que te mesmo, pois ter epilepsia é horrível... É como se não tivesse mais controle sobre seus atos e pensamentos.-Eriol era médico cirurgião, e durante vários anos trabalha em hospital londrino.-O dinheiro não compra a felicidade aléia...
"Não pedi para se intromete na minha vida."
"Mas eu me intrometo, pois vejo agora no monstro que se transformou, Shoran.-falou amargo colocando o copo em cima da mesa, pegando a pasta que estava a seu lado e indo até a porta.
"Nonde você vai?"-perguntou temeroso. Sabia que Eriol poderia estragar seus planos.
"Pode ficar tranqüilo, pois não irei dedá-lo a sua "noiva"".-respondeu triste.-Guarde bem minhas palavras, Shoran... A solidão é o pior castigo que se pode desejar para um ser humano. Hoje você é bonito, rico e famoso, mas amanhã tudo pode mudar e toda sua vida desmoronar como um castelo de areia.-concluiu batendo a porta.
Ali ai mais um amigo. Era o quarto que tentava demovê-lo de sua união com Sakura. Mas não desistiria agora... Tinha mais de cinqüenta milhões em jogo, e ela não sairia de mãos abanando dessa aventura. A deixaria bem de vida até seus últimos dias. Sabia que o salário de enfermeira era baixo, e mora num apartamento meia-água em bairro pobre não era o estilo daquela mulher amorosa.
Com a cabeça baixa pegou porta-retrato, e em seguida deitou-se no sofá. Olhando para a foto de Sakura percebia o quanto sentira falta dos lábios carnudos dela. Não podia menti para si mesmo, pois não era de seu costume. Sakura fora seu único amor, e o período em que estiveram juntos foram os momentos mais felizes de sua vida. Mas aquele amor agora era apenas uma lembrança, e nada mais. Jamais voltaria amá-la, pois ele transformara em ser frio e calculista. Só queria o dinheiro do qual ela seria sua ponte. Aquilo era uma traição... Mas não podia perde a vida de luxo que tinha. Segundo o testamento de seu avô deveria se manter casado por um ano com ela, e depois estaria livre para fazer o que bem quisesse com o dinheiro. E seria isso que iria fazer... Pois a única coisa que lhe dava prazer era sua conta bancaria.
Eu nunca vou fica sozinho, enquanto tiver dinheiro para manter os meus luxos.-falou com o retrato que agora jazia jogado no chão.-Você, Eriol e todo mundo irão ver o quanto, que o jornalista Shoran Li, será feliz... E com toda a fortuna da minha família irei enterrá-la nas profundezas mais escuras de minha memória.
Novembro de 1991
-Sakura, Sakura onde você estava?-perguntou Li sorrindo.-Não vou mais embora...Mamãe decidiu mora definitivamente em Tomoeda, e o ano que vêm estudarei perto de você.
-Que bom Li.-falou alegre.-Não sei o que seria de mim sem a sua ajuda em matemática...
-Você melhorou bastante, Sak.-disse sorrindo abraçando ela.
-Por causa de suas aulas...-falou timidamente.-Acho que não seria capaz de nem solucionar uma equação do segundo grau.
Sakura nutria uma paixão secreta pelo o menino esbelto a sua frente, que tinha o sorriso mais encantador do mundo. Ele a fazia ter esperança e até esquece de sua doença. Porém tinha medo de perde a sua amizade e carinho, e por isso ficava quieta, vendo ele namora todas as meninas do bairro. Não queria ser mais uma na vida dele...Queria ser a única, por isso ficava quieta e chorava em silêncio. Sua hora chegaria...Sabia disso.
-Não se menospreze.-falou sorrindo.-Você é alta ditada, Sakura, quando eu tenho talento com os cálculos, você tem talento com suas mãos.
-Obrigada...-falou acanhada.
Colocando as mãos no queixo dela, Shoran a fito com um imenso carinho. Como se ela fosse um ser místico ou de outra galáxia. Era como se ela amasse.
-Não precisa agradecer, Sakura.-falou aproximando de seus lábios.-Eu só estou aqui...Por causa...
Ele a beijo, com carinho, num leve roçar de lábios. Duro menos de cinco segundos, mas foi seu primeiro beijo... E justo com que mais tinha apreso e carinho. Nunca pensara que ele roubaria um seu beijo do nada. Ele sempre fizera questão de nunca se visto a seu lado, eram amigos e vizinhos e nada mais. Raramente ele a convidava para sair, e a dor da desconfiança a alertava que Shoran tinha vergonha dela. Embora não sabendo de sua doença. Naquela cidade era apontada como deficiente física, e não uma pessoa com problema tentado se integra a sociedade. Mas afinal o que poderia espera daquela cidade parada no tempo.
-Shoran? O que você está fazendo ao lado dessa...Dessa...-gritou Mia, a namorada dele no momento. Ela na certa não estava gostando em nada da aproximação do namorado perto dela. Afinal que mulher ficaria. Assustada, afastou-se dele.
-O nome dela é Sakura, Mia.-replicou se afastando dela.
-Tanto faz.-falou ignorando-a. -Sua mãe me mandou chamá-lo.
O clima romântico sumira dando lugar a seu verdadeiro papel na vida de Shoran. Ficara renegada a segundo plano.
-O que aconteceu?
-Motivos de família do qual não acho conveniente falar na frente de estranho.-falou incisiva olhando para ela com sarcasmos.
Sabia que sua presença ali era indesejada, mas não queria ir embora. Estava feliz, exultante. Shoran a beijara. Fora seu primeiro beijo e dado justo por ele.
Novembro 2003- três dias depois...
A parti daquele dia tudo mudou. Sua vida nunca mais voltou a ser a mesma, relembrou Sakura olhando para o espelho. O vestido branco era simples, não era pomposo e não tinha muitas pedras, a não ser algumas pérolas semipreciosa. Não queria nada de extravagante, era uma garota simples, e não uma perua emperiquitada.
"Você está linda, Sakura.-falou Tomoyo encantada.-Eu juro que jamais vi uma noiva tão bonita e radiante.
"Não estou cansando obrigada, amiga."-falou sorrindo para o próprio reflexo.-Eu amo Shoran com todo o meu coração e isso me faz feliz.
"Eu sei..."-falou com pesar.-Espero que seja muito feliz.
"E serei, Tomy."-falou cintilante.
Tomoyo já não tinha tanta certeza disso. Não por Sakura, sabia que a amiga seria capaz de tudo por aquele homem. Mas ele já não demonstrava nenhum afeto por ela. Seus olhos eram frios como um bloco de gelo. Era terrível chegar à conclusão de Shoran Li não amava Sakura. Queria apenas a felicidade da amiga, mas sabia que ao lado daquele homem isso seria impossível.
"Eu o amo..."-sussurrou virando-se para amiga.-Esse é o dia mais feliz da minha vida...
"Só quero sua felicidade, Saki."-falou entregando o buquê.-Se ele fazer você noventa e nove , feliz eu já ficaria aliviada.
"Ele vai me fazer feliz... Eu sei disso."-falou confiante.
Shoran sentia-se como se estivesse indo para a forca. Nunca pensara em se casar... Ainda mais com Sakura Kinomoto, a mulher imperfeita para ele. Odiava ter que representa aquele papel. De agora em diante seria um marido exemplar e não mais um playboy. Tinha que se acostumar com isso. A partir de agora sua vida não seria fácil.
"Nervoso Shoran?"-perguntou Eriol sarcástico.-Afinal a leprosa vai ser torna uma Li dentro de poucos...-olhando no relógio provocou.- minuto
"Já era para ela esta aqui..."
"Pensou ela desisti e deixar o noivo plantando no altar."
"Não brinque Eriol."-falou nervoso.-Esse casamento é importante para mim...
"Apenas para você. Pois a melhor coisa que aconteceria para Sakura é o fato de não se vê obrigada a casar com você.-resmungou.-Afinal como a pobre vai desconfia que é apenas uma marionete em suas mãos.
"Me deixe em paz, Eriol.-vociferou ele.-Posso ser um poço cheio de defeitos, mas nunca enganaria ninguém, você sabe disso.
"Ela sabe do dinheiro do seu avô?"
O silêncio foi a reposta, pois naquele instante os clarins começaram a soar, a trombetas a gritar e o coral a cantar a marcha nupcial. Um anjo vestido de branco caminhava até ele... Ela estava linda, linda como já mais ele tinha visto. A simplicidade de seu vestido contrastava com a pele branca e rosada. Os cabelos soltos mostravam a beleza cálida.
"Sakura..."-falou admirado quando ela aceitava a sua mão.-Obrigado...
Sorrindo com candura beijo sua face, e seguida sussurrou em seus ouvidos:
"Não agradeça...Simplesmente me ame."
Naquele instante estava perdido. Ela era mais que um raio de sol... Era sua vida. Naquele instante esqueceu o motivo o que levava a fazer aquilo... Por um breve instante ele era o homem simples e honesto, que a amava com paixão.
"Eu sempre a amei, Sakura..."
Continua...
