n/a: como sempre, aqui estou tentando fazer uma DG diferente, meio viajona e, principalmente, fazer os leitores vibrarem e se divertirem com uma história mais original :) tem uma pitadinha de HG, me perdoem, mas ela nem se compara com tamanho do DG dessa fanfic IUSHAIUSOH. *autora viajona*

importante: quando comecei a escrever a fic, o livro 6 não estava lançado ainda (reparem que eu publiquei essa fic em 2005)

disclaimer: a maioria dos personagens não me pertecem e muito menos os trechos de músicas contidos (e bem espalhados) na fanfic.

Sinopse: Você sabe a brincadeira dos anéis de latinhas de refrigerantes? Se não, entre aqui, porque para Ginny deu a letra D e ela não sabe o que fazer...

Capa: i245. photobucket albums/gg72/ clemisery/th/ capafinal .jpg


Believe in Love.

Acredite no amor.


Capítulo 1: "A Letra D"

Era o último Sábado antes da partida dos alunos para as férias de inverno e todos acima do terceiro ano estavam em Hogsmeade, enchendo os bolsos de doces e coisas explosivas. Caía uma neve espessa sobre a cabeça de todos que se atrofiavam nas ruas do povoado. Duas figuras cheias de casacos do quinto ano rumavam por entre uma multidão de alunos, tentando chegar a Dedosdemel.

Ginny e Colin entraram na loja de doces e se sacudiram, deixando a neve cair no chão. Colin agarrou a mão da garota e a puxou para um canto a loja. Infelizmente ele fez com que ela, que olhava distraída para os lados, batesse contra alguém.

- Desculpa – disse Ginny, erguendo o rosto.

- Hum – fez a pessoa, que virou o rosto indo embora.

Parecia perturbada. Ela franziu o cenho. Viu cabelos loiro platinados se afastarem. Não parou para pensar quem era. Colin a chamou outra vez. Emburrada com a pressa do garoto, estreitou-se até ele.

- O que quer? – perguntou ela, impaciente.

- Olhe só! – exclamou o garoto, pegando duas latinhas. – Refrigerantes de todos os sabores que você possa imaGinnyr, querida!

- Me dê uma dessas – pegou uma da mão dele.

Sabor cítrico. Quem beberia algo assim? Botou de volta na prateleira, mas Colin resolveu comprar quatro, duas para cada um. Saíram da loja e foram para um canto sossegado da cidade, se é que poder-se-ia encontrar um canto assim.

Ele sentou-se sobre uma pedra e pegou as quatro latinhas nas mãos. Ginny sentou-se ao seu lado.

- Quais você quer? – ele perguntou.

- Qualquer uma – respondeu Ginny, olhando o horizonte, desinteressada.

Nos últimos dias Ginny tinha começado a refletir sobre sua vida. Esse ano tinha começado extremamente agitado. Colin finalmente assumira sua homossexualidade e por incrível que pareça, tinha se dado melhor nas conquistas do que ela mesma. Ainda no Expresso, Dino havia dado o fora nela, depois de terem ficado algumas vezes nas férias. Não que ela se importasse, porque não gostava dele de verdade.

- Toma a de morango e de frutas cítricas – disse ele, a tirando de sua divagação.

Ultimamente tinha estado muito confusa em relação a como se referir ao Colin. Não sei sabia se o chamava de "ele", ou de "ela", ou se o chamava de "amigo" ou amiga". Gays sempre confundem nessa hora.

- Vamos quebrar o anel depois? – perguntou ele, depois de um gole de sua bebida de laranja. – Sabe, a tradição.

- Que tradição? – perguntou, despreocupada, bebendo um gole do refri de morango.

- Você vai forçando o anel para frente e para trás – disse ele, mostrando na sua latinha. – Pra cada forçada você diz uma letra do abecedário. Na que você partir, será a pessoa que começa com essa letra irá se apaixonar por você, se você guardar o anel. A, B, C, D, E, F, G, H...

Craque. Partiu-se o anel e a latinha. Colin encarou o anel com significado, enquanto Ginny lançava a ele um olhar para que notasse que agia feito um louco. Bebeu mais um gole.

- H é pra você, Ginny – disse ele, sorrindo, estendendo o anel para ela.

Ginny riu. Ultimamente Harry estava tão triste e quieto, em compensação cada vez mais doce com ela. Será que depois de todos esses anos ele finalmente reconhecera ela como garota?

- Se você não quiser... – disse Colin. – Fico pra mim.

Ginny deu de ombros.

- Não sei se quero ele agora – disse, dando um meio sorriso. Bebeu mais de seu refri.

Colin deixou o queixo cair.

- Depois de todos esse anos gamada nele você vai desistir? – perguntou, indignado. – Justo agora que seus esforços estão fazendo efeito!

- Ah, Colin – começou ela. – Cansei de esperar por um garoto que nunca vai ser feliz ao meu lado, ou ao lado de alguém... Harry está tão triste...

Ele fez uma cara emburrada para ela, que encolheu os ombros.

- Pegue – pediu ele. – Ninguém garante que ele vai mudar.

Ginny crispou os lábios, mas guardou no bolso esquerdo. Colin abriu sua outra latinha e começou a beber rapidamente. Ela terminou o de morango. Colin a encarou com um brilho nos olhos.

- Você não quer que eu faça isso, né? – ergueu as sobrancelhas.

- Ah, vamos, Ginny – pediu ele. – Você anda tão encalhada depois de Dino Thomas...

- OK, OK – ele tinha atingido seu ponto fraco. Não que se importasse em estar encalhada – mas certamente não gostava quando o amigo a chamava assim.

E que problema teria se partisse o anel da latinha? Pegou o anel e puxou, empurrou, puxou, empurrou... Saiu. Colin arregalou os olhos.

- Que rápido! – exclamou ele.

- Pois é – comentou. – Deu a letra... D?

- Sim! – exclamou ele, olhos arregalados.

- O que foi? – perguntou ela.

- Dino Thomas! – gritou ele.

- Ah, não – disse ela, pronta para atirar o anel longe.

- Espera! – gritou o amigo, agarrando a mão dela. – Podem haver muitos meninos com a letra D no colégio. Beba o outro e vamos descobrir o sobrenome – sugeriu.

Ginny assentiu. Abriu a outra latinha e começou a beber. Colin terminou a dele e começou a forçar o anel.

-P! – exclamou ele, indignado. – Toma...

- Por que? – perguntou ela, logo depois de beber um gole.

- Harry Potter! Agora você tem as duas iniciais!

Ela ergueu as sobrancelhas. Hesitou, mas decidiu ficar com o anel, o pegou e colocou no bolso esquerdo, com o H.

- Fiquei sem nada – comentou Colin. – Vamos comprar mais depois.

Ginny riu. Terminou o resto de seu refri e começou a forçar o anel. Decidiu ir com menos força, pra não sair tão rápido. A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M... Craque. Caiu fora. Colin deixou o queixo cair mais do que na primeira vez.

- Quem tem as inicias DM? – perguntou ela, como se nada.

- Draco Malfoy.

Ginny fez uma cara surpresa.

- Só ele? – perguntou ela, erguendo uma sobrancelha.

- Que eu conheça – disse ele.

E olha que Colin conhecia boa parte do colégio.

- E então? – perguntou ele.

- Não sei – disse ela, encarando os dois anéis de cores verde limão e rosa que reluziam em sua mão.

- Fica – disse Colin, dando de ombros.

- O quê? – exclamou ela.

- Ah, mal não vai fazer, né? – disse ele, se levantando.

Ginny encarou os anéis novamente, guardou no bolso direito. Um vento gelado bateu em seu rosto jogando seus cabelos para trás, enquanto se levantava.

- Está ficando tarde – disse Colin. – Vamos voltar para o castelo.

- OK – disse Ginny.

Eles desceram para o povoado. Várias pessoas já voltavam. Eles rumavam em meio a elas, que estavam em vários grupos isolados. Um desses grupos, Ginny percebeu, era da Sonserina. Entre vários cachecóis verdes e pratas, estava Malfoy. Ela ficou o encarando enquanto andavam. Os cabelos loiro-platinados do garoto esvoaçavam, ele mantinha as mãos nos bolsos do sobretudo preto.

BUM. Ginny bateu o pé em uma rocha e quase caiu, mas Colin a segurou bem antes dela pensar em tocar o chão.

- Cuidado, Ginny – murmurou ele, com um tom malicioso na voz. Provavelmente sabia que ela estava observando Malfoy.

- Obrigada – murmurou ela.

Tirou os cabelos do rosto, voltando a encarar Malfoy entre os Sonserinos. Ele a observava nesse instante. Bateu um vento forte no rosto de Ginny. Ela baixou o olhar. Lembrou do seu primeiro ano, quando ele a ridicularizara em frente a um corredor lotado no Dia dos Namorados, depois em seu quarto ano, quando ela o ridicularizara em frente aos seus amigos sonserinos daquela estúpida Brigada da Umbrige lançando um feitiço nele.

Sorriu satisfeita consigo mesma. Talvez essas foram as únicas vezes em que ela e ele estivaram na mesma situação, justo na que um dos dois saía machucado. Porque será que ele estava olhando pra ela? Será que os anéis em seu bolso poderiam funcionar? Ou será que ele estava olhando para as lindas garotas da Corvinal que tagarelavam perto dela? E afinal o que a interessava saber se ele estava mesmo olhando para ela? Ele era o Malfoy. Nunca dera muita bola para ele, era só um garoto rico e mimado que queria aparecer mais que Harry.

Encarou-o novamente. Ele entrava no castelo com seus amigos de casa. Logo depois entraram as garotas da Corvinal. Ginny e Colin passaram pelas portas de carvalho sem dificuldade. Era hora da janta. Rumaram até o Salão Principal, na frente dele, havia o grupo de sonserinos onde estava Draco, que conversava com as belas garotas da Corvinal.

Quando os dois passaram pelo grupo, Ginny encarou Malfoy outra vez, que fez o mesmo, a deixando surpresa. Ele acabara de lançar dois olhares para ela no mesmo dia?

- Tão com vontade de ir a festas? – perguntava um sonserino ao lado de Draco. – Podiam ir a uma festa que vamos dar hoje à noite...

Festa? Essa gente não cansa nunca disso? Ginny nunca vira nada de muito bom em festas, preferia sempre ficar dormindo. Se fosse em uma, provavelmente acabaria cochilando em um canto...

Sentou-se ao lado de Colin na mesa. Logo depois chegou Harry, Rony e Hermione. Harry sentou-se na sua frente, Hermione na frente de Colin e Rony no outro lado de Harry, fez uma cara estranha quando viu Colin. Ginny e o amigo trocaram olhares. O irmão tentava ao máximo evitar o garoto desde que ele declarou-se gay.

- E ai, Ginny? – perguntou Harry. – Tudo bom?

- Sim – respondeu ela, sorrindo. – Como foi a visita a Hogsmeade?

- Boa – sorriu ele. – Se divertiu?

- Um monte – respondeu.

O grupo de sonserinos entrou no Salão. Ginny procurou Malfoy no meio deles. Ele conversava com uma garota da Corvinal de cabelos escuros, linda por sinal. Um dos sonserinos chamou Colin. Ele e Ginny se entreolharam surpresos. O garoto se levantou e foi até o grupo, que estava perto da mesa da Corvinal. Ginny ficou observando o amigo, que conversava alegremente com os sonserinos. Ele voltou para mesa e sentou-se ao lado de Ginny. Foi nesse momento que Draco a encarou pela terceira vez no mesmo dia.

Colin agarrou sua mão.

- Me convidaram para uma festa que vai ter hoje – contou o amigo excitado.

Ginny deixou o queixo cair. Depois dos primeiros anos sendo esculachado e ignorado, Colin destacava-se como um dos populares cheios de amigos de Hogwarts. E isso aconteceu depois que ele se revelou.

- Você vem comigo – disse Colin.

- Tá louco? Eles convidaram você, não eu!

Já Ginny não tinha amigos fora da Grifinória, tirando Luna.

- Você vai aonde? – perguntou Rony de boca cheia. A comida tinha acabado de chegar nos pratos.

- Lugar nenhum, Rony – disse Ginny, séria.

- Por favor, Ginny – pediu Colin. – Até eu ficar com alguém, depois você vai embora...

Ginny fez uma cara feia para o amigo.

- Eles deixaram eu te levar! – disse ele, desesperado.

- Festa? – perguntou Hermione, tirando a cara de um livro. – Saibam que festas não autorizadas são proibidas...

- É autorizada, Granger – interrompeu Colin, que não gostava muito da garota.

Sempre dizia que ela era muito certinha e não aproveitava a vida. Hermione soltou um resmungo indignado e voltou ao seu livro.

- Só espero que não tenham bebidas alcoólicas – disse Rony. – Afinal, elas são proibidas dentro do castelo e você é muito nova pra beber, Ginny.

- Nem te preocupa – disse Colin, dando uma beliscada em Ginny por baixo da mesa. – Vai ter só água e refrigerante...

Harry deu um meio sorriso e voltou a comer.

- Por favor, Ginny... Vem comigo! – pediu ele. – Não vai fazer eu me ajoelhar, né?

- Tá bom – respondeu ela conformada. – Agora me deixe comer...

- Te amo, amiga! – exclamou ele, a abraçando. – Vou lá confirmar nossa presença.

Ginny sorriu e balançou a cabeça com o entusiasmo do amigo. Serviu-se e começou a comer.

- Festa, então? – comentou Harry.

- É – respondeu Ginny. – Fazer o que...

Ele deu um meio sorriso, mostrando um pouco de tristeza. Talvez quisesse ir junto. Mas não era ela que ia convidá-lo, afinal estava indo de favor.

- Só não vai aprontar! – exclamou Rony, apontando com o garfo para ela.

- Cala a boca, Rony – disse ela, brava. – Até parece...

Fechou a cara, brava com o irmão. Era a garota mais santa de seu ano e ele a tratava como se fosse uma peste, e como isso a irritava. Colin voltou, quase saltitando. Quando terminaram o jantar, Ginny e Colin foram para a Torre da Grifinória. Por incrível que pareça, Colin podia subir as escadas para os dormitórios femininos. Talvez ela detectasse a essência das pessoas.

- Você tem algum vestido ai? – perguntou ele, enquanto se sentava na cama da garota.

- Acho que sim – disse ela, vasculhando o armário.

Uma garota saiu enrolada na toalha do banheiro.

- Você aqui de novo? – exclamou ela, brava. – Não sei como consegue subir...

- Muito que eu quero ver o que tem debaixo dessa toalha – ironizou o garoto.

Ela resmungou algo e voltou para o banheiro com suas roupas.

- Aqui – disse Ginny, erguendo um cabide com um vestido branco sobre o corpo.

Ele era de seda, com alças finas, chegava até a metade de suas cochas, era bem justo até o quadril e depois se alargava, ficando bem esvoaçante. Colin deixou o queixo cair.

- Perfeito! – exclamou o amigo. – Agora a sandália.

- Pode ser essa aqui? – perguntou Ginny, mostrando para ele um sapato com salto bem baixo.

- Querida, eu disse sandália – disse Colin, balançando o dedo indicador.

- Eu vou morrer com uma sandália no pé, Colin... – resmungou Ginny.

- Kiddo, eu sei que você é alta, mas isso não te impede de botar um salto dez e ficar maior ainda – disse o professor de moda.

Ginny chamava-se Virgínia Kiddo Weasley. Era seu nome do meio, mas só Colin a chamava assim. Muitos não tinham nem noção da existência do segundo nome.

- Não! – exclamou ela, chorosa. – Vou com esse então.

Ela tirou uma sandália sem salto do armário, era branca, com o bico fino e tiras de plástico pelo pé. Um presente de aniversário de Hermione. Colin revirou os olhos.

- Se você quer parecer a mais ridícula da festa...

- Ai, Colin! – exclamou Ginny. – Venceu! Eu vou de salto!

Tirou uma sandália prateada do armário, enquanto Colin batia palmas de felicidade. Ginny pôs o vestido encima da cama e a sandália no chão. Examinou os dois.

- Será que não tá muito chamativo? – perguntou ela, preocupada.

- Kiddo, você é a pessoa mais apagada da face da Terra, qual o problema de ser Cinderela por uma noite? – perguntou ele.

Ginny respirou fundo. Tanto faz, ninguém importante vai estar lá. E sim, Colin contara a história da Cinderela para Ginny, também como a da Bela Adormecida, Branca de Neves e Bela e a Fera. Sentou-se ao lado do amigo na cama.

- Então – começou ela. – Como você vai vestido?

- Vou por minha camisa preta de manga curta, sabe, aquela justinha – disse ele, emocionado. – Vou dobrar um pouco as mangas para aparecer meus músculos, que fica um charme... Vou botar aquele meu jeans escuro novo, que também é justo. Demais, não é?

- Colin! Você vai completamente normal! O que vai parecer eu com esse vestido lá?

- Ginny, todas as garotas vão com roupas parecidas mais escandalosas, coloridas e obscenas que a sua, não se preocupe, amiga, está no padrão – disse ele.

Ginny riu. Colin: tão gay que extrapola.

- Bom, agora vamos tomar um banho e nos arrumar, depois que eu estiver pronto venho aqui passar uma maquiagem em você... – disse, enquanto se levantava da cama.

- Maquiagem? – perguntou Ginny insegura.

- Sim, maquiagem – disse ele, indo até a porta – Até, Kiddo.

Fechou a porta. Ginny suspirou. Olhou novamente para seu vestido. Esperava mesmo que sua roupa não fosse escandalosa. Foi pro banho tentando não pensar nem se preocupar mais com isso. Lembrou-se de Draco. Ele iria na festa, obviamente. Será que ele olharia para ela? Será que era só coincidência ou os anéis funcionavam? As letra juntas só podiam gerar confusão.

Saiu do banho de uma hora e meia com a toalha enrolada pelo corpo. Cinco colegas de quarto conversavam encima da cama de Eleonor, a grifinória mais popular do quinto ano. Ginny não se comunicava muito com nenhuma delas.

- Você vai a festa, Ginny? – perguntou Eleonor, lançando um olhar surpreso a ela.

- É – respondeu Ginny, notando a surpresa dela. – Colin perguntou se podia me levar... – explicou.

- Ah – fez Eleonor.

Ginny secou seus cabelos com a toalha. Entrou dentro da cama e fechou o cortinado. Vestiu-se ali mesmo. Sentou-se na cama, depois de afastar o cortinado e colocou a sandália. A essa altura as meninas já se vestiam e arrumavam-se na frente dos espelhos que traziam de casa. Colin chegou. Estava lindo.

- Colin! Está um gato! – exclamou Ginny, sorrindo. Ele beijou seu rosto.

- Você está linda também – disse Colin. – Vamos secar melhor esse cabelo?

- OK.

Ela sentou-se na ponta da cama, enquanto o amigo ficou encima, atrás dela, secando seus cabelos com a varinha. O cabelo de Ginny era liso e ia até a cintura.

- Como vai querer o cabelo? – perguntou ele, depois de secar.

- Faça como quiser – disse ela. Confiava nele o suficiente para deixar as mechas ruivas em suas mãos.

Colin sorriu. Quando Ginny se olhou no espelho surpreendeu-se. Nas pontas tinham alguns cachos e tinha uma mecha pro lado fazendo uma franja. Colin tinha passado um pouco de sombra e gloss nela. O amigo parecia extremamente satisfeito.

- Você está o máximo – disse ele. – Agora ponha aqueles brincos que eu te dei de aniversário.

Ginny pegou em sua caixinha de jóias os brincos. Eram em ouro branco, cheios de brilhantes e pesados, devido ao tamanho. Mas nada muito escandaloso, claro. Quase nunca usava, porque era talvez a coisa mais valiosa que tinha. Várias garotas pararam para admirar Ginny.

- Você está um arraso, Kiddo – disse Colin sorrindo.

Ginny sorriu.

- Vamos pra festa.


Merece review? :x

D-B (Dark-Bride)