Eu, Lily Evans. Ruiva. Um metro e sessenta e sete de pura gordura. Era isso o que todos fingiam não notar em mim. O quão gorda eu sou. Eu caminhava pelos corredores de Hogwarts com uma certeza de que eu não tenho, e uma frieza também; tudo para não transparecer o quão frágil e quebrada eu estou. 7 meses e 12 dias. 7 meses e 12 dias que eu estava assim. Além de escrever, minha outra mania é contar. Contar os dias que faltam para as férias, os que faltam para o meu aniversário e os dias que faltam para nos mudarmos para casa nova. A esse ultimo item, faltam apenas três dias. E, o sujeito o qual mais odeio em toda a face da terra será meu meio-irmão. Isso mesmo, pois a senhora Audra Potter - minha mãe, agora não mais Evans -, decidiu que não ficaria sozinha, uma vez que eu e ela e Petúnia havíamos sido literalmente largadas pelo meu pai. Como pode o senhor Richard Evans, nos trocar por uma garota, cujo fama é de gostosona e com 20 anos a menos que ele? Era o que eu me perguntava todo o dia.
Eu me perguntava isso todo dia até que Audra anunciou que estava namorando nada mais, nada menos com o senhor Charlus Potter. O pai de James Potter. Até, um ano depois, ela comunicar a mim e a Rato Morto – meu apelido carinhoso para a Petúnia – que se casaria com o Potter que causou o problema maior: o Potter Júnior, ou James, como preferirem. Devo acrescentar que nós apenas nos mudaremos para dois condomínios a frente do nosso. A mudança não era tão significativa assim, afinal.
XXX
- Lily, desça já aqui! – Audra, minha mãe, berrou do andar debaixo.
Nesse momento, eu estava despida, apenas com peças íntimas, com os pés em contato com o mármore frio do meu banheiro, na mansão Potter. Batucava os dedos buliçosos da mão na coxa. Na droga da minha coxa que não era fina o suficiente.
- Já estou indo! – berrei em resposta.
Me apressei para que pudesse sair do banheiro, deixando a balança branca de lado. A balança que tanto me assustava. Eu odiava me pesar, nunca alcançava minhas metas. Sempre gorda demais. Era assim que eu me sentia desde os meus 11 anos de idade. Minhas amigas sempre foram um protótipo de Barbie ou coisa e tal.
Emmeline Vance, loira de olhos azuis. Com os cabelos sempre sedosos. Apesar de usar amuletos estranhos para representar o que gostava – Emme, uma vez foi para a Índia com seus pais. Ela tropeçou em qualquer pedra e pensou que lhe daria sorte. A pedra é de um tom verde azulado, mas já é muito desgastada. Ela arrumou qualquer cordão velho e colocou a pedra no mesmo. Desde então, ela nunca tira aquela pedra feia do pescoço, juntamente com outros pingentes. – Emmeline era A Barbie. Ela é muito gentil e uma pessoa de ótimo coração, apesar de às vezes ser fútil e muito irritante.
E, bem, como todos sabem, a Barbie tem uma amiga, a Teresa. Teresa tem a pele com um bronzeado duradouro e cabelos lisos, castanhos escuros. Não sei se Teresa tem olhos castanhos, mas Marlene os tem. Marlene é Teresa. Ela parece uma deusa grega. Ela é um pouco doida das ideias. Mas minha melhor amiga. Certa vez, ela decidiu que queria chocolate. Até esse ponto tudo bem, MAS ERAM TRÊS HORAS DA MANHÃ! Eu concordei – não sei por que – Então fomos eu, Marlene, Emmeline e outra amiga nossa, a Dorcas. Quando Sirius, – meu melhor amigo – Potter e Remus viram que estávamos saindo às escondidas do condomínio, decidiram sair também. Oh céus, POR QUÊ? Sirius embebedou Lene com algo que levou escondido. Emme e Dorc caíram no embalo. Não dei muita importância, apesar de Potter, Sirius e Remus estarem altos também. No mercado, quando estávamos pegando a droga do chocolate de Lena, a mesma, Emmeline e Dorcas começaram a berrar no meio do supermercado apontado para mim:
"QUEM QUER COMER NOSSA AMIGA?" perguntavam freneticamente.
Eu, por óbvio, ruborizei na hora. Mais vermelha do que uma pimenta. Todos que estavam no mercado paravam para olhar pra mim, e alguns davam risadas. Sirius, Remus e Potter racharam o bico. Eles rolavam de rir no chão. Berrando coisas como "Lily Pimenta" e "Lily Assanhada". Acabou que dormimos todos esparramados na sala de estar de Emme e os marotos me zoaram pelo menos, mais de um mês. – Ora, obrigada Lene! Lene sempre apronta coisas do tipo, sempre nos metendo em confusões. Ela tem um nariz um pouco comprido, mas isso contribui para sua beleza.
E ainda há Dorcas. Ela é bem parecida com a Nikki, acho que é esse o nome de outra amiga da Barbie. Com os cabelos lisos pretos, olhos da mesma cor, com a tonalidade de pele um tom acima da de Lene. Dorc, apesar de um pouco tímida, é uma ótima amiga, sempre me ajudando e fazendo eu me sentir melhor. Dorcas sempre foi muito compreensiva. Sempre fala que eu e Lene somos suas melhores amigas. Emme e Dorc não se não bem, apesar de andarmos todas juntas. Apesar de tímida, Dorc usa algumas roupas curtas – o que irrita Emme, fazendo com que a mesma fique estupidamente irritante e me faz ficar irritada também. – BEM, A DORC PODE USAR ESSAS ROUPAS! E, por que ela pode? Ela é toda gostosona. Com coxas torneadas e barriga lisa, da qual eu tenho inveja boa. Emmeline não as usa porque não quer, pois ela tem o mesmo poder de sedução que Dorcas e Marlene – esqueci, mas Lene usa algumas dessas roupas também – têm.
E, bem, quanto a mim? Eu sou aquela amiga ruiva da Barbie, que parou de ser fabricada porque ninguém gostava dela. Como eu fiquei amiga de garotas portadoras dos genes da beleza, eu nunca vou saber. Porque além de eu ser gorda, – apesar de todos dizerem que não, mentirosos! – meu cabelo tem vida própria. Nuns dias acorda ondulado e nos outros, liso escorrido.
Desci as escadas batendo o pé. Logo depois que saí do meu quarto, encontrei Petúnia e POTTER! Tendo uma conversa amigável. Merlin, as pessoas que eu mais odeio dividindo o mesmo ar, e compartilhando seus ideais dos qual ninguém se importava. Pelo menos eu não me importava.
- O que você quer? – perguntei diretamente a minha mãe, enquanto trocava o peso de uma perna para a outra.
- Eu e Charlus vamos ao supermercado. Não apronte e tente não brigar com a Petúnia, muito menos com o James. – Audra falou enquanto pegava sua bolsa na mesa da cozinha. – Tchau Lily. Se comporte.
Bonitinho, hãm? No começo do casamento, os pombinhos sempre vão ao mercado junto, além de fazerem outras coisas juntos também. Mas, um dia toda essa felicidade da minha mãe e de Charlus vai acabar. E, ela vai começar a ir ao supermercado sozinha, mal-humorada, quando chegar em casa, terá que aguentar o irritante bebê de Petúnia, – porque do jeito que esse Rato Morto transa com todos, não é tão difícil de engravidar – para melhorar a situação, ela vai deixar as compras na despensa, enquanto as empregadas preparam o jantar, e quando Charlus chegar cansado do trabalho, eles irão brigar. Não existe casamento perfeito. Isso tudo é só o começo.
Subi as escadas bufando, e para a minha sorte, Petúnia e James já estavam em seus respectivos quartos. Era sexta-feira e eu queria fazer alguma coisa. Decidi ligar para Lene:
- Hey, Lils! – ela me atendeu animada.
- Oi, Lene... Vai fazer algo hoje à noite? – perguntei enquanto procurava minha escova de cabelo.
- Na verdade, sim! – já era de se esperar. Nisso, eu já havia achado minha escova e começava a pentear os fios de meu cabelo, que hoje estavam lisos.
- Posso saber qual?
- Ué, mas você não sabe Lils? – ela riu de indignação na outra linha.
- NÃO! – decretei grossa.
- O Jay – Potter era o melhor amigo da Lene – me convidou para ir aí. No que agora é a casa de ambos.
- Só você? – perguntei enquanto parava de pentear meus cabelos.
- Eu, Dorc, Emme, Sirius, Remus e Amos. – Potter e Diggory eram amigos agora. Péssimo.
- Hm, ok. – eu falei um tanto pausadamente.
- Ei, Lily, espera! Eu conheço esse seu "hm, ok", eu conheço esse tom de voz, Lily Christine Evans. Por Deus, não vá me aprontar nada.
- Não irei Lene. A propósito, que horas o Potter marcou essa festinha?
- Às 20h. Lils, por favor, não apront... – eu cortei-a antes que ela pudesse terminar a frase.
- Não vou, Lene! Agora, tenho que desligar, beijos.
- Beijos.
Desliguei.
Certo, Potter. Ia ter uma festa na casa do Potter – que agora é minha casa também – e EU NÃO FUI CONVIDADA! Qual o problema desse garoto? Haveria uma "festinha" na minha própria casa e eu não haveria sido convidada. Isso me lembra de uma vez, quando Audra e Charlus começaram a namorar. O casal viajou, deixando eu, Petúnia e Potter sozinhos. Ambos decidiram dar uma festinha e me trancaram no meu quarto. Eu tinha 14 anos. Eu fiquei trancada no quarto na droga da festa inteira. Sem poder sair. Eu tentei ler, ouvir músicas, até dormir. Mas o andar debaixo estava barulhento demais para que eu conseguisse realizar uma proeza dessas.
Calcei meus chinelos pretos, e me dirigi ao quarto de Potter. Sem ao menos pedir permissão, eu girei a maçaneta em meus dedos e dei de cara com um Potter apenas de cueca boxer branca, olhando desde os meus pés até meu rosto. Eu pude ver quando ele mordeu o lábio inferior quando rolou olhos por minhas coxas. Maldito. Até que o abdômen de Potter é apreciável. Bem apreciável. Quero dizer, eu sempre o odiei, mas nunca deixei de acha-lo bonito. E, hoje, em especial ele estava ainda mais. Com os cabelos bagunçados, mesmo que molhados e os lábios sedutoramente irresistíveis. Que diabos eu pensei?
- Isso é invasão de privacidade, Lily. – ele disse cruzando os braços.
Como ele havia ousado a me chamar de Lily?
- Que eu saiba, eu não te dei intimidade para me chamar de Lily. – respirei fundo e cruzei os braços também.
- Eu pensei que agora que moramos na mesma casa, eu poderia te chamar de Lily. – ele concluiu.
- Mas não pode, Potter. – disse a ele. – A propósito, que história é essa de convidar todos para uma festinha e não me chamar? Eu moro aqui agora, mesmo que seja contra a sua vontade.
- Lily, não comece com dramas. Eu sabia que você ia ligar para a Lene, por isso, não te chamei. – disse a mim, passando as mãos no cabelo.
- Ela não sabia que era para me chamar também. Você poderia ter me enviado uma SMS se não queria falar comigo.
- A questão não é essa, Evans. – ele disse se aproximando de mim.
- Qual a questão, Potter? – frisei seu sobrenome.
- Isso acabaria chegando a você tanto pela Lene, quanto pelo Sirius. Não comece com dramas.
- Não é drama. Qual o seu problema? Eu queria apenas saber por que diabos você não me chamou, seu prepotente. – me aproximei ainda mais dele.
- Falou a dona da razão, hein, Evans!
Eu me distanciei e quando estava indo até a porta, ele enroscou seus dedos em meus braços fazendo com que eu ficasse colada aquele corpo musculoso de 1,90m.
- O que você quer? – perguntei descaradamente.
- Você.
Nesse momento, James Gostoso Potter pareceu uma tentação. Seus cabelos emanavam um delicioso perfume amadeirado. Ele deu aquele sorriso. Aquele sorriso que usava para conquistar menininhas ingênuas. Aquele belo sorriso de lado.
E, por impulso, a minha boca traidora, o beijou. O beijo não começou nem um pouco calmo, muito pelo contrário. Era um beijo selvagem e cheio de luxúria. Nossas línguas lutavam para tomar o controle uma da outra. Potter deu um passo à frente, encaixando sua perna entre os meios das minhas. Moldando-as assim, de alguma forma, seu corpo ao meu. E para a minha surpresa, a anomalia de 1,90 se encaixava ao meu corpo de apenas 1,67m. Ele afundou uma de suas mãos em meus cabelos, enquanto as outras escorregavam pelas curvas de meu corpo. Já, uma de minhas mãos estava no seu cabelo, às vezes descendo para a nuca e arranhando-a. E a outra, percorria o abdômen definido do garoto. Até que eu me distanciei. Virando as costas para Potter e deixando seu quarto.
WOW, eu havia beijando James Cafajeste Potter.
Eram quase 20h30m. Audra e Charlus haviam chegado do mercado e saído novamente, alegando que "não tinham hora para voltar". E eu já estava pronta. Estava com os cabelos presos num rabo de cavalo alto e frouxo, com muita máscara de cílios, como sempre. Uma calça preta justa, uma sapatilha preta também, com taxas, uma blusa do Luke Skywalker, uma camisa jeans por cima e brincos de pena. ( lily_evans_look/set?id=60311130 ). Desci as escadas sem muita empolgação. Eu não posso negar que havia passado o resto da tarde inteira pensando no beijo de Potter. Ora, me digam quem beija JAMES POTTER e não fica com as estruturas um pouco abaladas?
Joguei-me no sofá de couro da sala de estar e permaneci lá por pelo menos uns 10 minutos. Até Sirius chegar com Lene em seus ombros, com a garota gritando "ME COLOQUE NO CHÃO AGORA, BLACK!". Atrás de Sirius, estava Dorcas, Emmeline e Remus. Lene ( marlene_mckinnon_look/set?id=60316080 ), Dorc ( dorcas_meadowes_look/set?id=60316988 ) e Emme ( emmeline_vance_look/set?id=60317255 ), estavam maravilhosas, como sempre.
- Por que Amos não veio? – James indagou quando todos nós já estávamos sentados. Ele estava se referindo a Emmeline, já que a garota tinha um rolo com ele.
"Porque, talvez, ele não queira ver sua cara, Potter", pensei.
- Ele falou que tinha treino de handball hoje. – Emme falou enquanto colocava um pedaço de queijo na boca.
- Acho que é mentira. – Sirius falou e a garota olhou feio para ele. – Ora, vamos lá, Emmeline, quem tem treino de handball em pleno sábado à noite? – Sirius levantou a sobrancelha e fez a garota ficar pensante por alguns segundos.
- Bom, Amos tem. – ela concluiu com desdém. – Ele não teria coragem de mentir para mim.
Potter deu um pigarreio para esconder a risada que iria dar. Mas isso não fez com que passasse despercebido pelos olhos de Emme.
- Pare de rir, James. Você acha que ele teria coragem de mentir para mim? – ela franzindo a testa.
- É claro que teria Emmeline. – dessa vez, eu que falei.
- Não seja rude, Lily. – Marlene respondeu dessa vez, então se virou para o lado, na direção de Potter. – Ei, James, você sabe se Amos treina hoje?
- Se liga, Lene! Eu lá vou saber onde Diggory treina? Nossos times são rivais, e, eu só o convidei porque você pediu, Emmeline. – o garoto falou dando uma piscada para ela.
Eu estava segurando minha vontade de rolar os olhos. Porém, não consegui. E, quando o fiz, vi que James estava me encarando e deu uma pequena risadinha enquanto viu que eu estava fazendo o meu famoso "rolar dos olhos".
- Se vocês me dão licença, vou pegar algo na cozinha.
Enquanto estava na cozinha, bebi vários copos de água gelada¹. Depois de alguns minutos em que eu estava encostada no balcão da cozinha, decidindo se deveria comer algo ou não, Potter apareceu.
- O que você está fazendo aqui, Evans? - perguntou se apoiando do meu lado.
- Te pergunto o mesmo. – revidei enquanto molhava os lábios inferiores com a minha língua.
E, num ato inesperado, Potter passou os dedos quentes pelos meus lábios, contornando-os. E, logo depois, falou:
- Eu perguntei primeiro. – e levantou um de seus braços para bagunçar seus cabelos, como se os mesmos não fossem bagunçados.
O cabelo do Potter é bonito. É um bagunçado natural, e que nenhum garoto consegue fazer igual. E, a mania – fofa, mas irritante, às vezes – que ele tem de sempre correr os dedos pelo cabelo, os deixam ainda mais bagunçados.
- Apenas decidindo se deveria comer ou não. – dei ombros.
- Você deveria. Você não é gorda, e não deveria se preocupar com isso.
- Isso não é da sua conta. – confesso que fui rude, mas dane-se. Fui a um dos armários e pegando copos e colocando-os sobre a mesa.
- Por que sempre tão rude, Evans? Por que não cede de uma vez aos meus encantos? Eu sei que sou bonito. Tá escrito na sua testa. – Potter falou enquanto ia até um dos outros armários da cozinha tipo americana e pegava duas garrafas de vodca.
- Por que tão prepotente? E, por que tão modesto? Não está escrito na minha testa, Potter. Você é como todos os outros, nada de mais para mim. – declarei pegando alguns porta-copos².
- Jura, Evans? Então, venha cá e diga nos meus olhos que você não sente nenhuma atração por mim, garota.
Eu me dirigi a frente de Potter. Ele, uma anomalia de 1,90, enquanto eu, de apenas 1,67m. Eu fiquei encarando-o e ele me encarava também. Ele foi se aproximando mais, e eu notei que ele tinha incríveis olhos castanho-esverdeados; seu nariz era engraçado e seus cílios grandes. Eu dei uma risada de lado. O nariz dele era engraçado pelo simples fato de ser um pouco torto. Devido ao handball ou algo assim. Eu gostava do nariz dele. A pele dele era perfeita, e eu tive vontade de tocá-la. Mas não o fiz.
- Ora Evans, se perdeu na minha beleza? – falou enquanto tocava na ponta do meu nariz.
- Não. – curta e grossa.
- Então diga. – ele segurou em minha cintura.
- Diga o que, Potter? – falei em tom de desafio.
- Diga que não sente nenhuma atração por mim. – eu hesitei um pouco. Respirei fundo e contei mentalmente até 5. – Vamos, diga, Evans. – ele me apressou.
- Eu não sinto nenhuma atração por você, Potter. – A minha voz não maleou. Ela saiu perfeitamente normal e centrada. Não gaguejei. Afinal, eu era uma ótima atriz. Acho que vou voltar a fazer aulas de teatro.
- Você pediu, Evans.
Mais uma vez em um único dia, James Potter me beijou. O beijo era delicioso, por falta de palavras. Mas eu permaneci forte e continuei com as mãos espalmadas em seus largos ombros para que o garoto se afastasse de mim. Mas a cada tapa que eu dava, ele segurava com mais força a minha cintura, confesso que estava com medo de que ele me quebrasse ao meio. Depois de mais alguns longos segundos em que sua língua tocava com a violência a minha, eu cedi. E conforme eu cedia, Potter também. Com calma, ele foi segurando minha cintura mais carinhosamente e com – muito! – mais cuidado. Com todo o cuidado, eu fui tirando minhas mãos que estavam emaranhadas nos fios de cabelo do menino.
Eu me desprendi de Potter e voltei ao que estava fazendo. Não podia negar que estava com vergonha e com receio de olhá-lo. Vai que o garoto voltasse a me beijar, ou, pior: me estuprasse! Mas, quando eu lancei um olhar de canto de olho, eu percebi que tanto eu quanto ele, não queríamos conversar. Voltei para a sala com duas garrafas de vodca que Potter havia pegado e o garoto com os copos em uma bandeja.
- Por que diabos você está tão vermelha e James está com esse sorriso que nem Diggory fazendo strip-tease no meio dessa sala faria ele parar de sorrir, Lils? – Dorcas me perguntou quando eu já estava sentada ao seu lado.
- E eu lá sei da vida do Potter? – olhei para o chão, porque na verdade, eu sabia. Poucas coisas, mas sabia.
- Tanto faz, Lils. Só me conte isso depois. Amanhã provavelmente, quando eu acordar e estiver sóbria. – ela falou sacando o celular do bolso e fazendo uma ligação.
N/A: WOW! É minha primeira fic que eu estou postando! Eu espero muitíssimo que vocês gostem. Ora, deem uma chance! Provavelmente, vou postar a cada quinze dias, mas com capítulos bem mais longos que esse. A propósito, eu só demoro para postar porque tenho preguiça de escrever, sabem? Eu tenho muitas ideias, e amo colocá-las em prática, mas tenho uma preguiça gigante de digitar. Costumo escrever em folhas e depois quando eu vejo aquele pilha de papéis amassados ao lado da minha escrivaninha me dá um desânimo para digitar. Mas eu não abandonarei vocês (quem quer que seja a pessoa amável que leia minha fic), e, por favor, deixem reviews. Tanto se gostarem, como não. Eu estou sempre disposta a aceitar críticas. E, aqui está minha conta no polyvore! Aí estão todos os looks usados pela Lily, Dorc, Lene e Emme: ( maryxoxox . polyvore )
É isso. Até a póxima, galera!
xoxo,
Luiza.
